Notas, em colunas na grande imprensa, valem pela credibilidade das colunas. Não por outra razão tem coluna valendo cada vez menos, pelas notas cada vez mais incríveis.
22 comentários:
Anônimo
disse...
Pior é ler todos os dias a agenda de pescador do Simão Jatene. Parece primeiro de abril...
FAlando em notas, qual é a sua análise sobre o Reporter Diário de hoje:
"Ação monitorada
A Polícia Federal e o Ministério Público estão de olho em possíveis investimentos nos Estados Unidos do ex-superintendente do Ibama, Paulo Castelo Branco, que foi flagrado e preso pela PF ao exigir R$ 1,5 milhão de um diretor da empresa Eidai do Brasil Madeiras S/A, para resolver pendências por infrações ambientais e dívidas da madeireira com o órgão. Castelo Branco acabou condenado por crime de concussão (exigir, em razão do exercício de uma função, vantagem indevida) pela Justiça federal a quatro anos de reclusão em regime semi-aberto."
Ju, isso até me fez lembrar um artigo que li no site do Parsifal Pontes:
"Nestes tempos de individualismo, onde prepondera sobretudo a visão do 'se dar bem, não importa a que preço', um dos setores mais atingidos por uma onda ética e, sobretudo moral, é o jornalismo. Não que em algum momento as redações de todo o mundo fossem verdadeiras ilhas de desprendimento, ou que o ego dos jornalistas fossem suplantados por um conceito de tal forma altruísta, que, afinal, pudessem ser levados a Roma, para quem sabe tornarem-se santos, ou beatos.
Nada disso. Mas, o motor que fazia vibrar o ânimo de uma redação há 30 anos era outro. O perfil daqueles que se aventuravam por uma profissão, até então maldita, também era outro. Os objetivos eram outros.
Juca Kfouri, o notável jornalista esportivo, outro dia sentenciou que o verdadeiro jornalista tem que ter um compromisso claro com a mudança da sociedade. Ou seja, ele se sacrifica, sacrifica a sua vida pessoal, sacrifica a sua família, corre risco de vida, para informar ou interpretar fatos, que de alguma forma vão provocar uma reflexão nos leitores, ou expectadores, ou internautas, de forma que esta massa desinforme e heterogênea chamada opinião pública produza as transformações, que na essência, buscam um mundo mais justo, mais igual e mais feliz.
O surgimento de um novo Leviatã, chamado mercado, princípio inteligente do que o cientista italiano Toni Negri chama de império, criou como reação à postura histórica do jornalista, o chamado jornalismo de resultado. Ou seja, mais do que o respeito pela prática da profissão, importa ao profissional o que ele consegue com a divulgação de notícias ou fatos. E isso se reflete na conquista de bens materiais como carros, casas e apartamentos mirabolantes, freqüência em casas noturnas badaladas e roupas de grife. Nem de longe há qualquer preocupação com o resultado de sua atuação. (...)
Juca tem razão. Jornalistas têm o desprendimento de defender a verdade, de relatar e interpretar os fatos, de acordo com ela. Não se confundem com publicitários, lobistas ou empresários. Não protagonizam reality-shows, nem se consideram mais importantes que a notícia. Pena que hoje sejam tão poucos" (NUNZIO BIGUGLIO).
Essa é uma discussão que precisa e deve ser aprofundada.
Data venia, o Secretário da Asscon (Associação dos Assessores de Imprensa do Congresso Nacional) - em processo de registro -, a qual colaboro como diretor de Comunicação, escreveu por estes dias um artigo que discute a questão sob várias óticas do papel do jornalismo num contexto anmplo. Vale a pena ser lido. O texto é de fôlego e deve interessar a quem faz jornalismo e assessoria de imprensa. Parabéns à lucidez da Lú que, por sinal, está em falta conosco ao abandonar o seu ótimo blog.
Passem lá e confiram o artigo: wwww.blogdovalmutran.blogspot.com
Olá, Mutran, fui conferir o texto: muito bom. Como a inprensa pode ser um "desastre em relação sos interesses da sociedade" se é a ela que tem que servir? Essa é sua função primordial... Que pena que o jornalismo tenha chegado a esse ponto. Ah, e meu blog voltou a ativa no início do mês, devagarzinho, mas já respira. Abs! Lu.
Ótima notícia Lú, você é muito talentosa. Mestre, o título do artigo é "O Partido da Imprensa" e o Davis aparece numa foto que fizemos numa Estância gaúcha nas cercanias de Brasília. Ele é gaúcho. Fomos lá comprar um ovelha e a preparamos à moda dos Pampas chê!
Ops, retifico: imprensa srsrsrsr Obrigada, Val, mas ando decepcionada demais com o Jornalismo, mal entrei na profissão... Ju, te aguardo lá no blog, quero sua opinião em relação ao novo "visu". Ah, quando haverá outro encontro de blogueiros? Bjs! Lu.
Cara, já andei por lá, e nem tá tão devagar assim...eheh. Tá mais bonito,maiseegante. Gostei! Queria saber mexer nesses templates da porcaria do Blogger...rs Bjs
E quem disse que eu sei, tô me debatendo. Passei quase uma noite inteira pra fazer a mudança e horas pra conseguir realizar uma montagem de fotos: ferramentas virtuais não são o meu forte. Valeu pela visita, tô postando nesse momento sobre Jornalismo. Bjs! Lu.
Muito bom saber que jornalistas fazem uma avaliação criteriosa do que se transformou a imprensa hoje e principalmente a grande imprensa, ou seja, preconceituosa, partidária, defensora da burguesia e um total descompromisso com a verdade. Os blogs podem sim fazer a diferença na medida que se afastarem destes princípios nefastos que toma conta da imprensa. Viverá aqueles que não transformarem seus comentários em mexericos da candinha ou que não inveredarem pela difamação pura simples, nos aquinhoando com a boa informação, a investigação dos fatos e o compromisso com a verdade.
22 comentários:
Pior é ler todos os dias a agenda de pescador do Simão Jatene.
Parece primeiro de abril...
Humm, essa tal "Coluna" não vale nem R$0,70.
Por issso é cada vez mais importante a internet.Afinal o que seriamos sem a leitura do quinta.
É o que dá fazer jornalismo de negócios. Vai acabar virando coluna do Fonna.
As notícias sobre a política paroara estaão divididas em:A.Q e D.Q. Antes ou depois do Quinta!!
Vou começar a moderar negativamente estes elogios completamente fora do esquadro.
Mas agradeço assim mesmo.
FAlando em notas, qual é a sua análise sobre o Reporter Diário de hoje:
"Ação monitorada
A Polícia Federal e o Ministério Público estão de olho em possíveis investimentos nos Estados Unidos do ex-superintendente do Ibama, Paulo Castelo Branco, que foi flagrado e preso pela PF ao exigir R$ 1,5 milhão de um diretor da empresa Eidai do Brasil Madeiras S/A, para resolver pendências por infrações ambientais e dívidas da madeireira com o órgão. Castelo Branco acabou condenado por crime de concussão (exigir, em razão do exercício de uma função, vantagem indevida) pela Justiça federal a quatro anos de reclusão em regime semi-aberto."
Boa! Bjs! Lu.
Ju, isso até me fez lembrar um artigo que li no site do Parsifal Pontes:
"Nestes tempos de individualismo, onde prepondera sobretudo a visão do 'se dar bem, não importa a que preço', um dos setores mais atingidos por uma onda ética e, sobretudo moral, é o jornalismo. Não que em algum momento as redações de todo o mundo fossem verdadeiras ilhas de desprendimento, ou que o ego dos jornalistas fossem suplantados por um conceito de tal forma altruísta, que, afinal, pudessem ser levados a Roma, para quem sabe tornarem-se santos, ou beatos.
Nada disso. Mas, o motor que fazia vibrar o ânimo de uma redação há 30 anos era outro. O perfil daqueles que se aventuravam por uma profissão, até então maldita, também era outro. Os objetivos eram outros.
Juca Kfouri, o notável jornalista esportivo, outro dia sentenciou que o verdadeiro jornalista tem que ter um compromisso claro com a mudança da sociedade. Ou seja, ele se sacrifica, sacrifica a sua vida pessoal, sacrifica a sua família, corre risco de vida, para informar ou interpretar fatos, que de alguma forma vão provocar uma reflexão nos leitores, ou expectadores, ou internautas, de forma que esta massa desinforme e heterogênea chamada opinião pública produza as transformações, que na essência, buscam um mundo mais justo, mais igual e mais feliz.
O surgimento de um novo Leviatã, chamado mercado, princípio inteligente do que o cientista italiano Toni Negri chama de império, criou como reação à postura histórica do jornalista, o chamado jornalismo de resultado. Ou seja, mais do que o respeito pela prática da profissão, importa ao profissional o que ele consegue com a divulgação de notícias ou fatos. E isso se reflete na conquista de bens materiais como carros, casas e apartamentos mirabolantes, freqüência em casas noturnas badaladas e roupas de grife. Nem de longe há qualquer preocupação com o resultado de sua atuação. (...)
Juca tem razão. Jornalistas têm o desprendimento de defender a verdade, de relatar e interpretar os fatos, de acordo com ela. Não se confundem com publicitários, lobistas ou empresários. Não protagonizam reality-shows, nem se consideram mais importantes que a notícia. Pena que hoje sejam tão poucos" (NUNZIO BIGUGLIO).
Bjs!
Lu.
Vc!
Bjs, Ju...rs
Das 12:26, imposível saber.
Pode-se dizer, apenas e com certeza, que a nota não saiu da redação da coluna...eheh
Criticam o R70, o RD e o Mauro Bonna, mas os blogs de Belém se pautam por eles. O Quinta sabe disso.
Essa é uma discussão que precisa e deve ser aprofundada.
Data venia, o Secretário da Asscon (Associação dos Assessores de Imprensa do Congresso Nacional) - em processo de registro -, a qual colaboro como diretor de Comunicação, escreveu por estes dias um artigo que discute a questão sob várias óticas do papel do jornalismo num contexto anmplo. Vale a pena ser lido. O texto é de fôlego e deve interessar a quem faz jornalismo e assessoria de imprensa.
Parabéns à lucidez da Lú que, por sinal, está em falta conosco ao abandonar o seu ótimo blog.
Passem lá e confiram o artigo: wwww.blogdovalmutran.blogspot.com
Mestre, abordagem essencial ao debate o seu post.
Abs
Bom dia, mestre.
Vou lá ver, e comentar.
Grande abraço
Emprego. Bernardino e Ismaelino, os inos do Liberal fizeram acordo com Silvia Handel. Agora é Duciomar na cabeça e no coração.
Olá, Mutran, fui conferir o texto: muito bom. Como a inprensa pode ser um "desastre em relação sos interesses da sociedade" se é a ela que tem que servir? Essa é sua função primordial... Que pena que o jornalismo tenha chegado a esse ponto.
Ah, e meu blog voltou a ativa no início do mês, devagarzinho, mas já respira.
Abs!
Lu.
Ótima notícia Lú, você é muito talentosa.
Mestre, o título do artigo é "O Partido da Imprensa" e o Davis aparece numa foto que fizemos numa Estância gaúcha nas cercanias de Brasília. Ele é gaúcho.
Fomos lá comprar um ovelha e a preparamos à moda dos Pampas chê!
Ops, retifico: imprensa srsrsrsr
Obrigada, Val, mas ando decepcionada demais com o Jornalismo, mal entrei na profissão...
Ju, te aguardo lá no blog, quero sua opinião em relação ao novo "visu". Ah, quando haverá outro encontro de blogueiros? Bjs! Lu.
Cara, já andei por lá, e nem tá tão devagar assim...eheh.
Tá mais bonito,maiseegante. Gostei!
Queria saber mexer nesses templates da porcaria do Blogger...rs
Bjs
E quem disse que eu sei, tô me debatendo. Passei quase uma noite inteira pra fazer a mudança e horas pra conseguir realizar uma montagem de fotos: ferramentas virtuais não são o meu forte. Valeu pela visita, tô postando nesse momento sobre Jornalismo. Bjs! Lu.
Muito bom saber que jornalistas fazem uma avaliação criteriosa do que se transformou a imprensa hoje e principalmente a grande imprensa, ou seja, preconceituosa, partidária, defensora da burguesia e um total descompromisso com a verdade.
Os blogs podem sim fazer a diferença na medida que se afastarem destes princípios nefastos que toma conta da imprensa.
Viverá aqueles que não transformarem seus comentários em mexericos da candinha ou que não inveredarem pela difamação pura simples, nos aquinhoando com a boa informação, a investigação dos fatos e o compromisso com a verdade.
É o que eu sempre digo: melhor ser liso e barrigudo, do que magro e ladrão...rs
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