O Liberal iniciou uma campanha contra a violência: deu na primeira página editorial a respeito e vem martelando o assunto em suas colunas. A causa é nobre; seu promotor, nem tanto. O jornal reclama de sete assaltos praticados em sucessão contra seus veículos, exemplo – mais um – da escalada de violência que inquieta e amedronta a cidade. Tem toda razão em cobrar mais resultados das autoridades. Mas qual a contribuição efetiva do grupo Liberal para prevenir e combater a violência? Suas seis páginas de noticiário policial são gasolina – e não água – no fogaréu da criminalidade que lavra em Belém, como no Estado e no país.Na hora de faturar, o jornal manipula mercadoria e não uma causa. Trata a notícia como simples negócio, que precisa crescer, e não como um elemento fundamental da vida social. Com uma mão maneja o interesse coletivo e com a outra, a destra, a compulsão comercial.
Assim começa o artigo de Lucio Flavio Pinto que repercute os assaltos praticados contra os carros de O Liberal e sua inserção no ciclorama da segurança pública do Pará. Na mais nova edição do Jornal Pessoal, nas bancas, e aqui, na íntegra, pelo blog do Estado do Tapajós.
8 comentários:
caro amigo, acredito parcialmente no que leio nos meios de comunicação. Esse "conceituado" jornal passou 12 anos mamando, até o jatinho do dono era pago por nós, e não se via essa criminalidade toda. Me parece que só foi mudar de governo pra criminalidade aumentar 5000%. Coisas da política!!!
Lí a tua chamada e não lí o artigo do Lúcio.
Claro vou lê-lo em seguida. Mas, abusando do querido mestre, vou atirar no êscuro.
Se não há na praça, vários ensaios e teses de graduação, mestrado, pós-graduação e... em Comunicação Social que examinam a problemática da violência nas grandes cidades da Amárica Latina, penso que a Academia está precisando de transfusão de sangue.
Um sociólogo revolocionou os números da ensandecida escalada da violência em Bogotá: é manchete.
Nenhuma palavra da "Acadimia" sobre o assunto.
Aliás, se não fosse a iniciativa privada, a "Acadimia" estaria em maus ― muito ― maus lençóis.
A propósito da questão central que levantastes. Fica claro que os dois grandes jornais do Pará operam numa embriaguês de botequim de luxo: Enquanto um embembeda-se de Abysinto, o outro toma um pôrre homérico de Absolut!
Ambos, com suas inomináveis apelações de fotos saguinárias disputam quem é o pila, vizinho, que foi trucidado mais vende jornal: ensaio de terrôr diário.
Num processo nojênto, pois, a cada manhã, os patrocinadores desses jornalistas do século XIX, abrem, cadas vez maior, as fotos da desgraça humana.
Um dos indicadores da bancarrota de um diário é a capacidade de indignação de seus leitôres ao aceitarem como "normal", folhear um impresso em que está estampado, em côres, o fracasso de cada um daquêles infelizes atores de nossa sociedade desigual.
Nessa luta editorial pequena e que sobretudo desrespeita a diganidade do ser humano ao exibir facadas, dilaceramentos, closes da entrada de uma bala que tombou um adversário ou uma vítima de uma assalto seguido de rôubo... Mestre!
É isso que é disputar o mercado de jornal impresso no Estado do Pará?
Lembro-me...
na campanha eleitoral, o que mais a Governadora falou foi sobre isso! que a segurança isso, que a segurança aquilo... que tinha q melhorar...
agora... a grande preocupação é: a estrelinha vermelha não combinava com o verde do uniforme, então vamos mudar as cores... faremos um arco-iris!
tenha santa paciência... e um santo protetor, por que se for depender da PM.... tá SODA!
Abraços
Gilton Paiva
www.causaeefeito.wordpress.com
Gostaria de informar a eleição de Marinor Brito como presidenta do diretório municipal do PSOL/Belém. Desfaz-se a comissão provisório de fundação e passa-se à primeira diretoria eleita.
Das 5 correntes do PSOL, três (CST e outras duas pequenas) decidiram boicotar a eleição. Em plenário ficaram apenas as correntes APS (maior corrente, que administra o diretório estadual e é a corrente de Edmilson, senador Nery, Marinor, entre outros) e o MES, corrente mediana que apóia a APS.
Somados, APS e MES passam de 50% dos filiados e conseguem maioria sobre as outras correntes.
No PSOL existe uma forte dicotomia, as duas correntes "majoritárias" (APS e MES) são vistas como "forasteiros" e "posseiros" pelas três correntes que fundaram o partido, menos flexíveis.
Com relação ao novo diretório, a presidência ficou com a APS, corrente que levou cerca de 62% dos cargos e ao MES coube cerca de 38%: repetindo as uniões da eleição para o diretório estadual, que elegeu Araceli Lemos.
Grato.
Juvencio, é so dá uma passadinha na Câmara de Belém, voçê não vai encontrar o reporter de O Liberal que fazia cobertura por lá, isso desde quando começou as denúncias ao prefeito Duciomar por esta mesa diretora, ou seja vai fazer 2 anos que O Liberal se esconde da verdade, pois foi a condição imposta pela Dra. Silvia Randel.
Vai fazer 62 anos que a pocilga se esconde da verdade. E agora começa a se esconder dos bandidos que assaltam seus carros.
Plantou, colheu.
Gilton, beleza de blog e obrigado pelo link.
Abs
sr.andre,concordo c/ o sr.Os colunistas sociais dos referidos jornais, hoje,são "double" de empresario de festas de aparelhagem e pagode,fazendo vista "grossa"para os balanços contabeis(não apresentado ou mascarados)e não informando situaçoes que comprometam os presidentes dos clubes, ganhando com isso , como contra partida, a parceria e percentual dos lucros das nefastas festas, que deixam um rastro de violencia(na vizinhança) e destruição nas dependenciasdos clubes.E`um desvio de função dos referidos "colunistas" e uma "caixa preta" a ser mostrada atravez de um jornalismo sério,para que os associados possam conhecer a realidade ocultada pelos dirigentes que ja destruiram diversos clubes sociais em Belém.O laboratório,hoje, é o Para Clube.
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