No Blogue do Colunão.
Deu no iMirante que O Imparcial mutilou a coluna de Cláudio Humberto numa edição recente, removendo uma nota desagradável aos correligionários do jornal.
Cláudio Humberto sofre no Maranhão, e não é de hoje. Quando publicado no Jornal Pequeno, até os primeiros meses de 2002, quem pagava a assinatura da coluna era o deputado Ricardo Murad (PSB, hoje PMDB), na época em franca oposição ao governo Roseana Sarney.
Foi no tempo JP do que Cláudio Humberto publicou uma nota violenta e até criminosa sobre a vida particular de Alexandra e do então vice-governador José Reinaldo Tavares. Vice-governador sem prestígio (Roseana vivia a esnobá-lo) e sem a liquidez financeira que adiante lhe abriria o coração sincero dos donos do jornal.
Quando Ricardo retornou ao sarneísmo e suspendeu o repasse, Cláudio Humberto imigrou para o Imparcial, após um calote trimestral.
Antecedentes
Não é a primeira vez que Imparcial amputa de seções assinadas o que não lhe convém. Eu próprio tirei de lá minha coluna política, em 1992, porque meteram a mão numa nota que poderia desagradar o senador José Sarney, naqueles tempos intocável na casa. E o sistema de comunicação da família Sarney? Faz do mesmo jeito que se permite denunciar no concorrente. Entre outras colunas, já mexeu na de Teresa Cruvinel e na de Elio Gaspari. Com devido registro em nosso Colunão.
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Entre o final de 2005 e início de 2006 o Quinta Emenda flagrou O Liberal em várias ações de censura safardana na coluna do Claudio Humberto. Aqui, aqui, aqui, e aqui.
Até que o Diário do Pará percebeu a malandragem da pocilga concorrente e passou a reproduzir as tesouradas, no que O liberal se mancou e nunca mais censurou a coluna de CH.
O Diário do Pará já usou desse expediente em outras oportunidades...mas o Quinta ainda não estava no ar, uma pena!
4 comentários:
Égua Juca, eu não acompanhava nessa época o Quinta: que pena!
Malinastes um bocado, né. rsrsrs
ab,
Antonio Fernando
rsrs... só pro gasto.
Abs
Oi Juca, lembro de várias do Diário Sobrancelhudo do Pará. Toda vez que o José Simão, da Folha de S.Paulo, falava do Ahanga, a coluna não era publicada no Caderno D e só havia um aviso: "a coluna de José Simão não é publicada hoje, excepcionalmente". Até que alguém avisou ao Macaco Simão e ele passou a fazer piada na própria coluna; "ih, lá no Pará, o jornal do Jader não vai publicar essa coluna". Foi principalmente na época da briga de foice do Sobrancelhudo com o finado Toninho Malvadeza (que o diabo o tenha!)
Oi, das 5:00.
Não lembrava das tesouradas no Zé Simão...rs
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