19.2.08

Cuba Libre

Fidel passa o bastão, mas é como se entregasse a vida junto.
É essa sensação do poster depois de ler mais de trinta postagens e reportagens, blogosfera afora, desde que saíram as primeiras notícias.
Deve seu irmão Raul, em seu primeiro ato e com Fidel ainda vivo, libertar todos os presos políticos da admirável ilha, sinalizando para o futuro.
Concordas, Chico (Militante)?

19 comentários:

Anônimo disse...

Não, por que não é irresponsável. Não se libertam inimigos políticos do regime, quando se continua sitiado pelo maior. Básico. Vai depender portanto da construção do processo.

Unknown disse...

Cuba Livre .....

Com toda certeza não.Cuba sempre foi livre, sempre deu ao seu povo o direito a saúde, educação habitação.A pequena Cuba lutou contra o gigante e venceu a guerra.O SONHO SOCIALISTA não morreu como muitos queria e insunuaram, Venezuela,equador ,Bolivia e agora a disputa no Chipre nos dão mostra de importancia da registencia de Cuba.Se conseguimos derrotar o avaço do neoliberalismo na América Latina , pode ter certeza que CUBA e Fidel tiveram um papel fundamental.
O QUE É SER LIVRE,É viver nos EUA, quantanamo, abugrai, isso é libertade...
Imprensa livre, que impresa da cnn, da globo...
Meu caro Fidel entra pra hist´ria como um soldado da revolução que cumpriu seu papel.
VIVA FIDEL

Rodrigo Moraes
Pres.Conselho de Juventude do Pará

www.blogdorodrigomoraes.blogspot.com

Anônimo disse...

Já pensou se lá tivesse "cards corporativos" e o camarada Fidel flagrasse alguns "compañeros" comprando run e charutos com a ferramenta??!!
Paredon, non?
Mas por aqui...são defendidos como heróis até pela ministra-ex-guerrilheira-dama-de-ferro-pero-no-mucho.
Até tú, Dilma, sujando a história.

CHICO CAVALCANTE disse...

Juca,

Cuba e seu povo sentem cada vez mais, como afirmava em Dezembro o correspondente da BBC em Havana, que as transformações em curso na ilha estão marcadas mais pela necessidade económica, social e política, do que pela vontade deste ou daquele dirigente. A roda da história girou e Fidel, que soube pegar em armas contra a ditadura de Batista, organizar a revolução que o derrubou e estabelecer na ilha isolada um porto seguro no mínimo para experiências exitosas na área de educação, esporte e saúde pública, teve a sabedoria de escolher a hora e a forma de sair de cena. Parafraseando um suicida, saindo da vida pública certo de que já está na história. Há, a partir dos avanços econômicos da China, uma unanimidade em Cuba a respeito da urgência de reformas. Mas, ao contrário do que sonham Bush e seus acólitos, submeter o povo cubano à lógica do vale-tudo do mercado e à anarquia da produção não se dará sem a resistência de um povo que tem um orgulho exemplar de ser o que é e de ter escrito sua própria história em um século marcado pela revolta de uns e pela submissão de muitos. Quanto aos presos políticos em Cuba, Juca, eles existem. A mais antiga das organizações de direitos civis dos Estados Unidos alertou que o governo estadunidense continua ocultando o resultado das investigações sobre abusos contra prisioneiros no centro de detenção militar de Guantánamo, uma área de cinco quilômetros quadrados, em Cuba, onde os Estados Unidos mantém uma base militar. A organização narra o que mais de um observador denomina de "tratamento não apenas agressivo, mas ofensivo", que inclui deixar prisioneiros acorrentados em posição fetal e cobertos de urina e fezes, sem direitos civis e sem processo formal ou acusação comprovada. Para quem vê a despedida de Fidel como um ato de lucidez polítca exemplar, a esperança que fica na nova fase da ilha é que a resistência persista e as fezes do Império não voltem a ser despejadas no país que foi e é farol para os oprimidos do mundo.

Abs,
Chico Cavalcante

Unknown disse...

Obrigado Rodrigo e anônimos, principalmente por s sentiream á vontade para comentar.
Foi uma falha minha não ter aberto todos formalmente.
Vcs entenderam isso.

Abs a todos.

Unknown disse...

Blz, Chico. Muito obrigado pela presença, sempre simpática, e pela atenção ao blog e seus leitores.
Abs prá vc.

Anônimo disse...

Meados do século XX: foi feita uma boa luta, nessa América submetida , colonizada, escravizada, expoliada, prostituida!
Viva Fidel, que nos mostrou que somos gente e merecemos respeito!

Anônimo disse...

De fato o Socialismo não morreu, porque em Cuba o regime era outro: o “totalitarismo do proletariado”. rsrsrsrsrs. O que o mundo quer e deseja para os cubanos é a verdadeira democracia, sem o retrocesso. Ou seja, sem voltar a ser o quintal dos EUA, nem vir a ter um novo governo ditatorial. Até mesmo porque se formos entrar na discussão sobre Fidel, aí virá à tona os caprichos e privilégios que ele e seus camaradas dispunham, em detrimentos da população. Mas diferente dos neoliberais, comunistas, socialistas e os demais “istas” que ainda existirem, não entrarei nesse mérito. O que desejo ao povo cubano é um futuro bem melhor do que teve no passado e do que tem hoje. Cuba Libre!!!

Anônimo disse...

Viva os prisioneiros políticos de Cuba. Fora Fidel!!!!!!!!!!!!
Se Cuba fosse tão bom pros cubanos, porque haveria tanta fuga?
Ainda bem que não restam muitos meses para o ex-comandante.

Flávio Sidrim Nassar disse...

O heroismo de Fidel só tem paralelo na mitologia: Heitor, Ulisses, Prometeu, entre os gregos; Romulo e Remo, entre os latinos e Joana D'Arc e Santiago de Compostela, entre os "semi-deuses" cristãos.
É um heroi da Humanidade.
Talvez seja o ultimo herói desta, já decadente, civilização cristã-ocidental.

Flávio Nassar

Unknown disse...

Olá, Flávio.
Aguardava pelos "cubanos".
Abs prá vc.

Anônimo disse...

Saúde, educação...e sem liberdade, sem oposição e com fome?
Não é muito caro não o preço, compañeros?!
Acorda, gente.
Já dizia (brilhantemente)Lennon:
The dream is over.

Guardem a camiseta do Che.
A moda já passou, há muito.

A esquerda (decente) brasileira foi rasgada, amassada e envergonhada "como nunca se víu nesse país".

Francisco Rocha Junior disse...

Concorde-se ou não com o regime (e realmente há muito o que discordar), Fidel é um personagem histórico, uma lenda vida. Não se pode negar que sua renúncia representa um momento único, dado o significado do regime de Cuba, experiência singular no mundo.

Anônimo disse...

O LEGADO DE FIDEL


A rigor, Cuba não teria motivos para ser diferente do Haiti: a miséria absoluta, total.

II
Impressionou-me muito, em Cuba, caminhar na rua às 17 horas. As ruas ficavam repletas de crianças saindo da escola, todas uniformizadas, em sua imensa maioria negras. Na escola, têm acesso a médicos, dentistas, têm acesso a esporte e a lazer. E, claro, são alimentadas na escola.

III
Cuba era o esgoto dos Estados Unidos. A rigor, sua economia era movimentada pelos cassinos e pela prostituição. Em terceiro lugar havia charutos e rum. E era governada por um ditador, o sargento Fulgêncio Batista.

IV
Nesses 49 anos de Fidel Castro Cuba recuperou sua dignidade. A educação é equivalente às melhores do mundo. A saúde é garantia de todos e, de fato, existe. A medicina cubana é avançada, possui tratamentos que nenhum outro país tem para doenças, por exemplo, como o vitiligo e a retinose pigmentaris.

V
Cuba tem problemas, é claro, e comentei sobre esses problemas em um texto específico que publiquei há algum tempo. E foi submetida ao bloqueio econômico dos Estados Unidos. Você sequer consegue entrar nos EUA se tiver um charuto cubano no bolso.

VI
Terminou hoje a era Fidel. Será que valeu a pena? Será que o saldo é positivo?

VII
Todas as crianças estão na escola. Toda a população tem acesso à saúde. Não há desemprego em Cuba. Há pobreza, sim, mas não há miséria. Acima de tudo, Cuba é uma tentativa extremamente humana de construir um modelo onde a economia esteja a serviço da sociedade, e não a sociedade a serviço da economia. Isso com todos os problemas de Cuba. Daí que o saldo da era Fidel consiste em milhões de crianças que foram salvas da indigência, do analfabetismo, das doenças. Salvar crianças é um saldo positivo em qualquer lugar do mundo, em qualquer período da história.

VIII
Cuba mudará. Provavelmente sua economia passe por alguns processos de maior abertura, como já aconteceu em 3 oportunidades. Mas duvido que o povo cubano troque os seus avanços sociais por um regime liberal onde a miséria seja vista como algo normal, onde a mortalidade infantil seja aceita com naturalidade, onde a saúde seja acessível somente a quem tem dinheiro. Dessas mudanças em Cuba talvez surja um novo regime que permita algumas liberdades econômicas mas que garanta os avanços sociais. E é esse o desafio da humanidade: conjugar o avanço social às iniciativas de natureza individual. Submeter as iniciativas individuais àquilo que é útil à população.

Castagna Maia www.castagnamaia.blig.ig.com.br

Anônimo disse...

Para o bem ou para o mal poucos assuntos são tratado com tanta paixão e pouca isenção como Cuba. Esse tal de Fidel deve ter alguma coisa aver com isso.

Octavio

Anônimo disse...

Um velho amigo que esteve em Cuba poucos anos atrás, contou um episódio interessante sobre a modernidade x dignidade na ilha. Estava reclamando com um cubano amigo, da ausencia de modernidade no pais caribenho pois não conseguia falar ao telefone com o Brasil, que isso era uma vergonha, um absurdo, um atraso e bla, bla, bla... O cubano então perguntou-lhe: qual a taxa de mortalidade infantil por desnutrição no nordeste do Brasil: 30% + ou menos respondeu meu amigo. O cubano: aqui é 0%. E arrematou: voces dão mais valor no Brasil ao telefone do que à vida humana.

Anônimo disse...

Para entender Cuba e o que ela representa é preciso de despir de preconceitos imputados pela grande imprensa internacional. Estive lá em 2000 e o que vi foi muito interessante. Cuba é um país atrasado sim, carros antigissimos, fachadas feias, ruas esburacadas e uma certa sensação que estamos vivendo em meados do seculo 20 ou quem sabe no seculo 19. Em compensação, me impressionei com a cultura do povo, a grande maioria politizida e muito do consciente do que representou e ainda representa a revolução de fidel e de seus companheiros. Não existem analfabetos, não se morre por falta de atendimento medico, e nem de fome como propagandeou um desavisado anonimo. O esporte, como formação do carater é valorizadissimo, todas as escolas tem o xadrez como disciplina obrigatória, e os atletas, dos mais diversos esportes, são tratados como herois nacionais. Existem problemas? claro que sim! mas onde não existem? Qual o país perfeito?
Pra encerrar uma refleção: Não se tem noticia em cuba de atentados em escolas feitos por "psicopatas" insatisfeitos e muito menos o nivel de violencia chega sequer a 5% do que temos hoje em nossa querida "nova deli".

abraços a todos

Viva CUBA!!

FB

Marcelo disse...

Juvêncio,
Não vou entar nos méritos e méritos da revolução,até porque, definitivamente, não há consenso sobre isso. Só gostaria de propor uma reflexão. Se morássemos em Cuba, este blog e seus intrépidos comentaristas teriam a liberdade para debater este e outros assuntos?
A quem acha isso secundário e acessório, tudo bem, sem discussões,até porque é uma diferença tão marcante que inviabiliza o entendimento ao qual elas devem servir, apenas meus pêsames.

Devolvo o abraço no casal.
Marcelo Vieira

Unknown disse...

Eu acho que isto é o principal, e nçao abro mão. Admiro o povo e a revolução, considero a sociedade cubana única, louvo seus resultados, impressiono-me com sua coragem e unidade,mas gostaria que Fidel, antes de morrer, pudesse ver todos os cubanos em liberdade.
Não é alvissareiro o futuro da ilha, sem Fidel e com priioneiros políticos, uma excrescência que a boa fé nãopode admitir, defender ou pregar, com todo o respeito ao contraditório, já naturalmente demonstrado aqui na caixinha.
Somos jovens o suficiente para verificarmos o acerto ou o erro de minha opinião
Abs, Marcelo.