A Procuradoria Geral do Estado, em duas frentes distintas, corre atrás da revogação da sentença da desembargadora Carmecin Cavalcanti que mantém suspenso o processo eleitoral da UEPA.
Ambas assinadas pela procuradora Maria Avelina Hesket, 3º lugar no primeiro concurso público da PGE, em 1984.
Mais detalhes aqui, no blog do Bemerguy.
5 comentários:
É possível que agora a liminar caia, assim como caiu a do Tião Miranda, de Marabá? Virou moda recorrer-se diretamente à Presidência do TJE?
É posível sim, embora os pressupostos deste caso nada tenham a ver com o de Tião.
Trata-se de um expediente perfeitamente legal.
Prezado Juvêncio,
Nos últimos anos tenho acompanhado o crescimento da UEPA na capital e no interior do Estado. Muitas vezes, por interferência política, os gestores são impelidos a implantarem cursos em municípios que não apresentam infra-estrutura mínima para receber o campus.
Implantados e em pleno funcionamento, estão aptos a receberem os inúmeros projetos voltados para o ensino, a pesquisa e a extensão, além de outras atividades financiadas pela própria UEPA. Muitos desses projetos se voltam para geração de trabalho e renda, além da melhoria da qualidade de vida das comunidades locais. Com isso, a Universidade torna-se referência nos municípios em que atua.
Baseado no exposto, entende-se o porquê do esforço concentrado, atualmente em duas frentes, para retomar a caneta do juiz e devolvê-la à governadora Ana Júlia. A governadora e sua entourage, não estão preocupados com a instituição Universidade do Estado do Pará. Eles querem mesmo é nomear o professor Ubiracy Rodrigues, do PT, segundo colocado nas eleições para reitor da UEPA, para não perderem os currais eleitorais do interior do Estado.
Esta política de instalar cursos da Uepa no interior do estado sem a mínima infraestrutura, mas principalmente para atender a interesses políticos, foi a política do PSDB nos últimos doze anos que estiveram dominando a UEPA e utilizando a mesma como curral eleitoral. A UEPa deixará de ser o último curral eleitoral do Nilson Pinto e de sua gangue para resgatar seu crédito perante a sociedade, tão desgastado diante de tantas acusações de envolvimento em corrupção da atual gestão atrelada ao PSDB.
Todos se perguntam sobre a causa de tanta luta pelo comando da UEPA. A resposta é fácil: mais de trinta membros da atual gestão e que apoiaram o candidato Silvio Gusmão estão acusados de corrupção pelo Ministério Público, entrando seu adversário tudo pode ser revelado e o grupo da situação ficará numa situação muito difícil.
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