Na reunião dos prefeitos do sul sudeste do Pará que elegeu a nova direção da Associação dos Municipíos da região, encerrada agora de tarde, o prefeito petista de Xinguara, Davi Passos, propôs uma nota de repúdio à juíza Maria Aldecy Pissolati, que afastou do cargo, no final de janeiro, o prefeito marabaense Tião Miranda.
Em apoio ao ex psolista Davi, levantou-se o colega de Conceição do Araguaia que revelou estar sofrendo perseguição “de um juiz que não me deixa em paz com seguidas liminares”.
E o blog do bicolor Hiroshi Bogéa termina dizendo que:
Ao sentir o clima atiçado com rumos de difícil controle, o prefeito anfitrião, Sebastião Miranda, pediu a palavra para considerar como conseqüência natural da democracia “as interpretações às vezes equivocadas de algumas autoridades. Como existem prefeitos, governadores e deputados ruins e bons, existem juizes ruins e bons. Só não podemos generalizar"
A proposta de elaboração de Nota de Repúdio foi desaconselhada pelo prefeito de Marabá. E o assunto morreu ali mesmo.
Venceu a eleição da Amat o prefeito de Palestina do Pará, Valcinei Gomes, apoiado por Darci Lermen, presidente que deixa o cargo, e prefeito de Parauapebas.
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Atualizada às 18:36.
O prefeito de Xinguara, Davi Passos, não chegou a pertencer ao PSOL. Saiu do PT, ficou sem partido por algum tempo, e retornou à casa.
5 comentários:
Os prefeitos estão com medo, mas a tendência do judiciário deve continuar nesse diapasão, basta ver decisões do STJ para entender que não há nada de novo sob o sol, visite, por exemplo, AgRg nos EDcl na SLS 346/ES, no site do stj para ver que os juízes de cima acham normal mandar até construir penitenciária pelo estado do espírito santo
os tais prefeitos pensam que são monarcas, decisão de juiz ainda sofre recurso e de prefeito?
pena que venha do Davi, prefeito-filosófo, mas nesse caso recomendo a sétima carta de Platão aos amigos e parentes de Dião; "não cessarão os males para o gênro humano antes de alcançar o poder a raça dos verdeiros e autênticos filosófos ou de começarem a filosofar, por algum favor divino, os dirigentes das cidades"(trad. primorosa de Carlos Alberto Nunes, UFPA, que cito apenas para dizer que a UFPA ainda fez coisa boa). Nesse caso, parece que quem filosofou foi Tião que é engenheiro elétrico de formação, dizendo que assim como há juízes bons e ruins, também temos prefeitos das mesmas espécies. Que a vida a nossa sem esses pretensos poderosos, para que nós nos riamos deles com suas presepadas? Esse fato dá uma dimensão da idéia de república que nunca se formou entre nós. Depois voltou com mais pretensa erudição para falar dessa idéia ( a república) através de José Murilo de Carvalho em "Os Bestializados".
Que papelão, Davi!
Já aue até D. João VI apareceu neste blog, auto-intitulo-me:
Lima Barreto
rsrs...isso, Lima.
Bem vindo ao blog.
É Lima... ocorre que a tal tradução tem lá quase 40 anos. Foi lançada com estardalhaço na administração Silveira Neto. Segundo Benedito Nunes, aquela noite conseguiu um feito memorável: esgotou-se rapidamente a obra de Platão. Até investigador de polícia saía com uma coleção em cada mão. Pra que até hoje não se sabe. 40 anos Lima, é muito, muito tempo.
Na verdade a decisão de afastar o prefeito de Marabá tem total embasamento legal. O ilário e chocante é ver prefeitos semi ou mesmo analfabetos, que nunca souberam o que é lei, criticando a decisão e a pessoa da Magistrada.
Ela, a Juíza, está lá por méritos técnicos, por conhecimento avaliado em concurso ´público. Quanto aos nossos prefeitoides, estão lá, na maioria das vezes, porque o Brasil ainda não aprendeu votar.
Mais preocupante é ver parte da imprensa se solidarizando com a prefeitada e criticando o Judiciário, o que causa descrédito a um Poder que deve estar íncolume.
Acontece que o Nicolau (lembram?) tembém é juiz. E daí?
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