No Portal ORM.
O laudo do Centro de Perícias 'Renato Chaves' confirmou que houve contaminação e poluição ambiental em Barcarena, após o derramamento de caulim de um dos tanques da mineradora Imerys Capim Caulim, ocorrido no mês de julho deste ano.
De acordo com as análises, a contaminação atingiu um raio de 19 quilômetros. Alguns componentes químicos encontrados representam alto risco à saúde e ao meio ambiente. O laudo foi divulgado na manhã desta terça-feira (2), em entrevista coletiva à imprensa.
Leia a matéria completa aqui.
11 comentários:
Vamos ver como reage agora a assessoria da empresa, que foi tão ágil em jurar a inocência dos poluidores, que levou a imprensa para sobrevoo pela área atingida, tentando mostrar a "limpeza" da área, que jurou que os dejetos não seriam tóxicos e que não teve escrúpulos em desmerecer as justas críticas a uma empresa useira e vezeira em crimes ambientais.
O anônimo poderia solicitar um cópia do laudo. Ficaria triste ao ver a consistência do mesmo. Solicite, leia, apure e vais encontrar a resposta. E olha que nem sou da assessoria da empresa. Apenas um perito frustado com o resultado de um trabalho que poderia ter sido bem feito.
Das 3;29, vc poderia comentar mais sobre possíveis erros, insuficiências e/ou limitações no laudo?
Antecipadamente obrigado.
Hm hm... qual é o tamanho do dedinho do governo nesse laudo? Gente, aquela área é contaminada por inúmeros meios, outras muitas empresas, cidades e vilas às margens dos rios, sou químico e é quase impossível que aquela água não ter contaminação no rio. É lógico que a água da área é contaminada. Por que não vão em cima, por exemplo, da Alunorte que tem pequenos vazamentos de soda contantes no rio na surdina e ninguém fica sabendo???
Ai ai ai. O anonimato é uma bénção, pois não?
Uma informação do próprio Portal ORM me chamou atenção. As análises foram feitas em água coletada no momento do incidente. Mesmo assim o nosso pretenso perito aí de cima quer nos fazer crer que a Imerys vaza aquela barbaridade de rejeitos e a culpa é do rio, que já era poluído desde antes?
Talvez fosse bom todos sabermos se existe algum comparativo entre a água colhida no momento do acidente e a coletada posteriormente, para eliminar de vez o vazamento de besteiras aqui nessa caixa de comentários.
Bem que vc poderia denunciar, não é verdade, anônimo. Ajudaria muito a sociedade.
Já que possui provas mais retumbantes do que o próprio IML, e de que acha lógico que aquelas águas sejam contaminadas, ainda por cima sendo químico.
Poderia em "off" mostrar a nós leitores o conteúdo de suas análises.
Esclarecimento
A Imerys Rio Capim Caulim não considera conclusivo o relatório apresentado pelo Instituto de Criminalística do Centro de Perícias Renato Chaves, por apresentar falta de detalhamento de informações essenciais para o esclarecimento dos efeitos do incidente ocorrido em junho e a ausência de resultados quantitativos que comprovem os danos ambientais.
Infelizmente, divulgada desta forma, a informação provoca temor na saúde pública desnecessariamente – uma vez que em todo o relatório não existe nenhum laudo de exames laboratoriais para identificação precisa de metais pesados na região de Barcarena.
Laudos solicitados pela Imerys Rio Capim Caulim a dois laboratórios diferentes (Laboratório de Hidrocarbonetos LABOHI, do CCNT/UEPA e Seven Trent Laboratories, de Savannah- EUA), a partir da análise de amostras da água na área de abrangência da empresa e igarapés atingidos pelo vazamento, coletadas no período do incidente, demonstram que os valores de metais pesados analisados nas amostras, inclusive o cádmio, estão muito abaixo do nível permitido pela legislação.
O caulim
O caulim é um dos 5 minerais mais comuns da natureza. Na indústria papeleira, o caulim é incorporado ao papel e proporciona mais brilho, lisura e uniformidade, o que colabora na qualidade de impressão. O produto da Imerys entra em contado direto inclusive com produtos alimentícios, já que é largamente usado em embalagens para alimentos. Caso houvesse qualquer conteúdo prejudicial à saúde, a empresa não teria seu produto aceito nos mercados da Europa, América do Norte, Ásia e América do Sul.
O mineral também é utilizado na indústria de cerâmicas e porcelanas, indústrias de cosméticos e farmacêutica, em produtos de higiene pessoal como a pasta de dentes e etc.
Assessoria de Imprensa/ Imerys RCC
Um perito ( em quê?), um químico, ambos, claro, anônimos, levianamente desautorizando o trabalho do IML, sem dúvida com argumentos honestíssimos, indubitavelmente sem nenhum interesse em defender uma empresa preocupadíssima em manter o equilíbrio ambiental e voces ainda duvidam que o laudo seja fajutíssimo, feito só por gente interessada em prejudicar a Imerys? Ô raça!
E a resposta da assessoria de imprensa da empresa? Isso é que é comunicação honesta!
Calma aí.
Ou moderam-se os comentaristas ou eu o faço.
Há excessos, e insuficiências, dos dois lados e em diferentes momentos, no laudo e fora dele.
Ora viva! O blog identificou insuficiências no laudo técnico do Instituto Renato Chaves! Quem é o especialista idôneo que assessora o blogueiro?
Que bom que vc está feliz!
E de antemão reconhece a idoneidade dos "assessores" do blog!
Aguarde a publicação do post.
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