Há rumores de uma, digamos, sublevação, entre os jornalistas exonerados pela nova coordenação da Comunicação Social do governo do Pará.
Deve ser piada, é claro.
Mas as informações indicam até o lugar da reunião dos amotinados, pasmem, uma secretaria de estado.
18 comentários:
"Gente como a gente"? "Kramer vs Kramer"? Andas cinéfilo, hein, Juvêncio?
Com tanto dramalhão, bem que o post sobre o Mangabeira Unger poderia se chamar "Midnight Cowboy" ou "My Own Private Idaho".
Abraços.
Meu Deus, será que esse roteiro é tão cult assim!? Alguém sabe de alguma coisa que eu não sei? Por favor, espalhe!
Está mais para Sexto Sentido..
Bjs.
A cizânia corre solta. Que tal pagarmos um chope pra eles à luz da lua no guajará? Quem sabe resolve...
...LUTA FENAJ!..
Nota de repúdio à prisão de jornalistas pela Polícia Federal em Belém
Nós, jornalistas do movimento LUTA FENAJ!, manifestamos nosso repúdio à ação da Polícia Federal no Estado do Pará que, nesta quarta-feira (25/4), deteve os jornalistas Célia Pinho e Edilson Matos, além do motorista e auxiliar de cinegrafista Marcelo Costa, da TV Record Belém.
A equipe recebeu voz de prisão quando realizava uma reportagem para repercutir uma tentativa de assalto que ocorreu próxima a uma escola da capital paraense nesta terça (25/4). Durante a tentativa de assalto, conforme noticiado pela imprensa, um dos acusados foi morto pelo policial federal Alessandro Dantas. Foi este policial que, alegando desacato à autoridade, deu voz de prisão ao cinegrafista e ao motorista da TV Record.
Durante a prisão, a fita de vídeo da emissora foi confiscada e o equipamento do cinegrafista danificado. A repórter Célia Pinho foi detida sob a mesma acusação na sede no órgão policial, quando para lá se dirigiu em busca de informações. A equipe ficou detida por mais de cinco horas, sem esclarecimentos por parte da Superintendência Regional da PF além de uma nota com a versão do policial envolvido, divulgada no final da manhã.
O movimento LUTA FENAJ! repudia a ação arbitrária da Polícia Federal, que feriu o livre exercício do jornalismo. Aos colegas da TV Record, toda a nossa solidariedade e apoio.
Belém (PA), 25 de abril de 2007.
Lulu acorda cantando Gonzaguinha:
"Viver e não ter a vergonha de ser feliz..."
Bom dia flor do dia !!!
Esse Lulu é mesmo pefelista, ôps, demo...Quem não deve estar feliz é a alma do Gonzaguinha, que agora faz 'back-ground' para um dos pilares da ditadura militar.
Oliver, vc tem razão.Se não resolver é porque não tem jeito mesmo..rs
Abs
Francisco, amigo, são as lembranças das últimas pélículas que vi no cinema.Ando afastado da sétima arte, uma pena.
Querido anônimo das 9 em ponto,
Mas que diabo de marcação comigo ! Será que nem acordar de bem com a vida e cantando eu posso ?
Vamos ser felizes, amarmos uns aos outros. Será que é difícil ?
Se pra vc é, só tem um remédio. Assine uma ficha de filiação do Democratas, que esse seu recalque passa rapidinho.
Você voltará a ser uma pessoa de quem com vida.
Se é que já foi.
Agora, deixa eu cantar, que os males espanta.
"VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ..."
Luluquecanta
ak diz.
Isso não pode passar no branco e preto das notas que são escritas e logo esquecidas. Os jornalistas tem que acompanhar esse caso prá que esse agente da PF não saia rindo, dizendo: - tá vendo, dei porrada e nada aconteceu.
Quem viveu na ditadura, sabe como era humilhante ver o cara que lhe deu porrada ontem, rir, amanhã, da sua cara nas ruas. Não pode ficar só na notinnha bonitinha que sai nos jornais um dia só. As entidades da categoria devem continuar cobrando, inclusive do governo do Estado que, até agora, não se manifestou sobre a violência
federal ocorrida dentro do Pará. E, pelo que estou vendo, não vai se manifestar, já que eles que pegaram porrada no passado, agora não pegam mais. Apoio em nome do povo é coisa de velho.
Afonso Klautau
O que é mais legal é que gente que passou nos esperando essa oportunidade de chegar ao poder do Estado, gente do proprio partido foi exonerado,para dá lugar para os estagiários do atual coordenador. Lindo!
L.
Deve ser na Seduc... onde ainda permanece uma petista histórica na assessoria de comunicação
L.
vc usou o termo mais apropriado: estagiários! São todos estagiários. Uma prova é a tal revista, que teria 100 mil exemplares mas foi recolhida quando chegou a 10. Estão todas enchendo a sala do professor Fábio. Obra de estagiários!
Afonso,
Tens toda razão. Quem já levou porrada e teve o equipamento quebrado, álém de ser preso, algemado e ter que responder durante horas a interrogatórios ridículos, como me ocorreu algumas vezes, a pretexto de desaato à autoridade ou de pertubação à ordem pública, sabe bem o que é isso. (a propósito, acho que fostes tu quem me deu o apelido de "sanduiche da PM", não?)
Não bastam as notas. As entidades que representam nossa categoria tem que cobrar dos órgãos competentes o ônus de ações arbitrárias cometidas por seus agentes. No caso da equipe da Record, o Sinjor deveria acionar o MPF, entre outros órgãos.
O governo estadual não vai intervir, mesmo se acionado. Já criou problemas demsi consigo mesmo. Vide a "limpeza étnica" promovida na CCS, em relação a qual o Sinjor não tomou nenhuma posição.
E pode ou deve?
Quanto a isso, e respondendo a algns comentários feitos neste blog, penso que a questão não se limita á cozinha do PT, pois envolve cargos públicos, pagos com nossos impostos.
A situação seria outra se os cargos fossem ocupados através de concurso público, como exige os princípios republicanos. Os jornalistas - repórteres, editores, fotografos, etc, - não ficariam reféns dos aloprados que assumem a direção do Estado a cada 4 anos. Resquarde-se, é claro, os cargos em DAS para os principais gestores, que, como representants de um governo eleito democraticamente, devem dar a direção política proposta pelo programa de governo.
Concurso público já, meu caro AK, senão as depurações continuarão ao sabor das correntes e tormentas que naufragam sonhos e esperanças...
Et la nave va, não é Juvêncio?
HM
Ao anônimo das 8:50 AM: vc está sendo otimista demais! Segundo as últimas informações, a CCS (e o grupo do atual coordenadro) cehgou a rodar as 100 mil mesmo.
Juca,
a julgar pelo número de comentários que este post ainda suscita, acho que este assunto polêmico merece um outro post neste blog.
ak diz.
Herbert, não me lembro se tei esse apelido - "sanduíche da PM" - mas pode dizer que fui eu porque a idéia é boa. Concordo integralmente contigo, como diz meu comentário, que essa agressão não pode ficar restrita a notas de repúdio. Esse caso abre um precedente, já que há muito tempo não acontecia nada desse tipo no país. Não queremos novos apelidos de "sanduíches da PF". Quanto aos concursos públicos, um bom primeiro passo seria acabar com a farra dos assessores especiais.
Grande abraço,
Afonso Klautau
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