6.2.08

Política e Ciência

O PT se move na direção da cadeira do reitor da UFPA.
Eleições no início do ano que vem. Até lá, água. Muita água.
O precioso líquido, aliás, é o que se observa no intenso debate aberto com o post Sem Legenda, do dia 29/01, que trata exatamente da desfiliação do prof. Carlos Maneschy do PPS, e já registra mais de 50 presenças na caixinha.

29 comentários:

Unknown disse...

Quero avisar aos navegantes mais exaltados e/ou deselegantes que não serão tolerados comentários aboçalados, sejam eles a favor, contra, ou muito pelo contrário.

morenocris disse...

Caramba, Juca, bom dia. Nem diga água, mas a coisa vai pegar fogo, mesmo!

Beijos.

Anônimo disse...

habito a ufpa. o magnífico fará seu(a) sucessor(a)

Anônimo disse...

Caro Juca,

Além de discutir nomes (João, José, Maria ou Joana) é bom que se discuta também o perfil do grupo político de cada candidato e a visão destes grupos/candiatos em relação a gloriosa UFPa, a maior universidade federal brasileira em nº de alunos.

Anônimo disse...

Boa a lembranca do 1:32 Jukao e lenha no fogueirao.

Anônimo disse...

Caro Juca:
Refresque-me a memória, de ancião que já sou: esse Maneschy é o mesmo que disputou contra o Alex há dois mandados atrás, teve seu decreto assinado pelo FHC e na última hora uma intervenção do Jáder, a pedido do Roberto Correa entre outros, barrou, entrando o Alex?
Naquela época o Maneschy era apoiado pelo PSDB; depois virou PPS, legenda satélite desse; agora "saiu" para não ser queimado na eleição?
Qual é a atividade acadêmica dele, relevante, que o credencia para ser um bom Reitor?

Anônimo disse...

A UFPA não é a UEPA! A maioria dos professores não vota em candidatos DE partido - nem do PT! Portanto, aos "aparelhistas" e "patrulheiros" de plantão, muito cuidado, que a banana escorrega!

Anônimo disse...

O reitor Alex não é candidato e todos os candidatos competitivos não esquerdistas são satélites do atual reitor.

Alex difilmente sairá como derrotado desta sucessão na UFPa, a não ser que o PSOL ganhe as eleições.

Anônimo disse...

professora.pesquisadora, muita calma lá. Não generalize a UEPA. Respeite a instituição. É verdade que temos uns infelizes que votam por politicagem? É! Mas não são todos, assim como na Grande UFPA, onde fui criado e ainda possuo vínculo.

Anônimo disse...

Amigos do quinta emenda o que posso adiantar para vocês é que a sucessão de ALEX II será altamente disputada,visto que,oposição e situação estão hoje localizadas dentro da propria equipe do REITOR.

Anônimo disse...

Bom lembrar a "fessora" que o mundo continua existindo fora dos laboratórios. Não se elege reitor da UFPA sem o apoio dos alunos e dos funcionários. Aí o grupo é bem grande e sensível à influência política partidárias e sindicais.

Anônimo disse...

Caro anônimo das 11:09 PM. O dito "Alex II" não tem nada de imperial, a fazer supor a alcunha. Pelo contrário: venceu duas eleições limpas, s segunda de lavagem; trabalha o tempo todo com os Conselhos Superiores, que voltaram a ter poder e rotina; criou colegialidade de dirigentes para debater e organizar a vida da universidade e as mudanças necessárias; conseguiu, inclusive, com a aprticipação da oposição, a reforma do Regimento e do Estatuto, que tantos prometeram e não o fizeram; conversa com todo mundo e recolocou a UFPA na pauta a sociedade, em todos os espaços de expressão; não puxa saco de poderosos, como o grupo Liberal; expõe claramente as suas idéias em jornais da cidade (os que lhe dão espaço e no da UFPA, o Beira do Rio); ninguém construiu e reformou tanto a UFPA (na capital e no inteior) como ele, nas últimas décadas. Ele incomoda apenas por uma coisa: não faz concessão a populismos e demagogia. Sindicatos, estudantes, etc. estavam acostumados a mamar na universidade e ter privilégios. O atual reitor acabou com essa "farra" e isso revoltou muita gente. Os invejosos também se roem por dentro. O problema não é o Alex, mas o seu sucessor. Voltaremos ao populismo do passado, à farsa, à mediocridade, à pusilanimidade ou teremos um reitor ou reitora à altura do que hj representa - inclusive a nível nacional - a nossa UFPA?

Anônimo disse...

Engraçado: dizem que o Alex é petista. Diziam antes que ele era tucano. O fato é que ele não tem filiação partidária. Será que todos já pensaram que o reitor é suficientemente inteligente para saber conviver, sem se atrelar, com os vários governos, já que a UFPA é uma institui~ção pública e precisa de apoios? Como não negociar com o Governo Federal se a UFPA é uma autarquia federal? Portanto, a coisa é mais simples do que possa parecer a primeira vista. Os resultados estão aí! Alguém é contra?

Anônimo disse...

Eu conheço o reitor de muitos anos, atuando no Centro de Filosofia e Ciências Humanas,sua unidade acadêmica. Ele sempre foi respeitado como professor e pesquisador e querido por alunos. Não caiu de pára-quedas onde está. Lembro que ele sempre defendia que a universidade é um lugar da pluralidade das idéias e visões de mundo e não pode ser um espaço para pensamento único. Creio que ele, na reitoria, está sendo coerente com o que sempre defendeu. E mais: sempre foi realizador e sério em seus propósitos. Votei duas vezes nele e voltaria a votar, se fosse possível. Tenho a certeza que, ao contrário de Chavez e Lula, ele seria o primeiro a repudiar a mudança de regras!

Anônimo disse...

Caro anônimo das 7:58 AM. Não há lugar, na sociedade política brasileira e, sobretudo paroara (medíocre!), para intelectuais autônomos. Todos os partidos e tendências não confiam em quem tem idéias próprias - só se tiver carteirinha!(e mesmo assim...)

Anônimo disse...

Fala-se na UFPA de várias candidaturas: Maneschy, Ana Tancredi, Licurgo, Dalanhol, Regina Feio, João Guerreiro, Ricardo do CB (que já concorreu na última eleição), Marlene Freitas. Não vejo nenhuma do PT! Tem do PSOL (Tancredi) e do PSDB/PPS (Maneschy). Será que a vice-reitora, Regina Feio, é do PT? (ignoro). Será que surgirão novos candidatos? Serão tantos candidatos assim? Irei aguarda para ver...

Anônimo disse...

Não tem e não terá nenhum candidato autônomo nessa disputa. Todos são alinhados à partidos políticos, sobretudo ao PT, PSOL e PSDB. Todos que irão enfrentar o pleito procurarão grupos para serem suas retaguardas política, moral e, principalmente, financeira. Então, não me venham com populismos demagógicos dos que dizem que seu partido é a UFPA. Alex Fiúza pode até não ser filiado oficialmente ao PT, mas é alinhado a este partido, como outros também são. Prova disso, é a nomeação de Bila Gallo para a Seduc, cujo trabalho de maior expressão foi ser chefa de gabinete de Alex, de quem é iminência parda. Então, que venha a disputa. Aliás, arrisco a dizer que a disputa será entre Maneschy (situação - apesar da incoerência para alguns), Ana Tancredi (oposição) e um outro candidato que, por vaidades pessoais, não irá abrir mão do pleito e vai rachar com a situação. Este candidato, aliás, não arrisco dizer quem é, pois este racha vai se dar por vaidades pessoais.

Anônimo disse...

Anônimo da 1:19 PM: não é "iminência", mas Eminência (parda). Melhore o seu português! Mas que despeito o senhor tem da Bila Galllo, hein! Por que será? Por que tanta frustração e amargor?!!! O reitor tem o direito de dizer que o seu partido é a UFPA porque dedicou-se, sim, incansavelmente a ela nos últimos anos. Ou o senhor duvida? Quem duvida disso? Agora, dialogar por fora com partidos que estão no poder, primeiro, não prova "alinhamento"; segundo, demonstra inteligência e perspicácia: o reitor o é de uma instituição pública, que não pode se isolar. Se o reitor tem membros de partidos (do PT, p. ex.) em sua equipe, qual o problema? Tem do PT, do PSDB, do PMDB, etc. Mas será que ele os escolhe por critérios idológicos ou por competência? Já nomeou e exonerou vários (inclusive por incompetência) e sem atrelamento partidário. Quem pode provar em contrário? Uma pessoa se mede pelas obras, pelos resultaos de um trabalho, e não por blá-bla-blá!

Anônimo disse...

Engraçado, o Maneschy quando ganhou a eleição do Alex, mas não foi nomeado pelo governo do PSDB foi acusado de petista por ter na chapa a Profa. Ana Tancredi. Agora ele é tucano. Dificil entender, né? Mas, mesmo assim acho que ele é o melhor nome destes que estão sendo comentados nos bastidores

Anônimo disse...

Anônimo das 4:50 PM: uma "pequena" retificação. O Maneschy não ganhou a eleição do Alex, mas perdeu. Tentaram dar o golpe depois do resultado, inclusive com o apoio do reitor de então, que assinou uma Resoluçaõ alterando a fórmula e depois foi rechaçada pelo próprio CONSUN. Tancredi e Maneschy, então, inverteram a lista tríplice e ele apareceu ao Ministro da Educação em primeiro lugar. O PSDB apoiou, sim, o Maneschy, por meio de seu irmão - que era do Governo do Almir - com dinheiro cash em boca de urna e tinha ele apoio da maioria da bancado do PSDB em Brasília. esta é a mais pura e honesta verdade dos fatos, que testemunhei de dentro do Conselho Universitário, à época (inclusive votei na lista).
A pergunta, agora, é: dá para confiar num cara assim?!!!

Anônimo disse...

O Almir vetou o Maneschy por causa da vice que era do PT.
O Alex foi apoiado pelo Nilson Pinto que conseguiu, ainda no Governo FHC reverter o processo desnomear o Maneschy e nomea-lo. Para tal contou tambem com o apoio do Jader.
O Alex no Governo Lula tambem teve apoio do PT.
O Alex foi o melhor reitor dos ultimos tempos pois, apesar de apoiado por varias tendencias politico-partidarias nao se deixou dominar por elas.
O medo eh ver, se prosperar uma candidatura petista, a Edilsa Fontes na Pro-reitoria de Ensino e o Raul Meireles na FADESP, ou mesmo de eminencia parda.

Anônimo disse...

Candidato de partido para reitor da UFPA vai levar porrada! Não tem mais espaço para as manipulações populistas da década de 90. Os tempos são outros... e que bom!

Anônimo disse...

Se eu fosse o Maneschy, eu iria negociar um espaço num grupo mais forte, ligado à reitoria (que vai bem de imagem junto à comunidade acadêmica), e deixar para o futuro a possibilidade de vislumbrar a reitora. Digo isso porque gosto dele como pessoa, é um bom acadêmico (ainda que tenha se afastado da produção científica nos últimos anos!) e seria um desastre, para ele, uma terceira derrota eleitoral sucessiva, depois da de reitor, em 2001, e do Centro Tecnológico, há 2 anos. O desgaste seria, então, definitivo - e ele vivaria folclore na academia.

Anônimo disse...

Quantos candidatos oriundos da reitoria haverá, eu não sei; nem sei da preferência do reitor (ele é muito calado nesses assuntos!...rs). O que sei é que o PSOL, como sempre, lançará uma candidata (tem preferência por mulheres...rs); a extrema direita, provavelmente, outro (como o Ricardo Ishak, na vez passada); o PSDB - leia-se Jatene - procurará uma brecha e adorará ter um candidato como o Maneschy (que não é do Partido mas serviu no seu Governo e foi irmão de um dos quadros mais ativos do tucanato - infelizmente não mais entre nós - que lhe financiou a campanha em 2001). Portanto, 3 candidaturas e mais uma da reitoria (que ainda não se sabe quem!). 4 ao todo, no mínimo (no máximo, 6). Como se vê, o quadro é interessante e promete muita disputa - esperemos que sem as baixarias do passado. As chances de cada um dependerá do tipo de eleição. O PSOL só ganharia, talvez (e com dificuldade), numa universal. Acho difícil isso acontecer. A última eleição foi proporcional por categoria. Nela, o Maneschy e o(a) candidato(a) da reitoria levam vantagem. Veremos...

Anônimo disse...

Não acredito que o Alex transfira automaticamente voto ao seu candidato (ou candidata). Carisma não se transfere! Contudo, há de se considerar, ele terá um peso importante no processo. Bater no reitor, na campanha, a meu julgamento, será quase um suicídio, pelas conquistas feitas (e a olho nú!) para a UFPA nos últimos anos. Só discorda quem é radical xiita ou ignóbio. Portanto, cuidado aos candidatos e tudo isso vai exigir muita inteligência na campanha. Na verdade, um verdaeiro jogo de xadrês!

Anônimo disse...

Enquanto o PSOL debate se vem de Ana Tancredi ou Olgaíses, o PT se dabate sobre qual será a sua posição, como partido, ans eleições da UFPA. Há várias tendências dentro do poder de estado: a dos "acadêmicos"; a da DS, liderada pela profa. Edilza Fontes (tb da UFPA); e outra do grupo do Paulo Rocha. Eles não se entendem e acho difícil chegarem a um acordo. Conclusão: o PT não terá candidato "oficial" à cadeira maior da maior academia do norte do Brasil.

Anônimo disse...

Puts, Juca. Caramba! Como a UFPA mobiliza tanta gente, hein! O primeiro post teve 50 entradas. Agora, em poucos dias, já são mais de 20! Imagina próximo às eleições! Caramba! Parece que a UFPA é sempre tema de primeiríssima nessa pobreza de canário entorno, hein!!!

Unknown disse...

Exatamente, das 10:37.
E ainda não começou a pegar fogo.
Aguarde que essa eleição o Quinta e seu leitores vão estar muito bem informados.

Anônimo disse...

A melhor candidata seria a Marlene Freitas.´Tem altivez, pulso (já demonstrou isso quando era vice-reitora) e bom discurso. Reitor tem de ter postura e uma boa imagem junto à sociedade e trazer respeito à instituição!