24.10.07

Festa Pobre

O maior avião cargueiro do mundo, o russo Ilyushin, pousou no aeroporto de Belém recentemente. Fretado pela Companhia Vale do Rio Doce, transportou pneus para caminhões Haulpak, conhecidos como "fora-de-estrada". Essas máquinas são usadas pela empresa em Carajás, que é a maior província mineral do mundo, no sul do Pará. Com capacidade para 140 toneladas e com 13 metros de altura (equivalente a um prédio de quatro andares), o "fora-de-estrada" é o maior de todos os caminhões. Um deles, na madrugada do dia 28 de julho, passou sobre o corpo do auxiliar de serviços gerais Thiago Santos Cardozo, de 20 anos, morador de Marabá, que trabalhava na jazida N4 Norte.

Assim começa o artigo de capa da mais nova edição do Jornal Pessoal, de Lucio Flavio Pinto, nas ruas de Nova Déli e na edição de hoje d''O Estado do Tapajós.
Na íntegra aqui.

8 comentários:

Anônimo disse...

responsabilidade social totally off-road...

Unknown disse...

Absolutely. Inlucky.
Bjs Lain.

Anônimo disse...

What a shame! Too bad!

Anônimo disse...

VEJA....

Prêmio Imprensa Embratel 2007 divulga os finalistas das categorias regionais




Os jurados regionais do Prêmio Imprensa Embratel já escolheram os 16 trabalhos finalistas que representarão as cinco regiões do país na final da edição deste ano, disputando, inclusive, a maior premiação do evento, o Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho.
Na segunda semana de novembro será divulgada a relação dos finalistas das categorias nacionais que, juntamente com os finalistas das categoria regionais, conhecidos hoje, estarão participando da cerimônia que anunciará os vencedores deste ano, a ser realizada no dia 28 de novembro, no Canecão, no Rio de Janeiro.
Este ano, foram inscritas 1069 reportagens, de 1082 jornalistas de todo o País. Desse total, 231 inscrições foram para as categorias regionais, assim distribuídas:
Nordeste: 75 reportagens
Sudeste: 72 reportagens
Sul: 41 reportagens
Centro-Oeste: 23 reportagens
Norte: 20 reportagens
As reportagens finalistas das categorias regionais do Prêmio Imprensa Embratel 2007 são:
Região Sul
"O melhor da periferia", de Graziela Andreatta (jornal O Pioneiro, Caixas do Sul/RS);
"O que não falta é talento", de Tríssia Ordovás (jornal O Pioneiro, Caxias do Sul/RS);
"Os Rios Grandes do Sul", de Letícia Duarte - com a participação de Jaisson Valim (jornal Zero Hora/RS).
Região Sudeste
"Especial São Francisco", de Aline Resende, Shirley Souza e equipe (Rede Minas TV/MG);
"Os caminhos da cidadania", de Paula Levy e equipe (Tv Globo/RJ);
"Sussuarana - Ibiraci: ligados pelo café", de Patrícia Paim e Silva Júnior (Jornal do Comércio da Franca/SP);
Região Nordeste
"Documento BR - Histórias de exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias", de Cláudio Ribeiro, Demitri Túlio, Luiz Henrique Campos e Felipe Araújo (jornal O Povo/CE);
"Mata Atlântica - oásis do sertão", de Maristela Crispim (jornal Diário do Nordeste/CE);
"Sou de santo e raça", de Cleidiana Ramos - com a participação de Juscelino Souza, Ana Cristina Oliveira, Mary Wenstein, Alean Rodrigues, Regina Bochicchio, Cristina de Moraes, Sylvia Verônica, Fabiana Mascarenhas, Meire Oliveira e Claudio Leal - (jornal A Tarde/BA);
"Um nordeste mais quente - o começo do fim", de Verônica Falcão e João Valadares (Jornal do Commercio/PE)
Região Norte
"Amazônia em perigo - arco da destruição", de Antônio Ximenes - com a participação de Antônio Paulo e José Augusto Júnior (jornal A Crítica/AM);
"Ataque ao coração da Amazônia", de Ronaldo Brasiliense (jornal O Liberal/PA);
"Os filhos do lixo", de Avelina Castro (Jornal da Amazônia /AM)
Região Centro-Oeste
"Riqueza verde", de Luciano Pires (jornal Correio Braziliense/DF);
"Banco despeja pobres com lei da ditadura", de Amaury Ribeiro Jr., Edna Simão e Vicente Nunes (jornal Correio Braziliense/DF);
"Instituto Candango de solidariedade e dos rombos dos cofres públicos do DF", de Amaury Ribeiro Jr., Eduardo Militão, Fernanda Odilla - com a participação de Mário Coelho, Ulisses Campbell, Diego Abreu, Lilian Tahan, Ugo Braga, Ana Maria Campos, Riomar Trindade e Denise Rothenburg - (jornal Correio Braziliense/DF).

Anônimo disse...

Juvêncio, fora essa má notícia, não é verdade que a Ana Júlia vai chamar o Capitão Nascimento pra dar um jeito na violência do Pará.

Unknown disse...

Tomara que não, das 7:08.

Anônimo disse...

Por falar em Vale....cadê as 30.000
casas populares prometidas e combinadas no governo Jatene?

E cadê o tal "endurecimento" das negociações com a Vale prometido pela Ana em campanha?

Vamos continuar a receber miçangas e espelinhos e ficar mortos de satisfeitos, em troca de gigantescos buracos de extração?

Nem pedir os nossos governantes sabem, que tristeza.

Anônimo disse...

Juvêncio, bacana foi a iniciativa do Ministério Público Federal em realizar uma oficina direcionada à imprensa paraense em geral, com o tema "Hidrelétricas: o Discurso e os Fatos". Participaram da mesa o Glenn Switkes, o Lúcio Flávio, o Procurador Federal de Altamira, um indígena kayapó e a Toinha, liderança do movimento de Mulheres de Altamira. A grande discussão girou em torno de Belo Monte. Havia uma equipe da Globo/ Liberal, com filmadora voltada para a mesa, só não sei se ligada. No final do evento, quando até o Lúcio já tinha ido embora, fui em direção ao repórter Roberto Paiva, da Globo, e perguntei:
"E aí, como é que vocês vão editar com o Lúcio?"
(Todo mundo sabe que é proibido o Lúcio aparecer nos MCS dos Maiorana). Creio que, contrariado em ser abordado por um caboclo de 1,60m, desconhecido e sem a menor pinta de jornalista glamourizado, ele respondeu com outra pergunta:
"Editar o quê??"
Eu: "o vídeo"
Ele, meio em falsete: "que vídeo?".
Com essa resposta, posso concluir que não tem cobertura de fora que preste, na Amazônia.
Nem tanto por ser subserviente, mas pelo desdém que os iluminados dispensam a esta terra de gente que não conta para as belezas fabricadas do "Sul maravilha". Horas antes, o Lúcio relatara como a Eletronorte quase perde Tucuruí para a enchente de 1980, por ser incapaz de ouvir os ribeirinhos que alertavam para a altura em que as formigas estavam se abrigando, prenunciando uma cheia do Tocantins que não tinha precedentes em cinqüenta anos. Eu pergunto:
Paiva é idiota porque é subserviente, ou é subserviente porque é idiota?