Nenhuma, das muitas peças publicitárias da prefeitura de Nova Déli veiculadas neste final de semana, diz quanto custou a obra da Duque de Caxias.
Sabe-se apenas que começou com R$4,5 milhões,repassados pelo ex governador Jatene.
Se o Ministério Público apurar o custo final, vai levar um susto.
11 comentários:
INGRATO 1
Numa das reuniões de bancada para decidir o orçamento, na Câmara dos Deputados, no final do ano passado, o prefeito Duciomar Costa sentou ao lado de um deputado federal paraense e desancou o então governador Simão Jatene.
Segundo o ingrato Dudu, Jatene o teria deixado numa situação desesperadora sem ter repassado os recursos prometidos para um tal de programa de asfalto em conjuntos habitacionais.
Disse inclusive que não perdoaria jatene por isso, e que estava muito bem no senado e por causa de muita insistência de jatene, ele largou o bem bom de Brasília para ser prefeito de Belém.
Pelo jeito, o ingrato Dudu, só largou o bom.
O bem, continua bem juntinho dele.
Lá em Brasília...
INGRATO 2
O deputado que teve o seu ouvido alugado pelo ingrato Dudu, não se deu por satisfeito e foi atrás pra saber se era verdade a informação do prefeito.
Não era !
Era sim, mais uma mentira do oftalmo-prefeito.
O ex governador Simão Jatene repassou bem antes do final do seu governo tudo que havia combinado.
O que é curioso, é que em uma cidade onde boa parte dos trabalhadores utilizam-se de bicicletas para se deslocar, contrói-se uma via sem que se faça 10 cm, que seja, para as bicicletas circularem.
Um pecado
Tem só uma coisa boa e interessante que o pefeito Duciomar fez nessa Duque de Caxias: a calçada para os pedestres. Alí era um transtorno total. Uma calçada em cima, outra em baixo, como, aliás, são muitas nas ruas de Belém, e o povo que se dane.Nesse ponto ele acertou, além de colocar um piso "guia" para os deficientes. Só não precisava pintar de laranja, mas aí já seria querer demais da cafonice do Dudu.
Temo pelo outro ponto alardeado como benéfico para as pessoas: a travessia com preferência para os pedestres. É claro que a idéia é boa, mas o local é temerário e , talvez, inadequado. Senão vejamos: alarga-se a avenida para justamente ter mais carros e o trânsito fluir. E aí vamos limitar pelas travessias. Nada contra o pedestre, muito pelo contrário. Nesse caso, acho eu na minha santa ignorância, seria melhor deixar como estava, aí sim respeitava-se as travessias das pessoas,aplicando-se esse sistema lançado agora. Pensei nisso hoje quando passei pela "nova" Duque e até fiquei temendo pela segurança dos transeuntes, quando ví um cidadão cruzar a avenida e uma fileira de carros desviando sem que houvesse um aguarda ou um guia qualquer para , pelo menos, orientar para que se evite o pior.
Na ponta da língua: por que será que a poderosa Andrade Gutierrez, umda das maiores construtoras do Brasil, assinou um anúncio festejando a inauguração da tal "nova" Duque?
Antes dos apressadinhos responderem, uma dica: a Andrade Gutierrez não tem nada a ver com a obra.Nem com a grama. O resto é com vocês...
a) Paulo Roberto, o mesmo do comentário anterior, das 01:33, que, por esquecimento, saiu sem assinatura.
Tem gente que vê vantagem em tudo. Elogiar as "calçadas" da Duque ou mesmo chama-la de "nova Duque" (um recurso canalha inaugurado por Edmilson e que depois espalhou-se pelo tucato e pelas hostes do prefeito larápio). A Obra em si consistiu em: 1. Recorte de canteiro e RECAPEAMENTO asfáltico (não foi feito, tecnicamente, PAVIMENTAÇÃO, que pressupõe preparação de base, esgotamento sanitário e pluvial, demarcação e confeção de meio fio). Ou seja, apenas se cobriu de asfalto o que já estava asfaltado; 2. Paisagismo (remoção do gramado original e replantio de grama e plantas ornamentais); 3. Substituição de semáforos, que agora passam a ser idênticos aos que já existem em Santarém desde o ano passado; 4. Sinalização horizontal; 5. Iluminação, com colocação de adereços apalhaçados cor laranja nos postes. Dizer que esse arremate possa ser chamada de obra já é um insulto, mas o pior é querer ver nessa ação de marketing algo de positivo. Em primeiro lugar, dobrou-se o tempo de sinal, fazendo com que percorrer a "nova" Duque seja mais lento do que era percorrer a "velha" Duque, embora nenhum metro tenha acrescentado a ela. O prefeito perdeu uma enorme oportunidade de fazer uma ciclovia, tendo espaço de sobra. Também não fez passeio de pedestre nos canteiros, o que torna os canteiros apenas objeto de contemplação dos que passam de carro, mas não algo que ajude a integrar as pessoas (que é, desde Roma e da Grécia Antiga, a função das praças). A obra é cara (estima-se que tenha custado, ao todo, cerca de R$ 13 milhões). Para se ter uma idéia, o Pronto Socorro do Guamá inteirinho (prédio mais equipamentos) custou menos que R$ 4,8 milhões. A Belém Ambiental, empresa que "pertence" a um ex-assessor de Duciomar, foi a "responsável" por receber essa bolada. Aliás, essa empresa lembra outra, denunciada por Ana Júlia em 2004, e que tinha como endereço um casebre na cidade nova. A empresa, presidida pelo ex-presidente da FUNCOSTA (a famigerada "fundação" assistencial do Doutor Duciomar), recebia R$ 81.000,00 por mês do Governo Jatene para recapear ramais no interior. Nunca passou por lá. Pelo menos há, agora, uma evolução no "esquema" Dudu: eles fazem a obra, apenas a superfaturam.
Publicidade do Duciomar. Mas um lugar por onde está saindo dinheiro pelo ladrão. Literalmente.
Trata-se de uma obra mal planejada e inadequada:
- tem mais de dois anos de mexe e remexe, não teve projeto, foi sendo resolvida conforme dava;
- um terço do que se gastou foi com refazimentos de retornos, de sancas de estacionamento, alarga e estreita canteiros, põe e tira semáforos, pinta ou não pinta faixas...o outro terço foi com obras e... o outro com os jardins, gramados, arbustos e açaizeiros e placas e faixas de propaganda e mídia no geral, quer dizer, os de sempre... com o nosso;
O problema é que desarticulou o bairro, criou estacionamento perigoso no centro das pistas, (pois impede a visão nos retornos e força travessia de pista para quem estaciona), atendeu a especulação imobiliária e sumiu com 5 (cinco)hectares de área verde, praticamente no centro da cidade e não melhorou nadica no trânsito!
A Placa é da Terraplena, quem recapeou a Duque foi a Belém ambiental,e na publicidade aparece a Andrade Gutierrez, tudo construido com as máquinas cedidas pelo Jatene para manutenção da macrodrenagem do una, só que pago com nosso dinheirinho para o Jean Nunes, dono da Belém Ambiental.Cadê o Ministério Público?..e porque a proteção da Terra Plena?
Eu só queria entender! Como é que se faz um corredor ecológico (aliás, que diabos será isso?) e não se deixa um pedacinho de terra para as pessoas caminharem? ou será que poderemos pisar na grama?
Luluquefala:
Nós temos mais é que construir um corredor ecológico que ligue o camburão da PF até o xilindró, para ser inaugurado pela gang do Dudu.
Um por um, ao som do tilintar das algemas.
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