A Geometria apresentou novas formas na licitação do Banco da Amazonia, o BASA, aberta hoje de manhã em Nova Déli, sede do banco que atua em vários estados do Brasil.
É que, pela primeira vez, um triângulo arredondou.
A DoubleM e a OMG apresentaram-se sob a forma de consórcio, saindo assim da, digamos, informalidade que vem marcando suas atuações no atendimento ao governo do Pará.
Dezesseis agências participaram, sendo quatro de outros estados: Ceará (Verve), Amazonas(Ohana), Mato Grosso(DMD) e Distrito Federal (Sotaque).
Outra novidade foi a presença de um advogado, acompanhando o consórcio, que lançou seis observações no livro de ocorrências disponibilizado pela comissão de licitação.
4 comentários:
OMG/Double M não é consórcio, é conluio. Pense bem: desde o começo deste governo as notícias sobre esse arranjo, visando burlar a Lei de Licitações e beneficiando de maneira indireta a agência apadrinhada por quadros do governo (a governadora nega veementemente ter parte nesse arranjo e já desautorizou que seu nome seja usado por qualquer das partes). Todo mundo negou, fez cara feia, disse que estava sendo perseguido. Mas o mercado alertava. Aqui e ali, neste blog e em outro, falava-se que esse arranjo já estava em plena atividade e que as faturas já estavam sendo pagas, incluso. Eis que agora a turma sai do armário, sem qualquer constrangimento. Vem cá, Juca, não tem Ministério Público nesse Estado? Não tem oposição aqui para ver que essa terceirização de serviços feita por dentro do contrato de publicidade é uma maracutaia exemplar? Chegamos, no Basa, na fase do descaramento. Só falta agora os governistas que apadrinham esse arranjo pressionarem o Banco para que contemplem o feliz Consórcio entre os tucanos arrependidos e o tucano arrependido. Eita patifaria!
Levar advogado para licitação é um ato intimidatório típico de neófitos. Não intimidou ninguém e a totalidade dos argumentos levantados pelo advogado não tem qualquer valia jurídica. Ganhou os honorários sem trabalhar. Mais uma otarice do feliz Consorcio apadrinhado pela governadora.
A propósito: O Novo Presidente do Banco veio do B do Brasil e dizem que fazia todo mundo trabalhar com foco na produtividade, senão, era rebaixado pra agências menores. Será que após tantos anos de vícios o BASA finalmente se tornará uma Banco Fomentador do desenvolvimento da Amazônia ou esse novo Presidente não aguentará a pressão e vazará?? Com a palavra Juca.
É esperar prá ver, mas ele não é de muito lero lero não, ao que soube.
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