15.2.08

Letras do Pará

Dois poetas paraenses pontificaram, neste mes de fevereiro, na seção Poema da Noite, do blog do Noblat: Rui Barata e Age de Carvalho.

2 comentários:

Anônimo disse...

Juca Pirama, que é como lhe chama o Gonçalves Dias, o Age faz falta em Belém e no Pará, principalmente pelo seu estilo "make ti new" à la Mário Faustino, nos jornais da época em que era noviço. Quem não se lemra de sua folha de poesia na província(?). Ele foi embora já antevendo o que acontecera à sua(nossa) querida Belém, que se transformou nos mais comum dos lugares - comuns. Uma cidadezinha que sequer vale o título de "qualquer" para não confundir outro gênio da raça. Mas como dizia pound: artista:antena. Previu e foi-se para a Áustria. Ficamos nós, um bando de boi entre bois, como diz o Pagão, lá de Marabá. Juca Pirama, ele é de sua época, sabes cadê ele, o "age of oak" como ele andou se auto-intitulando à época de suas poesias esotérias...
Jorge de Lima

Unknown disse...

Jorge,meu caro.
O Zezinho, como o chamavamos, é um pouco mais novo do que eu tres anos.
Mas era um eventual colega de violão na casa da família Coutinho, na baixa da 14 de março, onde se demoravam - e ainda se conservam - 4 belas irmãs.
Lembro que comemoramos sua aprovação no vestibular, em Arquitetura, salvo engano, lá na casa das meninas.
Depois disso, e lá se vão 30 anos, acredite, eu o vi uma vez, em 1982no foyeur do Theatro da Paz, no lançamento do "A fala entre parêntesis" que escreveu junto com Max Martins.
Mas guardo o Age do lado esquerdo, e sou admirador de seu trabalho.