A Vale é uma empresa privada. Ela está aí -- como qualquer empresa privada -- pra gerar lucro.
O que o deputado Vic deveria fazer -- e isso compete a ele, tanto quanto a qualquer governador(a) -- é lutar para que a Vale passe a pagar impostos estaduais, como qualquer empresa privada.
Aí, com o dinheiro desses impostos, o Estado investiria mais no social, que este sim, é papel do Estado (e não de empresas privadas).
O deputado também deveria lutar para que fossem concedidos incentivos federais específicos para a verticalização da cadeia do alumínio.
Em vez de produzir barras de alumínio, o Pará passaria a produzir produtos acabados (perfilados, móveis, postes decorativos e utensílios diversos).
Isso aumentaria a geração de emprego, salário e lucro, e também a arrecadação tributária, com o quê o Estado passaria a dispor de mais recursos para investir no social.
Além disso, o deputado poderia, ainda, lutar para que cessem os subsídios à energia elétrica que a Vale consome. A conta desses subsídios, como se sabe, acaba incorporada à conta do consumo de energia elétrica de todos nós.
Enfim, há uma porção de coisas úteis que o deputado bem poderia fazer, em vez de ficar pedindo que o/a governador/a do Pará engrosse o côro dos pedintes de favores da Vale.
O Pará não precisa de favores da Vale nem de ninguém.
O Pará só precisa que a Vale não continue a usufruir de favores que o Pará não quer, não pode e, sobretudo, não deve conceder a ela nem a ninguém.
Daqui a pouco mais um trem de passageiros chega do maranhão, trazendo em seus vagões sonhos e esperanças de milhares de maranhenses. "E a cidade cresce a miseria despertar a Vale enriquereçe e o povo padece" piuuuu, piuuuu. piuuu....
O anônimo das 2:50 PM disse tudo! Parabéns! Não há outra tese possível. É isso aí. A Vale, pelo poder econômico que tem, já é um estado dentro do estado do Pará. Os políticos medíocres e sem visão da terra ainda reforçam essa tese "cobrando" da Vale uma postura de estado! (sic!). São uns imbecis!
Esse é o Pará velho de guerra. A Lei Kandir, qdo açambarcou os produtos primários e semi-elaborados, foi feita sob encomenda pra Vale. Acho que em nenhum outro país sério isso seria possível. Não sei o quê o vic era nessa época, se federal ou estadual, só sei que era da base aliada do governo que aprovou isso. Mas não é só nisso que o Pará dança no tal pacto federativo. Tem a questão dos royalties sobre o minério que é sobre o lucro líquido e não sobre o bruto como o petróleo. E isso dá uma diferença absurda, afinal lucro líquido depende da vontade do dono e de um bom contador. Se não me engano, a Vale deixa uns 10 milhões por mês pro Governo do Pará, ao passo que o petróleo, só pro RJ deixa uns 100 milhões (dados de 2002 + ou -). Querem mais? Tem a questão do ICMS da geração de energia elétrica que, diferentemente dos demais produtos no Brasil, é cobrado no destino, na distribuidora e isso tb, pra quem tem uma das 10 maiores hidrelétricas do mundo, que exporta 2/3 pra outros estados, é pá de cal. Já pensou o ervanário que entraria só da luz? Nem precisaria o paraense pagar tão caro pela mesma. Enfim, só com esses três já dava pra colocar porcelanato na Transamazônica, BR163, dava até pra pagar a cada cabôclo do interior uns 2 salários-mínimos/mês pra escovar casco de tartaruga, polir mógno e escovar onça. E aí, o mundo todo tava feliz com a nossa preservação.
No início, poderia até ter sentido a redução do percentual de impostos e royaties pagos pela Vale ao estado do Pará e municípios. Mas agora, não! A média mundial de taxação é de 4%, como é o caso da Austrália. Como justificar os pouco mais de 2% pagos por uma empresa do porte da Vale, que demonstra fôlego financeiro até para comprar grandes companhias em todo o mundo, por bilhões de dólares? Como justificar isso?!!! Responda, Vale! Responda, Governo do Brasil! Responda, Parlamento vendido aos interesses do Sudeste!!! O colonialismo interno é mais danoso à Amazônia que o imperialismo externo!!!
A provocação do senhores é interessante. Há um projeto de lei em tramitação na Câmara, salvo engano de um deputado do PV de Minas, elevando a alíquota do imposto. E aqui, na AL paroara, um frente parlamentar que mobiliza a opinião pública para o tema.
13 comentários:
E as toras da floresta saem por contrabando? Vamos abrir esse livro caixa.
E quanto desses U$ ficam aqui no Estado, pra nossa gente?
Antonio Fernando
Quando será que vai aparecer um governador que enfrente a Vale, e faça a empresa investir mais no social em nosso estado ?
Vic Pires franco
Estamos esperando vc para tal,caro Vic.Ainda mais agora revigorado apos as ferias,certo?Bem vindo e gostaria de saber se voce viu Lulu no mesmo voo.
A Vale "investir mais no social?"
Brincadeira!
A Vale é uma empresa privada. Ela está aí -- como qualquer empresa privada -- pra gerar lucro.
O que o deputado Vic deveria fazer -- e isso compete a ele, tanto quanto a qualquer governador(a) -- é lutar para que a Vale passe a pagar impostos estaduais, como qualquer empresa privada.
Aí, com o dinheiro desses impostos, o Estado investiria mais no social, que este sim, é papel do Estado (e não de empresas privadas).
O deputado também deveria lutar para que fossem concedidos incentivos federais específicos para a verticalização da cadeia do alumínio.
Em vez de produzir barras de alumínio, o Pará passaria a produzir produtos acabados (perfilados, móveis, postes decorativos e utensílios diversos).
Isso aumentaria a geração de emprego, salário e lucro, e também a arrecadação tributária, com o quê o Estado passaria a dispor de mais recursos para investir no social.
Além disso, o deputado poderia, ainda, lutar para que cessem os subsídios à energia elétrica que a Vale consome. A conta desses subsídios, como se sabe, acaba incorporada à conta do consumo de energia elétrica de todos nós.
Enfim, há uma porção de coisas úteis que o deputado bem poderia fazer, em vez de ficar pedindo que o/a governador/a do Pará engrosse o côro dos pedintes de favores da Vale.
O Pará não precisa de favores da Vale nem de ninguém.
O Pará só precisa que a Vale não continue a usufruir de favores que o Pará não quer, não pode e, sobretudo, não deve conceder a ela nem a ninguém.
Anonimo das 2:50, seu argumento e de absoluta sensatez.
Abs cheio de respeito.
Romolo
www.eco-logic-systems.com
Daqui a pouco mais um trem de passageiros chega do maranhão, trazendo em seus vagões sonhos e esperanças de milhares de maranhenses.
"E a cidade cresce
a miseria despertar
a Vale enriquereçe
e o povo padece"
piuuuu, piuuuu. piuuu....
Queria saber se o VIC foi contra ou a favor da lei Kandir.
O anônimo das 2:50 PM disse tudo! Parabéns! Não há outra tese possível. É isso aí. A Vale, pelo poder econômico que tem, já é um estado dentro do estado do Pará. Os políticos medíocres e sem visão da terra ainda reforçam essa tese "cobrando" da Vale uma postura de estado! (sic!). São uns imbecis!
Esse é o Pará velho de guerra.
A Lei Kandir, qdo açambarcou os produtos primários e semi-elaborados, foi feita sob encomenda pra Vale. Acho que em nenhum outro país sério isso seria possível. Não sei o quê o vic era nessa época, se federal ou estadual, só sei que era da base aliada do governo que aprovou isso.
Mas não é só nisso que o Pará dança no tal pacto federativo. Tem a questão dos royalties sobre o minério que é sobre o lucro líquido e não sobre o bruto como o petróleo. E isso dá uma diferença absurda, afinal lucro líquido depende da vontade do dono e de um bom contador. Se não me engano, a Vale deixa uns 10 milhões por mês pro Governo do Pará, ao passo que o petróleo, só pro RJ deixa uns 100 milhões (dados de 2002 + ou -). Querem mais? Tem a questão do ICMS da geração de energia elétrica que, diferentemente dos demais produtos no Brasil, é cobrado no destino, na distribuidora e isso tb, pra quem tem uma das 10 maiores hidrelétricas do mundo, que exporta 2/3 pra outros estados, é pá de cal. Já pensou o ervanário que entraria só da luz? Nem precisaria o paraense pagar tão caro pela mesma.
Enfim, só com esses três já dava pra colocar porcelanato na Transamazônica, BR163, dava até pra pagar a cada cabôclo do interior uns 2 salários-mínimos/mês pra escovar casco de tartaruga, polir mógno e escovar onça. E aí, o mundo todo tava feliz com a nossa preservação.
No início, poderia até ter sentido a redução do percentual de impostos e royaties pagos pela Vale ao estado do Pará e municípios. Mas agora, não! A média mundial de taxação é de 4%, como é o caso da Austrália. Como justificar os pouco mais de 2% pagos por uma empresa do porte da Vale, que demonstra fôlego financeiro até para comprar grandes companhias em todo o mundo, por bilhões de dólares? Como justificar isso?!!! Responda, Vale! Responda, Governo do Brasil! Responda, Parlamento vendido aos interesses do Sudeste!!! O colonialismo interno é mais danoso à Amazônia que o imperialismo externo!!!
Com a palavra,a nossa bancada parlamentar. Se e que farao uso dela para tentar justificar o inmjustificavel.
A provocação do senhores é interessante. Há um projeto de lei em tramitação na Câmara, salvo engano de um deputado do PV de Minas, elevando a alíquota do imposto. E aqui, na AL paroara, um frente parlamentar que mobiliza a opinião pública para o tema.
Postar um comentário