Nada, absolutamente nada.
Nenhuma informação no site do TJ sobre a liminar da desembargadora Albanira Bemerguy, presidente do Poder, que reintegrou ao cargo o prefeito de Marabá, Sebastião Miranda Filho, o Tião.
Oito dias depois de ser concedida, nem os cinco promotores do MPE que assinaram a ação por improbidade que afastou por cinco dias o prefeito da segunda mais importante cidade do estado sabem algo a respeito do paradeiro da liminar.
Quem sabe não está na hora da assessoria de site do MPE, órgão responsável pela ação, publicar alguma coisa a respeito, prá ver se o TJ se toca?
Ou alguém, que respeite a desembargadora Albanira tanto quanto o poster, dê um toque a ela, mostrando que a assessoria de site do TJ anda célere e pródiga em fotografias, mas lenta e carente em conteúdo.
5 comentários:
Moço, dê uma olhada no informativo do tje e você verá que a desembargadora adora um retrato. Ela aparece em quase todas as páginas, bem mais do que o seu antecessor que todo mundo sabe que tem um ego gigantesco. Acho que o site publicou o que mandaram publicar e só.
Discordo de V. Sa., se me permite, quanto a adoração por fotografias pela desembargadora, e já me manifestei sobre isso há uns dois meses, quando troquei comentários aqui no blog com o marido da desembargadora, o jovial jornalista Ércio Bemerguy.
O problema não é esse, senão a prática, recorrente nos TJ's de estados atrasados, ao culto à personalidade.
Procure nos sites dos TJ's dos grandes estados e duvido que vc verá bobagem semelhante
Já fiz a pesquisa.
O que precisa é o que o post diz: alguém despertar a atenção da presidente e ela cobrar, de sua equipe de comunicação, uma abordagem mais consentânea - e imediata - das questões processuais, para não despertar reações como a sua.
Ontem, por exemplo, quatro horas depois da posse da secretária de Saúde, já estava pendurada no site a foto da presença da presidente no evento.
Enquanto isso a liminar de Tião...
Juca,
Concordo com vc quanto à desembargadora Albanira. Não acho que ela padeça desse tipo de vaidade. Talvez seja mesmo uma "questão de (assessoria de)comunicação".
Mas, dados os riscos inerentes ao exercício do poder, e em atenção ao anônimo das 8:26, gostaria de lembrar um antigo alerta, mas sempre atual,sobre personalismos e egos "turbinados" na vida pública:
"Há um inimigo vulgar, muito humano, que o homem político deve dominar a cada dia e cada hora: a muito comum vaidade.(...)
A vaidade é um traço comum e, talvez, não haja pessoa alguma que dela esteja isenta. Nos meios científicos e universitários, ela chega a constituir-se numa espécie de moléstia profissional. Contudo, quando se manifesta no cientista, por mais antipatia que provoque, mostra-se relativamente inofensiva, no sentido de que, via de regra, não lhe perturba a atividade científica. Coisa inteiramente diversa ocorre, quando se trata do político. (...)
Com efeito, uma vez que, ou melhor, porque o poder é instrumento inevitável da política, sendo o desejo do poder, consequentemente, uma de suas forças motrizes, a mais ridícula caricatura da política é o mata-mouros que se diverte com o poder como um novo-rico ou como um Narciso vaidoso de seu poder, em suma, como adorador do poder pelo poder. Por certo que o simples politiqueiro do poder, objeto,também entre nós, de um culto cheio de fervor, pode alcançar grandes efeitos, mas tudo se perde no vazio e no absurdo." (Max Weber, "A Política como Vocação").
abração
Querido Doutor, e agora blogueiro.
Obrigado pela visita, comentário e remisão, tão pertinente às vésperas do início do processo eleitoral na UFPA.
Posso lhe afirmar, com base em instrumentos científicos que utilizo desde 2001, que é cada dia menor o peso de qualquer legenda na política universitária, no momento eleitoral.
Longe do evento eleição, entretanto, ainda tem relativa significância estatística, ligeiramente decrescente ao longo destes seis anos, o que pode indicar uma tendência que eu clasificaria como legítima, saudável e bem vinda, ao menos enquanto durar a equalizada sem vergonhice dos partidos.
Fora da universidade, o fenômeno também apresenta características semelhantes, neste mesmo período ( últimos seis anos)
É cada vez menor o peso da legenda, seja qual for,e maior a ponderação do candidato, de sua história de vida, e da presunção de sua capacidade de efetivar compromissos assumidos.
Abs grande prá vc, Paulinho.
Juca, a justiça continua cega, tão cega que não enxerga mais o próprio site.
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