Uma nota certeira do Seventy, na edição do feriado de Corpus Christi, "antecipa" o fim do forró no Vadião da UFPA, com efeito um encontro de marginais de toda ordem. É só aguardar.
10 comentários:
Anônimo
disse...
Juvencio, Mano Velho, bons tempos os meus de faculdade de Direito (89/93), quando o forró era só um encontro de estudantes pra tomar cerveja e caipirinha barata (vendida pelo pessoa que ia colar grau, pra levantar algum pra formatura), ouvir/dançar um forró mesmo e eventualmente dar uma namorada ali pelas margens do rio Guamá...
Se bem que, perto da minha saída da UFPa, o forró do Vadião já estava ficando um negócio perigoso, meio parecido com baile funk, inclusive com uns shows de strip-tease...
Mas quando a UFPa tentou terminar no ano passado, deu no que deu e houve um feio recuo do Reitor, que, ao que parece, ficou com receio dessa marginália que atravessa do Riacho Doce e da Estrada Nova, para ali assaltar os estudantes e se drogar.
Juvencio, não acho que todo mundo que vai ao forró é santo, ainda bem! Mas do que você descreveu do vadião do "seu tempo" para hoje eu lhe digo que a caipirinha continua maravilhosa, o forró tá muito mais dançante e as meninas... rapaz! eu nem te conto das meninas.
É verdade que devem haver melhorias em matéria de segurança no forró do vadião, mas também deve haver na estação de ônibus da federal, na Av. Braz de Aguiar, no Gabinete da governadora no pentágono...
Mas daí a querer acabar com o forró é truculência, e dizer que "o bom era o do meu tempo" é saudosismo bobo.
O forró do vadião continua muito bom SIM! É um grande evento de encontro e confraternização dos estudantes e tem SIM moradores do Riacho Doce, Guamá e Estrada Nova, os marginais, de fato, por viverem a margem, da universidade, e por tabela, da sociedade, que lá vão se divertir com todo mundo, a Federal do Pará não é castelo!
E quer saber, eu duvido que a reitoria queira acabar por acabar com tudo aquilo que rola as sextas feiras lá onde o Tucunduba encontra o Guamá: Como se diz "nos meus tempos", Juvêncio, o Vadião "é tudo de bom!".
Mas não se preocupe, não deixarei de recomendar o quinta emenda para os amigos, que como eu, se incluem na lista do que vc chama de "patifes"!
Não disse que TODOS os que vão ao forró são patifes.
É natural que os mais velhos sintam saudades dos "bons tempos". Vc vai saber disso mais tarde, quando envelhecer.
Truculência é da organização do forró, de braços dados com a patifaria. Ou esfaqueamento não é violência?
Pena que os estudantes do forró não encontrem outras maneiras de "confraternizar" com as comunidades do entormo. Outros estudantes já o fazem, de forma muito mais cidadã, científica e reponsável.
O fato da UFPA não ser um castelo não o autoriza, nem à ninguém, a expô-la à barbárie.
Legal que vc continue recomendando o Quinta à seus amigos, decerto nem todos patifes, como vc também não deve ser. Anote aí: o forró vai acabar sim. Ou pelas mãos do reitor ou pela caneta da Justiça.
Obrigado pela audiência do Quinta, sinal de quem nem tudo está perdido lá pros lados do Vadião.
Bem, eu fico feliz por fazer parte do grupo de estudantes que além de "confraternizar" no vadião com as comunidades do entorno da federal, também teve o privilégio de interagir com elas em ricas atividades de extensão universitária.
Mas deixando as emoções de lado que não nos ajudam.
O que eu acho é que mesmo a reitoria tem conciência da importância daquilo ali, tanto que em parceria com o Banco do Brasil, através do Amigos da Universidade mandou reformar toda aquela área e lhe deu o feliz nome de "Complexo Vadião".
O que eu também reconheço é que há necessidade de melhorias na segurança da universidade como um todo, e que a festa não é o foco da violência que nós todos sabemos que ocorre ali, longe de ser, apesar de não estar imune a isso.
Se a discursão for ao menos para o lado do "o que não pode é continuar como está" eu acho que já fica bem mais saudável e democrático.
A universidade já foi e ainda é palco de acontecimentos tristes, assaltos, estupro, uso de drogas na orla (e acredite eu faço parte da turma que não provou e não gostou mas detesta o discurso moralista.)... Mas a visão dela como academia deve ser a de melhorar as coisas que lá existem, entre elas o forró do vadião.
Nestes tempos em que se condena a juventude, especialmente a universitária, por falta de atitude eu penso que fenômenos como o forró do vadião devem ser utilizados como o elo de comunicação com essa juventude. E ainda, que a "confraternização" com a comunidade do entorno, ainda que seja dançando forró é muitíssimo saudável a todos.
Vida longa ao Vadião.
Parabéns pelo blog.
Raphael Teixeira raphateixeira@gmail.com P.S. Um protesto contra os comentários anônimos!
10 comentários:
Juvencio, Mano Velho, bons tempos os meus de faculdade de Direito (89/93), quando o forró era só um encontro de estudantes pra tomar cerveja e caipirinha barata (vendida pelo pessoa que ia colar grau, pra levantar algum pra formatura), ouvir/dançar um forró mesmo e eventualmente dar uma namorada ali pelas margens do rio Guamá...
Se bem que, perto da minha saída da UFPa, o forró do Vadião já estava ficando um negócio perigoso, meio parecido com baile funk, inclusive com uns shows de strip-tease...
Já vão longe esses tempos.
Agora é show de patifarias.
Mas quando a UFPa tentou terminar no ano passado, deu no que deu e houve um feio recuo do Reitor, que, ao que parece, ficou com receio dessa marginália que atravessa do Riacho Doce e da Estrada Nova, para ali assaltar os estudantes e se drogar.
É mesmo? Se ele recuar de novo vai entrar na peia do blog.
Ah nos meus tempos...
Juvencio, não acho que todo mundo que vai ao forró é santo, ainda bem! Mas do que você descreveu do vadião do "seu tempo" para hoje eu lhe digo que a caipirinha continua maravilhosa, o forró tá muito mais dançante e as meninas... rapaz! eu nem te conto das meninas.
É verdade que devem haver melhorias em matéria de segurança no forró do vadião, mas também deve haver na estação de ônibus da federal, na Av. Braz de Aguiar, no Gabinete da governadora no pentágono...
Mas daí a querer acabar com o forró é truculência, e dizer que "o bom era o do meu tempo" é saudosismo bobo.
O forró do vadião continua muito bom SIM! É um grande evento de encontro e confraternização dos estudantes e tem SIM moradores do Riacho Doce, Guamá e Estrada Nova, os marginais, de fato, por viverem a margem, da universidade, e por tabela, da sociedade, que lá vão se divertir com todo mundo, a Federal do Pará não é castelo!
E quer saber, eu duvido que a reitoria queira acabar por acabar com tudo aquilo que rola as sextas feiras lá onde o Tucunduba encontra o Guamá: Como se diz "nos meus tempos", Juvêncio, o Vadião "é tudo de bom!".
Mas não se preocupe, não deixarei de recomendar o quinta emenda para os amigos, que como eu, se incluem na lista do que vc chama de "patifes"!
Não disse que TODOS os que vão ao forró são patifes.
É natural que os mais velhos sintam saudades dos "bons tempos".
Vc vai saber disso mais tarde, quando envelhecer.
Truculência é da organização do forró, de braços dados com a patifaria. Ou esfaqueamento não é violência?
Pena que os estudantes do forró não encontrem outras maneiras de "confraternizar" com as comunidades do entormo. Outros estudantes já o fazem, de forma muito mais cidadã, científica e reponsável.
O fato da UFPA não ser um castelo não o autoriza, nem à ninguém, a expô-la à barbárie.
Legal que vc continue recomendando o Quinta à seus amigos, decerto nem todos patifes, como vc também não deve ser.
Anote aí: o forró vai acabar sim.
Ou pelas mãos do reitor ou pela caneta da Justiça.
Obrigado pela audiência do Quinta, sinal de quem nem tudo está perdido lá pros lados do Vadião.
Bem, eu fico feliz por fazer parte do grupo de estudantes que além de "confraternizar" no vadião com as comunidades do entorno da federal, também teve o privilégio de interagir com elas em ricas atividades de extensão universitária.
Mas deixando as emoções de lado que não nos ajudam.
O que eu acho é que mesmo a reitoria tem conciência da importância daquilo ali, tanto que em parceria com o Banco do Brasil, através do Amigos da Universidade mandou reformar toda aquela área e lhe deu o feliz nome de "Complexo Vadião".
O que eu também reconheço é que há necessidade de melhorias na segurança da universidade como um todo, e que a festa não é o foco da violência que nós todos sabemos que ocorre ali, longe de ser, apesar de não estar imune a isso.
Se a discursão for ao menos para o lado do "o que não pode é continuar como está" eu acho que já fica bem mais saudável e democrático.
A universidade já foi e ainda é palco de acontecimentos tristes, assaltos, estupro, uso de drogas na orla (e acredite eu faço parte da turma que não provou e não gostou mas detesta o discurso moralista.)... Mas a visão dela como academia deve ser a de melhorar as coisas que lá existem, entre elas o forró do vadião.
Nestes tempos em que se condena a juventude, especialmente a universitária, por falta de atitude eu penso que fenômenos como o forró do vadião devem ser utilizados como o elo de comunicação com essa juventude. E ainda, que a "confraternização" com a comunidade do entorno, ainda que seja dançando forró é muitíssimo saudável a todos.
Vida longa ao Vadião.
Parabéns pelo blog.
Raphael Teixeira
raphateixeira@gmail.com
P.S. Um protesto contra os comentários anônimos!
Blz, Rafhael, e obrigado.
Breve nos encontraremos e continuaremos essa discussão.
Meu mail esá disponível no Perfil do blog.
Querendo, apareça.
Caro Raphael, "Você está com tudo e não está prosa."
O vadião é um patrimônio de várias gerações que passaram pela UFPA.
A UFPA. como toda necessita de medidas urgentes em vários seguimentos; no caso do vadião não é diferente.
Abraços,
quanto ao blog, creio que não precisamos ser unânimes.
Claro que não, Nelson.
Seu xará já alertou: toda unanimidade é burra.
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