Por Bia, comentarista do blog, que volta na segunda.
-----------
O Nosso Guia é carismático.
E vou lhe contar uma historinha, aqui ao pé de ouvido: em 1974, estava ainda em SP, no DIEESE, e organizávamos cursos de formação sindical para dirigentes e lideranças. Um dos cursos contou com a minha "brilhante" participação.
O meu módulo era a História do Sindicalismo Brasileiro. Com a orientação do Barelli e da Annez - minha grande amiga, de quem sinto uma dolorida saudade ultimamente - preparei um bom texto e fui lá para Santos, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, onde seria realizada a qualificação e onde estavam reunidas as lideranças da Baixada Santista e do ABC.
Nosso futuro Guia estava lá.
Rapaz novo, magro ainda, com um começo de barba, que, quando cevada, deu ao Brizola a oportunidade para apelidá-lo. Ele tinha nos olhos o brilho sequioso de quem tem inteligência e quer aproveitá-la plenamente. Não se destacou dos outros, a não ser por esse brilho no olhar, coisa que sempre me chama a atenção, até hoje.
Luiz Inácio tinha a vivacidade, a fome de aprender, mas a consistência política era privilégio do irmão, Frei Chico. Ainda assim, acreditávamos que ele seria a liderança capaz de desbancar o fatídico Paulo Vidal da presidência dos Metalúrgicos de São Bernardo. Lula era da Diretoria do Paulo, mas começava a organizar a oposição a ele, e derrotou-o, se não me engano, em 1976.
Em 1977, vim para o Pará. Mas acompanhei a esperada evolução daquele rapaz. O resto você sabe: liderou a maior greve dos metalúgicos, não teve "saco" para ser Deputado Federal quando teve atuação pífia, etc. e tal.
Quando o vejo hoje, à vontade nos palanques, ao lado de qualquer coisa que se mova, lembro do Luiz Inácio capaz de articular-se na diretoria pelega, para derrotá-la em seguida. Brilhantemente. Mas não vejo nada daquele moço de olhos brilhantes, no qual durante 30 anos depositei expectativas.
Por isso, não bato nele. Apenas cutuco.
Afinal, ele não me encanta.
31.5.08
Folha do NAEA na Rede
Já está disponível na rede a 12ª edição da Folha do NAEA, o boletim eletrônico do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA). Para conferir, visite o site www.ufpa.br/naea ou acesse http://www2.ufpa.br/naea/folhadonaea/folha_12ed/
Bate Nele, Bate...
Nas pesquisas que o blog tem tido acesso, nunca é inferior a 70% a aprovação do governo Lula nas cidades do sul do Pará.
Deboche e Presunção
Molecagens
Durante a noite, dois comentários agressivos e arrogantes contra os comentaristas e o poster deste blog foram enviados por alguém que se diz chamar Jorge Alberto Ohana, ou o próprio, insatisfeito com as críticas deste blog aos procedimentos do elemento.
Tenha sido Bilú, como é conhecido o indigitado, ou qualquer outro a seu serviço, fica demonstrado mais uma vez sua dificuldade de convivência com o espaço público e as inevitáveis críticas à sua atuação solerte no episódio do conceito 2 atribuído pelo MEC ao curso de Medicina, e nos primeiros movimentos da sucessão da UFPA.
Bilú, que é ponta de lança da candidatura de Carlos Maneschy no Instituto de Ciências da Saúde, comporta-se de maneira diferente de seu candidato, mas de forma muito parecida com outro pilar da candidatura: o malsinado Seventy.
Tenha sido Bilú, como é conhecido o indigitado, ou qualquer outro a seu serviço, fica demonstrado mais uma vez sua dificuldade de convivência com o espaço público e as inevitáveis críticas à sua atuação solerte no episódio do conceito 2 atribuído pelo MEC ao curso de Medicina, e nos primeiros movimentos da sucessão da UFPA.
Bilú, que é ponta de lança da candidatura de Carlos Maneschy no Instituto de Ciências da Saúde, comporta-se de maneira diferente de seu candidato, mas de forma muito parecida com outro pilar da candidatura: o malsinado Seventy.
Show
Uma longa cerimônia - mais de tres horas só de discursos - marcou a solenidade de assinatura de convênios do PAC no Pará ontem, 30, no Hangar. Cercado de vários ministros e todos os governadores da Amazônia, menos Eduardo Braga, do Amazonas, e muitos prefeitos do interior, um bem humorado Lula comandou mais um show de carisma, movendo-se muito à vontade no palco, ao estilo comício.
Fez questão de registrar que estava distribuindo recursos à partidos de várias legendas, aliadas ou não - olha a construção da hegemonia aí gente - sem discriminações. Parecia até um recado para o prefeito de Marabá, Tião Miranda, ausência notada no evento. Talvez porque no último encontro os dois, em fevereiro de 2006 na inauguração do campus 2 da UFPA naquela cidade, Lula tenha dado um puxão nas orelhas de Tião.
Mas Lula também deu um recado aos aliados, ao dizer que não acredita que o atual modelo de fazer política no Brasil persista por muito tempo, embora nele não se veja ou sua inestimável colaboração.
Houve escaramuças nas imediações do Hangar, entre a puliça, partidários do PSOL e professores em greve, que tentaram entrar no centro de convenções e foram barrados. Teve gente que foi jogada no chão ( ou se jogou).
Destaque também para a enorme claque mobilizada pelo prefeito falsário de Nova Déli - na edição de hoje da pocilga nariguda o Seventy contabiliza quase mil pessoas - em ônibus com adesivos da prefeitura, zurrando a apludindo o nefasto elemento.
-------
Antes, na reunião dos governadores, o predador Blairo Maggi defendeu a manutenção do modelo devastador da região, mas Ana Julia pediu mudanças. O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, perdeu uma ótima oportunidade de enquadrar o governador, demonstrando que terá enorme dificuldade para conter o avanço da predação.
Fez questão de registrar que estava distribuindo recursos à partidos de várias legendas, aliadas ou não - olha a construção da hegemonia aí gente - sem discriminações. Parecia até um recado para o prefeito de Marabá, Tião Miranda, ausência notada no evento. Talvez porque no último encontro os dois, em fevereiro de 2006 na inauguração do campus 2 da UFPA naquela cidade, Lula tenha dado um puxão nas orelhas de Tião.
Mas Lula também deu um recado aos aliados, ao dizer que não acredita que o atual modelo de fazer política no Brasil persista por muito tempo, embora nele não se veja ou sua inestimável colaboração.
Houve escaramuças nas imediações do Hangar, entre a puliça, partidários do PSOL e professores em greve, que tentaram entrar no centro de convenções e foram barrados. Teve gente que foi jogada no chão ( ou se jogou).
Destaque também para a enorme claque mobilizada pelo prefeito falsário de Nova Déli - na edição de hoje da pocilga nariguda o Seventy contabiliza quase mil pessoas - em ônibus com adesivos da prefeitura, zurrando a apludindo o nefasto elemento.
-------
Antes, na reunião dos governadores, o predador Blairo Maggi defendeu a manutenção do modelo devastador da região, mas Ana Julia pediu mudanças. O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, perdeu uma ótima oportunidade de enquadrar o governador, demonstrando que terá enorme dificuldade para conter o avanço da predação.
30.5.08
Lula Cá
Os repórteres do blog acabam de chegar do Hangar. Com certa dificuldade, pois a quantidade de ônibus mobilizada pelo prefeito falsário para conduzir a claque imunda que urrava e aplaudia-o no evento era enorme, e atravancou a saída dos participantes.
Mas o expediente do blog já está encerrando, e a energia da Rede Celpa está piscando mais do que...bem deixa pra lá. Amanhã, talvez em post único, o Quinta Emenda comenta o evento.
Mas o expediente do blog já está encerrando, e a energia da Rede Celpa está piscando mais do que...bem deixa pra lá. Amanhã, talvez em post único, o Quinta Emenda comenta o evento.
CNPM Discute Vitaliciedade de Homicida
O Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) volta a se reunir na segunda-feira, 2 de junho. Um dos destaques da pauta é a retomada da apreciação do mérito do Procedimento de Controle Administrativo (PCA) 680/2007-46, que analisa o ato de concessão de vitaliciedade, pelo Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo, ao promotor de Justiça Thales Ferri Schoedl.
O promotor é acusado de matar a tiros um jovem e ferir outro em dezembro de 2004, em Bertioga, litoral paulista. Em voto apresentado na reunião de 28 de abril deste ano, o conselheiro Ernando Uchoa, relator do processo, defendeu o arquivamento dos autos. Segundo ele, o CNMP não tem competência para desconstituir o ato que concedeu a vitaliciedade ao promotor.
O conselheiro Sérgio Couto declarou apoio ao relator e afirmou que o “vitaliciamento só pode ser discutido por via judicial” – Thales ainda não foi julgado criminalmente.
Após o voto do relator e do conselheiro Sérgio Couto, os conselheiros Alberto Cascais, Osmar Machado, Cláudio Barros, Sandro Neis e Nicolao Dino pediram vista regimental do processo, a fim de analisar melhor a questão.
A primeira manifestação do CNMP sobre o caso ocorreu no dia 3 de setembro de 2007, quando o Plenário decidiu, em votação unânime, afastar Thales Ferri Schoedl do exercício de suas funções, requisitar os autos de vitaliciamento e suspender cautelarmente a eficácia do ato proferido pelo Ministério Público de São Paulo, que, em 29 de agosto do ano passado, havia concedido a vitaliciedade ao promotor.
As reuniões do CNMP são abertas ao público e transmitidas ao vivo pela internet.
Fonte: Assessoria de Comunicação do CNMP em Brasília.
O promotor é acusado de matar a tiros um jovem e ferir outro em dezembro de 2004, em Bertioga, litoral paulista. Em voto apresentado na reunião de 28 de abril deste ano, o conselheiro Ernando Uchoa, relator do processo, defendeu o arquivamento dos autos. Segundo ele, o CNMP não tem competência para desconstituir o ato que concedeu a vitaliciedade ao promotor.
O conselheiro Sérgio Couto declarou apoio ao relator e afirmou que o “vitaliciamento só pode ser discutido por via judicial” – Thales ainda não foi julgado criminalmente.
Após o voto do relator e do conselheiro Sérgio Couto, os conselheiros Alberto Cascais, Osmar Machado, Cláudio Barros, Sandro Neis e Nicolao Dino pediram vista regimental do processo, a fim de analisar melhor a questão.
A primeira manifestação do CNMP sobre o caso ocorreu no dia 3 de setembro de 2007, quando o Plenário decidiu, em votação unânime, afastar Thales Ferri Schoedl do exercício de suas funções, requisitar os autos de vitaliciamento e suspender cautelarmente a eficácia do ato proferido pelo Ministério Público de São Paulo, que, em 29 de agosto do ano passado, havia concedido a vitaliciedade ao promotor.
As reuniões do CNMP são abertas ao público e transmitidas ao vivo pela internet.
Fonte: Assessoria de Comunicação do CNMP em Brasília.
Bois de Briga
No blog Página Crítica.
Sob o olhar irritado do presidente Lula, que a tudo assistiu sem ter o que fazer, as claques organizadas pelo PT e PTB se estranharam bastante durante os discursos que marcaram a assinatura de convênios para as obras do PAC, no final da manhã de hoje, no Hangar, em Belém. As vaias foram tantas e tão democraticamente distribuídas, que ficou difícil saber o que exatamente disseram o prefeito Duciomar e a governadora Ana Julia, de longe os mais hostilizados pelas torcidas rivais. No final, ambos tiveram que ouvir o puxão de orelhas que o presidente, sempre com a cara amarrada, fez questão de dar, recorrendo ao conhecido exemplo de que em Parintins, no vizinho Amazonas, os apoiadores dos bois Garantido e Caprichoso são implacáveis na disputa, mas costumam respeitar a apresentação do rival. Isso lá pode ser verdade, mas está longe de inspirar os belicosos integrantes da base de apoio presidencial no Pará.
Ponto para os cabritos do Priante, que não berram na hora errada.
Sob o olhar irritado do presidente Lula, que a tudo assistiu sem ter o que fazer, as claques organizadas pelo PT e PTB se estranharam bastante durante os discursos que marcaram a assinatura de convênios para as obras do PAC, no final da manhã de hoje, no Hangar, em Belém. As vaias foram tantas e tão democraticamente distribuídas, que ficou difícil saber o que exatamente disseram o prefeito Duciomar e a governadora Ana Julia, de longe os mais hostilizados pelas torcidas rivais. No final, ambos tiveram que ouvir o puxão de orelhas que o presidente, sempre com a cara amarrada, fez questão de dar, recorrendo ao conhecido exemplo de que em Parintins, no vizinho Amazonas, os apoiadores dos bois Garantido e Caprichoso são implacáveis na disputa, mas costumam respeitar a apresentação do rival. Isso lá pode ser verdade, mas está longe de inspirar os belicosos integrantes da base de apoio presidencial no Pará.
Ponto para os cabritos do Priante, que não berram na hora errada.
Proibidos e Liberados
O TRE do Rio de Janeiro proibiu spams, torpedos, mensagens de voz em celulares e telemarketing eleitoral na eleições cariocas de outubro.
Blogs e Orkutt são liberados.
Blogs e Orkutt são liberados.
Ilegalzinho
Do jeito que a coisa vai, o cofre do ex deputado José Priante (PMDB) vai ficar vazio. Pela enésima vez sua propaganda foi declarada ilegal pela Justiça, a pedido do MPE.
-------
Atualizada às 16:00.
O deputado disse ao Espaço Aberto que não foi multado. Então o cofrinho não vai sofrer abalos.
-------
Atualizada às 16:00.
O deputado disse ao Espaço Aberto que não foi multado. Então o cofrinho não vai sofrer abalos.
Maggi Fala pelos Governadores
A escolha do governador Blairo Maggi, do Mato Grosso, para falar em nome de seus pares logo mais no Hangar, demonstra a real intenção de Suas Excias na questão ambiental da Amazonia, todos comprometidos, em maior em menor grau, com a predação e a criminalidade.
A governadora paroara, que vai falar na condição de anfitriã, pode fazer a diferença.
A conferir.
A governadora paroara, que vai falar na condição de anfitriã, pode fazer a diferença.
A conferir.
Os Altos e os Baixos
Nagib Charone é um dos poucos acadêmicos que se expõe ao debate público em Belém. Uma vez por semana ele enfrenta o desafio de um tema de interesse imediato com um artigo em O Liberal. Nem sempre concordo com o que ele diz, mas aprendo tanto na divergência quanto na afinidade. Sua última manifestação é sobre tema relacionado a uma nota publicada na edição anterior deste jornal. Não há motivo para pânico nem para pressa, mas é preciso estudar melhor o subsolo no sítio de Belém, que está sendo submetido a uma pressão que ninguém, baseado no processo histórico da cidade e no bom senso, podia prever.
Assim começa mais um artigo de Lucio Flavio Pinto, da mais nova edição de seu Jornal Pessoal, nas bancas, e na web pelo blog do Estado do Tapajós.
Quem deveria lê-lo com atenção é o vereador Gervásio Morgado, do PR, um dos baixos da questão urbana de Nova Déli.
Assim começa mais um artigo de Lucio Flavio Pinto, da mais nova edição de seu Jornal Pessoal, nas bancas, e na web pelo blog do Estado do Tapajós.
Quem deveria lê-lo com atenção é o vereador Gervásio Morgado, do PR, um dos baixos da questão urbana de Nova Déli.
No Largo
Show de comida gostosa, mulheres bonitas - com todo o respeito, é claro - e um papo agradabilíssimo com o advogado José Maria Toscano. Paella, filhote ao tucupi e bacalhau na brasa.
Mesa de ontem no Largo da Palmeira, o restô do Paulo Mendonça na Manoel Barata atrás da igreja de Santana, há onze anos na linha dos bons buffets do centro de São Paulo.
Mesa de ontem no Largo da Palmeira, o restô do Paulo Mendonça na Manoel Barata atrás da igreja de Santana, há onze anos na linha dos bons buffets do centro de São Paulo.
MDA Investe no Pará
Os cinco Territórios da Cidadania no Pará (Baixo Amazonas, Marajó,Nordeste Paraense, Sudeste Paraense e Transamazônica) vão receber, nesta etapa, mais de R$ 1,2 bilhão para serem investidos em ações fundiárias, assistência técnica, saúde e educação em 57 municípios.
O ato será assinado logo mais no Hangar, durante a visita do presidente Lula à Nova Déli.
Mais informações aqui.
O ato será assinado logo mais no Hangar, durante a visita do presidente Lula à Nova Déli.
Mais informações aqui.
Foro Íntimo
A Vice reitora Regina Feio e o Pro reitor de Pesquisa e Pós Graduação, Roberto Dall'Agnol, estão fora da disputa pela reitoria da UFPA.
Dois Pesos
No Repórter Diário, edição de hoje da folha indisponibilizada.
Modelo
O reitor Alex Fiúza de Mello está convicto de que o Ministério Público Federal é adepto do adágio popular “Faça o que eu digo, não faça o que faço”. Questionado sobre decisão judicial que suspendeu concurso da UFPA, por ação do MPF, ele ironizou: “Apenas seguimos as normas do próprio MPF, que tem reiteradamente vetado, de maneira expressa, a concessão de isenção de taxa de inscrição em seus concursos públicos. Procedemos de maneira idêntica por acharmos que o MPF era referência de legalidade”.
Os editais dois últimos concursos do MPF diziam expressamente que não haveria isenção de taxa. Essa informação faz parte do recurso ajuizado em Brasília pela UFPA, que se não puder realizar o concurso vai perder as vagas. O prazo se esgota no próximo dia 4 de julho.
Modelo
O reitor Alex Fiúza de Mello está convicto de que o Ministério Público Federal é adepto do adágio popular “Faça o que eu digo, não faça o que faço”. Questionado sobre decisão judicial que suspendeu concurso da UFPA, por ação do MPF, ele ironizou: “Apenas seguimos as normas do próprio MPF, que tem reiteradamente vetado, de maneira expressa, a concessão de isenção de taxa de inscrição em seus concursos públicos. Procedemos de maneira idêntica por acharmos que o MPF era referência de legalidade”.
Os editais dois últimos concursos do MPF diziam expressamente que não haveria isenção de taxa. Essa informação faz parte do recurso ajuizado em Brasília pela UFPA, que se não puder realizar o concurso vai perder as vagas. O prazo se esgota no próximo dia 4 de julho.
Bagunça Generalizada
O pau cantou no centro ontem, na sessão da casa de Noca de Canaã dos Carajás. Na semana que passou, a avacalhada Câmara voltou atrás e aprovou a contas do ex prefeito Anuar, também recusada pelo TCM, provocando a ira do populacho.
Ontem, o vereador tucano Gilson Campos entrou em confronto com as galerias e com os próprios colegas. Voou cadeira, quebraram o púlpito, arrancaram microfone e o escambau.
O Sobrancelhudo já teria aprovado a expulsão do vereador Pingo, do PMDB, que é o líder do partido e vota contra o governo, que é do PMDB.
Ontem, o vereador tucano Gilson Campos entrou em confronto com as galerias e com os próprios colegas. Voou cadeira, quebraram o púlpito, arrancaram microfone e o escambau.
O Sobrancelhudo já teria aprovado a expulsão do vereador Pingo, do PMDB, que é o líder do partido e vota contra o governo, que é do PMDB.
Ajudantes
O Seventy dá cobertura à uma nova frente disposta a ajudar o curso de Medicina da UFPA. Dela fazem parte o médico e professor da UFPA Jorge Alberto Ohana, também conhecido como Bilú, e alguns vereadores da casa de Noca de Nova Déli.
Imaginem...
Imaginem...
Burros N'Água
Uma tentativa de fraude à licitação numa mega secretaria do estado foi abortada. E a quadrilha que a organizava, remanescente da equipe anterior, já começou a ser desmontada.
Seminário de Marketing Político
Marise Morbach ( O Escândalo na Política), Orly Bezerra (Marketing Ganha Eleição?), Chico Cavalcanti ( Marketing Político) e Juvencio de Arruda ( Pesquisas de Opinião) desembarcam na Pérola do Tapajós na próxima sexta, 6 de junho. São palestrantes do 2° Seminário de Marketing Político do Oeste, que ainda terá a presença do juiz estadual Gabriel Veloso sobre Propaganda Eleitoral, e do juiz federal Silvio Maria ( Direito Eleitoral, Captação de Recursos, e Prestação de Contas).
A prefeita da cidade, Maria do Carmo (PT), abre o evento, realização do agitado publicitário santareno Eduardo Dourado.
A prefeita da cidade, Maria do Carmo (PT), abre o evento, realização do agitado publicitário santareno Eduardo Dourado.
Acordo
Nexta sexta já caiu na conta dos servidores municipais de Pérola do Tapajós o reajuste de 2008. Professores e pedagogos efetivos tiveram reajuste de 7% e Secretários de Escola 14%. Os aumentos beneficiam 1.861 servidores. Também foi autorizada a progressão vertical para professores, sendo 25 de pós-graduação e 19 de Licenciatura Plena, totalizando 44 professores contemplados.
Com relação à tabela de servidores efetivos do quadro geral, o percentual é de 8,57% e alcança 790 trabalhadores da administração municipal.
Com relação à tabela de servidores efetivos do quadro geral, o percentual é de 8,57% e alcança 790 trabalhadores da administração municipal.
29.5.08
Par de Jarros
O prefeito falsário de Nova Déli está entre os 100 melhores prefeitos das Américas tanto quanto a folha nariguda é o melhor jornal do norte e nordeste do país.
Os Boatos e Seus Fundos
Dois falsos boatos - copyright by Village - varreram a cidade de Nova Déli ontem. A queda do secretário de Comunicação do Pará, Fábio Castro, e a ida do deputado verde Gabriel Guerreiro para a Sema.
Mas o secretário de Formação Bruta de Capital Fixo, digo, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, pode ser um nome, se o secretário Walmir Ortega deixar o posto.
Falou-se de seu irmão para o cargo, o secretário do Nada, digo, Estudos Estratégicos, Marcílio Monteiro, mas as fontes do blog dizem que na Sema tem muito trabalho para a pouca disposição do moço.
Mas é verdade que estuda-se a criação de uma agência regulatória - argh! - para cuidar do licenciamento ambiental.
Não é verdade que irá se chamar Agência do Liberô Gerau.
Mas o secretário de Formação Bruta de Capital Fixo, digo, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, pode ser um nome, se o secretário Walmir Ortega deixar o posto.
Falou-se de seu irmão para o cargo, o secretário do Nada, digo, Estudos Estratégicos, Marcílio Monteiro, mas as fontes do blog dizem que na Sema tem muito trabalho para a pouca disposição do moço.
Mas é verdade que estuda-se a criação de uma agência regulatória - argh! - para cuidar do licenciamento ambiental.
Não é verdade que irá se chamar Agência do Liberô Gerau.
99,9%
A reunião tucana de hoje a tarde vai decidir pelo apoio da legenda à candidatura de Valéria Pires Franco (DEM).
Espelho Meu
Uma pesquisa telefônica do Vox Populi, filial Bahia, encomendada pela Vale, pergunta aos moradores de Nova Déli o que acham dos recentes episódios na região do Carajás, particularmente das ações do MST.
Ah, perguntam também como avaliam o governo Ana Julia.
Ah, perguntam também como avaliam o governo Ana Julia.
Sessão Liberal
Fonte do blog instalada na Assembléia Legislativa estranhou a matéria do IVCezal, na edição de ontem, que tranformava o deputado tucano José Megale, com foto e tudo, em ardoroso crítico do orçamento encaminhado pelo governo do Pará.
Disse a fonte ao blog que Megale esteve, durante toda a sessão, mais calado que a morte.
Mas a pocilga nariguda ouviu o que não foi dito.
É assim.
Disse a fonte ao blog que Megale esteve, durante toda a sessão, mais calado que a morte.
Mas a pocilga nariguda ouviu o que não foi dito.
É assim.
TCM Analisa Obras em Marabá
No blog Quaradouro, do jornalista, advogado e poeta marabaense Ademir Braz, uma palhinha do TCM sobre algumas obras da administração Tião Miranda (PTB) na cidade de Marabá.
Excertos:
“despesas indevidas e mau uso do dinheiro público”.
"a soma total dos valores dos serviços juntados em desacordo com o projeto e com o executado é de R$ 105.966,45"
“não foi possível identificar onde foram executados e a real necessidade de alguns serviços contratados a partir do termo aditivo”.
“foram licitados nos anos de 2005 e 2006 outros serviços, o que caracteriza um parcelamento de serviço realizado no mesmo local, ferindo o art. 23, § 5º da Lei 8.666/93”
“alguns pontos não foram bem explicados ou justificados na documentação apresentada, indicando mau uso do dinheiro público, indícios de irregularidades”
“Não há justificativa admissível para que na licitação de uma obra deste porte, com valor orçado de aproximadamente R$ 25 milhões, não tenham sido executados os levantamentos geológicos e topográficos necessárias para sua perfeita caracterização”,
A longa história das avaliações da Assessoria de Obras do TCM pode ser lida aqui.
Um detalhe interessante: o TCM não julgou nenhuma conta do prefeito Tião Miranda, há seis anos no cargo.
Os experts dizem que é porque o auditor e marginal rêmora Luis Fernando sentou sua enorme poupança em cima desses processos.
O blog acha que é porque o TCM é uma esculhambação completa.
Excertos:
“despesas indevidas e mau uso do dinheiro público”.
"a soma total dos valores dos serviços juntados em desacordo com o projeto e com o executado é de R$ 105.966,45"
“não foi possível identificar onde foram executados e a real necessidade de alguns serviços contratados a partir do termo aditivo”.
“foram licitados nos anos de 2005 e 2006 outros serviços, o que caracteriza um parcelamento de serviço realizado no mesmo local, ferindo o art. 23, § 5º da Lei 8.666/93”
“alguns pontos não foram bem explicados ou justificados na documentação apresentada, indicando mau uso do dinheiro público, indícios de irregularidades”
“Não há justificativa admissível para que na licitação de uma obra deste porte, com valor orçado de aproximadamente R$ 25 milhões, não tenham sido executados os levantamentos geológicos e topográficos necessárias para sua perfeita caracterização”,
A longa história das avaliações da Assessoria de Obras do TCM pode ser lida aqui.
Um detalhe interessante: o TCM não julgou nenhuma conta do prefeito Tião Miranda, há seis anos no cargo.
Os experts dizem que é porque o auditor e marginal rêmora Luis Fernando sentou sua enorme poupança em cima desses processos.
O blog acha que é porque o TCM é uma esculhambação completa.
28.5.08
Força Criminal
Ontem à noite, no meu outro blog.
"Renúncia de quê? Não devo nada"
A pérola acima é do deputado pedetista Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, ou Paulinho do BNDES, mais apropriado em vista dos resultados da Operação Santa Teresa. Foi pronunciada no final desta tarde, ao tomar conhecimento que a Mesa da Câmara enviou o pedido de cassação do nacional ao Conselho de Ética.Exprime, com invulgar clareza, o cinismo que assalta a política brasileira e esta anomalia trabalhista chamada Força Sindical.
"Renúncia de quê? Não devo nada"
A pérola acima é do deputado pedetista Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, ou Paulinho do BNDES, mais apropriado em vista dos resultados da Operação Santa Teresa. Foi pronunciada no final desta tarde, ao tomar conhecimento que a Mesa da Câmara enviou o pedido de cassação do nacional ao Conselho de Ética.Exprime, com invulgar clareza, o cinismo que assalta a política brasileira e esta anomalia trabalhista chamada Força Sindical.
Pela Vida
No blog do Estado do Tapajós.
Esperança de vida para os portadores de doenças degenerativas, o artigo 5º da Lei de Biossegurança, que permite a utilização de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas, volta a julgamento no Supremo Tribunal Federal sob forte pressão de grupos religiosos contrários à medida. Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o artigo, apresentada há três anos, será derrubada hoje à tarde, por 6 votos a 5 ou por 7 a 4, prevêem ministros do STF.
Esperança de vida para os portadores de doenças degenerativas, o artigo 5º da Lei de Biossegurança, que permite a utilização de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas, volta a julgamento no Supremo Tribunal Federal sob forte pressão de grupos religiosos contrários à medida. Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o artigo, apresentada há três anos, será derrubada hoje à tarde, por 6 votos a 5 ou por 7 a 4, prevêem ministros do STF.
Mais 7.000 Vereadores
A malandragem que superlota a Câmara dos Deputados aprovou ontem a noite a PEC 333/2004, mais conhecia como PEC dos Vereadores. No total seriam 7 mil novas vagas para vereadores nas cinco regiões do país. O autor da indecência é o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). Agora a matéria vai ao Senado onde precisa de 47 votos para ser aprovada.
Monoculturas do Jornalismo
O loteamento da Amazônia já começou há um tempão e há quem garanta que existe um território estrangeiro totalmente cercado no meio daquela floresta imensa, de acesso proibido para quem não fala inglês. A querida irmã Dorothy, que entendia inglês, certamente sabia do que eles estavam falando e fazendo e, por isso, pagou com a própria vida.
Não vamos sair correndo por aí acreditando que esta é uma pauta nova porque ela está até caduca de tão batida. A Amazônia está sendo assaltada todos os dias, perdendo milhares de quilômetros por ano para a madeira, a carne, a soja que mandamos para fora.
E o Mato Grosso vai afinando como ele só e, do jeito que a toada vai, será mato grosso apenas no nome.
Na íntegra aqui, da Revista Imprensa, por Wilson da Costa Bueno.
Pauta enviada pelo jornalista Nélio Palheta.
Não vamos sair correndo por aí acreditando que esta é uma pauta nova porque ela está até caduca de tão batida. A Amazônia está sendo assaltada todos os dias, perdendo milhares de quilômetros por ano para a madeira, a carne, a soja que mandamos para fora.
E o Mato Grosso vai afinando como ele só e, do jeito que a toada vai, será mato grosso apenas no nome.
Na íntegra aqui, da Revista Imprensa, por Wilson da Costa Bueno.
Pauta enviada pelo jornalista Nélio Palheta.
Batizado
A Agência Nacional do Petróleo, ANP, autuou 21 postos em terras paroaras, sendo 8 em Nova Déli , 4 em Santarém, 2 em Ananindeua, e 1 em Benevides, Santa Maria do Pará, Conceição do Araguaia, Xinguara, Porto de Moz, e Vizeu.
O blog não vai divulgar a relação dos postos nem as bandeiras, pois viu o caso de um dono de posto que levou seu importado na mesma oficina mecânica que o poster leva sua velha Cherokee certo que seu carro tinha problemas de ignição eletrônica, mas era combustível batizado.
E antes que a malinagem se instale, adianta: não há nenhum posto do deputado estadual Alessandro Lovelindo (PMDB) na relação.
O blog não vai divulgar a relação dos postos nem as bandeiras, pois viu o caso de um dono de posto que levou seu importado na mesma oficina mecânica que o poster leva sua velha Cherokee certo que seu carro tinha problemas de ignição eletrônica, mas era combustível batizado.
E antes que a malinagem se instale, adianta: não há nenhum posto do deputado estadual Alessandro Lovelindo (PMDB) na relação.
Flexa Quer Ouvir Ministros
O senador tucano Flexa Ribeiro quer ouvir os ministros Mangabeira Uga, de Assuntos Estratégicos e Carlos Minc, do Meio Ambiente sobre a questão ambiental da Amazônia, no que diz respeito a sustentabilidade ambiental e inclusão social, além de esclarecimentos sobre o Plano Amazônia Sustentável.
Flexa apresentou requerimento à Comissão de Meio Ambiente do Senado, formalizando a solicitação.
Flexa apresentou requerimento à Comissão de Meio Ambiente do Senado, formalizando a solicitação.
27.5.08
E os Pobres?
A Justiça Federal determinou que a Universidade Federal do Pará (UFPA) garanta isenção da taxa de inscrição do concurso de técnico administrativo aos candidatos que comprovem que não têm condições de pagá-la. As provas, que estavam programadas para o próximo domingo, 1º de junho, deverão ser remarcadas porque as inscrições terão que ser reabertas.
A decisão, do juiz federal substituto Ruy Dias de Souza Filho, foi deferida no último dia 21, atendendo o pedido liminar (urgente) do Ministério Público Federal (MPF). O requerimento foi realizado por meio de uma ação civil pública assinada pela procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Ana Karízia Távora Teixeira. A ação foi ajuizada em 30 de abril.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MPF no Pará.
A decisão, do juiz federal substituto Ruy Dias de Souza Filho, foi deferida no último dia 21, atendendo o pedido liminar (urgente) do Ministério Público Federal (MPF). O requerimento foi realizado por meio de uma ação civil pública assinada pela procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Ana Karízia Távora Teixeira. A ação foi ajuizada em 30 de abril.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MPF no Pará.
Agências Regulatórias: Embuste à Brasileira
A tormenta dos usuários de operadoras telefônicas em obter informações, solução de consertos, e alteração nos serviços, agora aditadas por uma central virtual de voz, são a prova mais contundente do fracasso das agências reguladoras, capturadas pelas empresas e seus interesses notoriamente contrários ao consumidor.
Os preços subiram, a qualidade do serviço despencou, o mercado concentrou, e o usuário se danou. A trágica coincidência entre a privataria tucana e a reforma do estado, entre meados e final da década de 90, acrescentou agravantes no caso do Brasil.
Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia e os EEUU conseguiram estabelecer padrões razoáveis na questão.
Tarda a entrada do MPF no levantamento e avaliação das condições de operação e resultados dessas agências - sem execeção - e mais ainda os estudos acadêmicos, notadamente na área da Ciência Política, que ainda empresta certo relêvo à ( mais) este embuste do estado brasileiro.
Os preços subiram, a qualidade do serviço despencou, o mercado concentrou, e o usuário se danou. A trágica coincidência entre a privataria tucana e a reforma do estado, entre meados e final da década de 90, acrescentou agravantes no caso do Brasil.
Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia e os EEUU conseguiram estabelecer padrões razoáveis na questão.
Tarda a entrada do MPF no levantamento e avaliação das condições de operação e resultados dessas agências - sem execeção - e mais ainda os estudos acadêmicos, notadamente na área da Ciência Política, que ainda empresta certo relêvo à ( mais) este embuste do estado brasileiro.
Novo Porta Voz
O deputado federal petista Paulo Rocha porfia animadamente com seu colega tucano Flexa "Devastação" Ribeiro. Na próxima sexta, 30, em Nova Déli, vai pressionar Lula e os governadores da região pela descompressão da peia ambiental nos predadores.
Sem novidades. Paulo "Mensaleiro" Rocha, enquanto não for punido pelos crimes assumidos que é acusado no STF, continuará na senda de safardanices que optou por enveredar.
No blog do Estado do Tapajós.
O coordenador da bancada de 82 parlamentares da Amazônia, deputado Paulo Rocha (PT-PA), também sugere ao governo um recuo no arrocho ambiental. E avisa: "Vamos usar a força da bancada para negociar com o Banco Central para evitar outro gargalo na região", diz."O governo quis dar um tranco, mas o lado empresarial precisa de um prazo maior para se adequar. Não pode cortar (o crédito). Tem que dar tempo para transição". Ele avalia haver uma "falsa polarização" na região. "O boi é importante, mas não se pode mais devastar para criar gado. E precisamos do reflorestamento para atender à siderurgia", analisa.A posição de Rocha será externada durante Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, que terá a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira, em Belém.
(Com informações do jornal Valor Econômico)
Sem novidades. Paulo "Mensaleiro" Rocha, enquanto não for punido pelos crimes assumidos que é acusado no STF, continuará na senda de safardanices que optou por enveredar.
No blog do Estado do Tapajós.
O coordenador da bancada de 82 parlamentares da Amazônia, deputado Paulo Rocha (PT-PA), também sugere ao governo um recuo no arrocho ambiental. E avisa: "Vamos usar a força da bancada para negociar com o Banco Central para evitar outro gargalo na região", diz."O governo quis dar um tranco, mas o lado empresarial precisa de um prazo maior para se adequar. Não pode cortar (o crédito). Tem que dar tempo para transição". Ele avalia haver uma "falsa polarização" na região. "O boi é importante, mas não se pode mais devastar para criar gado. E precisamos do reflorestamento para atender à siderurgia", analisa.A posição de Rocha será externada durante Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, que terá a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira, em Belém.
(Com informações do jornal Valor Econômico)
Às Claras
Um jornal que circula na capital, dos pequenos, quer dar um presente aos seus leitores no dia de seu aniversário, no início de junho. Vai encomendar e registrar uma pesquisa de opinião para mostrar a quantas anda a intenção de voto para as eleições de outubro.
Sucessão na UFPA
Os diretores de todos os institutos da UFPA, os antigos Centros, decidiram ouvir os possíveis candidatos à sucessão na universidade. É uma novidade no processo eleitoral da UFPA.
Já ouviram o profesor Roberto Dall'Agnol, e vão ouvir os professores Licurgo Brito e Carlos Maneschy, e as professoras Regina Feio e Marlene Freitas. Não necessariamente nesta ordem.
Não há previsão de audição à professora Ana Tancredi, também candidata.
Já ouviram o profesor Roberto Dall'Agnol, e vão ouvir os professores Licurgo Brito e Carlos Maneschy, e as professoras Regina Feio e Marlene Freitas. Não necessariamente nesta ordem.
Não há previsão de audição à professora Ana Tancredi, também candidata.
O Presidente e a Greve
Muito aborrecido com o episódio em que a PM aplicou uns cascudos nos professores grevistas em frente ao Palácio dos Despachos, o presidente Lula chega a Nova Déli na próxima sexta, 30, com grandes possibilidades de encontrar a greve cada vez mais forte, e mais legitimada entre pais de alunos.
A avaliação, consequente, é de uma fonte palaciana do blog, que registrou o sucesso da estratégia dos grevistas nessas conversas com pais de alunos.
A avaliação, consequente, é de uma fonte palaciana do blog, que registrou o sucesso da estratégia dos grevistas nessas conversas com pais de alunos.
Olhos nos Olhos
À exceção das lentes das cameras de tv, o prefeito falsário de NovaDéli não olha diretamente nos olhos de ninguém. Os manuais de marketing pessoal e RH consideram o comportamento como de uma pessoa solitária, ou mentirosa, ou medrosa.
Os manuais da medicina psicossomática do trabalho relacionam o comportamento à Síndrome de Burnout e autismo. Pode ser, ainda, sequela da automedicação, no tempo em o charlatão clinicava como oculista na cidade.
Os manuais da medicina psicossomática do trabalho relacionam o comportamento à Síndrome de Burnout e autismo. Pode ser, ainda, sequela da automedicação, no tempo em o charlatão clinicava como oculista na cidade.
Chegadas e Partidas
Na véspera da chegada de Lula, o prefeito falsário viaja para a Itália.
Já foram melhores as relações entre o governo federal e o municipal.
--------
Atualizada às 9:15 h.
O Seventy diz na edição de hoje que o tour será pelo Japão, e foi adiado por uma semana, justamente para permitir que o falsário olhe nos olhos de Lula.
Já foram melhores as relações entre o governo federal e o municipal.
--------
Atualizada às 9:15 h.
O Seventy diz na edição de hoje que o tour será pelo Japão, e foi adiado por uma semana, justamente para permitir que o falsário olhe nos olhos de Lula.
26.5.08
Aprendendo a Sair da Greve
O comentário da hora do recreio hoje, nas aulas do mestrado, foi a evolução da greve dos professores. Um dos colegas, professor da Seduc, contou que os grevistas estão chamando os pais na escola e conversando. A adesão, segundo ele, tem sido enorme. E todos tem repudiado a chamadas falsas do governo, exibidas nos últimos sábados.
Quem sabe não estaria na hora de tirar da poeira um decreto do governo do Pará, assinado no governo Carlos Santos, onde foi criado um sistema completo de negociação coletiva, com um Comitê para todo o Estado e sub-comitês nos órgãos, talvez um caso único no país.
Parece que os dois lados desaprenderam a negociar e devem reapreender rapidinho, se querem mesmo manter uma relação civilizada, pelo menos.
Fora disso, é a barbárie ou o jogo político em que todos perdem, principalmente os usuários. Com todo o respeito, o governo deveria ouvir quem viveu essa experiência original: o dr. José Cláudio Monteiro de Brito, do MPT; o economista Roberto Sena, do DIEESE, o advogado Walmir Brelaz, do SINTEPP, e o desembargador trabalhista José de Alencar.
Quem sabe não estaria na hora de tirar da poeira um decreto do governo do Pará, assinado no governo Carlos Santos, onde foi criado um sistema completo de negociação coletiva, com um Comitê para todo o Estado e sub-comitês nos órgãos, talvez um caso único no país.
Parece que os dois lados desaprenderam a negociar e devem reapreender rapidinho, se querem mesmo manter uma relação civilizada, pelo menos.
Fora disso, é a barbárie ou o jogo político em que todos perdem, principalmente os usuários. Com todo o respeito, o governo deveria ouvir quem viveu essa experiência original: o dr. José Cláudio Monteiro de Brito, do MPT; o economista Roberto Sena, do DIEESE, o advogado Walmir Brelaz, do SINTEPP, e o desembargador trabalhista José de Alencar.
Recorte e Cole
Já estamos caminhando no segundo mandato de meu governo e, reafirmamos nosso compromisso de um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Estado. Atualmente lançamos o Programa Pará: Terra de Direitos, conjunto de ações no qual o cidadão carente é o foco principal de políticas sociais integradas e focadas nas necessidades básicas da população urbana e rural.
Este é o penúltimo parágrafo da mensagem do governo do Pará que encaminha a LDO à Assembléia Legislativa, assinada pelo governador em exercício Odair Corrêa.
O negrito é nosso. Mas a bobagem é dele, que assina sem ler, e de quem recortou o trecho da mensagem de Amir Gabriel, e colou no programa do governo Ana Julia.
Este é o penúltimo parágrafo da mensagem do governo do Pará que encaminha a LDO à Assembléia Legislativa, assinada pelo governador em exercício Odair Corrêa.
O negrito é nosso. Mas a bobagem é dele, que assina sem ler, e de quem recortou o trecho da mensagem de Amir Gabriel, e colou no programa do governo Ana Julia.
O Gato Não Esconde o Rabo
No Correio Braziliense, edição de ontem, 25.
Por Isabelle Torres
Grupo de deputados federais inicia campanha para acabar com o caráter vitalício dos cargos de ministros dos tribunais superiores. Ato seria uma resposta a processos e decisões de magistrados
Em tempos em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ensaia discutir a possibilidade de rejeitar candidaturas de políticos processados e a Procuradoria-Geral da República lota os gabinetes dos ministros do Supremo Tribunal Federal com denúncias contra detentores de foro privilegiado, um grupo de deputados federais ensaia uma reação e estuda formas de acabar com o caráter vitalício dos cargos de ministros dos tribunais e discute os termos de uma proposta de emenda constitucional (PEC) visando submeter os integrantes de órgãos fiscalizadores — cuja indicação e permanência não dependem do aval de políticos — ao crivo dos legisladores.
A idéia tem ganhado força entre os deputados. Em conversas informais, os parlamentares concordam que é preciso impor limites à permanência no cargo dos ministros dos Tribunais de Contas, do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Concordam também que a indicação do procurador-geral da República deveria contar com a participação mais efetiva do Congresso Nacional. “Do jeito que está, não temos poder de barganha. Não influenciamos nada e os ministros não consideram os apelos da sociedade na hora de decidir”, comenta um deputado da base do governo que, pelo menos por enquanto, prefere não defender o tema abertamente porque tem processos contra ele tramitando no STF.
A tese já havia sido sugerida anos atrás pelo deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) em conversas informais, mas não teve força para emplacar. Pelo menos até agora. O cenário pode mudar com o empenho do deputado Márcio França (PSB-SP), que já iniciou a campanha em defesa de uma nova legislação sobre a vitaliciedade dos cargos e o processo de escolha dos novos ministros. O deputado é réu em dois inquéritos que tramitam no STF. “Antes de apresentar a proposta estou conversado com os deputados. Com o tempo a gente aprende que depois que há consenso em torno da idéia, o texto do projeto é o que menos importa. Tenho conseguido apoio e quando avaliar que o momento é favorável, elaboro rapidamente a proposta e ela começa a tramitar”, conta França.
Monólogo
A campanha do parlamentar ficou clara durante o vôo 3709 do ultimo dia 15, que partiu de Brasília com destino a São Paulo. Ao encontrar o colega Bruno Araújo (PSDB-PE), França sequer esperou o avião decolar e iniciou uma espécie de monólogo dedicando exatos 38 minutos a criticar o desempenho do Ministério Público, dos Tribunais de Contas e até a independência dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral. Depois das análises, a conclusão: “É preciso pensar em leis que tornem os órgãos fiscalizadores mais dependentes dos parlamentares”. Para justificar a idéia, Márcio França afirmou que a “rebeldia” dos órgãos se deve ao caráter vitalício dos cargos. Isso, segundo ele, possibilita que haja um distanciamento grande entre o parlamento e algumas instituições. “Se eles tivessem de ter o nome analisado pela Câmara Federal, pelas assembléias ou até pela sociedade, a coisa seria diferente. Acho que o discurso e as atitudes seriam mais pensadas”, avaliou, durante a conversa presenciada pelo Correio.
Simpático às teorias do veterano Márcio França, o deputado Bruno Araújo, que está em seu primeiro mandato, ressalvou apenas que no Tribunal Superior Eleitoral os ministros não são vitalícios e cumprem mandatos de dois anos. O que, segundo ele, é um fato positivo, mas não o ideal. O raciocínio do pernambucano é interrompido pelo o idealizador da idéia: “Eles mudam, mas não é por nós. Não temos relação com esse processo e isso é ruim. Tem de pensar numa lei, em alguma coisa para mudar isso”, disse França.
Novo processo
Alguns dos termos da nova lei já foram escolhidos por França, que é advogado. Para ele, o ideal seria fazer com que, a cada seis anos, o Congresso tivesse de ratificar os nomes dos integrantes do Tribunal de Contas da União e as assembléias dos componentes dos tribunais estaduais. Já os ministros dos tribunais superiores permaneceriam nos cargos por cerca de oito anos e teriam de submeter-se a um novo processo “eleitoral”, seja pelo parlamento ou pelo voto popular.
“Eles poderiam até ficar vitalícios, mas teriam de ter o aval do voto de tempos em tempos. Acho que se isso acontece, alguns dos ministros pensariam mais na sociedade na hora de votar temas polêmicos como, por exemplo, a liberação das pesquisas com células-tronco”, explicou França ao Correio, referindo-se ao ministro do STF, Menezes Direito, que deve votar contra a liberação das pesquisas apesar dos apelos e das campanhas sociais.
PROPOSTA
Fim da vitaliciedade de todos os cargos. Os ministros passam a exercer mandatos e terão de se submeter a novo processo de seleção a cada oito anos
Parte das indicações deve ser prerrogativa do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas
Servidores dos órgãos e demais brasileiros também devem participar da escolha dos nomes dos novos ministros
O presidente da República deixa de dar a palavra final na indicação dos ministros do STF, STJ e do Ministério Público
O novo processo de eleição passa a valer para os novos indicados. Os atuais ministros, portanto, preservam o caráter vitalício das suas funções.
Para saber mais
Nas mãos do presidente
Atualmente é o presidente da República quem decide as indicações da maior parte dos detentores de cargos vitalícios. Na nomeação para o Supremo, são escolhidos cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. O ministro é indicado pelo presidente, mas só é nomeado depois de uma superficial sabatina no Senado.
Já no STJ, a indicação dos 33 ministros também é definida pelo presidente da República, mas a escolha é realizada mediante análise de uma lista tríplice enviada pelas categorias de advogados, juízes dos Tribunais Regionais Federais, desembargadores dos Tribunais de Justiça e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, visto que as vagas são divididas por categorias de profissionais da área jurídica.
No TCU, a indicação dos ministros é feita pelo presidente da República (um terço da composição do pleno) e pelo Congresso Nacional (dois terços).
Já os membros do Ministério Público Federal iniciam a carreira no cargo de procurador da República, após participarem de concurso público específico. Quando promovidos, passam para o cargo de procurador-regional e, por último, de subprocurador-geral da República. Depois de dois anos de exercício, só podem perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado, pois adquirem a vitaliciedade. O procurador-geral é escolhido pelo presidente da República dentre os subprocuradores para mandato de dois anos. Em todos os casos, os ministros e procuradores permanecem nos cargos até a aposentadoria.
Por Isabelle Torres
Grupo de deputados federais inicia campanha para acabar com o caráter vitalício dos cargos de ministros dos tribunais superiores. Ato seria uma resposta a processos e decisões de magistrados
Em tempos em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ensaia discutir a possibilidade de rejeitar candidaturas de políticos processados e a Procuradoria-Geral da República lota os gabinetes dos ministros do Supremo Tribunal Federal com denúncias contra detentores de foro privilegiado, um grupo de deputados federais ensaia uma reação e estuda formas de acabar com o caráter vitalício dos cargos de ministros dos tribunais e discute os termos de uma proposta de emenda constitucional (PEC) visando submeter os integrantes de órgãos fiscalizadores — cuja indicação e permanência não dependem do aval de políticos — ao crivo dos legisladores.
A idéia tem ganhado força entre os deputados. Em conversas informais, os parlamentares concordam que é preciso impor limites à permanência no cargo dos ministros dos Tribunais de Contas, do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Concordam também que a indicação do procurador-geral da República deveria contar com a participação mais efetiva do Congresso Nacional. “Do jeito que está, não temos poder de barganha. Não influenciamos nada e os ministros não consideram os apelos da sociedade na hora de decidir”, comenta um deputado da base do governo que, pelo menos por enquanto, prefere não defender o tema abertamente porque tem processos contra ele tramitando no STF.
A tese já havia sido sugerida anos atrás pelo deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) em conversas informais, mas não teve força para emplacar. Pelo menos até agora. O cenário pode mudar com o empenho do deputado Márcio França (PSB-SP), que já iniciou a campanha em defesa de uma nova legislação sobre a vitaliciedade dos cargos e o processo de escolha dos novos ministros. O deputado é réu em dois inquéritos que tramitam no STF. “Antes de apresentar a proposta estou conversado com os deputados. Com o tempo a gente aprende que depois que há consenso em torno da idéia, o texto do projeto é o que menos importa. Tenho conseguido apoio e quando avaliar que o momento é favorável, elaboro rapidamente a proposta e ela começa a tramitar”, conta França.
Monólogo
A campanha do parlamentar ficou clara durante o vôo 3709 do ultimo dia 15, que partiu de Brasília com destino a São Paulo. Ao encontrar o colega Bruno Araújo (PSDB-PE), França sequer esperou o avião decolar e iniciou uma espécie de monólogo dedicando exatos 38 minutos a criticar o desempenho do Ministério Público, dos Tribunais de Contas e até a independência dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral. Depois das análises, a conclusão: “É preciso pensar em leis que tornem os órgãos fiscalizadores mais dependentes dos parlamentares”. Para justificar a idéia, Márcio França afirmou que a “rebeldia” dos órgãos se deve ao caráter vitalício dos cargos. Isso, segundo ele, possibilita que haja um distanciamento grande entre o parlamento e algumas instituições. “Se eles tivessem de ter o nome analisado pela Câmara Federal, pelas assembléias ou até pela sociedade, a coisa seria diferente. Acho que o discurso e as atitudes seriam mais pensadas”, avaliou, durante a conversa presenciada pelo Correio.
Simpático às teorias do veterano Márcio França, o deputado Bruno Araújo, que está em seu primeiro mandato, ressalvou apenas que no Tribunal Superior Eleitoral os ministros não são vitalícios e cumprem mandatos de dois anos. O que, segundo ele, é um fato positivo, mas não o ideal. O raciocínio do pernambucano é interrompido pelo o idealizador da idéia: “Eles mudam, mas não é por nós. Não temos relação com esse processo e isso é ruim. Tem de pensar numa lei, em alguma coisa para mudar isso”, disse França.
Novo processo
Alguns dos termos da nova lei já foram escolhidos por França, que é advogado. Para ele, o ideal seria fazer com que, a cada seis anos, o Congresso tivesse de ratificar os nomes dos integrantes do Tribunal de Contas da União e as assembléias dos componentes dos tribunais estaduais. Já os ministros dos tribunais superiores permaneceriam nos cargos por cerca de oito anos e teriam de submeter-se a um novo processo “eleitoral”, seja pelo parlamento ou pelo voto popular.
“Eles poderiam até ficar vitalícios, mas teriam de ter o aval do voto de tempos em tempos. Acho que se isso acontece, alguns dos ministros pensariam mais na sociedade na hora de votar temas polêmicos como, por exemplo, a liberação das pesquisas com células-tronco”, explicou França ao Correio, referindo-se ao ministro do STF, Menezes Direito, que deve votar contra a liberação das pesquisas apesar dos apelos e das campanhas sociais.
PROPOSTA
Fim da vitaliciedade de todos os cargos. Os ministros passam a exercer mandatos e terão de se submeter a novo processo de seleção a cada oito anos
Parte das indicações deve ser prerrogativa do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas
Servidores dos órgãos e demais brasileiros também devem participar da escolha dos nomes dos novos ministros
O presidente da República deixa de dar a palavra final na indicação dos ministros do STF, STJ e do Ministério Público
O novo processo de eleição passa a valer para os novos indicados. Os atuais ministros, portanto, preservam o caráter vitalício das suas funções.
Para saber mais
Nas mãos do presidente
Atualmente é o presidente da República quem decide as indicações da maior parte dos detentores de cargos vitalícios. Na nomeação para o Supremo, são escolhidos cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. O ministro é indicado pelo presidente, mas só é nomeado depois de uma superficial sabatina no Senado.
Já no STJ, a indicação dos 33 ministros também é definida pelo presidente da República, mas a escolha é realizada mediante análise de uma lista tríplice enviada pelas categorias de advogados, juízes dos Tribunais Regionais Federais, desembargadores dos Tribunais de Justiça e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, visto que as vagas são divididas por categorias de profissionais da área jurídica.
No TCU, a indicação dos ministros é feita pelo presidente da República (um terço da composição do pleno) e pelo Congresso Nacional (dois terços).
Já os membros do Ministério Público Federal iniciam a carreira no cargo de procurador da República, após participarem de concurso público específico. Quando promovidos, passam para o cargo de procurador-regional e, por último, de subprocurador-geral da República. Depois de dois anos de exercício, só podem perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado, pois adquirem a vitaliciedade. O procurador-geral é escolhido pelo presidente da República dentre os subprocuradores para mandato de dois anos. Em todos os casos, os ministros e procuradores permanecem nos cargos até a aposentadoria.
Acabou a Duplicidade
A Secom do governo do Pará proibiu as agências de cobrar BV dos fornecedores. Já recebem do governo. O BV é uma comissão sobre serviços, que onera algo em torno de 10 a 20% o preço do serviço fornecido.
Prefeito Nanico
Apenas 6,2 % dos eleitores de Nova Déli consideram prioritário o asfaltamento de vias, a maior obra do prefeito falsário.
Malandragem Cruzada
No blog Espaço Aberto, mais uma parada do prefeito falsário de Nova Déli, cooenestada pelo senador tucano Flexa "Devastação" Ribeiro, que exonerou o fantasma sob ridículas alegações. Flexa não se manca.
"Vai ao gabinete de vez em quando. Ajuda a fazer pesquisas.”
Senador Wellington Salgado, sobre Elaine Baía, que trabalhou no gabinete do então senador Duciomar Costa até 2004, foi exonerada e depois retornou ao Senado, para trabalhar no gabinete de Hélio Costa. Foi mantida pelo próprio Salgado, quando assumiu o Senado como suplente de Hélio Costa, nomeado ministro das Comunicações
"Vai ao gabinete de vez em quando. Ajuda a fazer pesquisas.”
Senador Wellington Salgado, sobre Elaine Baía, que trabalhou no gabinete do então senador Duciomar Costa até 2004, foi exonerada e depois retornou ao Senado, para trabalhar no gabinete de Hélio Costa. Foi mantida pelo próprio Salgado, quando assumiu o Senado como suplente de Hélio Costa, nomeado ministro das Comunicações
Festa do Arromba
Uma nota certeira do Seventy, na edição do feriado de Corpus Christi, "antecipa" o fim do forró no Vadião da UFPA, com efeito um encontro de marginais de toda ordem.
É só aguardar.
É só aguardar.
Os Que Vivem nas (e das) Brechas
É torpe a tentativa de criminalizar o Cimi, na figura do bispo Dom Erwin Krautler, pelo incidente verificado em Altamira na semana passada. Até as consciências mais calhordas sabem muito bem o que representa um facão na vida de quem mora na floresta, silvícola ou não.
Mas são elas que comandam este espetáculo torpe, como afirmado.
Mas são elas que comandam este espetáculo torpe, como afirmado.
Campanha Gorda
Mas se no Coari do mundo haviam R$ 7 milhões escondidos no forro de uma casa, quantos milhões não estarão escondidos aqui em Nova Déli?
Vôo Cego
No blog do invejoso flamenguista Alaílson Muniz.
Juntos
Ana Júlia deve está no próximo dia 27, em Novo Progresso, de mãos dadas com o prefeito Tony Fábio, que ingressou no PT pelos braços de Paulo Rocha.O objetivo seria inaugurar ou mostrar alguma coisa na cidade. Mas a visita deve se retringir a um passeio de avião.
Deve ser maldade do Alaílson. Ou do deputado Paulo Rocha. Ou então é o fim.
Juntos
Ana Júlia deve está no próximo dia 27, em Novo Progresso, de mãos dadas com o prefeito Tony Fábio, que ingressou no PT pelos braços de Paulo Rocha.O objetivo seria inaugurar ou mostrar alguma coisa na cidade. Mas a visita deve se retringir a um passeio de avião.
Deve ser maldade do Alaílson. Ou do deputado Paulo Rocha. Ou então é o fim.
Jader em Prantos
O Sobrancelhudo volta a expor seu outono.
Na edição de ontem, 25, acusa a pocilga concorrente de atribuir ao sombrio deputado peemedebista a autoria da PEC 457/2005, aquela que procura estender a aposentadoria da magistratura para 75 anos.
Aos fatos.
A notícia foi divulgada no dia 13 de maio pelo site Consultor Jurídico, hospedado no Estadão, reproduzida no site do Jeso Carneiro no dia seguinte, horas depois no Quinta Emenda, numa atualização, e depois pelo Seventy.
Na última sexta, 23, o Espaço Aberto também postou a notícia, linkado-a ao site da Ajufe, a Associação dos Juízes Federais. É interessante observar, no link do Conjur, que o manifesto da Associação diz que a proposta de emenda foi alterada pela Comissão Especial da Câmara que analisa a proposta indecente.
O Seventy e os "blogs sensacionalistas locais" entraram na peia da pocilga indisponibilizada. O Conjur e o Jeso não. O Espaço Aberto já deu a lição de jornalismo que faltou ao Diário do Pará.
O Quinta diz apenas o seguinte: é sensacional vergastar lombo de malandro.
Sen-sa-cio-nal.
Mesmo que depois tenha que fazer a devida correção, pois afinal o Conjur é uma fonte de relevância na área, tanto quanto Jader é um nome de relevância na Câmara dos Deputados.
É o quarto parlamentar brasileiro mais acossado por processos por desvios de verbas e outras falcatruas capituladas no Código Penal.
Não é mesmo, Jader?
Na edição de ontem, 25, acusa a pocilga concorrente de atribuir ao sombrio deputado peemedebista a autoria da PEC 457/2005, aquela que procura estender a aposentadoria da magistratura para 75 anos.
Aos fatos.
A notícia foi divulgada no dia 13 de maio pelo site Consultor Jurídico, hospedado no Estadão, reproduzida no site do Jeso Carneiro no dia seguinte, horas depois no Quinta Emenda, numa atualização, e depois pelo Seventy.
Na última sexta, 23, o Espaço Aberto também postou a notícia, linkado-a ao site da Ajufe, a Associação dos Juízes Federais. É interessante observar, no link do Conjur, que o manifesto da Associação diz que a proposta de emenda foi alterada pela Comissão Especial da Câmara que analisa a proposta indecente.
O Seventy e os "blogs sensacionalistas locais" entraram na peia da pocilga indisponibilizada. O Conjur e o Jeso não. O Espaço Aberto já deu a lição de jornalismo que faltou ao Diário do Pará.
O Quinta diz apenas o seguinte: é sensacional vergastar lombo de malandro.
Sen-sa-cio-nal.
Mesmo que depois tenha que fazer a devida correção, pois afinal o Conjur é uma fonte de relevância na área, tanto quanto Jader é um nome de relevância na Câmara dos Deputados.
É o quarto parlamentar brasileiro mais acossado por processos por desvios de verbas e outras falcatruas capituladas no Código Penal.
Não é mesmo, Jader?
21.5.08
Xingú Vivo
Grupo xipaya no rio Iriri. Foto: Marlinda Melo Patrício, 2000
Lafayette,
Minha comunicação via internet aqui em Altamira está péssima, mas vou te relatar, da maneira mais sucinta possível, começando pelo fato, cujas imagens deves ter visto pelos noticiários, o que aconteceu no encontro “Xingu Vivo” para sempre, de 19 a 23 de maio de 2008 promovido por dezenas de ONGs e associações.
Lafayette,
Minha comunicação via internet aqui em Altamira está péssima, mas vou te relatar, da maneira mais sucinta possível, começando pelo fato, cujas imagens deves ter visto pelos noticiários, o que aconteceu no encontro “Xingu Vivo” para sempre, de 19 a 23 de maio de 2008 promovido por dezenas de ONGs e associações.
Esse é o trecho inicial de um e.mai, de pai para filho.
O pai, André Nunes, está em Altamira reunindo material para escrever um livro. Ambos tem profunda ligação com a cidade. André, participante do Encontro, foi testemunha ocular dos fatos que culminaram na agressão dos indígenas ao engenheiro da Eletronorte.É um depoimento sincero e equilibrado, de quem conhece as etapas e percalços da luta política.
Na íntegra aqui, do blog Xipaia, nome de uma tribo da região dos rios Iriri e Curuá. Segundo dados de 2002, restariam apenas 595 almas da etnia, que fala a língua da família Juruna, tronco Tupi.
Desde o século XVII, os Xipaya foram perseguidos pelos colonizadores e forçados a trabalhar na empresa extrativista. Foram aldeados na Missão Tauaquara, na região em que posteriormente cresceu a cidade de Altamira, onde sempre foram marginalizados e tiveram negados seus direitos indígenas. Hoje estão distribuídos entre esta cidade e as aldeias, e lutam por seus direitos territoriais e de cidadania. (Fonte: Instituto Socio Ambiental)
------
Esta será a única postagem do Quinta até a próxima segunda. Tentei instalar um WinZip e o computador deu problemas.Tive que ir até uma lan próxima para efetivar esta postagem.
Ademais, amanhã é feriado. Vou aproveitar e submergir, enquanto um técnico amigo vai normalizar a máquina, que já pede substituição.
Até a volta.
20.5.08
Tem Sangue no Verde
No blog Espaço Aberto.
A hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, acaba de fazer uma vítima. O diretor da Eletrobrás, Paulo Fernando Vieira Souto Rezende, foi cercado por índios em Altamira e ferido no braço com um golpe de facão. A tensão na região vem crescendo desde que a Justiça autorizou a retomada dos estudos de viabilidade técnica e ambiental para a construção da usina. Estes estudos haviam sido suspensos pela Vara de Altamira, mas depois de reuniões com representantes do Ministério de Minas e Energia e da Justiça Federal, a retomada dos estudos foi liberada. O argumento é que o atraso pode provocar também o adiamento da operação da usina de Belo Monte, prevista para começar a funcionar em 2011, com a geração de 11.182 MW.
Leia mais aqui.
-----
Atualizada às 19:37.
Segundo as primeiras informações de uma fonte do blog em Altamira o ataque comecou quando o representante do Movimento de Barragens disse que os defensores do verde tinham que ir pra guerra. A índia Tuíra estaria entre os agressores. Testemunhas da cena dizem que foi um ataque covarde.
-----
Atualizada às 20:00
A Comissão Organizadora do Evento acaba de divulgar uma nota a imprensa.
NOTA OFICIAL À IMPRENSA
A comissão organizadora do Encontro Xingu Vivo para Sempre vem lamentar o episódio ocorrido nesta terça-feira, dia 20 de maio, no GinásioPoliesportivo de Altamira, quando o representante da Eletrobrás e coordenador dos estudos de inventário da Usina Hidrelétrica de BeloMonte sofreu uma agressão que lhe ocasionou ferimentos. O evento reúne representantes de comunidades indígenas, ribeirinhas, agricultores e movimentos sociais para discutir os projetos hidrelétricos planejadospara a Bacia do Rio Xingu. O triste episódio não representa o espírito democrático de diálogo desse encontro, que busca dar voz a todos os atores e segmentos sociais envolvidos e afetados por esses projetos.
Comissão Organizadora do Encontro Xingu Vivo para Sempre
A hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, acaba de fazer uma vítima. O diretor da Eletrobrás, Paulo Fernando Vieira Souto Rezende, foi cercado por índios em Altamira e ferido no braço com um golpe de facão. A tensão na região vem crescendo desde que a Justiça autorizou a retomada dos estudos de viabilidade técnica e ambiental para a construção da usina. Estes estudos haviam sido suspensos pela Vara de Altamira, mas depois de reuniões com representantes do Ministério de Minas e Energia e da Justiça Federal, a retomada dos estudos foi liberada. O argumento é que o atraso pode provocar também o adiamento da operação da usina de Belo Monte, prevista para começar a funcionar em 2011, com a geração de 11.182 MW.
Leia mais aqui.
-----
Atualizada às 19:37.
Segundo as primeiras informações de uma fonte do blog em Altamira o ataque comecou quando o representante do Movimento de Barragens disse que os defensores do verde tinham que ir pra guerra. A índia Tuíra estaria entre os agressores. Testemunhas da cena dizem que foi um ataque covarde.
-----
Atualizada às 20:00
A Comissão Organizadora do Evento acaba de divulgar uma nota a imprensa.
NOTA OFICIAL À IMPRENSA
A comissão organizadora do Encontro Xingu Vivo para Sempre vem lamentar o episódio ocorrido nesta terça-feira, dia 20 de maio, no GinásioPoliesportivo de Altamira, quando o representante da Eletrobrás e coordenador dos estudos de inventário da Usina Hidrelétrica de BeloMonte sofreu uma agressão que lhe ocasionou ferimentos. O evento reúne representantes de comunidades indígenas, ribeirinhas, agricultores e movimentos sociais para discutir os projetos hidrelétricos planejadospara a Bacia do Rio Xingu. O triste episódio não representa o espírito democrático de diálogo desse encontro, que busca dar voz a todos os atores e segmentos sociais envolvidos e afetados por esses projetos.
Comissão Organizadora do Encontro Xingu Vivo para Sempre
Flexa Acerta Uma
O senador Flexa Ribeiro apresentou hoje, no Senado Federal, projeto de lei que amplia o prazo de concessão do seguro-desemprego aos trabalhadores desempregados dos municípios atingidos pela operação de combate ao desmatamento da Amazônia.
Flexa Ribeiro acredita que, por razões climáticas e sazonais, o período de quatro meses é muito curto para que o trabalhador das regiões de exploração florestal possa encontrar outro emprego ou que se submeta a treinamento que o torne apto a exercer nova função. O projeto de lei apresentado propõe que esse prazo seja acrescido de mais três meses.
Fonte: Assessoria de Comunicação do senador Flexa Ribeiro (PSDB)
-------
É boa a proposta do senador, embora não exatamente por questões climáticas e sazonais. E o seguro deveria durar até que novas oportunidades de trabalho fossem abertas nessa áreas, ou em outras, preferencialmente nos estados de origem dessas almas.
Oportunidades de trabalho legal, bem entendido.
Flexa Ribeiro acredita que, por razões climáticas e sazonais, o período de quatro meses é muito curto para que o trabalhador das regiões de exploração florestal possa encontrar outro emprego ou que se submeta a treinamento que o torne apto a exercer nova função. O projeto de lei apresentado propõe que esse prazo seja acrescido de mais três meses.
Fonte: Assessoria de Comunicação do senador Flexa Ribeiro (PSDB)
-------
É boa a proposta do senador, embora não exatamente por questões climáticas e sazonais. E o seguro deveria durar até que novas oportunidades de trabalho fossem abertas nessa áreas, ou em outras, preferencialmente nos estados de origem dessas almas.
Oportunidades de trabalho legal, bem entendido.
Cadê a Licitação?
Procuradores da República que estão participando, em Altamira, doEncontro Xingu Vivo para Sempre, receberam com surpresa, ontem (19), a notícia de que o Tribunal Regional Federal da 1a. Região, de Brasília, suspendeu uma liminar da Justiça Federal de Altamira e autorizou a participação das empreiteiras Camargo Corrêa, Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez nos Estudos de Impacto Ambiental da hidrelétrica deBelo Monte. Eles anunciaram que vão recorrer e exigir uma licitação para escolher os responsáveis pelo Eia-Rima.
A desembargadora federal Selene Almeida, responsável pelo processo, acolheu o pedido da Eletrobrás para retomada do licenciamento. Ela tomou a decisão depois que a empresa revogou uma cláusula de sigilo que dava às três empreiteiras o direito de manter confidenciais as informações do Eia da usina. Para o MPF, apesar da revogação do sigilo ser fundamental, dada a obrigação de publicidade do licenciamento, não é o bastante: é necessário fazer licitação e dar oportunidade a outras empresas de participarem desses estudos, diz o procurador da República Marco Antonio Almeida, de Altamira.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MPF no Pará.
A desembargadora federal Selene Almeida, responsável pelo processo, acolheu o pedido da Eletrobrás para retomada do licenciamento. Ela tomou a decisão depois que a empresa revogou uma cláusula de sigilo que dava às três empreiteiras o direito de manter confidenciais as informações do Eia da usina. Para o MPF, apesar da revogação do sigilo ser fundamental, dada a obrigação de publicidade do licenciamento, não é o bastante: é necessário fazer licitação e dar oportunidade a outras empresas de participarem desses estudos, diz o procurador da República Marco Antonio Almeida, de Altamira.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MPF no Pará.
100 %
É sombrio o prognóstico do blog do Bogéa sobre a situação das guseiras marabaenses após o reajuste de preços nas pelotas determinado pela Vale.
Um Esqueleto Vai Pro Armário
Em 1991, o deputado federal Jader Barbalho era governador do Estado do Pará. Luís Otávio Campos, o Pepeca, era na época o principal executivo do grupo Alfredo Cabral, que explorava comercialmente várias linhas de transporte rodofluvial na Amazônia através das empresas Rodomar, Alfredo Cabral Navegação e Rodofluvial São Jorge.
Posteriormente, Campos viria a ser vereador, deputado estadual (nesta condição, inclusive, presidente da Assembléia Legislativa) e senador - o senador do governador, na propaganda da campanha de reeleição de Almir Gabriel, em 1998.
Em maio de 1991, porém, Pepeca sofreu um dos mais duros golpes de sua vida pública: a Administração Estadual declarou a nulidade dos contratos de concessão das travessias feitas pelas balsas da Rodomar e demais empresas do grupo Alfredo Cabral e ocupou, manu militari, as instalações da empresa para impedir a continuidade da prestação de serviços. Na ocasião, Luís Otávio chegou a ser preso.
A declaração de nulidade, precedida de processo administrativo, reconheceu não ter havido a necessária licitação, constitucionalmente exigida, para a assinatura dos contratos de concessão. As atividades do grupo só foram retomadas dois anos depois, com a concessão de mandado de segurança pelo Tribunal de Justiça do Estado.
Em mais um capítulo desta batalha, Alfredo Cabral Navegação, Rodomar e Rodofluvial São Jorge ingressaram com uma ação de indenização contra o Estado. Cobravam mais de R$ 100.000.000,00, em valores de hoje, decorrentes de danos materiais de toda natureza (indenizações trabalhistas, depreciação de veículos, débitos previdenciários e tributários, dentre outros), que alegavam ter sofrido em razão da atuação estatal.
Quer saber o final dessa parada? Clika aqui, no Flanar.
Posteriormente, Campos viria a ser vereador, deputado estadual (nesta condição, inclusive, presidente da Assembléia Legislativa) e senador - o senador do governador, na propaganda da campanha de reeleição de Almir Gabriel, em 1998.
Em maio de 1991, porém, Pepeca sofreu um dos mais duros golpes de sua vida pública: a Administração Estadual declarou a nulidade dos contratos de concessão das travessias feitas pelas balsas da Rodomar e demais empresas do grupo Alfredo Cabral e ocupou, manu militari, as instalações da empresa para impedir a continuidade da prestação de serviços. Na ocasião, Luís Otávio chegou a ser preso.
A declaração de nulidade, precedida de processo administrativo, reconheceu não ter havido a necessária licitação, constitucionalmente exigida, para a assinatura dos contratos de concessão. As atividades do grupo só foram retomadas dois anos depois, com a concessão de mandado de segurança pelo Tribunal de Justiça do Estado.
Em mais um capítulo desta batalha, Alfredo Cabral Navegação, Rodomar e Rodofluvial São Jorge ingressaram com uma ação de indenização contra o Estado. Cobravam mais de R$ 100.000.000,00, em valores de hoje, decorrentes de danos materiais de toda natureza (indenizações trabalhistas, depreciação de veículos, débitos previdenciários e tributários, dentre outros), que alegavam ter sofrido em razão da atuação estatal.
Quer saber o final dessa parada? Clika aqui, no Flanar.
Teses do Lodo
Agradando sempre os armadores fluviais - um cartel anacrônico, lobista e despreocupado com as relações com o consumidor - e agora os grandes estaleiros, o colunista marítimo de O IVCezal, Alyrio Sabbá arremete contra os estaleiros fluviais artesanais, patrimonio da cultura amazônica, e contra a melhoria das condições de transporte dos humildes ribeirinhos.
Está cada vez mais indecente a coluna deste elemento.
Pinçadas da edição de hoje da folha nariguda:
O colunista que bordejou por longos anos pelos rios da Amazônia, tem absoluta consciência que para atender o transporte de passageiros na região, não é necessário barco de luxo, desde que sejam seguros e confortáveis, já que os nossos ribeirinhos são pessoas humildes
O Ministério Público, com certeza, não vai deixar de lado os 'estaleiros' improvisados da beira do rio, onde até ferry-boat está sendo construído, uma ameaça à segurança de seus passageiros quando em tráfego.
Não se exige luxo nas embarcações amazônicas, embora algumas linhas precisem disponibilizar melhores acomodações aos turistas, aos idosos e pessoas portadoras de deficiências, aos enfêrmos transportados em situação indigna. Quanto à segurança da navegação, estão aí as tragédias para qualificar o setor de navegação fluvial da região.
O que não se admite é a autorização para banheiras que navegam a 10 km/hora, tornando as viagens desnecessariamente cansativas. Os navios que demandam à Salvaterra/Soure, por exemplo, andam com 70% da força das máquinas, para economizar combustível.
O que não se admite é a imundície dos banheiros, lanchonetes, bancos e corredores das embaracações.
O que não se admite é a babuja servida aos passageiros nas viagens mais longas, para Santarém e Manaus, por exemplo.
O que não se admite é a inexistencia de qualquer ação educativa/coercitiva aos passageiros que jogam toda a sorte de detritos nas águas do percurso.
O que não se admite é a escandalosa inércia da Arcon na questão, embora esta, vamos admitir, é antiga.
O MPE deve entrar nessa parada sim. Mas não no mesmo barco do malsinado colunista.
Está cada vez mais indecente a coluna deste elemento.
Pinçadas da edição de hoje da folha nariguda:
O colunista que bordejou por longos anos pelos rios da Amazônia, tem absoluta consciência que para atender o transporte de passageiros na região, não é necessário barco de luxo, desde que sejam seguros e confortáveis, já que os nossos ribeirinhos são pessoas humildes
O Ministério Público, com certeza, não vai deixar de lado os 'estaleiros' improvisados da beira do rio, onde até ferry-boat está sendo construído, uma ameaça à segurança de seus passageiros quando em tráfego.
Não se exige luxo nas embarcações amazônicas, embora algumas linhas precisem disponibilizar melhores acomodações aos turistas, aos idosos e pessoas portadoras de deficiências, aos enfêrmos transportados em situação indigna. Quanto à segurança da navegação, estão aí as tragédias para qualificar o setor de navegação fluvial da região.
O que não se admite é a autorização para banheiras que navegam a 10 km/hora, tornando as viagens desnecessariamente cansativas. Os navios que demandam à Salvaterra/Soure, por exemplo, andam com 70% da força das máquinas, para economizar combustível.
O que não se admite é a imundície dos banheiros, lanchonetes, bancos e corredores das embaracações.
O que não se admite é a babuja servida aos passageiros nas viagens mais longas, para Santarém e Manaus, por exemplo.
O que não se admite é a inexistencia de qualquer ação educativa/coercitiva aos passageiros que jogam toda a sorte de detritos nas águas do percurso.
O que não se admite é a escandalosa inércia da Arcon na questão, embora esta, vamos admitir, é antiga.
O MPE deve entrar nessa parada sim. Mas não no mesmo barco do malsinado colunista.
Resposta na Lata
O famoso vereador Gervásio Morgado, do partido do IVCezal, recebeu uma bela pegada do colega Daniel Pegado, do PPS. Um vexame em plena tribuna. Bem feito!
Tá na coluna do Guilherme Augusto, edição de hoje da folha sobrancelhuda, indisponível até no link da versão eletrônica.
Tá na coluna do Guilherme Augusto, edição de hoje da folha sobrancelhuda, indisponível até no link da versão eletrônica.
Constrangimento
O prefeito falsário de Nova Déli tem mais um problema pela frente.
O PTB, partido do nacional, junto com mais seis legendas ( PPS, PMN, PV, PTB, PHS, PCB e PRB) , assinou documento se comprometendo a orientar seus diretórios municipais a recusar legenda, nas convenções municipais deste ano, a candidatos acusados da prática de crimes graves ou de atos de improbidade administrativa ou ainda aos que tenham renunciado a mandatos políticos para evitar eventuais punições por atos contrários à Constituição.
O sedizente prefeito, como se sabe, responde inquérito por improbidade, já derivado até em ação penal. É claro que o falsário controla o DM do partido, o que não o impede de passar por mais um vexame.
Ele e o partido.
O PTB, partido do nacional, junto com mais seis legendas ( PPS, PMN, PV, PTB, PHS, PCB e PRB) , assinou documento se comprometendo a orientar seus diretórios municipais a recusar legenda, nas convenções municipais deste ano, a candidatos acusados da prática de crimes graves ou de atos de improbidade administrativa ou ainda aos que tenham renunciado a mandatos políticos para evitar eventuais punições por atos contrários à Constituição.
O sedizente prefeito, como se sabe, responde inquérito por improbidade, já derivado até em ação penal. É claro que o falsário controla o DM do partido, o que não o impede de passar por mais um vexame.
Ele e o partido.
Serra Revelada
Há 20 anos os dias são os mesmos em Serra Pelada.
Espera-se.
Pela reabertura do garimpo, pelo dinheiro da caixa econômica, por água e esgoto, pela visita do presidente da república.
Espera-se.
Para sair daquele lugar, para dar aos filhos alguma dignidade, para pintar os cabelos, para comprar um carro ou roupa nova.
Espera-se.
Pela solução do problema, pela união dos garimpeiros, pela reestruturação da cooperativa. E essa estranha esperança, que mais aprisiona que liberta, é o que os faz acordar e dormir sob o ouro, todos os dias.
Este é um convite pra a pré-estreia do filme "Serra Pelada, esperança não é sonho." , dirigido por Priscilla Brasil. Domingo, dia 25 de maio às 19:30h, no teatro Maria Sylvia Nunes (entrada franca).
Flyer virtual e texto de apresentação e serviço do documentário de Priscilla Brasil, produto do prêmio do DocTV, da Secretaria de Audio Visual do MinC, TVE, e Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABPEC).
Duas Alternativas
O PSDB continua no muro. De um lado, o apoio à candidata Valéria Pires Franco (DEM), e de outro a candidatura própria. Mas os jornalões da capital, em suas colunas principais, ainda consideram o prefeito falsário no páreo. Não está mais, afirmou agora a pouco ao blog uma fonte tucana das melhores. E nem o deputado estadual André Dias, ou o vereador Amaro Klautau tem chances de ser o candidato da legenda.
Ou será Paulo Chaves, ou o PSDB apoiará Valéria.
Ou será Paulo Chaves, ou o PSDB apoiará Valéria.
Ele
No meio de grandes figuras da música popular brasileira, nas caricaturas expostas no salão do Bar Bohêmio, na Doca, só há paroara. É o saudoso mestre Davi Miguel, envergando a linda camisa grená do Quem São Eles.
Xingú Vivo
Cerca de três mil pessoas estiveram presentes ontem, 19, no ginásio poliesportivo de Altamira, para participar da abertura Encontro Xingu Vivo para Sempre. O evento, que acontece até dia 23, pretende identificar as principais ameaças à integridade ambiental da bacia doRio Xingu e as conseqüências para os povos da região (índios e não índios).
Dom Erwin Krautler, bispo do Xingu, foi o primeiro a falar. Ele afirmou que um dos objetivos do evento é identificar as ameaças ao ecossistema e aos moradores do Xingu. DomErwin é um dos três bispos paraenses ameaçados de morte e deve se reunir, no próximo dia 21 com o Secretário Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannucchi, que estará em Altamira especialmente para conversar com o religioso.
Assim como Dom Erwin Krautler, outros ameaçados de morte falaram na abertura.
Os movimento sociais ainda estão vivos em Altamira.
Com informações da Assessoria de Comunicação do evento
Dom Erwin Krautler, bispo do Xingu, foi o primeiro a falar. Ele afirmou que um dos objetivos do evento é identificar as ameaças ao ecossistema e aos moradores do Xingu. DomErwin é um dos três bispos paraenses ameaçados de morte e deve se reunir, no próximo dia 21 com o Secretário Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannucchi, que estará em Altamira especialmente para conversar com o religioso.
Assim como Dom Erwin Krautler, outros ameaçados de morte falaram na abertura.
Os movimento sociais ainda estão vivos em Altamira.
Com informações da Assessoria de Comunicação do evento
Tum Tum Tum
No Repórter Diário, o Seventy da folha indisponibilizada, edição de ontem, 19. (excerto)
O delegado Carlos Alberto Antunes Lima, diretor da Seccional do Guamá, começa hoje uma série de reuniões com os donos de aparelhagem que atuam no bairro. Deixará claro que não aceitará mais a prática de apologia ao crime, bastante comum nesse tipo de evento, não apenas aqui, mas nacionalmente.
O blog vai mandar um ursinho de pelúcia pro delegado, pra ver se ele se toca, e na próxima vez que for visitar uma dessas aparelhagens do crime, torcer pra ver se ele encontra os baldes de ecstasy servidos em algumas orgias dessas pocilgas.
Seria bom se ele aproveitasse o embalo e levasse junto aquele delegado que recebeu, na semana passada, o deputado Arnaldo Jordy (PPS) fazendo as unhas, placidamente, em pleno expediente, feito madame no salão.
O delegado Carlos Alberto Antunes Lima, diretor da Seccional do Guamá, começa hoje uma série de reuniões com os donos de aparelhagem que atuam no bairro. Deixará claro que não aceitará mais a prática de apologia ao crime, bastante comum nesse tipo de evento, não apenas aqui, mas nacionalmente.
O blog vai mandar um ursinho de pelúcia pro delegado, pra ver se ele se toca, e na próxima vez que for visitar uma dessas aparelhagens do crime, torcer pra ver se ele encontra os baldes de ecstasy servidos em algumas orgias dessas pocilgas.
Seria bom se ele aproveitasse o embalo e levasse junto aquele delegado que recebeu, na semana passada, o deputado Arnaldo Jordy (PPS) fazendo as unhas, placidamente, em pleno expediente, feito madame no salão.
19.5.08
Muda de Plumagem
Tem partido que começou o dia azul e amarelo, e pode terminá-lo laranja. Todinho orange. Nessa época de mudança de plumas é recomendado um reforço alimentar, preferencialmente à base de minerais.
O cobre, por exemplo.
O cobre, por exemplo.
Chamada Falsa
No sábado à noite, uma peça do governo do Pará foi veiculada algumas vezes na TV. Era uma tituleira que convocava os alunos da rede pública estadual a comparecer às salas de aula hoje. Imaginei, como bom cidadão, que a greve dos professores havia terminado.
Em notícia publicada agora a pouco, no Portal ORM, informa-se que as aulas não aconteceram pois a greve, declarada ilegal, continua.
Fica claro que a chamada falsa foi uma manobra na medição de forças entre o governo e o movimento grevista, mas a estudantada não tem nada a ver com isso, e não deveria ser usada como instrumento de manobra ou compensação para as deficiências políticas do governo nas negociações, que abundam.
A tituleira do sábado demonstra que o governo tentou aplicar, em cima dos grevistas e dos estudantes, preferindo ser esperto do que sábio.
Aos poucos, mas com regularidade, vai mostrando que não é nem uma coisa nem outra.
Em notícia publicada agora a pouco, no Portal ORM, informa-se que as aulas não aconteceram pois a greve, declarada ilegal, continua.
Fica claro que a chamada falsa foi uma manobra na medição de forças entre o governo e o movimento grevista, mas a estudantada não tem nada a ver com isso, e não deveria ser usada como instrumento de manobra ou compensação para as deficiências políticas do governo nas negociações, que abundam.
A tituleira do sábado demonstra que o governo tentou aplicar, em cima dos grevistas e dos estudantes, preferindo ser esperto do que sábio.
Aos poucos, mas com regularidade, vai mostrando que não é nem uma coisa nem outra.
Em Baixa
Coitado do prefeito falsário de Nova Déli. Nunca mais apareceu em alta na folha indisponibilizada. Até o lançamento da candidatura do peemedebista José Priante à prefeitura da capital, toda semana o nacional estava bem cotado.
Golpes S/A
A tropa de choque do vice governador Odair Corrêa apronta mais uma em Santarém. Veja aqui, no Jornal de Santarém, em matéria do repórter Alaílson Muniz. Impressiona a quantidade e a variedade dos golpes praticados pela cangalha trazida à superfície pelo nacional.
PSOL Elege Diretório
A vereadora Marinor Brito é a nova presidente do Diretório Municipal do PSOL em Nova Déli, num congresso que ratificou o assoreamento de Neide Solimões e sua tchurma.
Permanece a incerteza sobre a candidatura de Edmilson Rodrigues ao pleito de outubro na capital. Nos cenários testados por uma das pesquisas que o blog teve acesso, quando Edmilson não entra, a indefinição do voto pula de 27% para 44%.
Para a ex-deputada Araceli Lemos, presidente do PSOL no Pará, “é muito importante para nós do PSOL, apresentar uma forte candidatura à PMB, pois somos oposição ao governo do Pará e aos partidos que sustentam politicamente este mesmo governo, assim como os partidos que sustentavam a gestão tucana”.
Permanece a incerteza sobre a candidatura de Edmilson Rodrigues ao pleito de outubro na capital. Nos cenários testados por uma das pesquisas que o blog teve acesso, quando Edmilson não entra, a indefinição do voto pula de 27% para 44%.
Para a ex-deputada Araceli Lemos, presidente do PSOL no Pará, “é muito importante para nós do PSOL, apresentar uma forte candidatura à PMB, pois somos oposição ao governo do Pará e aos partidos que sustentam politicamente este mesmo governo, assim como os partidos que sustentavam a gestão tucana”.
Martins Fora do Ar
A prefeita de Santarém está proibida de meter a cara na tv. A decisão, do juiz Gabriel Veloso, forçou a entrada em cena de seu chefe de gabinete, Inácio Corrêa.
É que se o irmão Everaldico Martins, prefeito de fato, meter a careta na telinha, a rejeição dá um salto.
É que se o irmão Everaldico Martins, prefeito de fato, meter a careta na telinha, a rejeição dá um salto.
A Favor das Cotas
No blog do Zé Carlos do PV.
Onze ministros do STJ assinaram o manifesto do Movimento Negro em favor das cotas. Os nomes dos Ministros serão lidos na sessão de hoje do Senado pelo senador Paulo Paim.
Ainda na manhã de hoje, por prosição do senador Eduardo Suplicy, a Comissão de Direitos Humanos do Senado, aprovou um requerimento convidando para um debate o ministro Gilberto Gil e o cantor e compositor Caetano Veloso. Caetano recentemente se manifestou contra as cotas.
Quem desejar participar da mobilização do Movimento Negro conhecer e assinar o manifesto à favor das cotas basta acessar aqui.
Onze ministros do STJ assinaram o manifesto do Movimento Negro em favor das cotas. Os nomes dos Ministros serão lidos na sessão de hoje do Senado pelo senador Paulo Paim.
Ainda na manhã de hoje, por prosição do senador Eduardo Suplicy, a Comissão de Direitos Humanos do Senado, aprovou um requerimento convidando para um debate o ministro Gilberto Gil e o cantor e compositor Caetano Veloso. Caetano recentemente se manifestou contra as cotas.
Quem desejar participar da mobilização do Movimento Negro conhecer e assinar o manifesto à favor das cotas basta acessar aqui.
18.5.08
A Guerra nas Ruas e o Jogo de Cena
O Liberal iniciou uma campanha contra a violência: deu na primeira página editorial a respeito e vem martelando o assunto em suas colunas. A causa é nobre; seu promotor, nem tanto. O jornal reclama de sete assaltos praticados em sucessão contra seus veículos, exemplo – mais um – da escalada de violência que inquieta e amedronta a cidade. Tem toda razão em cobrar mais resultados das autoridades. Mas qual a contribuição efetiva do grupo Liberal para prevenir e combater a violência? Suas seis páginas de noticiário policial são gasolina – e não água – no fogaréu da criminalidade que lavra em Belém, como no Estado e no país.Na hora de faturar, o jornal manipula mercadoria e não uma causa. Trata a notícia como simples negócio, que precisa crescer, e não como um elemento fundamental da vida social. Com uma mão maneja o interesse coletivo e com a outra, a destra, a compulsão comercial.
Assim começa o artigo de Lucio Flavio Pinto que repercute os assaltos praticados contra os carros de O Liberal e sua inserção no ciclorama da segurança pública do Pará. Na mais nova edição do Jornal Pessoal, nas bancas, e aqui, na íntegra, pelo blog do Estado do Tapajós.
Assim começa o artigo de Lucio Flavio Pinto que repercute os assaltos praticados contra os carros de O Liberal e sua inserção no ciclorama da segurança pública do Pará. Na mais nova edição do Jornal Pessoal, nas bancas, e aqui, na íntegra, pelo blog do Estado do Tapajós.
Escravocrata Tarado é Preso no Maranhão
No blog do Colunão, de Walter Rodrigues, mais informações sobre o facínora Gilberto Andrade, um dos maiores fazendeiros do Pará segundo o MPF, condenado a 11 anos de cana por trabalho escravo e ocultação de cadáveres. Por enquanto, pois este marginal foi preso meses atrás por ter marcado a ferro um trabalhador submetido à condição análoga ao trabalho escravo.
Informa Cláudio Bombieri, da Associação Carlos Ubiali, de defesa dos povos indígenas do Maranhão:
O fazendeiro Gilberto Andrade, recém-condenado pela Justiça Federal por escravismo, ocultação de cadáver e outros delitos, e investigado por suspeita de homicídios, é velho conhecido das lutas fundiárias e indigenistas no interior do Maranhão.Andrade invadiu parte das terras indígenas Caru e Awá-Guajá. Expulso pelos índios guajajara e pela Polícia Federal há mais 8 anos, estava sempre voltando e praticando crimes. Mas ele não é o único suspeito de homicídio e ocultação de cadáver. A Agropecuária Alto Turiaçu, da Shain-Cury, que continua na terra indígena Awá-Guajá, com mais de 37 mil hectares, está em situação semelhante. Um vigia da Alto Turiaçu é suspeito de ter matado pelo menos três trabalhadores. Quando assumiu a comarca de Zé Doca, o juiz Jorge Moreno desencavou o processo e saiu em busca de responsabilizar seus autores. Prontamente foi afastado do cargo, com base em acusações superficiais (de excessos verbais) que só seriam admissíveis se o Tribunal de Justiça não se mostrasse leniente com magistrados arbitrários e corruptos, o que não é o caso de Moreno.
É assim.
Informa Cláudio Bombieri, da Associação Carlos Ubiali, de defesa dos povos indígenas do Maranhão:
O fazendeiro Gilberto Andrade, recém-condenado pela Justiça Federal por escravismo, ocultação de cadáver e outros delitos, e investigado por suspeita de homicídios, é velho conhecido das lutas fundiárias e indigenistas no interior do Maranhão.Andrade invadiu parte das terras indígenas Caru e Awá-Guajá. Expulso pelos índios guajajara e pela Polícia Federal há mais 8 anos, estava sempre voltando e praticando crimes. Mas ele não é o único suspeito de homicídio e ocultação de cadáver. A Agropecuária Alto Turiaçu, da Shain-Cury, que continua na terra indígena Awá-Guajá, com mais de 37 mil hectares, está em situação semelhante. Um vigia da Alto Turiaçu é suspeito de ter matado pelo menos três trabalhadores. Quando assumiu a comarca de Zé Doca, o juiz Jorge Moreno desencavou o processo e saiu em busca de responsabilizar seus autores. Prontamente foi afastado do cargo, com base em acusações superficiais (de excessos verbais) que só seriam admissíveis se o Tribunal de Justiça não se mostrasse leniente com magistrados arbitrários e corruptos, o que não é o caso de Moreno.
É assim.
Aquela Luz Acendeu
Tem havido reuniões constantes, no nicho palaciano mais restrito, destinadas a avaliar as sucessivas crises que atravessa o governo Ana Julia-Jader Barbalho. Praticamente dia sim dia não, rola um desses meetings.
De olho no calendário eleitoral, a avaliação é de que se o governo não consertar os graves problemas de gestão ainda este ano, a reeleição em 2010 começa a perigar.
O blog acha que há questões nacionais imbricadas na agenda estadual. E elas não se resolverão este ano, nem no próximo, nem no outro.
Alguns exemplos. Se a curva dos recursos do PAC não virar do avêsso, e rápido, boa parte das obras do programa não vai render o dividendo político esperado. Dados levantados pela senadora tocantina Kátia Abreu (DEM/Pagrisa) mostram que, às vésperas do final do quinto mês do ano, algo em torno de 10% dos recursos do PAC foram empenhados e 1% efetivamente pago.
Em outro front - a questão ambiental - os prenúncios não são menos preocupantes. Tudo indica que o contencioso vai arder ainda mais, com a recrudescimento da violência da ação de empresas ilegais, e quadrilhas de facínoras às expensas dessas sociedades de crimes.
Também não deve ser desprezado o ânimo da Vale, que segue fazendo pesadas críticas à condução do governo do estado nos problemas da região de Carajás, e só ao governo do estado, registre-se. A grita da Vale ecoa na grande imprensa, pressiona Brasília, e volta ao estado, onde arrasta empresários, associações vetustas e federações mendigantes, todas loucas pra vender.
Na área midiática, a cuiarana vergasta diariamente o lombo do governo pelas páginas do jornal que fraudou o IVC, e de vez em quando, com mais inteligência, pelo jornal do camarada Barbalhovsky.
Há, ainda, as questões internas, por assim dizer: o reunismo, a catação, a corrupção, o divisionismo que dilacera o partido mãe da coligação.
Um ano e meio no corner. Ana Julia deve estar exausta.
De olho no calendário eleitoral, a avaliação é de que se o governo não consertar os graves problemas de gestão ainda este ano, a reeleição em 2010 começa a perigar.
O blog acha que há questões nacionais imbricadas na agenda estadual. E elas não se resolverão este ano, nem no próximo, nem no outro.
Alguns exemplos. Se a curva dos recursos do PAC não virar do avêsso, e rápido, boa parte das obras do programa não vai render o dividendo político esperado. Dados levantados pela senadora tocantina Kátia Abreu (DEM/Pagrisa) mostram que, às vésperas do final do quinto mês do ano, algo em torno de 10% dos recursos do PAC foram empenhados e 1% efetivamente pago.
Em outro front - a questão ambiental - os prenúncios não são menos preocupantes. Tudo indica que o contencioso vai arder ainda mais, com a recrudescimento da violência da ação de empresas ilegais, e quadrilhas de facínoras às expensas dessas sociedades de crimes.
Também não deve ser desprezado o ânimo da Vale, que segue fazendo pesadas críticas à condução do governo do estado nos problemas da região de Carajás, e só ao governo do estado, registre-se. A grita da Vale ecoa na grande imprensa, pressiona Brasília, e volta ao estado, onde arrasta empresários, associações vetustas e federações mendigantes, todas loucas pra vender.
Na área midiática, a cuiarana vergasta diariamente o lombo do governo pelas páginas do jornal que fraudou o IVC, e de vez em quando, com mais inteligência, pelo jornal do camarada Barbalhovsky.
Há, ainda, as questões internas, por assim dizer: o reunismo, a catação, a corrupção, o divisionismo que dilacera o partido mãe da coligação.
Um ano e meio no corner. Ana Julia deve estar exausta.
Lágrimas de Crocodilo
Na nota Sem Limites, da coluna Repórter Diário, edição de hoje da folha indisponibilizada, o Sobrancelhudo chora, coisa rara, acusando os golpes que tem sofrido do MPF e da Justiça Federal.
Referindo-se a uma suposta plantação, em jornais e revistas locais e nacionais, de informações que atentam contra a ética jornalística, a nota identifica um excesso de ataques à Jader.
Mas não há palavra sobre ética pública, excessivamente atacada pelo nacional.
Nem poderia.
--------
Atualizada às 12:55.
Aqui estão as notas que equimosearam o Sobrancelhudo, da Folha de SP na coluna Painel. (thanks, Espaço Aberto)
Laços 1. Uma vez revertida a condenação de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ter sido o mandante do assassinato de Dorothy Stang, o próximo personagem do caso a enfrentar o júri no Pará é Regivaldo Galvão, o Taradão, braço-direito do deputado Jader Barbalho (PMDB) na época do escândalo da Sudam.
Laços 2. No inquérito policial 259/2001, da Sudam, uma testemunha afirma que Jader e Taradão, que atuava como agiota, encontraram-se em Belém para acertar um empréstimo de R$ 600 mil, supostamente utilizado para o pagamento de propinas.
Ora ora, até as tartarugas do Xingú sabem que Altamira é um depósito de bandidos, muitos deles vinculados ao PMDB. Mas a Folha de SP aplicou um belo hook de direita no combalido figueiredo de Jader Barbalho. Por isso o nacional foi à lona, e chorou.
Referindo-se a uma suposta plantação, em jornais e revistas locais e nacionais, de informações que atentam contra a ética jornalística, a nota identifica um excesso de ataques à Jader.
Mas não há palavra sobre ética pública, excessivamente atacada pelo nacional.
Nem poderia.
--------
Atualizada às 12:55.
Aqui estão as notas que equimosearam o Sobrancelhudo, da Folha de SP na coluna Painel. (thanks, Espaço Aberto)
Laços 1. Uma vez revertida a condenação de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ter sido o mandante do assassinato de Dorothy Stang, o próximo personagem do caso a enfrentar o júri no Pará é Regivaldo Galvão, o Taradão, braço-direito do deputado Jader Barbalho (PMDB) na época do escândalo da Sudam.
Laços 2. No inquérito policial 259/2001, da Sudam, uma testemunha afirma que Jader e Taradão, que atuava como agiota, encontraram-se em Belém para acertar um empréstimo de R$ 600 mil, supostamente utilizado para o pagamento de propinas.
Ora ora, até as tartarugas do Xingú sabem que Altamira é um depósito de bandidos, muitos deles vinculados ao PMDB. Mas a Folha de SP aplicou um belo hook de direita no combalido figueiredo de Jader Barbalho. Por isso o nacional foi à lona, e chorou.
Mázinhas
As pocilgas continuam se agatanhando. Sem muita virilidade, é verdade, mas continuam. Até nisso são igualzinhas. Que coisa!
O Macaco Pisa no Próprio Rabo
O próprio Seventy, na edição de hoje da pocilga ivecezada, encarrega-se de desmentir matéria de capa da edição do dia 15 de abril, quando apresentou um lobista dos frigoríficos do sul do Pará reclamando da falta de boi para o abate. Hoje a pocilga diz:
Os frigoríficos têm um culpado pela alta do preço da carne bovina em Belém. Nada a ver com as exportações; a culpa é da alta do preço da ração.
Aí estão mais elementos para o promotor Marco Aurélio Nascimento investigar a movimentação do cartel do chifre.
Os frigoríficos têm um culpado pela alta do preço da carne bovina em Belém. Nada a ver com as exportações; a culpa é da alta do preço da ração.
Aí estão mais elementos para o promotor Marco Aurélio Nascimento investigar a movimentação do cartel do chifre.
17.5.08
Encruzilhada
A Juíza do Trabalho Substituta Auxiliar da 1ª Vara do Trabalho de Parauapebas, Ginna Isabel Rodrigues Veras, julgando uma exceção de suspeição da Construtora Norberto Odebrecht e da D Service Montagens contra o Juiz Titular da Vara, Jônatas Andrade, rejeitou os pedidos.
Em compensação, o Ministro Corregedor-Geral da Justica do Trabalho João Oreste Dalazen, decidindo uma reclamação correicional da Vale, limitou o raio de ação do Juiz ao proibir a penhora eletronica de dinheiro das devedoras de direitos dos empregados das minas de Carajás e região, isto é, das empreiteiras da Vale e dela própria.
O argumento do Ministro Corregedor é que a penhora eletronica de dinheiro antes do trânsito em julgado poderia acarretar perdas irreparáveis. Essas empresas bem que deveriam provisionar esses recursos em seus balanços, numa demonstração de seriedade não condizente com a estratégia jurídica que escolheram ao tentar desestabilizar o Foro Trabalhista da cidade.
Está em discussão um passivo trabalhista de R$ 110 milhões. Mas também, e principalmente, a dignidade das relações de trabalho na região, e das formas de arbitragem do Estado na questão.
A situação é grave e deve, muito em breve, chamar atenção da opinião pública, menos pelos valores sonantes, e mais pelos valores intangíveis que estão em jogo.
Em compensação, o Ministro Corregedor-Geral da Justica do Trabalho João Oreste Dalazen, decidindo uma reclamação correicional da Vale, limitou o raio de ação do Juiz ao proibir a penhora eletronica de dinheiro das devedoras de direitos dos empregados das minas de Carajás e região, isto é, das empreiteiras da Vale e dela própria.
O argumento do Ministro Corregedor é que a penhora eletronica de dinheiro antes do trânsito em julgado poderia acarretar perdas irreparáveis. Essas empresas bem que deveriam provisionar esses recursos em seus balanços, numa demonstração de seriedade não condizente com a estratégia jurídica que escolheram ao tentar desestabilizar o Foro Trabalhista da cidade.
Está em discussão um passivo trabalhista de R$ 110 milhões. Mas também, e principalmente, a dignidade das relações de trabalho na região, e das formas de arbitragem do Estado na questão.
A situação é grave e deve, muito em breve, chamar atenção da opinião pública, menos pelos valores sonantes, e mais pelos valores intangíveis que estão em jogo.
Fratura
A comentarista Tropicália responde aos comentaristas do post Narrativas Românticas, sobre a saída da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Prezados comentaristas do 5ª Emenda, percebam:
1. Não afirmei em nenhum momento que a Sra. Marina Silva é romântica em suas ações;
2. Não disse que sou favorável à captura do público pelo privado.
Coloquei duas questões no contexto da demissão da Sra. Marina Silva.
Uma refere-se à análise do discurso social construído para descrever as teses sobre o meio-ambiente e a complexidade do mundo contemporâneo. A outra é uma síntese analítica sobre o modo de produção capitalista e as mudanças institucionais gestadas ao longo deste processo civilizatório. Não se trata de opinião, nem de desejos, mas de evidências históricas.As duas são complementares, não excludentes.
O Romantismo marcou os debates inteletuais do final do séc. XIX, e pode ser detectado nas argumentações de intelectuais brilhantes como Weber. Não se trata de discurso objetivado em racionalidades, mas no profundo desamparo trazido pela velocidade das transformações engendradas pelo capitalismo.
Não estou me referindo a intencionalidades individualmente produzidas, mas a perda de referentes existênciais.É necessário cobrar da Federação políticas diferenciadas de repasses de impostos e de impactos demográficos. Não temos muitas saídas. Estas políticas deveriam ser encaminhadas pelas universidades, pelas Ongs, pelos movimentos sociais e, principalmente, pelos nossos representantes no executivo e no legislativo, além, é claro, dos formadores de opinião.
A questão pode até parecer psicodélica já que a política ambiental é lisérgica, mas está fundada no problema da autoridade e de seus sentidos modernos: o conhecimento. Daí a importância do conhecimento técnico-científico.
Vocação e Ciência é um dos grandes temas da política ocidental e aqui parece que foi confundido com idealismo. Paciência! Pois se há uma fratura realizada pela objetividade do conhecimento científico nos domínios da Política ela está exposta claramente no debate aqui travado: o cinismo é a condição da ação política quando os fins a que se propõe negam as evidências de destruição e de danos às populações e às gerações futuras.
Prezados comentaristas do 5ª Emenda, percebam:
1. Não afirmei em nenhum momento que a Sra. Marina Silva é romântica em suas ações;
2. Não disse que sou favorável à captura do público pelo privado.
Coloquei duas questões no contexto da demissão da Sra. Marina Silva.
Uma refere-se à análise do discurso social construído para descrever as teses sobre o meio-ambiente e a complexidade do mundo contemporâneo. A outra é uma síntese analítica sobre o modo de produção capitalista e as mudanças institucionais gestadas ao longo deste processo civilizatório. Não se trata de opinião, nem de desejos, mas de evidências históricas.As duas são complementares, não excludentes.
O Romantismo marcou os debates inteletuais do final do séc. XIX, e pode ser detectado nas argumentações de intelectuais brilhantes como Weber. Não se trata de discurso objetivado em racionalidades, mas no profundo desamparo trazido pela velocidade das transformações engendradas pelo capitalismo.
Não estou me referindo a intencionalidades individualmente produzidas, mas a perda de referentes existênciais.É necessário cobrar da Federação políticas diferenciadas de repasses de impostos e de impactos demográficos. Não temos muitas saídas. Estas políticas deveriam ser encaminhadas pelas universidades, pelas Ongs, pelos movimentos sociais e, principalmente, pelos nossos representantes no executivo e no legislativo, além, é claro, dos formadores de opinião.
A questão pode até parecer psicodélica já que a política ambiental é lisérgica, mas está fundada no problema da autoridade e de seus sentidos modernos: o conhecimento. Daí a importância do conhecimento técnico-científico.
Vocação e Ciência é um dos grandes temas da política ocidental e aqui parece que foi confundido com idealismo. Paciência! Pois se há uma fratura realizada pela objetividade do conhecimento científico nos domínios da Política ela está exposta claramente no debate aqui travado: o cinismo é a condição da ação política quando os fins a que se propõe negam as evidências de destruição e de danos às populações e às gerações futuras.
15.5.08
Consistência
Estão bastante parecidas as pesquisas de duas grandes legendas em Nova Déli. Mas tão parecidas, que parecem que foram feitas pelo mesmo instituto. Não foram, é claro.
--------
Já que tá tudo alinhado, volto no domingo.
--------
Já que tá tudo alinhado, volto no domingo.
Mercado
Tá na faixa de R$ 30 mil o cachê de redator para uma campanha majoritária (50 dias de trabalho) numa grande cidade do interior do Pará. Tipo Marabá, por exemplo. Livre de despesas com casa, comida e roupa lavada.
------
Atualizada às 12:50.
Um diretor para a campanha de tv leva R$ 60 paus.
------
Atualizada às 12:50.
Um diretor para a campanha de tv leva R$ 60 paus.
A Redoma Trincou
O resultado da reunião tucana de ontem de tarde, em Brasília, com a presença dos dois senadores e dos tres deputados federais, trouxe más notícias para o ex governador Simão Jatene. Todos fecharam pelo apoio à candidatura de Valéria Pires Franco (DEM) na cabeça da chapa à prefeitura de Nova Déli.
Mas não foi só isso. Fizeram uma contabilidade rápida, com os deputados estaduais e vereadores da capital, e concluíram que tem 11 votos, contra 9 sob o manto de Jatene.
Tem mais: avalia-se que o ex governador Almir Gabriel deverá fechar com esse grupo. O cenário é maldoso, por assim dizer, para o homem que carrega a História da Maldade na cutica.
Na leitura do blog, no próximo ano e meio, Jatene deverá trabalhar mais e pescar menos, sob pena de ser fisgado pelo anzol de ninguém menos do que Mário Tapiocouto, que triste fim.
Ou trocar de manual, e ler A Morte e a Morte de Quincas Berro D'Água.
Para quem não conhece, um resumo pode ser lido aqui.
------
O Diário do Pará conta outra história na edição de hoje.
No domingo, quando voltarem de seminário eleitoral em Conceição do Araguaia, os líderes do PSDB passam direto para o escritório do senador Flexa Ribeiro e lá deverão fechar questão pela reeleição de Duciomar Costa. O deputado André Dias pode ser vice.
E o Seventy diz o seguinte:
Paulo Chaves tem o apoio de vários tucanos para sua candidatura a prefeitura de Belém (Nova Déli) mas, na verdade, ainda não decidiu se enfrenta as urnas.
Mas não foi só isso. Fizeram uma contabilidade rápida, com os deputados estaduais e vereadores da capital, e concluíram que tem 11 votos, contra 9 sob o manto de Jatene.
Tem mais: avalia-se que o ex governador Almir Gabriel deverá fechar com esse grupo. O cenário é maldoso, por assim dizer, para o homem que carrega a História da Maldade na cutica.
Na leitura do blog, no próximo ano e meio, Jatene deverá trabalhar mais e pescar menos, sob pena de ser fisgado pelo anzol de ninguém menos do que Mário Tapiocouto, que triste fim.
Ou trocar de manual, e ler A Morte e a Morte de Quincas Berro D'Água.
Para quem não conhece, um resumo pode ser lido aqui.
------
O Diário do Pará conta outra história na edição de hoje.
No domingo, quando voltarem de seminário eleitoral em Conceição do Araguaia, os líderes do PSDB passam direto para o escritório do senador Flexa Ribeiro e lá deverão fechar questão pela reeleição de Duciomar Costa. O deputado André Dias pode ser vice.
E o Seventy diz o seguinte:
Paulo Chaves tem o apoio de vários tucanos para sua candidatura a prefeitura de Belém (Nova Déli) mas, na verdade, ainda não decidiu se enfrenta as urnas.
Afunilando
Pesquisas fresquinhas, de ótima procedência, que chegaram ao blog ontem a noite, mostram o crescimento do número de eleitores que declaram o voto em branco ou nulo, ou não sabem ainda em quem votar.
Dependendo do cenário testado, este grupo pode chegar a 27%.
O quadro parece ter cristalizado entre tres candidatos, um na frente, com o dobro da margem de erro de diferença, e dois rigorosamente embolados atrás.
Dependendo do cenário testado, este grupo pode chegar a 27%.
O quadro parece ter cristalizado entre tres candidatos, um na frente, com o dobro da margem de erro de diferença, e dois rigorosamente embolados atrás.
Ordinários, Marchem
Não há o que tergiversar da decisão do juiz Torquato Alencar em relação à greve dos professores. Cabe apenas o recurso que o advogado Walmir Brelaz impetrará em defesa dos grevistas.
Mas a PM não precisava sentar a macacaúba nos grevistas.
A governadora precisa enquadrar a PM.
Mas a PM não precisava sentar a macacaúba nos grevistas.
A governadora precisa enquadrar a PM.
Rômulo e Remo
Uma das pocilgas midiáticas da capital deve um mês aos gazeteiros.
A outra está em dia.
A outra está em dia.
Acompanhando as Verbas
No blog do Estado.
Lobista
Djalma Amazonas, assessor do vice-governador Odair Corrêa, montou escritório no Shopping São Braz, em Belém, para acompanhar a liberação de verbas de convênios assinados pelo governo do estado com prefeituras do interior.Em ano eleitoral, isto é nitroglicerina pura.
Lobista
Djalma Amazonas, assessor do vice-governador Odair Corrêa, montou escritório no Shopping São Braz, em Belém, para acompanhar a liberação de verbas de convênios assinados pelo governo do estado com prefeituras do interior.Em ano eleitoral, isto é nitroglicerina pura.
Inserções Vermelhas
No site do PT.
As bandeiras históricas do PT e suas realizações no governo Lula são os destaques das inserções nacionais do partido no rádio e na TV, que vão ao ar nesta e na próxima semana em spots de 15 segundos. As inserções passarão nos dias 15, 17, 20 e 22 de maio e serão disponibilizadas no Portal do PT. O programa nacional de 10 minutos do partido vai ao ar em 5 de junho.
A criação é da Vanguarda Propaganda (Francisco Cavalcante e Vera Paoloni).
É a primeira vez em 28 anos do PT, que uma agência do Norte faz a propaganda nacional do partido. A Vanguarda concorreu com agências do sul e sudeste.
Duas produtoras assinam os vts: Digital Produções (paroara) e Kilo Filmes (de Curitiba). O roteiro de rádio, também criado pela Vanguarda foi produzido por Kleber Barros, da KL Multimidia, com locução de Walter Bandeira.
As bandeiras históricas do PT e suas realizações no governo Lula são os destaques das inserções nacionais do partido no rádio e na TV, que vão ao ar nesta e na próxima semana em spots de 15 segundos. As inserções passarão nos dias 15, 17, 20 e 22 de maio e serão disponibilizadas no Portal do PT. O programa nacional de 10 minutos do partido vai ao ar em 5 de junho.
A criação é da Vanguarda Propaganda (Francisco Cavalcante e Vera Paoloni).
É a primeira vez em 28 anos do PT, que uma agência do Norte faz a propaganda nacional do partido. A Vanguarda concorreu com agências do sul e sudeste.
Duas produtoras assinam os vts: Digital Produções (paroara) e Kilo Filmes (de Curitiba). O roteiro de rádio, também criado pela Vanguarda foi produzido por Kleber Barros, da KL Multimidia, com locução de Walter Bandeira.
14.5.08
Narrativas Românticas
Da leitora que se assina Tropicália, por e.mail, a propósito das análises sobre a saída da ministra do Meio Ambiente Marina Silva.
A questão ambiental continua a produzir narrativas românticas.
Estamos no séc.XXI e mais e mais narrativas românticas continuam sendo elaboradas na temática ambiental.
Com todo o respeito à senhora Marina Silva, pela trajetória pessoal e pela coerência política, mas está faltando capacidade analítica aos comentaristas da pauta ambiental.
Parece-me oportuno perguntar se essa digna senhora deveria ter ocupado este lugar. Traçar equivalência entre função administrativa e trajetória política é fundamental mas não se pode esquecer que em uma função dessa envergadura o conhecimento técnico-científico é fundamental.
Ao dar equivalência semântica entre a questão ambiental e a trajetória política da ex-ministra Marina Silva retornamos aos termos do romantismo para o qual a individualidade e sua abstrata aspiração são capazes de modificar as estruturas do mundo real.
Retirando o elemento romântico da narrativa político-ambiental fica evidente o papel secundário e melancólico destinado à digna senhora. Conforme Przeworski, o "capitalismo é um sistema em que recursos excassos são privadamente apropriados. Entretanto, neste sistema a propriedade é institucionalmente separada da autoridade."
Portanto, estamos esperando que a Federação, amalgamada na imagem de nossos representantes no executivo e no legislativo federal, demonstre capacidade de se fazer representante dos interesses públicos da nação brasileira.
Ou a Amazônia não faz parte da Federação?
A questão ambiental continua a produzir narrativas românticas.
Estamos no séc.XXI e mais e mais narrativas românticas continuam sendo elaboradas na temática ambiental.
Com todo o respeito à senhora Marina Silva, pela trajetória pessoal e pela coerência política, mas está faltando capacidade analítica aos comentaristas da pauta ambiental.
Parece-me oportuno perguntar se essa digna senhora deveria ter ocupado este lugar. Traçar equivalência entre função administrativa e trajetória política é fundamental mas não se pode esquecer que em uma função dessa envergadura o conhecimento técnico-científico é fundamental.
Ao dar equivalência semântica entre a questão ambiental e a trajetória política da ex-ministra Marina Silva retornamos aos termos do romantismo para o qual a individualidade e sua abstrata aspiração são capazes de modificar as estruturas do mundo real.
Retirando o elemento romântico da narrativa político-ambiental fica evidente o papel secundário e melancólico destinado à digna senhora. Conforme Przeworski, o "capitalismo é um sistema em que recursos excassos são privadamente apropriados. Entretanto, neste sistema a propriedade é institucionalmente separada da autoridade."
Portanto, estamos esperando que a Federação, amalgamada na imagem de nossos representantes no executivo e no legislativo federal, demonstre capacidade de se fazer representante dos interesses públicos da nação brasileira.
Ou a Amazônia não faz parte da Federação?
Não Falta Nada
Fonte do blog ligada à campanha de Duciomar Costa liga para responder à pergunta do post Falta o Que?, o segundo abaixo deste. Diz ela que não falta nada, pois o busílis da questão objeto da ação do Ministério Público Eleitoral era o slogan que dizia que a cidade estava melhor, e que isto estava na boca do povo.
Chamou a atenção para o novo bordão, Prestando Contas, e arrematou: os out doors já foram cobertos, e amanhã estarão reproduzindo o novo conceito adotado.
Chamou a atenção para o novo bordão, Prestando Contas, e arrematou: os out doors já foram cobertos, e amanhã estarão reproduzindo o novo conceito adotado.
Galhofa
O tema da hora do recreio de hoje no mestrado foi a decisão da desembargadora federal que tornou indisponíveis os bens do Sobranbelhudo. E nem poderia ser diferente. Para os aprendizes de cientistas políticos, o assunto não poderia passar em branco.
Depois das gargalhadas com a tese arguida pelo deputado, cínica até não mais poder, a constatação de que ainda surte efeito em alguns segmentos do eleitorado.
Mas o tamanho desses segmentos configura uma trajetória descendente, como a imagem pública do nacional, cada vez mais enfraquecida.
Daí as risadas sobre o ridículo papel a que se prestou o deputado.
------
Atualizada às 16:45.
Jader, definitivamente, entra no outono. No site do Jeso Carneiro, o repúdio da magistratura e do ministérios públicos de todo o Brasil contra a PEC da Bengala, mais uma urdidura do nacional.
A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público no Congresso Nacional se manifestou ontem, 13, ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o “total repúdio” à aprovação da chamada PEC da Bengala, que aumenta de 70 para 75 anos a idade-limite para aposentadoria na magistratura.
Juízes, procuradores e advogados públicos promoverão na próxima semana um ato público contra a aprovação da proposta, de autoria do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA).
Os manifestantes indicam que, se aprovada a PEC 457/2005, haverá estagnação da jurisprudência dos tribunais brasileiros e o engessamento das carreiras, “em virtude da possibilidade oferecida pela proposição de longa e desproporcional permanência de membros da magistratura nos órgãos de cúpula”.
Em manifesto, apontam ainda o aumento das despesas com previdência pública e obstáculos ao desenvolvimento gerencial do Judiciário e do Ministério Público, “pois o alongamento em mais cinco anos de exercício na carreira impediria a renovação da administração pública”.
Integram a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público no Congresso Nacional as seguintes entidades: Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe); Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR); Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra); Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT); Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM); Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT); Associação dos Magistrados do DF (AMAGIS); e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
Depois das gargalhadas com a tese arguida pelo deputado, cínica até não mais poder, a constatação de que ainda surte efeito em alguns segmentos do eleitorado.
Mas o tamanho desses segmentos configura uma trajetória descendente, como a imagem pública do nacional, cada vez mais enfraquecida.
Daí as risadas sobre o ridículo papel a que se prestou o deputado.
------
Atualizada às 16:45.
Jader, definitivamente, entra no outono. No site do Jeso Carneiro, o repúdio da magistratura e do ministérios públicos de todo o Brasil contra a PEC da Bengala, mais uma urdidura do nacional.
A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público no Congresso Nacional se manifestou ontem, 13, ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o “total repúdio” à aprovação da chamada PEC da Bengala, que aumenta de 70 para 75 anos a idade-limite para aposentadoria na magistratura.
Juízes, procuradores e advogados públicos promoverão na próxima semana um ato público contra a aprovação da proposta, de autoria do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA).
Os manifestantes indicam que, se aprovada a PEC 457/2005, haverá estagnação da jurisprudência dos tribunais brasileiros e o engessamento das carreiras, “em virtude da possibilidade oferecida pela proposição de longa e desproporcional permanência de membros da magistratura nos órgãos de cúpula”.
Em manifesto, apontam ainda o aumento das despesas com previdência pública e obstáculos ao desenvolvimento gerencial do Judiciário e do Ministério Público, “pois o alongamento em mais cinco anos de exercício na carreira impediria a renovação da administração pública”.
Integram a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público no Congresso Nacional as seguintes entidades: Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe); Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR); Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra); Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT); Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM); Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT); Associação dos Magistrados do DF (AMAGIS); e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
Falta o Quê?
É estranho.
O Ministério Público Eleitoral conseguiu impedir a propaganda eleitoral do prefeito falsário, após decisão da juíza Eva do Amaral Coêlho na sexta feira, 9. O falsário recorreu e levou ferro de novo, desta feita do juiz eleitoral José Maria Teixeira do Rosário.
Mesmo assim, as inserções do nacional continuam no ar.
O Ministério Público Eleitoral conseguiu impedir a propaganda eleitoral do prefeito falsário, após decisão da juíza Eva do Amaral Coêlho na sexta feira, 9. O falsário recorreu e levou ferro de novo, desta feita do juiz eleitoral José Maria Teixeira do Rosário.
Mesmo assim, as inserções do nacional continuam no ar.
Histórias de Maldades
Fonte generosa do blog manda por e.mail a descrição das cenas que presenciou na reunião da última segunda feira,12, na sede do PSDB paroara.
Jatene chegou com a cara amarrada e um livro na cutica: A Assustadora História da Maldade, de Oliver Thomson, um texto que mostra como a ética muda de acordo com o momento histórico, seus contextos sócio-econômicos e com a cultura dos povos, além de relatar fatos e histórias onde muitos crimes foram cometidos em nome da virtude.
Foi logo dizendo que não adiantava pressão para que saísse candidato este ano.
Disse que, como única opção para 2010, deveria se resguardar e não ficar preso na prefeitura, um recado para o senador Mário Tapiocouto, notório aspirante ao governo a ponto de, em visita recente à Santarém, dizer pra quem quisesse ouvir - e as fontes orelhudas do blog ouviram - que virá candidato em 2010 nem que seja preciso passar por cima de Jatene. O blog desconfia que não será necessário tanto.
Seguiu-se uma uma discussão com o outro senador da legenda, Flexa "Devastação" Ribeiro, logo abafada pelos deputados. Jatene anunciou, mas pediu reserva por enquanto, que não seria candidato a prefeito de Nova Déli de jeito nenhum, e insistiu na união de todos os partidos em torno do prefeito falsário.
Os deputados federais sartaram longe, e responderam que Duciomar não merecia apoio do PSDB, até porque nunca honrou seus compromissos com o partido.
Aí foi a vez do deputado estadual José Megale, que afirmou que este também era o caso do DEM, que nunca havia feito nada pelo PSDB e pelos deputados, e que a Valéria comandou a secretaria de Proteção Social sem dar espaço aos tucanos.
Houve quem visualizasse Jatene falando pelo deputado.
Mas a prosa continuou e Jatene garantiu que não tinha nada a ver com a participação de seus familiares na prefeitura. A fonte não pode afirmar se alguém acreditou.
Jatene, então, levantou a idéia de uma outra candidatura do PSDB, qualquer nome, e pediu que alguém se apresentasse, não sem antes mostrar as dificuldades de uma candidatura própria, principalmente as dificuldades nos alforjes tucanos.
Aí o deputado federal Zenaldo Coutinho disse que topava. Corajoso o Zenaldo, pois sabe que corre o risco de passar pelo que passou em 2000, quando foi candidato e muitos tucanos apoiaram o prefeito falsário por baixo dos panos.
Depois de muita conversa, adiaram a decisão para a próxima semana.
Mas neste exato momento, em Brasília, começa uma reunião.
Lá estão os senadores e deputados federais do partido.
-------
Bem, essa é a versão da fonte do blog. Amanhã, bem cedinho, postarei as minhas considerações sobre a reunião.
Jatene chegou com a cara amarrada e um livro na cutica: A Assustadora História da Maldade, de Oliver Thomson, um texto que mostra como a ética muda de acordo com o momento histórico, seus contextos sócio-econômicos e com a cultura dos povos, além de relatar fatos e histórias onde muitos crimes foram cometidos em nome da virtude.
Foi logo dizendo que não adiantava pressão para que saísse candidato este ano.
Disse que, como única opção para 2010, deveria se resguardar e não ficar preso na prefeitura, um recado para o senador Mário Tapiocouto, notório aspirante ao governo a ponto de, em visita recente à Santarém, dizer pra quem quisesse ouvir - e as fontes orelhudas do blog ouviram - que virá candidato em 2010 nem que seja preciso passar por cima de Jatene. O blog desconfia que não será necessário tanto.
Seguiu-se uma uma discussão com o outro senador da legenda, Flexa "Devastação" Ribeiro, logo abafada pelos deputados. Jatene anunciou, mas pediu reserva por enquanto, que não seria candidato a prefeito de Nova Déli de jeito nenhum, e insistiu na união de todos os partidos em torno do prefeito falsário.
Os deputados federais sartaram longe, e responderam que Duciomar não merecia apoio do PSDB, até porque nunca honrou seus compromissos com o partido.
Aí foi a vez do deputado estadual José Megale, que afirmou que este também era o caso do DEM, que nunca havia feito nada pelo PSDB e pelos deputados, e que a Valéria comandou a secretaria de Proteção Social sem dar espaço aos tucanos.
Houve quem visualizasse Jatene falando pelo deputado.
Mas a prosa continuou e Jatene garantiu que não tinha nada a ver com a participação de seus familiares na prefeitura. A fonte não pode afirmar se alguém acreditou.
Jatene, então, levantou a idéia de uma outra candidatura do PSDB, qualquer nome, e pediu que alguém se apresentasse, não sem antes mostrar as dificuldades de uma candidatura própria, principalmente as dificuldades nos alforjes tucanos.
Aí o deputado federal Zenaldo Coutinho disse que topava. Corajoso o Zenaldo, pois sabe que corre o risco de passar pelo que passou em 2000, quando foi candidato e muitos tucanos apoiaram o prefeito falsário por baixo dos panos.
Depois de muita conversa, adiaram a decisão para a próxima semana.
Mas neste exato momento, em Brasília, começa uma reunião.
Lá estão os senadores e deputados federais do partido.
-------
Bem, essa é a versão da fonte do blog. Amanhã, bem cedinho, postarei as minhas considerações sobre a reunião.
Messias Condenou o Prefeito Falsário
No blog Arquivo Implacável, digo, Espaço Aberto.
Anônimo que compareceu ontem (13) ao Quinta, para comentar o post Jader espera Messias, fez uma pergunta que está lá na caixinha: “Não foi esse cidadão que condenou o Duciomar?” Referia-se ao advogado Edison Messias de Almeida, que se aposentou como juiz federal e agora defende o deputado federal Jader Barbalho (PMDB).Sim, Anônimo, foi.
Foi mesmo Edison Messias quem condenou, em 1994, o atual prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB), pela prática de charlatanismo, porque constatado, confirmado e provado amplamente nos autos que ele prescrevia receita de óculos sem jamais ter sentado no banco de uma faculdade de medicina.
Duciomar só não cumpriu a pena imposta pela primeira instância porque o recurso de apelação que ajuizou perante o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, tramitou muito lentamente, a punibilidade prescreveu e acabou sendo extinta.
Na campanha para prefeito de Belém em 2004, quando Duciomar disputou a eleição com a atual governadora Ana Júlia (PT), o assunto veio à baila, evidentemente, e desta vez com um componente a mais: o então candidato do PTB foi acusado de portar três CPFs, exibidos em programas de televisão dos adversários, com base em certidões obtidas on-line no site da Justiça Federal.
O juiz federal substituto José Airton de Aguiar Portela, atualmente na Seção Judiciária do Distrito Federal, era na época o diretor do Foro em exercício e decidiu baixar portaria determinando a suspensão temporária da emissão de certidões negativas pela internet. Tal medida, segundo justificou o magistrado, foi necessária para apurar a ocorrência de eventuais falhas técnicas no sistema on-line, com o objetivo de “salvaguardar não apenas a imagem de respeito e credibilidade de que se faz detentor o Poder Judiciário Federal, mas a segurança jurídica dos cidadãos que procuram a Seção Judiciária do Pará para obter certidões”.
Pois nada disso, nem a condenação em primeira instância, nem a história dos CPFs, foi capaz de impedir que Duciomar – apoiado por ampla coligação formada por PP, PTB, PSC, PFL (hoje DEM), PRTB, PV, PRP, PSDB, Prona e PTdoB - se elegesse prefeito de Belém no segundo turno, com 356,2 mil votos, contra 238,3 mil atribuídos a Ana Júlia.
Anônimo que compareceu ontem (13) ao Quinta, para comentar o post Jader espera Messias, fez uma pergunta que está lá na caixinha: “Não foi esse cidadão que condenou o Duciomar?” Referia-se ao advogado Edison Messias de Almeida, que se aposentou como juiz federal e agora defende o deputado federal Jader Barbalho (PMDB).Sim, Anônimo, foi.
Foi mesmo Edison Messias quem condenou, em 1994, o atual prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB), pela prática de charlatanismo, porque constatado, confirmado e provado amplamente nos autos que ele prescrevia receita de óculos sem jamais ter sentado no banco de uma faculdade de medicina.
Duciomar só não cumpriu a pena imposta pela primeira instância porque o recurso de apelação que ajuizou perante o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, tramitou muito lentamente, a punibilidade prescreveu e acabou sendo extinta.
Na campanha para prefeito de Belém em 2004, quando Duciomar disputou a eleição com a atual governadora Ana Júlia (PT), o assunto veio à baila, evidentemente, e desta vez com um componente a mais: o então candidato do PTB foi acusado de portar três CPFs, exibidos em programas de televisão dos adversários, com base em certidões obtidas on-line no site da Justiça Federal.
O juiz federal substituto José Airton de Aguiar Portela, atualmente na Seção Judiciária do Distrito Federal, era na época o diretor do Foro em exercício e decidiu baixar portaria determinando a suspensão temporária da emissão de certidões negativas pela internet. Tal medida, segundo justificou o magistrado, foi necessária para apurar a ocorrência de eventuais falhas técnicas no sistema on-line, com o objetivo de “salvaguardar não apenas a imagem de respeito e credibilidade de que se faz detentor o Poder Judiciário Federal, mas a segurança jurídica dos cidadãos que procuram a Seção Judiciária do Pará para obter certidões”.
Pois nada disso, nem a condenação em primeira instância, nem a história dos CPFs, foi capaz de impedir que Duciomar – apoiado por ampla coligação formada por PP, PTB, PSC, PFL (hoje DEM), PRTB, PV, PRP, PSDB, Prona e PTdoB - se elegesse prefeito de Belém no segundo turno, com 356,2 mil votos, contra 238,3 mil atribuídos a Ana Júlia.
Mestre
É sensacional a explicação do deputado federal Jader Barbalho sobre a decisão do TRF1 que emparedou os seus bens no processo que apura uma pequena parte da ladroagem na SUDAM.
O show sofismático do Sobrancelhudo, em resumo, diz que a decisão não é contra ele, mas contra o juiz federal de Tocantins que, em decisão anterior, recusou o bloqueio dos bens.
Na página 5 do caderno Cidades, edição eletronica da folha indisponibilizada.
O show sofismático do Sobrancelhudo, em resumo, diz que a decisão não é contra ele, mas contra o juiz federal de Tocantins que, em decisão anterior, recusou o bloqueio dos bens.
Na página 5 do caderno Cidades, edição eletronica da folha indisponibilizada.
Gatunagem Transversal
Formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, fraudes em licitações e crimes contra o sistema financeiro.
Este é o cardápio que o MPF oferece na denúncia da Operação Gautama contra 61 nacionais, dentre eles o ex-ministro Silas Rondeau (Minas e Energia/afilhado de José Sarney); Teotônio Vilela (PSDB), governador de Alagoas; Jackson Lago (PDT), governador do Maranhão; João Alves Filho (DEM), ex-governador de Sergipe; e José Reynaldo Tavares (PSB), ex-governador do Maranhão.
Como vêem, uma sem vergonhice transpartidária.
Este é o cardápio que o MPF oferece na denúncia da Operação Gautama contra 61 nacionais, dentre eles o ex-ministro Silas Rondeau (Minas e Energia/afilhado de José Sarney); Teotônio Vilela (PSDB), governador de Alagoas; Jackson Lago (PDT), governador do Maranhão; João Alves Filho (DEM), ex-governador de Sergipe; e José Reynaldo Tavares (PSB), ex-governador do Maranhão.
Como vêem, uma sem vergonhice transpartidária.
Santino na Mira do Conselho do MPE
Com todo o merecimento, o ex secretário tucano de Defesa Social e procurador do MPE Manoel Santino é destaque hoje na coluna Repórter Diário, da folha indisponibilizada.
Aproxima-se do nacional uma onda de grandes proporções.
Aproxima-se do nacional uma onda de grandes proporções.
Pedra Cantada
Por Marcelo Leite, na Folha de SP de hoje.
Ao final do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, já estava claro para quem quisesse ver que seu governo não merecia Marina Silva. A voz ao mesmo tempo frágil e firme da ex-doméstica que chegou a senadora permanecia solitária na Esplanada.
Era a única a defender que o desenvolvimento econômico não pode ser obtido a qualquer preço, porque não seria de fato desenvolvimento.Lula repetiu a estratégia Fernando Collor com José Lutzenberger. Pôs Marina Silva na vitrine do MMA (Ministério do Meio Ambiente) para neutralizar pressões internacionais contra o país pela destruição da Amazônia. Funcionou por algum tempo. Tempo demais.
Era fácil deixar a ministra falando sozinha sobre "transversalidade". Soava como (e era de fato) uma abstração insistir na necessidade de injetar a questão ambiental em todas as esferas de decisão e planejamento do governo. O desenvolvimentismo lulista seguiu em frente.
Foram muitas as batalhas perdidas. Primeiro, perante o Ministério da Ciência e Tecnologia, a dos transgênicos. Depois de anos de omissão do governo FHC quanto ao plantio de soja geneticamente modificada contrabandeada da Argentina, Lula capitulou diante do agronegócio e do lobby dos biotecnólogos, permitindo a comercialização do grão ilegal.
Em seguida vieram várias concessões, fracassos e derrotas do MMA: explosão do desmatamento (que chegou a 27 mil km2 em 2004, segunda maior marca de todos os tempos); licenciamento ambiental da transposição do São Francisco e das grandes hidrelétricas na Amazônia; a decisão de construir Angra 3 e outras quatro usinas nucleares...
Apesar disso, Marina Silva continuava como um conveniente bode expiatório. A certa altura, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) parecia ser o maior entrave ao desenvolvimento nacional.
Pior que a taxa de juros mais alta do planeta, a julgar pelo bombardeio dos jornalistas de negócios e dos ministérios interessados em camuflar a própria inoperância.Mãe do PAC, mãe do PASO MME (Ministério de Minas e Energia), onde começou a ser gestada a mãe do PAC e também o embrião de um apagão, capitaneava o canhoneio.
Entre um mandato e outro, a artilharia quase derrubou Marina Silva. Havia até candidato preferido do MME, segundo se especulava na época: Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A proverbial raposa no galinheiro.
Marina Silva resistiu e ficou para um segundo mandato.
Disse na época que o fez a pedido do próprio Lula. Afinal, o desmatamento na Amazônia vinha caindo, tendência que se confirmou ao longo do primeiro ano do segundo mandato. As cifras traumatizantes despencaram quase 60% em três anos.
A ministra continuava bem na fita, pelo roteiro de Lula.Aí começaram a surgir os primeiros sinais de que o desmatamento na Amazônia voltava a crescer. Era inevitável, diante da alta retomada no preço de commodities agrícolas, como soja, carne bovina e algodão. Enquanto isso, o frenesi dos biocombustíveis tomava conta do Palácio do Planalto.
Só os incautos acreditam que a expansão da produção será obtida apenas com aumento da produtividade e ocupação de áreas degradadas de pastagem. O empreendedor rural se dirige para onde encontrar a melhor combinação de terra e mão-de-obra baratas, solos férteis, topografia favorável e infra-estrutura logística.
Soja e cana não desmatam a Amazônia, mas a pecuária, sim -e como.Diante do trator pilotado pelo Ministério da Agricultura e teleguiado da Casa Civil, o espaço de manobra de Marina Silva se restringiu ainda mais. Nem ela fala mais em transversalidade, embora não deixe de apontar os riscos do excessos de entusiasmo com a expansão do agronegócio.
Os sensores de satélites, capazes de discernir florestas de verdade das áreas em processo de degradação, não se enganam a respeito. O desmatamento está em alta. É indiferente para eles que Lula, Dilma Rousseff e Marina Silva tenham lançado há poucos dias o enésimo programa desenvolvimentista, mais uma compilação de ações anteriormente providenciadas, e o batizem como PAS (Plano Amazônia Sustentável).
Lula tentou fazer blague na cerimônia, afagando a "mãe do PAS". Ao mesmo tempo, designou o ministro Roberto Mangabeira Unger (aquele do aqueduto ligando a Amazônia ao Nordeste) para coordená-lo.O presidente ainda jactou-se de estar "criando uma nova China aqui". A infeliz frase presidencial -mais uma, apenas- não deve ter sido a causa do pedido de demissão da ministra. Mas nunca esteve nos planos de Marina Silva ajudar a armar a segunda maior bomba-relógio ambiental do planeta.
Ao final do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, já estava claro para quem quisesse ver que seu governo não merecia Marina Silva. A voz ao mesmo tempo frágil e firme da ex-doméstica que chegou a senadora permanecia solitária na Esplanada.
Era a única a defender que o desenvolvimento econômico não pode ser obtido a qualquer preço, porque não seria de fato desenvolvimento.Lula repetiu a estratégia Fernando Collor com José Lutzenberger. Pôs Marina Silva na vitrine do MMA (Ministério do Meio Ambiente) para neutralizar pressões internacionais contra o país pela destruição da Amazônia. Funcionou por algum tempo. Tempo demais.
Era fácil deixar a ministra falando sozinha sobre "transversalidade". Soava como (e era de fato) uma abstração insistir na necessidade de injetar a questão ambiental em todas as esferas de decisão e planejamento do governo. O desenvolvimentismo lulista seguiu em frente.
Foram muitas as batalhas perdidas. Primeiro, perante o Ministério da Ciência e Tecnologia, a dos transgênicos. Depois de anos de omissão do governo FHC quanto ao plantio de soja geneticamente modificada contrabandeada da Argentina, Lula capitulou diante do agronegócio e do lobby dos biotecnólogos, permitindo a comercialização do grão ilegal.
Em seguida vieram várias concessões, fracassos e derrotas do MMA: explosão do desmatamento (que chegou a 27 mil km2 em 2004, segunda maior marca de todos os tempos); licenciamento ambiental da transposição do São Francisco e das grandes hidrelétricas na Amazônia; a decisão de construir Angra 3 e outras quatro usinas nucleares...
Apesar disso, Marina Silva continuava como um conveniente bode expiatório. A certa altura, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) parecia ser o maior entrave ao desenvolvimento nacional.
Pior que a taxa de juros mais alta do planeta, a julgar pelo bombardeio dos jornalistas de negócios e dos ministérios interessados em camuflar a própria inoperância.Mãe do PAC, mãe do PASO MME (Ministério de Minas e Energia), onde começou a ser gestada a mãe do PAC e também o embrião de um apagão, capitaneava o canhoneio.
Entre um mandato e outro, a artilharia quase derrubou Marina Silva. Havia até candidato preferido do MME, segundo se especulava na época: Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A proverbial raposa no galinheiro.
Marina Silva resistiu e ficou para um segundo mandato.
Disse na época que o fez a pedido do próprio Lula. Afinal, o desmatamento na Amazônia vinha caindo, tendência que se confirmou ao longo do primeiro ano do segundo mandato. As cifras traumatizantes despencaram quase 60% em três anos.
A ministra continuava bem na fita, pelo roteiro de Lula.Aí começaram a surgir os primeiros sinais de que o desmatamento na Amazônia voltava a crescer. Era inevitável, diante da alta retomada no preço de commodities agrícolas, como soja, carne bovina e algodão. Enquanto isso, o frenesi dos biocombustíveis tomava conta do Palácio do Planalto.
Só os incautos acreditam que a expansão da produção será obtida apenas com aumento da produtividade e ocupação de áreas degradadas de pastagem. O empreendedor rural se dirige para onde encontrar a melhor combinação de terra e mão-de-obra baratas, solos férteis, topografia favorável e infra-estrutura logística.
Soja e cana não desmatam a Amazônia, mas a pecuária, sim -e como.Diante do trator pilotado pelo Ministério da Agricultura e teleguiado da Casa Civil, o espaço de manobra de Marina Silva se restringiu ainda mais. Nem ela fala mais em transversalidade, embora não deixe de apontar os riscos do excessos de entusiasmo com a expansão do agronegócio.
Os sensores de satélites, capazes de discernir florestas de verdade das áreas em processo de degradação, não se enganam a respeito. O desmatamento está em alta. É indiferente para eles que Lula, Dilma Rousseff e Marina Silva tenham lançado há poucos dias o enésimo programa desenvolvimentista, mais uma compilação de ações anteriormente providenciadas, e o batizem como PAS (Plano Amazônia Sustentável).
Lula tentou fazer blague na cerimônia, afagando a "mãe do PAS". Ao mesmo tempo, designou o ministro Roberto Mangabeira Unger (aquele do aqueduto ligando a Amazônia ao Nordeste) para coordená-lo.O presidente ainda jactou-se de estar "criando uma nova China aqui". A infeliz frase presidencial -mais uma, apenas- não deve ter sido a causa do pedido de demissão da ministra. Mas nunca esteve nos planos de Marina Silva ajudar a armar a segunda maior bomba-relógio ambiental do planeta.
Paiol
O cerco do MPF ao deputado Jader Barbalho não vai arrefecer. Ao contrário, garante uma fonte do blog instalada no Banco da Amazonia. Diz ela que o MPF continua pedindo documentos de operações e financiamentos bancários relacionados aos quadrilheiros da SUDAM, alguns pontificando hoje em negócios bem diferentes daquela época, que de um modo ou de outro apresentam indícios de ligações com o Sobrancelhudo.
Altamira é uma poderosa usina geradora dessas informações.
A fonte complementa dizendo que os pedidos do MPF são atendidos com muita satisfação.
Não é para menos.
Altamira é uma poderosa usina geradora dessas informações.
A fonte complementa dizendo que os pedidos do MPF são atendidos com muita satisfação.
Não é para menos.
Estado Calado
Segundo a avaliação de um abalizado analista ambiental, a bancada federal governista paroara não vai dizer xongas sobre a demissão da ministra do Meio Ambiente.
A razão? O tamanho e importância estratégica, em termos políticos, das verbas do PAC. Basta o aceno de uma liberação em conta gôtas para garantir o silêncio, a rápida liberação de licenças ambientais no que couber ao estado, e o afastamento dos movimentos sociais que poderiam fazer barulho contra alguns projetos.
O analista chama atenção para o caso da retomada das obras de Belo Monte. Pode esperar sentado, aposta, que o governo do estado vai se fingir de morto.
E a bancada de oposição, majoritariamente predadora, a-do-rou.
A conferir.
A razão? O tamanho e importância estratégica, em termos políticos, das verbas do PAC. Basta o aceno de uma liberação em conta gôtas para garantir o silêncio, a rápida liberação de licenças ambientais no que couber ao estado, e o afastamento dos movimentos sociais que poderiam fazer barulho contra alguns projetos.
O analista chama atenção para o caso da retomada das obras de Belo Monte. Pode esperar sentado, aposta, que o governo do estado vai se fingir de morto.
E a bancada de oposição, majoritariamente predadora, a-do-rou.
A conferir.