Os jornais maranhenses anunciaram ontem a decisão da Petrobras de construir uma refinaria em Bacabal, a 60 km de São Luís, investimento de R$ 20 bilhões. Trata-se do maior investimento público da história do Nordeste. Sozinho, equivale ao total dos investimentos - públicos e privados - anunciados para o período 2008-2011 no Pará.
Os jornais paraenses anunciam hoje a decisão da Suzano Papéis em localizar em solo maranhense uma fábrica de celulose.
A secretaria de Comunicação do Pará deveria divulgar as boas novas maranhenses em todo o sul/sudeste...do Pará.
Inclusive nos trens da Vale, verdadeiros corredores de exportação de minério e importação de miséria. O milhão de nascidos no vizinho estado que se mudou para terras paroaras no último quarto de século precisa tomar o caminho de volta.
A propósito das conveniências, ou nem tanto, da instalação de mega projetos como esses, vale a pena dar um pulo no Blogue do Colunão e ler o post Petrobrás no Continente e MPX na Ilha, publicado ontem, 26.
Nele, Walter Rodrigues, editor do blog, mostra o que realmente precisa a capital maranhense, ou a pequena Bacabal, necessidades semelhantes às da região metropolitana de Nova Déli e do sul paraense.
Leitura obrigatória aos licenciosos licenciadores ambientais paroaras, que em nome da covardia - ou, quiçá, de outros predicados mais graves feito a desídia, a ignorância e a má fé - avalizam a entropia que marca a história econômica e social recente do Pará.
9 comentários:
Imaginem os senhores se a governadora não fosse a amiga intima do presidente, como apregoa e apregoava na campanha.
O preparo, a boa administração do público confundido com o privado é demonstrado diuturnamente pelos assessores que a cercam. Em uma guerra para quem quer ser melhor do que outro, mesmo que tenham que jogar escrúpulos e promessas eleitorais (eleitoreiras) às favas.
Deus nos proteja nos próximos dois anos de Cia & Ana Júlia.
Meio confuso voce,das 12:45.
E quando o minério acabar por aqui? Restará o buraco de sempre e a miséria de sempre. Miséria do povo, é claro. Quanto aos anões, bem esses estarão noutra, que lhes dê continuidade na mamata.
Olhemos pelo lado bom, lado ótimo aliás: isso pode frear o separatismo de Carajás.
Com a instalação da refinaria aqui ao lado, vai ser estancada a migração de milhões de nordestinos empobrecidos. Pode até haver um refluxo, uma reatração de nordestinos, reduzindo a população de Carajás e consequentemente seu eleitorado, tornando a região politicamente menos forte.
Não é?
Anomino das 5:07, vc é que deve estar confuso, é fácil ententer o 12:45.
Como sempre o PT que sempre se considerou o dono da verdade e honestidade, não abre mão do que lhe foi dado pelo voto quando elegeram Ana Júlia. O resultado seria esse mesmo.
Como sempre o estado do pará é uma grande reserva de preservação onde investimentos como esse passam ao lado deixando apenas o cheiro do desenvolvimento.
Caros, o governo não pode decidir por empresas privadas ou quase-privadas, como as citadas. Seus diretores agem em nome dos acionistas e concluíram que o maranhão é a melhor opção, talvez pelo excelente porto oceânico que tem. Não vamos chorar pitangas, chegou a hora é de migrar do Maranhão. Vamos lá, minha gente, pegar o caminho de volta.
Isso, peguem o caminho de volta e afrouxem as favelas paraenses e emagreçam os currais eleitorais de políticos, principalmente separatistas.
Prezado juvêncio, sem passar por aqui há um bom tempo, agora que li esse post
repugno os termos, inclusive dos comentários a respeito dos maranhenses do sul e sudeste paraense
para nós esse pedaço de terra é autenticamente maranhense, ultimamente cosmopolita até
os paraenses sofreram e ainda sofrem de séria desencoragem atávica para enfrentar a verdadeira hiterland, por isso ficam na capital onde acreditam que são melhores que seus irmãos do interior
e o bacana é que não querem permitir nossa autonomia
como se jáder barbalho et caterva fossem crias dos sul paraense,
veja-se esse tal tapiocouto, autenticamente paraense, inclusive nas gafes
pela estatura de seu blog pensava que voce não permitiria esse tipo de comentários e postagens, eivadas de expressões jocosas, irônicas e ferinas para uma grande parte da população local que enfrenta galhadarmente a sobrevivência cotidiana,
sem desânimo, sem preguiça, com denodo que somente um povo sofrido e espoliado sabe fazer,
mantendo sua tradição, seus costumes e sua fé, a despeito de tudo e de todos
Viva o Maranhão!!!
Esse grito ainda se unirá aos dos cabanos, sonhado um dia, mas permanentemente utópico.
Viva o Maranhão!!!
ass: Bandeira Tribuzzi (do inferno, livro 666, Divina Comédia)
Bandeira Tribuzzi - dignísimo pseudônimo, saudoso poeta - obrigado pela visita e comentário.
Não te assustes com os termos jocosos de teus colegas sobre o separatismo, que, de resto, representam o confuso estado das artes que enlaça a questão. Até na Geografia, como afirmas.
Mas atentes, pois entre os filhos trabalhadores do sul/sudeste escondem-se malandros mil, personagens vis, tal e qual na capital e arredores.
Sim, um dia ainda há de sair de nossas gargantas outro grito cabano. Contra a ignorancia que nos atrasa, mas não separa.
Viva o Oará...rs
Um abraço pra ti, Bandeira.
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