No blog do Colunão, de Walter Rodrigues, mais informações sobre o facínora Gilberto Andrade, um dos maiores fazendeiros do Pará segundo o MPF, condenado a 11 anos de cana por trabalho escravo e ocultação de cadáveres. Por enquanto, pois este marginal foi preso meses atrás por ter marcado a ferro um trabalhador submetido à condição análoga ao trabalho escravo.
Informa Cláudio Bombieri, da Associação Carlos Ubiali, de defesa dos povos indígenas do Maranhão:
O fazendeiro Gilberto Andrade, recém-condenado pela Justiça Federal por escravismo, ocultação de cadáver e outros delitos, e investigado por suspeita de homicídios, é velho conhecido das lutas fundiárias e indigenistas no interior do Maranhão.Andrade invadiu parte das terras indígenas Caru e Awá-Guajá. Expulso pelos índios guajajara e pela Polícia Federal há mais 8 anos, estava sempre voltando e praticando crimes. Mas ele não é o único suspeito de homicídio e ocultação de cadáver. A Agropecuária Alto Turiaçu, da Shain-Cury, que continua na terra indígena Awá-Guajá, com mais de 37 mil hectares, está em situação semelhante. Um vigia da Alto Turiaçu é suspeito de ter matado pelo menos três trabalhadores. Quando assumiu a comarca de Zé Doca, o juiz Jorge Moreno desencavou o processo e saiu em busca de responsabilizar seus autores. Prontamente foi afastado do cargo, com base em acusações superficiais (de excessos verbais) que só seriam admissíveis se o Tribunal de Justiça não se mostrasse leniente com magistrados arbitrários e corruptos, o que não é o caso de Moreno.
É assim.
3 comentários:
Professor,está acontecendo neste momento o I congresso Municipal do Psol,onde será escolhida a primeira diretoria do diretório municipal,lá na APPD, em frente ao museu.Estive lá e presenciei a intransigência da turma da Neide Solimões,capitaneados pelo ex-presidente do Psol Douglas Diniz.
Ass: Professor
Infelizmente esse tipo e outros é o pior do que existe no setor. Mas há figuras ainda mais sinistras nos píncaros do poder, caro mestre, lamentávelmente.
Um bom domingão pra vc e pros seus.
O Gilberto Andrade aprontou muitas em Paragominas, várias vezes denunciando.
Lembro da luta do casal Batista (João e Sandra) que entraram em rota de colisão em Paragominas com este grileiro e mandante de crimes contra os trabalhadores sem que as autoridades do nosso Estado levasem em consideração as denuncias.
A justiça tarda e não pode falhar com este que é um dos mais cruéis grileiros que o Pará e Maranhão tem.
Postar um comentário