Prosseguiu, neste domingo, a guerra de acusações entre as duas maiores pocilgas da capital.
No blog Página Crítica:
O Liberal e o Diário do Pará, neste domingo (19), amanheceram pintados para a guerra. Guerra suja movida por interesses que não têm a menor chance de sobreviver se forem alçados à luz do dia.
Para o Repórter 70, principal coluna de opinião de O Liberal, Priante (muito embora não nominado explicitamente), quando deputado federal, teria sido flagrado em uma gravação - clandestina, por certo - condicionando a liberação de R$ 1,2 milhão da Funasa para uma prefeitura do Baixo Amazonas, desde que a empreiteira da futura obra já estivesse devidamente escolhida.
Por sua vez, o jornal da família Barbalho resolveu brindar seus leitores com um bombardeio de saturação: alvejando Duciomar, candidato de O Liberal, acusado de superfaturar a polêmica orla no Rio Guamá - o tal Portal da Amazônia - onde o aterro hidráulico de R$ 19,48 a tonelada teria sido substituído pelo aterro convencional, a R$ 46,20 a tonelada transportada por caçambas e balsas, gerando um acréscimo de, pelo menos, R$ 30,5 milhões; e revelando que a Justiça Federal acatou, em julho passado, denúncia do Ministério Público contra os irmãos Rômulo e Ronaldo Maiorana por crime contra o sistema financeiro, acusados pelo desvio de R$ 4 milhões da antiga Sudam, entre anos 1995 e 1997.
A virulência dos ataques sinaliza que as escaramuças tendem a prosseguir e, inclusive, aumentar o teor ofensivo dos petardos disparados mutuamente, pelo menos até que seja conhecido o resultado do segundo turno em Belém. Aí, quem sabe, poderá sobrevir um armistício entre os cada dia mais estressados barões da imprensa paraense. Ou não.
5 comentários:
Essa briga é boa, deve ser mesmo assim meter a ripa para esclarecer sobre as sacanagens dos candidatos, hoje o leitor não é mais bobo e sabe que deve dar um desconto por conta do exagero do jornal em expor o caso, principalmente o interesse em tentar ajudar o outro candidato concorrente.
Mas mostrar as cagadas para deixar o eleitor ciente de quem ele vai eleger, é ótimo e não ficar exaltando o candidato que o jornal apóia, aí fica ridículo, esse papel deve ficar com a assessoria do candidato e não para a turma do papel pintado. Apesar de que tem uma turma pregando a leseira do voto nulo, quanta imbecilidade...
Vamos votar e depois cobrar porra! Porque me parece que depois de eleito deixamos o candidato fazer o que quiser, viu só o Dudu, cadê os 1bi e pouco da saúde? Tem que cobrar, e esclarecer e não se omitir atrás do voto nulo, há mas eu não votei nele por isso não tenho nada ver com isso, isso pra mim é covardia!!!!
Nelson Vinencci
Enquanto esses borrões e não barões da midia impressa paraense se digladiam, o PÚBLICO, novo jornal, que tem uma excelente qualidade jornalística e de recursos gráficos, corre por fora. Finalmente, temos um JORNAL, maiúsculo, e não aqueles 2 arremedos de noticioso, que cresceram e sobrevivem à base de extorsão e chantagem.
O Tiaozinho Miranda, dono do PUBLICO, e quem escreveu certamente esse comentário acima, já se assanhou. Como se ele nao gostasse também de trilhar por esse mesmo caminho aí apontado no comentário. Quem foi sócio dele no BAR SPORT, em Belém, sabe a que me refiro.
Eh eh eh eh
Onde não há lama na manga city?
Égua!!!
O sr Nelson Vinencci decreta que quem vota nulo está apenas se omitindo e que depois ficará calado diante dos desmandos do gestor escolhido pelos não omissos, porque não participou da escolha. Simples assim, não? Se ele optou por Duciomar ou Prainte, isso é problema dele, mas daí a decretar àqueles que optaram por anular o voto o caráter que lhe interessa para justificar sua opção, é um pouco pesado, não? O senhor Vinencci não poderia, por uma questão de respeito à diversidade, imaginar pessoas que anulam seu voto e depois cobram do prefeito eleito, porque quem ganhou não é prefeito só daqueles que o elegeram? Seria no mínimo menos grosseiro.
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