Do blog do Noblat, transcrito da Folha de SP, para a malta parlamentar ler e se mancar.
Os municípios que mais desmatam na região amazônica são também os que mais registram trabalho escravo e violência no campo. O avanço da pecuária na área acompanha o ritmo da queda das árvores.
Essas relações foram detectadas pela Folha a partir do cruzamento de dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), do Ministério do Trabalho e da CPT (Comissão Pastoral da Terra).
A reportagem teve acesso a levantamento do Inpe que identifica o total desmatado de agosto de 2004 a julho de 2007 em 601 cidades da Amazônia Legal (Estados do Norte, além de Mato Grosso e Maranhão).
No ranking dos 50 municípios que mais extraíram madeira no período, sendo 23 em Mato Grosso e 20 no Pará, a violência no campo aparece em 39 deles, com crimes ligados a conflitos fundiários e flagrantes de trabalhadores em situação análoga à escravidão.
4 comentários:
Faltou acrescentar que todos esses crimes tem o mesmo defensor: Flexa Ribeiro.
A relação entre desmatamento, trabalho escravo e violência no campo é óbvia, porque uma coisa puxa a outra. Quando o cara resolver entrar nesse meio na base da ilegalidade, a ilegalidade é completa: toma terras, desmata para exercer alguma atividade econômica mais ou menos predatória, explora o trabalho de miseráveis, fomenta ou pelo menos faz vista grossa à prostituição, etc.
Daí porque a "Operação Arco de Fogo" deve prosseguir. Duvido que haja um só inocente reclamando. Nossa história indica isso.
Alguns empresários do campo discordam.
É só o que podem fazer, Yúdice.
Os estudos são conclusivos. Falta mais polícia e cadeia nessa corja linguaruda.
Yudice tem razão não há inocente reclamando.
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