Volta às Aulas

Foi reinstalada, na direção geral da Escola de Governo, a profa. dra. ( História, Unicamp) Edilza Fontes, uma das mais populares integrantes da Democracia Socialista paroara.
Não foi sem um certo esforço que a dra. voltou ao cargo que deixou há seis meses para assumir a coordenação do Planejamento Territorial Participativo, o PTP.
Nesse período, suou a camisa e percorreu vários municípios do estado discutindo a formação de chapas e reorganizando bases do partido. Entrou de cabeça nas eleições para o diretório municipal da capital, enfiou-se até as orelhas nas eleições da UEPA, e não endossou a escolha de Bila Gallo para a Seduc.
Nas eleições para o DM de Nova Déli, pelas palavras dos grupos vitoriosos, exerceu forte pressão sobre membros de outras tendências internas, em busca de votos.
Nas eleições da UEPA apostou na ubiquidade do prof. Ubyraci Rodrigues e levou as eleições às barras da Justiça. Conseguiu que a caneta fosse retirada das mãos da governadora pelo juiz Charles Menezes, e observa, com justificada preocupação, os rumos da sindicância aberta pela universidade estadual para investigar as evidentes bicicletas na documentação que habilitou seu candidato no processo eleitoral.
Por fim, rodou a baiana para enfraquecer o nome de Bila Gallo para substituir Mário Cardoso na Seduc. Perdeu em todas.
Consola-se agora com a volta à Escola, de onde pretende impulsionar um velho e legítimo sonho: a deputança estadual. Convém não menosprezar suas chances. Extremamente ativa, compensa suas fragilidades na concepção de articulações políticas com a presença constante em grande parte dos eventos e aparições da governadora Ana Julia, ao contrário da maioria dos secretários, que não demonstra a mesma disposição de Edilza para o trabalho político.
Não lhe falta nem a menor cerimônia na hora de atalhar protocolos e situações para declarar suas opiniões, ou as de Mr. Johnson, o chefe da Casa Civil, seu amigo e inspirador.