3.4.08

Dê-se Ciência ao STF e ao CNJ

No site do TJ paroara.

A presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargadora Albanira Bemerguy, está endereçando à Presidência do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, minucioso relatório sobre os episódios relativos ao recolhimento de adolescente, em prisão também ocupada por presos masculinos, na cidade de Abaetetuba. Relata os antecedentes, os fatos posteriores e a decisão do Pleno pela não abertura do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra a juíza Clarice Maria de Andrade, titular da Comarca por ocasião do evento.
Entre os documentos que integram o relatório, estão os expedientes sobre as circunstâncias da prisão da adolescente, o resultado da correição procedida na Comarca de Abaetetuba pela Corregedoria das Comarcas do Interior, a representação conseqüente apresentada pelo corregedor ao Conselho da Magistratura e a defesa prévia da magistrada representada. Complementam a documentação as notas taquigráficas que registraram a defesa oral feita pelo advogado da juíza em plenário, e as manifestações e votos dos desembargadores contra (15) e a favor (7) da instauração do PAD e uma abstenção.


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Tem mais trabalho esperando a dra. Albanira. Livre das acusações de nepotismo no TJ, segundo artigo de Lucio Flavio Pinto publicado no blog do Estado do Tapajós, a presidente do Poder certamente vai apurar as denúncias lá contidas, que podem atingir outros gabinetes.
Vale a pena ler, e não se surpeender.

3 comentários:

Anônimo disse...

É verdade que a juiza protegida pelo TJE tem 2 parentes que são desembargadoras? alguém pode confirmar isso, pois é o que se fala dentro da OAB.

Anônimo disse...

Caro Juca, é triste ser de novo matéria do JN por causa dessa nossa (in)justiça. Como sempre, o corporativismo desse espíritos de atraso falou mais alto - mais que a opinião pública, mais que a imprensa e mais que a sociedade BRASILEIRA. Se recusam a limpar a própria sujeira. O caso da menina presa com homens é emblemático e vergonhoso. Nosso juizes são piores que os parlamentares. Muitos piores.
NIna

Anônimo disse...

Fico a me perguntar se foi só o corporativismo que impediu a abertura de processo contra a Juíza.
Acho também que foi menosprezo aos desvalidos, entre uma juiza e uma miserável garota, a pleno não se daria ao trabalho de julgar uma juíza. Imagina.
Na concepção dos desembargadores em sua maioria, os pobres que se lasquem.