A jornalista e locutora Úrsula Vidal, editora chefe do Jornal do SBT no Pará, em comentário no post Luz Amarela, abaixo, manifesta seu desagrado com a acolhida que recebeu da assesssoria de comunicação do Instituto Evandro Chagas, ao tentar entrevistar o pesquisador que estuda os efeitos do vazamento dos rejeitos da Imerys em Barcarena.
Ao solicitar entrevista a respeito do laudo sobre o vazamento de caulim, em Barcarena, a equipe do Jornal SBT PARÁ ouviu do assessor de imprensa do Instituto Evandro Chagas a curiosa resposta: “o pesquisador Marcelo Lima, responsável pelo laudo, não quer ser incomodado porque está se preparando para dar entrevista em uma outra emissora de televisão”. Nem por escrito, depois de muita insistência o pesquisador aceitou repassar qualquer informação, já publicada (com estranha exclusividade) no jornal do mesmo grupo de comunicação. É um típico caso de servidor público, tratando informação pública, de maneira privada.
Parabéns á cobertura do liberal, que saiu na frente e conseguiu o exclusivo. Pra nós, pobres mortais, sobra a informação no site do Evandro Chagas.
9 comentários:
Perguntar não ofende, mais ainda pra um leigo como eu: paga-se algo para obter essas "exclusivas"?
Bom dia, doutor Francisco.
Não nêste tipo de instituição, assunto, ou região.
Abs
Ah, pensei. Afinal, indo a exclusiva pra onde foi... Se bem que ali, pelo que se diz à boca miúda, não se paga nada, só se troca ou se recebe...
Meu caro Juve e companheiros : Independente de quem está certo ou errado, pergunto : Pq a produção do Jornal do SBT Pará, não procurou o IEC antes das
concorrentes ? ou será que a equipe sempre espera as outras emissoras partirem para um determinado local, e depois é que decide ir ? isso já foi visto no caso Novelino, a equipe do SBT Pará, sempre chegava antes/depois, mas mostrava as mesmas noticias do Fala Pará e JL's. As TV's de Nova Déli, são todas iguais, em matéria de ''exclusividade''. Ainda vai sobrar para o ''pobre'' do funcionário do IEC,rs...Ursula, que tanto admiro, mais pelo E.T.C do que o SBT Pará,além da beleza,com todo o respeito,peça a produçao do programa que tente chegar antes das outras, mais tambem que mostre algo diferente, das demais...abraços á todos, Mediador de Emoção !
Mediador, o pouquíssimo tempo que disponho hoje me impede de lhe responder com a "emoção" que gostaria..rs.
Por hoje fique com um grande abraço!
Para o anônimo das 10:50 AM: informação não é maratona, que quem chegar primeiro leva. Órgãos públicos não podem escolher os meios de comunicação que vão receber a informação. Exclusividade só tem valor quando só um jornal ou emissora de rádio ou televisão toma conhecimento de qualquer assunto. No mundo informatizado, não interessa o furo, interessa a informação correta e quando um funcionário público se nega a informar a todos, ainda que não haja propina, há sim, corrupção.
Concordo com o anônimo das 12:43. A finalidade da notícia não é aumentar o prestígio de um veículo de comunicação, isso é conseqüência. Se o pesquisador não quis receber a valorosa jornalista, se seus colegas ainda foram "malcriados" com ela, é de se desconfiar de alguma coisa. Talvez vaidade do servidor público; talvez algum acordo com a outra emissora. Em ambos os casos uma postura inaceitável do ponto de vista da natureza do serviço público. Só concordo com o anônimo das 10:50 no que se refere a ficar de frente para toda aquela beleza paroara (com todo o respeito, claro): é bom ser entrevistado sentado, pra não ficar com as pernas bambas...
Ao Artur e anonimo das 12:43PM; eu apenas opinei, que não existe esse negócio de exclusividade. Eu não acredito. Aqui em Belem, não... Qual foi a última reportagem, qualquer uma, que foi exclusiva, ou para uma, ou para outra emissora ? em tempo:esse caso da Imerys é da semana passada, sendo assim, a produção do SBT Pará deveria logo ter tomado iniciativa de ir no IEC, mas parece que ficou aguardando as outras emissoras...sendo assim, quem vai ao ar, perdeu o lugar, nesse caso, literalmente, rs. Abraços do Mediador de Emoção !! Obs : Artur, ela de perto é mais linda ainda, rs...e que voz hein ?
...Da Silva disse ...
Infelizmente por aqui não se vê mais o "furo" jornalístico. Eu sou do tempo em que, todos os dias, todas as horas, o jornalista vivia a procura de um "furo", da manchete do dia. Dizíamos, sempre: amigos, amigos, "furos" à parte. Era uma competição saudável e importante para a imprensa , mas , principalemnte, para o público leitor, ou, televisivo. Mas agora, paciência. Os noticiários dos jornais e Tvs são fraquinhos, fraquinhos, com todo respeito á categoria de jornalistas. E ainda tem essa de sair um a cara do outro. Parece, e muitas vezes acaba sendo, reprodução de matérias da assessoria de imprensa.Antes de reclamar do privilégio desse ou daquele, acho que todos ganhariam se praticassem um jornalismo melhor. Acho que tá na hora de ressuscitar o "furo".
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