A entrevista do deputado João Salame (PPS) ao Liberal, publicada na edição de domingo, deu o que falar.
Salame, deputado de primeiro mandato e coordenador do G-10, grupo de deputados que se intitula independente na Assembléia Legislativa, assumiu posições polêmicas e incômodas na entrevista.
Uma fonte do governo disse ao blog que não repercutiu bem a fala do deputado, no governo e no próprio G-10, embora tenha advertido o poster que nenhum membro do bloco iria admitir publicamente o desagrado.
Não tem problema. Do mesmo jeito que o deputado, o poster não vê problema em entrar em bola dividida.
Avalia-se que Salame, e o G-10, não tem essa maioria que apregoa, capaz de mudar o Regimento da AL a modo de garantir ao bloco privilégios exclusivos dos partidos, o que, convenhamos, seria um equívoco.
Considera-se, ainda, que a entrevista saiu algo atrasada, por assim dizer, pois as emendas dos parlamentares começaram a sair, e em breve vão virar escolas, delegacias, pequenas obras e outros benefícios mais imediatos, permitindo aos gês a proteína requerida pelo lado fisiológico dos deputados, realidade abertamente assumida por Salame em outro ponto da entrevista.
O blog suspeita que um conhecido par de sobrancelhas não gostou do que leu na entrevista e até o presidente da AL, Domingos Juvenil, deve ter colocado seu bigode de môlho.
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O G-10 e a entrevista voltam à ribalta na próxima quinta, 10.
A entrevista tem seu lado não fisiológico, que será explorado pelo blog.
8 comentários:
juvencio, vc que gosta do assunto, que é política, está estudando isso, Enfim, diga-nos: o deputado falou demais? auto-intitulou-se demais? quis ser o que não pode nem é, deu com a língua nos dentes? Enfim, ficou patente que o G-10 é apenas um amontoado sem nenhuma cor específica? Para mim, desde seu início parece uma "articulação" bem feita do deputado sulista, mestre nessa arte, a fim de lhe dar visibilidade política e criar um bloco para negociar, com o intuito de fazer-se vista e manter-se vivo politicamente, já que historicamente ligado ao PSDB que perdeu a eleição, sem contar a questão do jornal do segundo turno encontrado em seu depósito de jornal, em Marabá. Responda-nos, ele é mesmo um debutante ou demonstrou madureza na arte política?
rsrs...Sua primeira pergunta está respondida neste post. Atente para o título.
As demais serão respondidas em fatias, como convém.
Acredite: meu tempo está completamente tomado.
Agora acho que a entrevista tem pontos que esclarecem, e avançam a discussão da representação parlamentar, mesmo que nos aborreçam.
Quando Salame diz que não tolera a hipocrisia, por exepmplo, abre - seja como debutante ou como sinal de madureza ( nunca mais tinha ouvido essa palavra...rs)- um discussão muito oportuna.
Mas isso fica para os próximos posts.
Boa noite, querido:
sigo através dos seus posts os desenredos da entrevista.
O G-10 não parece nada original e deverá crescer para G-qualquer- número. Torna-se um sucedâneo no tucupi dos blocos de pressão, de negociação ou de negociatas. E isso semre floresce quando o chão é fértil E não há solo mais fértil para isso do que os governos. Sem exceções.
Agora, hipocrisia é embrulhar esse objetivo - o da barganha - em papel de presente vermelhinho-esquerda com bolinhas brancas-participativas e lacinho azul-democracia.
Beijão
Queridona, pelo que tenho ouvido ontem e hoje, ele já cresceu até demais...rs
Vamos aos próximos posts.
Convém dar um pulo até o Barata, que acompnha o quadro clínico do G.
Minhas fontes, por exemplo, dizem que Sefer não estaria em boas condições de saúde política para barganhar muita coisa...rs.
Mas na quinta tem mais G, aqui no Quinta.
Bjão
Apesar de não gostar do fisiologismo do bloco e nem de deputados do Sul do Pará (por geralmente serem separatistas), e de nunca ter ouvido falar do Salame antes da "remota" eleição de 2006, esse deputado conseguiu mais relevância frente a sociedade paraense mesmo ainda estando no primeiro mandato... acho que isso merece um certo crédito.
Ai,ai,ai....
Bom dia, Juca querido.
Bom dia, anônimo das 6:33.
Esse comentário não se refere diretamente ao deputado joão Slame, mas para comentar que alcançar relevância a qualquer preço, por qualquer atitude, não é o papel dos parlamentares.
A relevância que devem perseguir é representar os interesses coletivos, respetar o voto que recebem como uma procuração - consciente ou não.
Generalizar "relevâncias" nos leva a caminhos esdrúxulos, como por exempli a relevante - no sentido de ser notado - de Clodovil, Wladimir Costa, Enéas, os anões do orçamento, os beneficiários do mensalão, dos cartões corporativos, das ambulãncias desviadas dos municípios, etc..etc...
O senador Suplicy, por exemplo, embora acabe sendo destacado na imprensa pelo seu hábito de cantar - mal, mas charmosamente - tem relevância além desta. É honesto, copetente, reprsesenta seus eleitores e o povo do seu estado.
Um abraço, Juca.
Um procê também, Anônimo.
juva, meu café está sem as esperadas fatias prometidas; estou apenas no café-com-leite e pNao-com-manteiga...quanto tempo vai durar meu jejum de...hum, digamos, salame?
cadê os recortes?
Amanhã, quinta, 10, seu café melhora. Conforme o prometido no post.
Abs
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