22.5.07

Questão de Tempo

O sul e o sudeste do Pará estão livres da febre aftosa.
Mas (ainda) não dos separatistas.

28 comentários:

Anônimo disse...

Ai! Arre!...você sabe ser cruel Juca... rsrsrsrs

um beijo

Unknown disse...

Cruéis são os "aftosos", que conspiram contra os seus e o meu futuro. Eles, que ficaram ´decadas alimantando a plebe, e a suas ilusões, com o silêncio do "Pará restante", como eles dizem, agora vão começar a ler e ouvir de volta.
Mas com carinho e bom humor, é claro.
Bjs prá voce, professora.
E dê um grande abraço ao Zé Augusto e ao Damasceno, ilustres bicolores.

Anônimo disse...

Fale amigo, só pasei para dizer que desse mal não há vacina, tratamento de choque ou qualquer outro remédio que dê jeito.
A divisão do estado é apenas uma questão de tempo.
Abraços do amigo.
Flávio Sacramento

Unknown disse...

Olá, velho.
Há remédio sim.
Dois, para ser mais exato.
Chamam-se lógica e história.
Aguardemos a próxima encomenda,pois este primeiro placebo ridículo do IPEA bem espelha o "estado das artes" do movimento aí.
Abs do amigo
Juvencio de Arruda

Anônimo disse...

Juvêncio,

Meu Amigo e Correligionário Francisco Flávio Sacramento, se enquadra naquilo que vc chame de "newtonianos".

Abraços ao Bicolor do "Peba"

Edson Junior

Anônimo disse...

Juvencio parece que você ficou nervosinho depois que saiu o documento do Ipea! Rapá fica frio, não se afobe... Outra coisa os "aftosos" não deixarão voce desempregado - depois da divisão inevitável. Precisa ficar aflito com o seu futuro, nao, disso nós garantimos um pedaço de cancha pra voce manter seu lugarzinho ao Sol da liberdade, querido placebo. Palavra de carajaenses.

Anônimo disse...

Remédio pra isso chama governo. Tá faltando e muito.

Jeso Carneiro disse...

Eu diria, imitando Zagalo, nobre Juvêncio, vcs. vão ter que nos engolir - tapajoaras, principalmente. A criação do Tapajós, queiram ou não os que mal conseguem enxergar além da baía do Guajará, é irreversível.

Ronaldo Giusti disse...

A questão do separatismo deve ser encarado com parcimônia pelos que são contrários à redivisão territorial do Estado. Primeiro, deve-se reconhecer o legítimo de direito de se discutir a questão; segundo, não se deve impedir que a população interessada seja ouvida através de um plebiscito; terceiro, é necessário acabar com essa estória de tachar de oportunistas àqueles que defendem a redivisão do Pará, embora eles existam.

Anônimo disse...

... Da Silva disse .

Já estou vendo a governadora anunciar o rersultado com estardalhaço e dizer que, em menos de cinco meses, colocaramm o Pará fora da aftosa. O que é ruim, sempre vai para o passado, como no caso dos helicópteros, contratações, e outros. E na maior cara de pau festejam os resultados fruto do passado como sendo seus. Foi asim no Hangar e, agora, na zona livre da aftosa.
Por uma questão de justiça, deve-se registrar que esse trabalho começou efetivamente no primeiro governo Almir Gabriel, tendo à frente o engenheiro agronomo Hildelgardo Nunes, na época secretário de Agricultura. Ele só falava nisso, foi um baluarte e deve estar festejando, hoje, quase 10 anos depois, esse resultado que põe o Pará como um grande produtor e exportador, agora legalizado, do nosso rebanho para qualquer parte do mundo.

Anônimo disse...

Juvêncio, como já te disse, esse é assunto recorrente quando se aproximas as eleições municipais. A inviabilidade começa começa na questão eleitoral, afinal se manifestará todo os cidadãos, logo seria necessário que a proposta ganhasse bastante fôlego na região metropolitana, o que é improvável. Outra, sem preconceito, mas isso é coisa de gaúcho, separatista nato, como o Darci-PT, que é do RS. Olha, no geral o povo que veio do nordeste não acampa essa idéia não. Pelo contrário, são muito gratos pelo acolhimento que tiveram no Pará. Mas, a verdade é que o governo do Pará precisa ter mais atenção com a gente. Demais, se o Darci-PT tá a frente, fique tranquilo que a coisa não anda. O homem é "paia".

Unknown disse...

Abraços a todos.

Waldyr Silva disse...

Caro Juva:
Concordo com Flávio Sacramento, quando ele diz que “a divisão do estado é apenas uma questão de tempo”; com o anônimo das 5:29 pm, com Jeso Carneiro e com Ronaldo Giusti. Agora, vamos acabar com esse preconceito de “aftosos” e "newtonianos", Juvêncio.
Compreendo que o páreo é muito duro, porque se somarmos a quantidade de habitantes do futuro Estado de Carajás vamos chegar a 1.327.092, e de Tapajós 1.131.484 habitantes, o que equivale a um total de 2.458.576 pessoas, contra 4.651.889 habitantes da área do estado onde os habitantes se mostram contrário à divisão.
Com esta matemática, os separatistas teriam que convencer 2.193.313 pessoas a votar a favor do movimento de criação dos novos estados de Carajás e Tapajós.
Waldyr Silva
Parauapebas (PA)

Anônimo disse...

Isso aí, Waldyr. Antes da garganta vem a matemática.

Anônimo disse...

As pessoas do sul e oeste do pará tem todo direito de discutir a divisão territorial, da mesma forma que nós do resto do Pará temos o direito de repelí-los. Não acho que a divisão é inevitável. Entendo que só teria sentido discutir a redivisão se precedida de uma discusão nacional sobre o fortalecimento das regiões norte e nordeste, num contexto de integração regional. O abandono dessas regiões, é o abandono que todos os municípios brasileiros sentem, pela falta de perspectiva de suas populações, dependentes que são do fundo de participação de verbas das "bolsas famílias" e dos proventos recebidos pelos aposentados.
O abandono dos municípios do marajó, da região nordeste do estado, é calamitosa. Os habitantes de Colares, São caetano de Odivelas, Vigia, São João da Ponta, marapanim, Curuça, Igarapé Açu, Maracanã, Magalhães Barata, Nova Timboteua, Pirabas, Tracuateua, Vizeu e tantos outros, teriam muito mais razão para querer criar um novo estado, que lhes acolhessem. São municípios mais ou menos próximos de Belém, que não tem nada. Municípios que sobrevivem do extrativismo. Alguns, verdadeiros dormitórios.
Belém, por sua vez, inchada na periferia, também precisa gritar contra o abandono de sua população, que convive com a violência e a falta de perpectivas.
Em síntese, acho a discussão da divisão secundária, precisamos mesmo é discutir o desenvolvimento de toda a região amazônica.

Atenciosamente,

Antonio Carlos de A. Monteiro

Anônimo disse...

Caro Antonio Carlos de A. Monteiro.
Precisamos mesmo discutir os investimentos feitos nestes pobres municípios, e principalmente este pobre que é Belém, que recebeu esta pobre obra de 100.000.000,00 (Cem milhões de reais) do hangar, verba, que as regiões oeste e o sul do estado juntas, não receberam nos últimos cinco anos. Pobres munícipes somos nós.

Val-André Mutran  disse...

Com placebo, com aftosa, com Tocantins e com Araguaia. Trabalhamos 24 horas nesse assunto.

Aos que acham pouco...trabalharemos 48 horas...Se ainda acharem pouco...Vamos virar tetéu!

Se ainda assim...a turma do contra achar graça...Quando setembro chegar, voltaremos a nos falar.

Unknown disse...

Me inclua dentro desta "jornada de trabalho", caríssimo.
Até setembro, nessa parada.
Continuamos dividindo as outras...rs

Val-André Mutran  disse...

Hehehehe. Claro!!!

Ademir Braz disse...

"Vem por aqui - dizem-me alguns com olhos doces/ estendendo-me os braços, e seguros/ de que seria bom que eu os ouvisse/ quando me dizem: "vem por aqui!"/
Eu olho-os com olhos lassos,/
(ha, nos meus olhos, ironias e cansaços)/ e cruzo os braços,/ e nunca vou por ali...

A minha glória é esta:/ criar desumanidade! Não acompanhar ninguém./

Que eu vivo com o mesmo sem-vontade/ com que rasguei o ventre da minha mãe./

Não, não vou por aí! Só vou por onde/ me levam meus próprios passos.../

Se ao que busco saber nenhum de vós responde,/ por que me repetis: "vewm por aqui"?/ Prefiro escorregar nos becos lamacentos,/ redemoinhar aos ventos/ como farrapos, arrastar os pés sangrentos,/ a ir por aí.../
Se vim ao mundo foi/ só para desflorar florestas virgens,/ e desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!/ o mais que faço não vale nada./

Como, pois, sereis vós/ que me dareis impulsos, ferramentas e coragem/ para eu derrubar os meus obstáculos?.../ Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,/ e vós amais o que é fácil!/ Eu amo o Longe e a Miragem/amo os abismos, as torrentes, os desertos.../

Ide! Tendes estradas/ tendes jardins,/ tendes canteiros,/ tendes p~´atrias, tendes tectos,/ e tendes regras, e tratados, e filósofos e sábios./ Eu tenho a minha Loucura!/ Levanto-a como um facho, a arder na noite escura,/ e sinto espuma e sangue, e cântico nos lábios.../

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém./ Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;/ mas eu, que nunca principio nedm acabo,/ nasci do amor que há entre Deus e o Diabo./

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!/ Ninguém me peça definições!/ Nnguém me diga: "vem por aqui"!/
A minha vida é um vendaval que se soltou./ É uma onda que se alevantou./ É um átomo a mais que se animou.../
Não sei por onde vou,/ não sei para onde vou,/ - Sei que não vou por aí!"

José Régio é sempre bom nas horas de reafirmar independência e cidadania, cono na hora de balizar os interesses da Casa Grande (essa que fica entre o Ver-o-Peso e Val-de-Cães) e o resto da imensa Senzala.
Abraços afetuosos

Unknown disse...

Puxa...mas é tão bom brigar assim...rsrsrs
Abraços afetuosos prá também, Pagão.

Ademir Braz disse...

Já leu o Diário, professor?

"Sudeste é a região mais rica do Pará Diário do Pará 24 de maio de 2007


ESTUDO Segundo a Fundação Vale do Rio Doce, números já se aproximam de Belém
Um estudo realizado pela Fundação Vale do Rio Doce, com apoio de consultoria externa, revela que o sudeste do Pará está hoje consolidado como a região potencialmente mais rica do Estado. Com participação crescente no PIB (Produto Interno Bruto) estadual, a região já responde por cerca de um terço de toda a riqueza produzida no Pará e vai diminuindo cada vez mais a diferença que manteve durante séculos a hegemonia de Belém sobre o interior. Como se isso não bastasse, os investimentos projetados pela Companhia Vale do Rio Doce na região, em grandes projetos de mineração, sugerem que o sudeste paraense vai experimentar, pelo menos até 2010, índices médios de crescimento em torno de 20% nos principais indicadores econômicos.
O resultado do estudo, intitulado “Diagnóstico Integrado em Socioeconomia no Sudeste do Pará”, foi apresentado ontem, em Belém, pela diretora superintendente da Fundação Vale do Rio Doce, Olinta Cardoso, e pelo diretor do Departamento de Ferrosos Norte da Vale, José Carlos Gomes Soares. Para fazer a apresentação, vieram a Belém o consultor Jaime Almeida e a economista Tânia Bacelar, ambos da Diagonal Urbana, a empresa de consultoria responsável pelo estudo.
A Diagonal, parceira da CVRD em outros trabalhos, é uma empresa com vasta experiência e sólido prestígio, tanto no Brasil quanto no exterior, conforme destacou Olinta Cardoso.
De acordo com Jaime Almeida, arquiteto e urbanista, diretor de contratos da Diagonal Urbana Consultoria, a realização do estudo consistiu do levantamento de dados primários, com permanência de equipe em campo por três meses, no primeiro semestre de 2006, e do levantamento de dados secundários junto a 60 instituições públicas e privadas, nos municípios e no Estado. Esse trabalho mobilizou uma equipe multidisciplinar composta de 40 profissionais, incluindo as equipes da Diagonal e da Ceplan-Consultoria Econômica e Planejamento, além de pesquisadores do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (Naea/UFPA) e do Nepo/Unicamp (SP).
A diretora superintendente da Fundação Vale do Rio Doce, Olinta Cardoso, classificou o estudo como “um grande esforço de mudança” que a CVRD está fazendo para o desenvolvimento econômico, integrada à sociedade local e ao poder público. “Com esse estudo nós temos uma visão de presente e de futuro”, declarou Olinta Cardoso, acentuando que o trabalho faz parte do planejamento estratégico da Companhia.
O diretor do Departamento de Ferrosos Norte da Companhia Vale do Rio Doce, José Carlos Soares, afirmou que o nível de crescimento da região sudeste amplia as perspectivas de novos investimentos na região, inclusive, observou o diretor da Vale, para reforçar o cadastro de fornecedores de bens e serviços da própria CVRD. José Carlos Soares assinalou que o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores, coordenado pela Federação das Indústrias do Pará com apoio do Governo do Estado, já se revelou insuficiente para atender a demanda, atual e futura, sobretudo a partir dos novos projetos do setor mineral.
Economia turbinada pela atividade mineral
O estudo realizado pela Diagonal Urbana Consultoria para a Fundação Vale do Rio Doce mostra que, em 1980, a Grande Belém respondia por 48% do PIB paraense. A segunda região com maior peso no PIB era o nordeste paraense, com 17%, vindo a seguir o Baixo Amazonas, com 15%, e só então com 12%, no quarto lugar, aparecia a região sudeste. Durante esse tempo, porém, o sudeste vem experimentando crescimento contínuo e aumentando o seu peso relativo na produção da riqueza estadual.
Outro dado interessante, revelado pelo estudo, diz respeito ao perfil da economia da região sudeste, estruturada e fortemente dinamizada por duas forças principais, a base agropecuária e a mineração. Na agropecuária, por exemplo, para uma receita total de R$ 6,5 bilhões em 2003, a participação da região sudeste foi de 45,5%, vindo a seguir, bem abaixo, o nordeste paraense com 19,4%, e logo atrás o sudoeste, com 14,2%, e o Baixo Amazonas, com 13,1%.
Na indústria, para uma receita total de R$ 9,6 bilhões, Belém manteve em 2003 a maior participação, com 49,7%, mas a região, em segundo lugar, mostrou um desempenho surpreendente, de 35,3%. No comércio e serviços, Belém também ficou em primeiro, com 47,1%, enquanto a região sudeste aparecia em segundo lugar, com 20,5%.
Outro dado interessante, revelador da capacidade que tem o setor mineral para dinamizar a economia e influenciar a distribuição da renda, diz respeito à variação do PIB per capita do Pará. Segundo dados de 2003, revelados pelo estudo da Diagonal Urbana, os municípios da área sob influência direta dos projetos minerais da Companhia Vale do Rio Doce já têm o maior PIB per capita do Pará, com R$ 7.272,00, contra uma renda per capita em Belém de R$ 5.137,00 e de R$ 4.367,00 na média estadual. (Frank Siqueira)"

Falávamos o quê, sobre emancipação? eheheh

Unknown disse...

Sim, Braz, acabei de ler.
Como voce pode ver pelos horários de respostas aos comentaristas deste blog, V. Sas. inclusive,não estou esperando setembro para trabalhar 24 horas...eheh.
Mas achei significativo a entrada em cena da CVRD.
Até que enfim ela se mostra...rs.
Falamos sobre emancipação sim.
A matéria - não sei o estudo,que ainda nãoli - "não é conclusiva", do ponto de vista ecponomico, mas muito esclarecedora sob a perspectiva polítca.
E aí sim,cabe a remissão ao título do post do Val-Andréque anunciava o placebo do IPEA: dividir para enfraquecer.
Está aberta a temporada de caça ao esquartejamento.
Desta vez com a CVRD sentada na mesa.
Abs, poeta

William Bayerl disse...

Se não sabe ainda, gostaria de deixar claro o tamanho da admiração que tenho por ti, contudo o post foi de tremendo mau gosto ao comparar um sonho e uma luta (que respeito que sejas contra) à uma doença que durante tanto tempo limitou um dos nossos potenciais econômicos.

Parafraseando um legítimo paraense: "Pegaste pesado com a gente su mano".

Abração Professor,

William Bayerl

Unknown disse...

Ora, William, assim vc me deixa encabulado.Muito obrigado por suas palavras.
Peço desculpas se lhe magoei, mas seus sonhos não lhe dão o direito de subtrair os meus, e, como verão mais adiante, de todos os paraenses, sudestinos incluídos.
De tremendo mau gosto seria inviabilizar um futuro onde não cabem todos.
De tremendo mau gosto seria olhar a banda passar sem nada dizer.
Mas voce fique à vontade para criticar a "pegada" do Quinta nessa questão.
É o mínimo que voces podem fazer.
Mas é o máximo também.

Grande abraço, William.

Ademir Braz disse...

Professor: o senhor olhou bem a cara do William Bayerl? O jovem é grandão, professor! E misturou crítica acerba com manteira de garrafa. Agora estou preocupado com a sua segurança... rsrsrs

Unknown disse...

È o estilo dele, poeta...rs.
Ele já olhou bem para a minha cara também.
Não se preocupe conosco.
Abs e até segunda!

Anônimo disse...

Letra: Arthur Porto/Música: Nicolino Milano


Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Teu destino é viver entre festas,
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!


Ó Pará, quanto orgulho ser filho,
De um colosso, tão belo e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!

Salve, ó terra de rios gigantes,
D’Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria à rudeza pagã,
Salve, ó terra de rios gigantes,
D’Amazônia, princesa louçã!