8.10.07

Razão Direta?

Por obra e graça do IBGE, haverá um decréscimo vegetativo, por assim dizer, da corrupção nas prefeituras paroaras. Diminuiu o número de almas no Pará.

7 comentários:

morenocris disse...

Juca, sentirei saudades. Bom Círio e ótima pesquisa. De vez em quando dê o ar de sua graça pra gente...

só para matar a saudade, está bem?

Beijinhos.

Unknown disse...

Já no ar,querida?
Obrigado e até a volta.
Bjs

morenocris disse...

Acordei com dor de cabeça. E no computador lembrei-me que não havia me despedido de você. Para minha surpresa também, você está aqui...nos premiando como sempre.

Beijinhos.

Unknown disse...

Já o amigo dormiu muito cedo e corre prá botar o pé na estrada.Até a volta!
Bjs

Anônimo disse...

Diminuiu o que ?
As almas penadas ou as empenadas ?

Anônimo disse...

Juvêncio, as disparides precisam ser explicadas...
A comparação desses dois documentos oficiais, do IBGE e do TCU é essencial no presente caso para demonstrar que não existe nenhuma excelência na atuação do IBGE, pelo menos neste Estado, no que se refere à definição estimativa da população dos Municípios a cada ano.

Existem casos como o do Município do Acará que perdeu 15.834 habitantes em um único ano, isso em uma população em 2006 de 63.170, perdendo assim, em um único ano mais de 25% de sua população em apenas um ano.

Mais “esquisitas” ainda são as perdas de:

1. Novo Progresso que foi de 44,30%, visto que saiu de 39.245 para 21.856;
2. Uruará de 41,53%, passando de 59.881 para 35.007;
3. Belterra de 36,50%, passando de 17.659 para 11.213;
4. Itupiranga de 36,41% visto que passou de 65.229 para 41.475 habitantes;
5. Melgaço de 34,33%, de 25.887 para 16.999;
6. São João do Araguia (33,45%), passando de 17.207 para 11.450.

Cita-se ainda, como destaque as perdas populacionais superiores a 10%, o que também é bastante incomum de existir de um ano para o outro:

1. Afua (14.52%),
2. Agua Azul do Norte (14,27%),
3. Almeirim (11,68%),
4. Anajás (18,28%),
5. Aurora do Pará (24,60%),
6. Aveiro (12,27%),
7. Brasil Novo (18,31%),
8. Bujaru (14,06%),
9. Cachoeira do Piriá (14,49%),
10. Capitão Poço (11,13),
11. Colares (11,16%),
12. Concórdia do Pará (14,81%),
13. Dom Eliseu (24,86%),
14. Eldorado dos Carajás (35,06%),
15. Goianésia do Pará (14,09%),
16. Igarapé-Miri (13,37%),
17. Marituba (11,92)%,
18. Monte Alegre (13,09%),
19. Nova Esperança do Piriá (21,25%),
20. Pau d’Arco (28,40%),
21. Peixe-Boi (15,36%),
22. Piçarra (20,74%),
23. Porto de Moz (12,72%),
24. Prainha (14,51%),
25. Redenção (12,14%),
26. Salinópolis (11,49%),
27. São Domingos do Araguaia (14,62%),
28. São Domingos do Capim (16,73%),
29. São Francisco do Pará (26,20%),
30. Trairão (11,16%),


Entre os “esquisitos” ganhos populacionais tem-se:
Parauapebas que foi de 37,02%, visto que passou de 95.225 para 130.491 habitantes em apenas um ano.

O campeão sem dúvida nenhuma foi Anapú cuja população cresceu 168%, passando de 6.425 para 17.275 habitantes. Ou seja, ela mais do que dobra em apenas um ano.

Mas cabe ainda destacar os crescimentos populacionais de:
1. Anapú cuja população cresceu 168%
2. Canaã dos Carajás (70,10%),
3. Rio Maria (55,30%),
4. Sapucaia (86,84%) e
5. Tucumã (27,88%) todos totalmente fora da realidade.

Isso vai se manifestar, no crescente número, de um exercício para outro, dos Municípios que perdem e ganham verba com esses esquisitos e até impossíveis, em alguns casos, crescimentos e quedas populacionais. O mapa demonstra que 34 (trinta e quatro) municípios terão perda de recursos do FPM em 2008, alguns decrescendo mais de um índice. Já em relação ao crescimento de repasse 10 (dez) serão favorecidos.

Tem-se nesse caso, Exa., que alguma gravíssima irregularidade ocorreu na atuação dos técnicos do IBGE nesse levantamento ou ocorreram nos anos anteriores, sendo detectado por esse.

Esses dados de 2007, por mais absurdos que sejam, permanecerão, caso os Municípios citados não tenham reclamado até esta data, quando o prazo se encerra, considerando a publicação em 31 de agosto p.p., nos termos do previsto no §1º, do art. 102, da Lei Federal nº 8.443. de 16 de junho de 1992.

Cabe também registrar casos de Municípios que vinham em crescimento populacional e estranhamente em 2007 perderam população. Estão nessa situação, apenas exemplificativamente os Municípios de:

1. Magalhães Barata,
2. Peixe –Boi,
3. Bonito,
4. Primavera,
5. Colares,
6. Ourém,
7. Santa Luzia do Pará,
8. Cachoeira do Piriá,
9. Santa Maria do Pará,
10. Concórdia do Pará,
11. Bujarú,
12. Traquateua,
13. Marapanim,
14. São Domingos do Capim,
15. Augusto Corrêa,
16. Igarapé-Açu,
17. Salinópolis,
18. Vigia,
19. São Miguel do Guamá,
20. Santa Izabel do Pará,
21. Tomé-Açu,
22. Capitão Poço,
23. Vizeu,
24. Paragominas,
25. Bragança
26. Castanhal.

Oswaldo Chaves

Anônimo disse...

Juca querido,

o Oswaldo Chaves facilitou meu trabalho e aproveito para agradecer aqui.
Vou perseguir o roteiro dele para fechar o meu.

O IBGE trata o Pará com o mesmo descaso e falta de rigor com que somos tratados por todas as instituições nacionais.

A "sutil" diferença apontada agora já causou enormes danos no Censo 2000, quando a população paraense num espaço curtíssimo - da contagem populacional de 1996 para o Censo 2000 - havia "magicamente" se transformado de rural em urbana, numa proporção absurda: 50% em 1996 e 2/3 em 2000, movimento que, se verdadeiro, teria sido percebido a olho nú, com levas de pessoas correndo nas estradas do campo para a cidade.

O que parece óbvio nestas estranhas mudanças é a mudança metodológica e é atrás dela que estou há dias, lendo e relendo, para colocar o ôvo em pé.

Agradeço, de novo o Oswaldo Chaves, que creio não conhecer, pelo reforço que seu comentário trouxe ao meu esforço.

Abraçao. Pros dois.