Provando o gosto do próprio veneno, setores da pecuária do sul do Pará sofrem com as invasões patrocinadas por homens encapuzados de quadrilhas organizadas.
Um dia o caldo ia entornar, e entornou.
Acostumados a tomar terras à peso de bala, grilagem, especulação, violência e assassinatos no meio rural, fazendeiros da região - com ajuda considerável da impunidade, da corrupção e da lentidão dos governos federal e estadual - alimentaram a bêsta em que se transformou a região.
Os deputados federais Wandenkolk Gonçalves (PSDB) e Giovani Queiroz (PDT) há tempos chamam atenção, da tribuna da Câmara Federal, alertando que a situação fugiu ao controle.
Do descontrole em que estava, há décadas, fugiu sim.
Tem novos ingredientes no tempero deste caldo.
Para enfrentá-lo, o governo do Pará acena com o PEOT - Plano de Estadual de Ordenamento Territorial, aliás o tema da simulação publicitária exigido na licitação das agências do governo.
O Plano tem elementos prá descomprimir a tensão na região, sinalizando, de maneira clara, o modelo de ocupação tolerável para a região.
Convém torcer prá dar certo.
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Leia mais aqui, com fotos, no blog do Val-André Mutran, de Brasília.
Um comentário:
Anote para conferir: apenas mais uma sigla, muitas reuniões e, quem sabe, a criação de algo tipo "bolsa-ocupação-territorial".
E tome propaganda....
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