Decorridos 21 dias do trágico acontecimento, a Promotora de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Adriana de Lourdes Mota Simões Colares denunciou à Justiça o assassino de Lilian Obalsky.
O blog abre contagem para saber em quanto tempo o MPE denunciará o promotor José Luiz Furtado pela tentativa de homicídio contra sua mulher, ocorrida domingo, em Marabá.
A responsabilidade pela denúncia contra o promotor, de acordo com a lei, é de ninguém menos que o Procurador Geral de Justiça, Geraldo Mendonça Rocha, que tem a faca e o queijo na mão para sinalizar à toda a sociedade se há ou não diferenças, sob o crime, entre o cidadão comum e o promotor.
Do ponto de vista do MPE, é claro.
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A matéria do Diário do Pará a respeito do gravíssimo episódio já aponta veementes indícios de enrolação no discurso do (felizmente) mal sucedido atirador, que dispara contra a polícia marabaense.
3 comentários:
Vejamos, então, Juvêncio, se há ou não diferença de tratamento oficial com base nas qualidades (ou falta delas) nos personagens dos crimes. Quando a advogada Mary Cohen criticou a atuação da polícia no caso do assassino da CEASA, porque as vítimas eram pobres, foi esculhambada pelo Paulo Tamer. Agora, nem digo o MP (por causa dos bairrismos), mas a polícia, como se comportará? Terá paciência no trato com S. Exa., o promotor?
Bom dia, professor, e parabéns por sua chegada ao Flanar!
A pergunta procede, pois o indigitado já deu o primeiro "balão" na puliça, escafedendo-se e suas reponsabilidades, e acusando-a de ter roubado jóias e som de sua casa, nos arredores da cidade.
Vamos acompanhar o caso, mas estou mais interessado em avaliar o comportamento - e aí não será do MP, data vênia - mas de seu Procurador Geral.
MUITO BOM! muito bom!
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