Os brasileiros encabeçam um ranking das nacionalidades que mais acreditam em publicidade, entre 47 países pesquisados pela consultoria Nielsen.
Dois em cada três brasileiros (67%) disseram confiar em propagandas - mesmo percentual de filipinos e pouco mais que de mexicanos (66%).
Na outra ponta da lista, os dinamarqueses se mostraram os mais desconfiados em relação a anúncios (apenas 28% confiam), seguidos pelos italianos (32%), lituânios (34%) e alemães (35%).
A pesquisa, feita por internet com cerca de 24,5 mil pessoas, teve como objetivo medir a credibilidade de cada meio utilizado para fins publicitários.
O levantamento mostrou que existe um "jeitinho brasileiro" de confiar em anúncios. Por exemplo: brasileiros confiam mais em anúncios de jornais que no velho boca-a-boca (83% contra 81%).
No ranking geral, essa relação é inversa, e o boca-a-boca supera o jornal como a primeira fonte de informação em que consumidores mais confiam (78% a 63%).
A modalidade tradicional de publicidade é apreciada principalmente nos países asiáticos, com destaque para Hong Kong (93%), Taiwan (91%) e Indonésia (89%).
Os tradicionais anúncios em revistas ganham a confiança de 80% dos brasileiros, e de apenas 56% da média das nacionalidades.
Entretanto, os brasileiros ocuparam o topo do ranking entre as nacionalidades que mais crêem em uma novidade tecnológica: as newsletters de emails.
A confiança desta modalidade chega a 79% entre os brasileiros, contra apenas 49% da média geral.
A publicidade em rádio é crível para 75% dos brasileiros, e para 54% da média das nacionalidades.
Pelos números da pesquisa, os brasileiros confiam tanto em anúncios em grandes portais de internet como em anúncios de TV (74%). A média geral para essas duas mídias é, respectivamente, 60% e 56%.
Outra diferença dos brasileiros em relação à média geral é a confiança dada a mídias geradas por consumidores, como comentários online e blogs.
Esta foi a terceira fonte de informação mais confiada pela média das nacionalidades (66%), mas uma das últimas na lista dos brasileiros (55%).
"Embora as novas tecnologias e mídias estejam desempenhando um papel importante na sociedade 'globalizada', muitas decisões de compra ainda são baseadas em atitudes culturais e nacionais adotadas com firmeza", disse o diretor gerente de Relação com o Consumidor da Nielsen, David McCallum.
Segundo ele, embora novas mídias comecem a tomar espaço das tradicionais em alguns países, o boca-a-boca continua sendo a melhor maneira de divulgar um produto.
"Nada viaja mais rápido que as más notícias. Há estimativas que calculam que as más experiências são cinco vezes mais contadas que as boas", afirmou McCallum.
Informações da BBC Brasil.
9 comentários:
E por acreditar piamente em propagando enganosa, os brasieiros acabam elegendo tipos como Dudu, Wlad e outros lixos...
acho que tem uma distorção aí: como é que os brasileiros podem dar tanto crédito para newsletter? francamente... não entendi isso, pq eu conheço muita gente que recebe, mas um número mínimo que as lê. Brasil: 79%; resto do mundo 49%. E depois os brasileiros dão mais trela para jornal que para o boca a boca? onde?
Brasileiro acredita em tudo: coelhinho da páscoa, cegonha, até em políticos.
Temos que acreditar em alguma coisa... Então, cremos em propaganda. Por isso elegemos Almir Gabriel, depois Jatene; elegemos Duciomar (e não me digam, leitores, que vocês não elegeram Duciomar, porque a absoluta maioria votou nele) e, por fim, acreditamos em Ana Júlia. Quer saber? É muito melhor acreditar em propaganda.
Ana Júlia acredita em propaganda. Acredita tanto, que repete o que já foi feito. No ar, um comercial com o slogan "O Pará de todas as Marias", exatamente o mesmo usado na campanha do PT, em 2002, nas peças realizadas em homenagem ao Círio. Em tempo: a candidata do PT chamava-se Maria do Carmo Martins e foi rebatizada, numa operação de marketing, de "Maria", justamente para se identificar com "todas as marias". Deu certo, não fosse uma certa tática estranha do PT de não aceitar o apoio do PMDB, partido que veio a eleger, quatro anos depois, a governadora de agora.
Depois que o Dep. Vic levou um esbrega de um anonimo que dizia que ele devia estar trabalhando ,
sumiu. Agora, so anonimanente.
é Ministro, acho que estou no ramo errado. Acho que devo ir para a publicidade, que nem o senhor.
Esse levantamento faz-me crer que sua conta bancária é mais extensão do que a corda do Círio de Nazaré.
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Devo imaginar que estais a ficar sóbrio pelo resto de sua vida. As 20 cervejas que ainda restam aguardam por sua grande e honrada presença.
Também colocar os fuxicos em dia que ninguém é de ferro.
Um abraço!
Mas quando,presidente.
A conta bancária sequer consegue pagar o celular, desativado faz tres meses...rs
Mas vai melhorar.
Quanto a demora em dar um gole por aí, deve-se ao meu "agente santareno", um nacional conhecido por Eduardo Dourado, que não consegue trabalho nem prá ele, quanto mais prá mim!...rsrs
Mas ainda este ano vou aí, colocar o fuxico em dia.
Abs prá vc,Alaílson.
Alê, também estranho as duas cponclusões do estudo, principlmente as new lwttwrs. pelo tamanho da amostra, este dado só se justificaria se ela fosse dirigida a um determinado tipo de público, que recebe este tipo de mídia.
Este público só poderi dar um resultado tão expressivo se a amostra não fosse representativa do universo.
Bjs prá vc, madrinha.
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