No blog do Jeso Carneiro, o articulista Evaldo Viana, da Receita Federal em Santarém, eviscera as contas da gestão da subprefeita Maria do Carmo no ano de 2006.
No título do artigo, a acusação: há malversação de recursos públicos na cidade comandada, de fato, pelo irmão Everaldo Martins, popularmente conhecido por Beiçola.
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Atualizada às 10:18.
O publicitário Francisco Cavalcanti, da Vanguarda Propaganda, citada no artigo linkado acima, faz esclarecimentos ao blog do Jeso, que o Quinta também emenda aqui.
11 comentários:
SENHOR JUVENCIO DE ARRUDA.
O FRANCISQUINHO DA VANGUARDA ESCREVINHOU UMAS TROCENTAS LINHAS SOBRE A FARRA DO DINHEIRO DOS SANTARENOS COM PUBLICIDADE E PROPAGANDA.
MAS O JOVEM PUBLICITÁRIO ESQUECEU-SE - DEVE SER PORQUE ESTÁ CONTANDO AINDA OS LUCROS AUFERIDOS COM A INTERMEDIAÇÃO DE UMA BOLADA DE 2 MILHÕES DE REAIS- DE INFORMAR AOS LEITORES MOCORONGOS PARA QUEM FOI PARAR OS OITENTA POR CENTO DESSE GASTO TODO.
SUGIRO AO EMINENTE PROPRIETÁRIO DESTE CANAL VIRTUAL QUE INSISTA COM O FRANCISQUINHO PARA QUE O MESMO PUBLIQUE, DETALHADAMENTE, O NOME DE EMPRESAS E PESSOAS FÍSICAS QUE MAMARAM, VIA VANGUARDA, NOS COFRES DO ERÁRIO MUNICIPAL TAPAJÕNICO.
SE O FRANCISQUINHO NÃO FIZER ISSO, SENHOR JUVÊNCIO, QUE CRÉDITO SE PODE DAR AO EXTENSO LIBELO QUE O JOVEM PUBLICITÁRIO ESCREVEU EM RESPOSTA AO EVALDO VIANA DA SILVA?
UM LEITOR TRANSPARENTE
Bem, o Francisco tem um blog, o Comunicaçõ Militante, onde vc pode pedir-lhe mais detalhes sobre o caso.
Agências de propagnda recebem, em qualquer lugar, um percentual sobre a produção e criação de seustrabalhos, e outro, este dos veículos, da veiculação das peças.
O que acho realmente importante nesta querela é:
1) os valores estão enquadrados no que diz a lei, 1% do orçamento municipal?
Se as empresas efetivamente publicaram e veicularam a mídia- e não teriam porque fazer o contrário - não houve mamata nenhuma. Trabalhou, recebeu, e fim de papo.
E além do Francisco Cavalcanti, qualquer pessoa pode se dirigir à PMS e verificar quem recebeu quanto.
Isto foi feito aqui em Nova Déli pelo Diário do Pará ( repórter AbnaCélia Pinheiro).
2) as peças veiculadas caracterizam propaganda pessoal?
Não conheço nehuma peça da propaganda institucional do governo de Beiçola, o que me impede de comentar.
Mas anime-se. O Chico sempre anda aqui pelo Quinta, e não tem bola perdida prá ele.
E o senhor acredita que se dirigindo à PMS se encontra as informações sobre com quem foram gastos R$ 2 milhões em publicidade?
Um leitor delirante
...eheh
Aqui é que o senhor não vai encontrar. Mas se a PMS não lhe der, procure o MP.
Por último tente Dom Esmeraldo, o novo bispo da cidade.
A explicação do Juvêncio é corretíssima e dimensiona que até pra fazer barulho é necessário competência.
A baliza para saber se algo foi errado são os limites legais definidos. Quanto a Agência também está correto, todas terceirizam desde o Chuí ao Oiapoque. Se é pessoal ou institucional fico também com Juvêncio. Não vi, não sei, não posso opinar. Quanto a quem a empresa pagou e quanto pagou também é correta a informação, cabendo saber apenas se os valores praticados são de mercado ou não. Definitivamente essa matéria é de quinta e o autor deve se emendar antes de achar que garimpou ouro em Oriximiná, mas na realidade está vendendo michelin que nem os marreteiros da Pte. Vargas atravessam.
Perdão,mas o artigo de Evaldo Viana não aponta as verbas de propaganda como as responsáveis pela acusação de malversação de recursos.
Convém aguardar a "defesa" das outras rubricas. Se é que virá.
É nelas que pode estar o problema.Ou os problemas.
Afinal, o que se está discutindo aqui? Li o tal artigo e sinceramente... como análise contábil é uma peça política de qualidade duvidosa. De forma insuficiente está constituído de valores de despesa, a quem ou o que foi pago e a opinião pessoal do autor sobre o gasto com o objetivo de desconstruir a imagem da prefeitura santarena. É só. Muito barulho por nada.
Caro Juvêncio,
Estou chegando um tanto quanto atrasado ao debate suscitado pelo tópico, mas me vejo na obrigação de prestar alguns esclarecimentos sobre o que escrevi no Blog do Jeso e que deu ensejo uma nota repleta de evasivas e subterfúgisos, assinada pelo Encarregado da Vanguarda, Sr. Francisco Cavalcante. Ei-los:
1 ) A empresa Vanguarda Propaganda Ltda celebrou com a Prefeitura Municipal de Santarém, em 03 de agosto de 2005, contrato no valor R$ 76.000,00 mensais para prestação de serviços de publicidade, com prazo de vigência de 12 (doze) meses, a contar da data de assinatura do negócio jurídico. Procurei, busquei, vasculhei, escavuquei o Diário Oficial de Santarém e do estado do Pará e não encontrei notícias, vestígios, sinais de outra licitação e nem de termos aditivos. Podem existir, mas não os encontrei e o Encarregado, embora tenha se alongado verborragicamente a cerca da Lei das Licitações, nada falou da substância do contrato que a empresa celebrou com o governo perdulário e incompetente da prefeita Maria do Carmo;
2) Em 2006 a Vanguarda Propaganda recebeu da Prefeitura Municipal de Santarém R$ 2.191.671,90 ( dois milhões cento e noventa e um mil seiscentos e setentas reais e noventa centavos). Esse volume de recursos, tendo saido dos cofres da prefeitura, é público e, portanto, de todos; diz respeito a mim, é do meu interesse e tenho legitimidade para, inclusive por meio de Ação Popular, questionar se é legítimo ou não o município esbanjar essa montanha de dinheiro na veiculação de propaganda promocional;
3) O Encarregado da vanguarda, no seu prolixo, desconexo e desarticulado arremedo de justificativa não nega que a empresa recebeu o dinheiro. Silencia. E, no silêncio, admite;
4) O destino que a Vanguarda dá aos recursos recebidos não me interessa, não me diz respeito, pois é empresa privada e com seu destino faz o que bem lhe aprouver. Mas, se por Lei, Decreto, Medida Provisória ou qualquer outro Ato Imperial da prefeita Maria do Carmo ( a prefeita de santarém tem o seu próprio Ordenamento Jurídico) a Vanguarda for transformada em órgão, secretaria ou empresa pública do município de santarém aí os seus atos, que serão adminitrativos, entram na órbita dos meus interesses de cidadão;
5) A memória seletiva do Encarregado lhe faz lembrar que os gastos com publicidade dos entes públicos, que deve necessariamente ter caratér educativo, informativo ou de orientação social (que não é o caso das propagandas da prefeitura em Santarém), não devem ultrapassar 1% (um por cento) das receitas ralizadas; mas tomou o cuidado de suprimir do bestunto a informação de que as receitas realizadas do município de Santarém totalizaram, em 2005, 121.206.530,00 e em 2006, R$ 153.839.950,00. Num ou noutro exercício o montante correspondente a 1%, dependendo da calculadora, claro, está muito distante dos mais de dois milhões gastos, em publicidade, pelo governo Maria do Carmo;
6) O palanfrório oco e verborrágico do Encarregado afirma desconhecer qualquer veiculação de propaganda de caráter pessoal em Santarém. Talvez por ter sido uma outra agência de publicidade que tenha tido a brilhante idéia de espalhar pela cidade duas dezenas de autdoor,s com a prefeita Maria do Carmo estampando um belo sorriso por ter ganho, do SEBRAE, o prêmio de prefeita empreendedora em virtude de ter construido, com dinheiro federal, uma ou duas mini-usinas hidrelétricas; talvez tenha sido por iniciativa própria que a prefeita Maria do Carmo tenha ido parar, também em 2 dezenas de autdoor,s, numa foto onde está ao lado de 26 crianças que receberam bicicletas por bom desempenho na escola; talvez a logomarca (encontro dos risos) do governo “cidade da gente” esteja em perfeita adequação com o que determina o artigo 37, inc. XXII, §1º da CF/88 e com o artigo 22 da Constituição do estado do Pará.
De que tratou, afinal, a prolixa e farisaica nota do Encarregado? D castidade meus caros, da pomposa castidade de messalina.
Evaldo, obrigado pelo envio de mais considerações sobra a "Farra Santarena".
Amanhã ela sobe à ribalta, com link para esta caixinha de comentários.
Um abraço.
Encarregado da Vanguarda... acusou o golpe. E daí vai pra malabarismos do tipo "receita realizada" para pungar a inteligência do leitor. O 1% é sobre a receita orçamentária, caro rábula!
Porra, agora prefeito não pode nem mais sorrir. Que argumentação mais farisaica, meu!
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