O juiz federal Antonio Carlos Campelo preferiu esperar a decisão final com relação ao agravo que tramita no TRF1 desde o ano passado, sob responsabilidade do desembargador federal Candido Ribeiro, e negou o pedido do MPF para bloquear os bens do prefeito de Nova Déli e dois auxiliares.
Junto com Sua Excia, aguardam 2 milhões de almas entregues à propria sorte.
O Diário do Pará online, excitado com a notícia, não aguardou.
9 comentários:
Acredito firmemente que estajamos vivendo uma neurose coletiva, que aos poucos vem sendo curada pelas decisões do Tribunal de Contas do Pará-TCM, da Auditoria do SUS, da premiação dos prefeitos das capitais, da avaliação da ACP, da reconsideração do Luis Otávio, da devolução do bondinho do Paulo Cal e agora, da justiça federal.
Tenho até nome para a neurose que nos acometeu: Pesadelos de Inverno!
Juvêncio Amigo,
A próposito de nossa proposta de reforma eleitoral e sua pergunta quanto a candidatura independente, esclareço que sou favorável a candidatos independentes apenas para os cargos de governador e presidente. Nos demais seria casuismo ou um candidato avulso poderia ser lançado apenas como "cunha", facilitando a eleição de um terceiro. Abs do Jarbas do Aparte.
Minha preocupação, caro Juvêncio, é o que o julgamento de um simples agravo no TRF demoooooora (leia-se com entonação de enfado). Com isso, o magistrado, aqui, ficará esperando sabe-se lá quanto tempo para tomar uma decisão. E nós, aqui, sem saber o que fazer do futuro.
E é cada vez mais forte a influência do Judiciário na administração do país...
Minha preocupação, professor, é com a espera continuada, que favorece a corrupção e o descalabro.E é estranho, para dizer o m´pinimo, que o Judiciário, a quem nao cabe entrar no mérito administrativo, acabe fazendo-o por vias transversas, como a demora nos julgamentos, ocasionando graves prejuízos à cidade.
Grande Jarbas, obrigado por sua atenção. Pessoalmente sou a favor de caniddaturas indpendentes, em qualquer nível.
Um abraço.
Que me perdoe o juiz Randol, que tem uma postura séria e avançada sobre o papel do magistrado, mas a justiça no Brasil está a cada dia que passa mais desacreditada, justamente por atitudes como a desse juiz federal, que debocha de toda uma população com sentenças como a que ele deu. Que tipo de combustível move esses juízes?
Me perdoe vc também, mas minhas críticas foram dirigidas à instituição, e não ao juiz deste caso. Só porque não é o caso.
Campelo é um juiz íntegro, preparado, reconhecida autoridade em crimes do colarinho branco, com uma longa e diversificada trajetória no serviço público e na Justiça, onde já operou em diferentes situações: justiça estadual e promotoria, até chegar à Justiça Federal.
Entendo e compartilho de sua indignação mas acho que as críticas devem ser dirigidas à cultura da instituição.
Obrgado.
Nota 10 Juvêncio ! Seu comentário das 4:35 é perfeito.
Um abraço,
Vic
Uma correção ao anônimo das 4h29: não sou juiz e é improvável que me torne nesta encarnação. Faço críticas ao Judiciário, como instituição, e aos juízes, como cidadãos e servidores públicos, porque sou um operador do Direito e vivo imerso nesse meio.
No mais, ratifico na íntegra as palavras do Juvêncio sobre o juiz federal Campelo e alerto que não podemos fazer juízos de valor tão graves sem maior conhecimento do material que ele tem em mãos. Em meu comentário, lamentei que tenhamos de esperar pelo julgamento de um agravo no TRF, mas em momento algum disse que o magistrado estava errado.
O maior problema de Belém não é causado pelo juiz ou pelo TRF. Temos que nos lembrar disso nas próximas eleições.
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