Fonte do blog que assistiu o embarque da governadora Ana Julia em sua mais recente visita à Marabá, sul do Pará, diz que o guseiro Demétrio Ribeiro era a cara da desolação no aeroporto João Rocha. Nos círculos empresariais da cidade teme-se pelos 900 empregos gerados pelo suplente de senador tucano que dizia que "o negócio das guseiras era fazer ferro gusa, e não plantar árvores".
As multas e fiscalizações dos órgãos ambientais e de trabalho, a suspensão do fornecimento de matéria prima pela Vale, e as dificuldades de Demétrio em fazer os ajustes necessários, teriam levado o empreendimento a uma delicada situação.
Há preocupação ainda no grand monde político local. Ao menos dois candidatos à prefeitura de Marabá contavam com os investimentos de Demétrio na política.
3 comentários:
Jornalista Lúcio Flávio Pinto conhece o Pará, andando estradas, barcos ou de avião.
Blogueiro JUvencio Arruda conhece o Pará, andando estradas, em barcos ou de avião.
Os dois tem uma visão macro do Estado, conhecem seus trancos e barrancos.
Juvencio chega a esnobar, citando o nome do aeroporto de Marabá, João Rocha. Formidável versão de um paraense conhecedor de sua terra. Nem eu lembrava o nome de nosso terminal aéreo.
Eh eh eh eh
Bom dia, mestre sulista.
Juvencio anda nas asas dos amigos do interior, que tão bem descrevem seus sons, personagens, recantos, culturas, cheiros e sabores, das feiras livres às barrancas, sem esquecer de passar pelos salões da sociedade, dos poderes e dos botecos locais.
Com professores assim até maus alunos como eu acabam por aprender e amar estas paragens.
Quanto ao aeroporto, bem sabes, homenageia o avô da companheira do poster, em projeto do deputado Nilson Pinto.
Logo que casei, cheguei a receber duas ou tres visitas do vô Rocha na minha casa, em Nova Déli, sempre com um caderninho na mão para que lhe escrevessem a conversa, surdo que ficou desde os 23 anos, em sequela a uma meningite adquirida quando morava em Recife.
Morreu aos 92, forte ainda, (carregava meu filho caçula no colo) e comia banha de porco no almoço...eheh.
Grande João Rocha.
Abs Hiro, e obrigado pelas palavras sempre carinhosas.
Luta herorica seu João Rocha travou pela reabertura do aeroporto de Marabá, que durante longos e perversos anos da Era de Chumbo permaneceu fechado, sem receber vôos de grandes aeronaves. Ele enfrentava os leões usando como arma a caneta, através do jornaleco mais corajoso que já conheci (Marabá em Notícias - se não falha a memória), de composição tipográfica, letra por letra.
Daí a justa - mas pequena, ainda -, homenagem ao muito que seu Rocha fez por esta cidade de rara memória.
É isso aí, parceiro.
Abs
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