Uma diferença no número do RG do titular da empresa teria sido a razão da inabilitação da agência CA na concorrência do governo.
Coisa simples de resolver com um recurso admimistrativo, na opinião de fonte experiente no mercado.
A ausência de numeração nas páginas das declarações dos clientes teria sido a razão da eliminação da Tango, e possivelmente de mais outra agência. Ambas prometem recorrer.
As inabilitadas são, em ordem alfabética:
CA, C8, Dahas, Da Vinci, Estratégia, JPM, Nova, P2 e Tango.
E as habilitadas? Estão aqui, no blog do Ronaldo Salame.
22 comentários:
Juvêncio
estão no meu também, e eu postei primeiro.
www.blogdoparaense.blogspot.com
Antônio Paraense
Parabéns pelo "furo", Antonio.
Mas ninguém disse o contrário por aqui.
Não é "uma" diferença do número de RG, são todos os números diferentes... Não se deixe levar por falas não tão responsáveis.
o caso mais estranho é o da Verve.
A agência cearense esqueceu de anexar a declaração de clientes. Exigência clara do edital. Era dada como carta fora do baralho por todas as demais concorrentes. Mas, surpreendentemente, está habilitada. êta padrinho forte!!!!!
Que "todos os números" são esses, das 5:45.
Mas não se deixe levar pelo mau humor.
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Das 5:47, pode até ter padrinho forte, mas terá concorrentes com disposição para impugná-la, se verdadeira a informação?
Sinceramente, não estou participando dessa licitação, mas a primeira impressão sobre a questão dos números da identidade do representante da CA é de que isso não seria suficiente para a desclassificação. Todos que já tiraram uma segunda via de identidade devem notar que os números, algumas vezes, mudam completamente, dependendo da época (no caso de uma mudança no sistema de identificaçã). Deve ter sido isso que ocorreu. Se a verdadeira intenção da exigência da identidade é mostrar identificar que a pessoa é ela mesma, isso não deveria ser problema, já que hoje em dia muitas pessoas usam apenas a Carteira de Habilitação como identidade para tudo e não há nenhum óbice nisso.
Juva, não é o caso de impugnar ninguém. Se não fossem erros tão grosseiros (como colocar o número errado da identidade, coisa de amador), todos teriam passado. Os recursos administrativos serão rejeitados, porque se for dado para uma, terá que ser dado a todas, uma vez que todos os erros foram, por assim dizer, simples. Já houve caso de agência paraense impugnada em certame, em Fortaleza, porque tinha uma linha a mais na fundamentação da idéia criativa. Então, por que não ser rigoroso com erros de documentação. Colocar número errado de carteira de identidade pode, inclusive, ser considerado má fé.
Na licitação para a logomarca do governo, a Vanguarda foi eliminada por estar com uma certidão com data errada, válida para o dia originalmente marcado para o certame. A representante legal da empresa pediu que fosse feita a verificação na internet para constatar a adimplência da agência, o que foi recusado pelo presidente da comissão de licitação, que declarou a agência "eliminada" sem dar direito a recurso administrativo, uma vez que a abertura da proposta técnica foi imediata. Acredito que esses equívocos (como impedir uma agência de proceder recurso administrativo) foram avaliados e para que não ocorram novamente se está adotando uma conduta mais branda no julgamento das solicitações das agências que se sentiram prejudicadas nessa primeira fase.
Lu Chaves
A lista oficial (e que será confirmada em 10 dias pela Comissão de Licitação), é a seguinte:
- Amazon Comunicação
- Bastos Propaganda
- Borges Publicidade
- Castilho Propaganda
- DC3 Unicom
- Double M Comunicação
- DQV Comunicação (BSB)
- Euro/RSCG (SP)
- Fax Comunicação
- Gamma Associados
- Ivo Amaral Publicidade
- Gimenez (SP)
- Mendes
- Chaves Mais Propaganda
- OMG Comunicação
- Sim Comunicação
- Sotaque Propaganda (AL)
- Vanguarda Propaganda
- Verve Publicidade (CE)
- Wired Propaganda (PR)
Das 20, seis são de fora do Estado. Uma apadrinhada pelo PT Nacional (Euro) e outra pelo Priante (Verve) - que foi defenestrado da Sespa e pede compensação na conta publicitária do Estado. Os termos desse acordo acabaram prevalecendo ao erro apresentado pela agência, cuja falha documentação foi olimpicamente desconsiderada pela comissão. Ao contrário do que se pensa, não cabe recurso judicial, mas apenas administrativo, uma vez que contato o prazo da avaliação dos recursos as propostas técnicas das empresas habilitadas serão imediatamente abertas. Muita água ainda pode rolar debaixo dessa ponte, uma vez que agências que estão habilitadas permanecem dispostas, caso fiquem de fora da seleção final, em apresentar recurso contra as ME, que atuam irregularmente como agências de publicidade. Que tal fazerem suas apostas?
Ao anonimo que teve o comentário recusado, e que começava dizendo que estamos atraindo os corvos: não é verdade que não existem agencias de fora no Ceará.
Existem sim senhor, e faturando bem. Um exemplo? Chama-se Idéia3, baiana de nascimento.
E não importa se a luta é antiga para fechar o mercado para agências de fora. É também equivocada, datada, e improdutiva.
Vide a presença da Euro.
Fazem melhor V. Sas. se forem estudar, criar mais e melhor, pagar nelhor seus redatores e diretores de arte,e principalmente, comportar-se como aparentam ser: educados, elegantes e endinheirados.
Aqui não estão se mostrando desta forma.
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E sobre a (injusta)impugnação da Vanguarda na concorrência do BASA, objeto de outro comentário, foi (mais uma) ratada da presidente da comissão de licitação, que precisa ser mais humilde.
Lá vai eu me meter onde não sou chamado, e levar a maior bronca aqui em casa.
Sinceramente não consegui entender porque a Griffo não participou da licitação?
De todas essas que estão aí, a Griffo e a Vanguarda são as que tem mais experiência nessa área, que deve ser muito mais complexa do que atender uma empresa privada.
Ouvi pessoalmente os argumentos do proprietário da Griffo, por sinal, muito bacanas.
Só acho que o jogo zerou e que uma empresa não pode ser alijada de qualquer processo licitatório, só porque trabalhou do outro lado.
Pelo menos, que esse onus ficasse com o atual governo, que poderia ou não impedir a Griffo de participar da seleção.
Agora deixa eu voltar pra minha fase Greta Garbo.
Ahahaha...fase Greta Garbo é ótimo.
Pois é, em quase todos os estados empresas "de fora" chegam, se estabelecem e também geram empregos e ajudam o mercado. Juvêncio, além da Idéia 3, no Ceará tem (ou estiveram) a Link (baiana), Imagine (maranhense) e agora mesmo a SLA, também da Bahia, venceu uma licitação da Prefeitura de Fortaleza.
Ordens são ordens, Juvêncio !
Se não estou enganado, das 9:26, alguém já andou dizendo isso por aqui...eheh
Parafrasenado o Juvêncio: Não é verdade que a Verve deixou de apresentar a certidão dos clientes.
O edital exige para a habilitação o seguinte:
Comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em
características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, mediante a apresentação
de 03 (três) atestados ou certidões (no mínimo) fornecidos por pessoas jurídicas de
direito público ou privado, com quem a Licitante mantém ou manteve contratos de
prestação de serviços similares ao objeto da presente licitação, subscritos em prazo não
superior a 60 (sessenta) dias da data de abertura deste certame;
A Verve apresentou atestados dos seguintes clientes:
Prefeitura de Fortaleza
Prefeitura de Sobral
Beach Park
É claro que se por lá não estivessem, a comissão não iria habilita-la. Não tem nem o que discutir.
Juvêncio
Meu comentário foi somente para "demarcar território" (hehehe).
Quanto à xenofobia, acho que a presença de agências "estrangeiras" é saudável, pois, como alguém disse acima, também cria empregos e força o aumento de qualidade na concorrentes. Agora, que isso traga melhores salários também. Quanto a problemas de documentação, convenhamos, devemos deixar pra trás o tempo da mãe joana e começar a perceber que as licitações públicas são coisa série, e ninguém que esteja irregular pode contratar com o poder público. E não adianta dar desculpas.
Antônio Paraense
Renato Ribeiro deveria ter dito "a Verve acrescentou atestados dos seguintes clientes: Prefeitura de Fortaleza; Prefeitura de Sobral;
Beach Park." Esses atestados não constavam da documentação originalmente apresentada aos presentes, tanto que foi objeto de denúncia feita por três agências presentes, dentre as quais a Euro.
A partir da identificação do Fernando, não vou moderar mais comentários agressivos que não se identifiquem. E ao e.mail do poster: juvencioarruda@gmail.com
Chega de maricotagem.
Juvêncio, estou vendo que querem desqualificar a comissão. A Verve NÃO acrescentou os atestados. Eu mesmo participei do fechamento dos envelopes com as propostas e conferimos tudo, item por item. Vi os atestados devidamente encardernados na proposta.
Não sei o motivos desses comentários, o único plausível é a má fé.
Talvez, como disse no começo, queriam desqualificar a Comissão e a própria licitação.
Juvêncio, boa tarde.
Mergulhado em tarefas do dia a dia acabei passando ao largo do debate travado em seu blog e que teve, ao que parece, como eixo uma tentativa inútil e equivocada de gerar uma reação contrária à presenta de agências de fora do Pará, sobretudo a Verve, empresa de Fernando Costa, não apenas no certame licitatório ora em curso, mas mesmo a sua presença no mercado publicitário paraense, onde já atua atendendo a uma construtora de São Paulo. Em diferentes posts, li, aturdido, opiniões que, desculpem meus pares, mais beiram a danação do que o bom senso. Considero lamentável que o debate tenha tomado o rumo marcadamente xenófobo. Embora considere salutar que os argumentos sejam expostos, não creio que o melhor método para expor as idéias seja ocultar-se no anonimato para assacar, contra terceiros, insultos e provocações, como quem bate e esconde a mão. Conheci Fernando durante a última campanha eleitoral, quando tivemos a oportunidade de dialogar sobre os rumos e as táticas das campanhas em que estávamos envolvidos àquela altura. De pronto, pareceu-me um profissional bem formado e com forte inclinação ao planejamento. Quanto à Verve, sua empresa, é uma agência maiúscula e que vem de um mercado próspero. Sua presença em nosso Estado deve ser louvada e não rechaçada ou repudiada. Do mesmo modo que a presença da Euro RSCG, uma das maiores agências do mundo, é promissora. Ambas têm, cada uma a seu modo, contribuições a dar ao mercado paraense. Temos que deixar de fantasiar que vivemos em uma ilha auto-suficiente e que esse suposto isolamento pode ajudar na preservação da espécie. Ao contrário. Nosso isolamento por um tempo provocou mutações e deformação que hoje começam a ser corrigidas justamente pela presença de mais agências e de mais profissionais, que não surgem para contradizer os que estavam antes deles, mas para somar para uma prática profissional melhor. De minha parte, dou boas novas à Verve, à Euro, à Wired e a todas as agências de fora do Pará que enxergaram aqui uma oportunidade de crescer e contribuir. Às agências do Pará, resta fazer uma disputa limpa e gabaritada, à altura da nossa história e da nossa tradição. Somos um Estado de migrantes e não nos cabe, a essa altura dos tempos, desenvolver barreiras, sejam elas culturais, jurídicas, ideológicas ou de qualquer ordem à presença daqueles que desejam aqui estar, viver e trabalhar.
Um grande abraço,
Chico.
Chico, fique a vontade no blog.
A casa tambpem pé sua.
Grande abraço.
Ps: beiram a danação é ótimo. E verdadeiro...rs
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