A publicitária Andresa Farias, uma das vítimas da queda de um elevador num luxuoso prédio de apartamentos de Nova Déli, descobriu da pior forma possível que nem os hospitais respeitam os cadeirantes. Moradora de Ananindeua, Andressa tem dificuldades para ser atendida na Unimed-BR, porque a cadeira de rodas que está sendo obrigada a usar não entra na sala de curativos.
E os problemas não param por aí: nem na Unimed da Doca, nem na Unimed - Br existem banheiros para cadeirantes, segundo informações dadas à publicitária pelos próprios funcionários dos Hospitais.
15 comentários:
Quem sabe agora, com essa dinheirama que o prefeito Duciomar despejou na UNIMED, a empresa resolva esses problemas, investindo na melhoria do seu atendimento.
Qual foi a dinheirama, das 7:40?
Belém como um todo é uma cidade muito difícil para quem tem algum tipo de deficiência (física, visual, etc..) ou está com dificuldade de locomoção. É um problema grave. Órgãos públicos, prédios residenciais, hospitais, ruas e praças não são acessíveis. Todos os dias, por exemplo, milhares de mães que têm filhos com deficiência precisam enfrentar passarelas mal planejadas na avenida Almirante Barroso. Pergunto-me: Onde a prefeitura de Belém investe os milhões que arrecada com IPTU? onde está o Ministério Público que não vê isso? Ou será que o conforto das salas dos promotores e seus altíssimos salários fazem esquecer qual é papel constitucional deles?
A minha solidariedade a Andresa!!!
Alguns vereadores estão investigando um contrato feito entre a UNIMED e a PMB, para o atendimento de todos os funcionários da prefeitura.
Vai dar chabú.
Ao que sei, o prefeito falsãrio tentou, através do IPAMB,efetuar atrasferecia dos serviços. Mas a Associação dos Auditores Fiscais do município entrou com ação na Justiça para impedi-lo.
No sábado que passou o nacional teria aunciado a desistência do negócio.
Mas é bom investigar mesmo.
Em relação a Unimed Doca, eu vejo que lá tem banheiro em condições de espaço e com adaptações para deficientes, tanto0 na área de urgencia quanto na de einternações.
Quanto a Unimed BR só fui lá uma vez e não fui no banheiro.
Só sei que as "negociações" estavam bastante adiantadas.
Isso mesmo, Juvêncio: alardeie. Fatos como este precisam chegar ao conhecimento de todos. Mas note que foi preciso a vítima de um fato rumoroso na cidade botar a boca no mundo. Mesmo assim, a grande imprensa não tomou conhecimento, tomou?
Agora imagine em que situação vivem as pessoas que têm necessidades especiais definitivas. A publicitária, a quem manifesto minha solidariedade e respeito, está atordoada com os sofrimentos adicionais que vêm enfrentando, mas dos quais estará livre daqui a algum tempo, felizmente. Mas e quem não se livrará de suas limitações? Qual o estado de desesperança em que vivem?
Só quem passa pela situação pode imaginar o padecimento de quem fica alijado dos mínimos direitos. Pessoalmente, não passei por isso, mas convivi com pessoas em situação de necessidade. É uma lástima este mundo não inclusivo.
Isso é Brasil, casa de mãe j...!!!
Juca,
Nossa Belém já é ruim de andar com pessoas sem limitações imagine cadeirantes...
Ontem passei pela Pedro Álvares Cabral próx. à Doca e encontrei duas atletas do ALL STAR RODAS longe da calçada e meio que no meio da rua. Que opções teriam?
Que Deus continuem protegendo a elas e aos demais.
Abs,
J. BEÁ
Juca , tristemente começo a achar que chamar Belém de Nova Delhi começa a ser depreciativo com a bagunçada cidade na Índia e acho que se é pra dar uma "zoada" pela o post acima sugiro Mogadíscio.
Com o coração partido , véio.
Abs
Tadeu
Juca o melhor plano de saude é VIVER,o segundo melhor plano é não precisar da UNIMED.Falei e disse.
Jr. faço a crítica, e o elogio.
Sou cooperado da UNIMED há 13 anos, e nunca tive motivos para uma queixa ao atendimento, ou ao serviço.
É verdade que minha demanda é pequena, mas sempre correu tudo bem na minha relação com o Plano.
Que venham as correções para os cadeirantes.
Abs
É deprimente e revoltante a situação de abandono quando o tema é mobilidade e acessibilidade do povo da caótica Belém: ônibus velhos, imundos e poluidores, sem adaptação para portadores de deficiência física e idosos; motoristas mal educados, que conduzem seus veículos aos solavancos, param no meio da rua para o usuário descer ou subir nas carreiras. Taxistas que se acham donos das ruas e estacionam seus carros em qualquer parte. Nas escolas pra filhos de ricos, digo Moderno, Nazaré, CCBEU... formam-se filas duplas, triplas, que avacalham o trânsito e CTBEL nada vê, nada faz. E as clandestinas Kombis velhas tão brincando de pira. Já as vias de pedestres são um descaso total: sem encalçamento adequado (aliais a calçada cidadã da prefeitura do falsário só se vê no centro da cidade); a povo jogando lixo e outras imundices no meio do passeio publico(e raro ver uma lixeira nas calçadas; casas construídas em cima das calçadas, mesas de bares então...Alguns casos clássicos dessa avacalhacão encontram-se ao logo de vias como a rodovia Augusto Montenegro, Artur Bernardes, Av. Pedro Álvares Cabral, Perimetral, Conceição (Fernando Guilhon) com a Estrada Nova, Estrada Nova, Roberto Camelier, Jose Bonifacio, ruas do Centro comercial (nessas que as pessoas tem de se enrolar no meio dos desorganizados camelôs. Situações que impõe aos pedestres ter de se arriscar andando na beira da pista, sob iminente risco de atropelamento, recheando sangrentas páginas policiais. Ciclovias, só funciona da Alimrante barroso.Prá variar, bastam quinze minutos de chuva e a periferia da cidade afunda em águas de merda e urina, a prefeitura fica de demagogia televisiva, mostrando o gari enfiando enxada em bueiro velho e cheio de lixo, que nada resolve. E esse prefeito ainda vai ser reeleito.
Os planos de saúde só passaram a ter força devido a postura neoliberal adotadas nos últimos governos, através do sucateamento do setor publico de saúde, que compele os usuários insatisfeitos a transformarem-se em clientes de primeira, segunda, terceira classes à inevitável mercantilizarão da saúde. Esses supermercados, que deveriam exercer a função complementar de saúde, inverteram os papeis e hoje estão ricos! Pois trabalham com a doença, mercadoria de alto valor financeiro ( ou alguém já viu alguma dessas empresas em campanhas publicas de vacinação, ou de prevenção a doenças infecto-contagiosas, endêmicas...). Ou seja, a medicina preventiva passa longe de suas políticas. E daqui pra frente entrarão com mais força nos setores do funcionalismo público. Caso continue essa letargia coletiva.
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