As banheiras que fazem travessia do Marajó, contam os relatos da ilha, voltaram a aprontar neste mes de setembro. O navio Otávio Oliva, titular da Evil, digo Henvil, chegou no outro lado fazendo água no casco, com a proa visivilmente inclinada para baixo.
Rebocado até Nova Déli, teriam sido substituídas nada menos que 18 chapas de aço de seu centenário casco.
Já o navio Comandante Marcos, titular da Arapariu, digo Arapari, teve seu leme e hélices quebrados, também na chegada ao porto de Camará.
Fala-se insistentemente na travessia que o deputado estadual Antonio Rocha (PMDB), da Enart, estaria se preparando para abiscoitar a concessão.
Rocha é outro que tem uma frota de pocilgas na linha Nova Déli-Manaus, com extenso histórico de naufrágios e dezenas de vítimas fatais.
Impunes, é claro.
Se acontecer, será uma troca de seis por meia dúzia.
Já tarda uma intervenção do MP no setor, um decrépito oligopólio.
4 comentários:
Bom dia Juca. Saudades.
Por um momento pensei na Bia...rsrs
beijinhos.
Bom dia, querida.
Saudades de vc também.
E penso todo dia na travessia da Bia, gostosa e segura.
Bjs
Caro Juvêncio,
Obrigada por sua denúncia.
Em julho de 2007, eu e duas amigas que não são daqui, fomos ao Marajó, em um dos navios que você cita.
Foi uma das mais horrríveis experiências que eu já vivi!
Sinceramente, se continuar assim, não tenho vontade nenhuma de voltar ao Marajó!
Porém, gostaria de participar de ações concretas que visem a solucionar de vez esse problema. Estarei sendo prá lá de ingênua?
Um abraço, Rose
Rose, obrigado por ua visita.
Penso que a melhor colaboração é enviar, a cada irreregularidade constatada, queixas à ARCON, a Capitania dos Portos e ao MPE.
Ingênuo é quem acha que a pressão não funciona.
Um abraço.
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