Por Ronaldo Brasiliense, para a Agência Globo.
A Terceira Câmara Criminal do TJ paroara acatou recurso dos advogaos da família do sindicalista José Dutra da Costa, o Dezinho, assassinado em Rondom do Pará, e cassou a decisão do juiz Haroldo Fonseca que absolvia o fazendeiro Décio José Barroso Nunes, o Delsão, acusado de ser o mandante da morte do sndicalista.
À época do primeiro julgamento, a absolvição foi pedida pela promotora Lucinery Fonseca, que respondia pelo MPE em Rondom do Pará. Ela deu várias declrações na imprensa fazendo elogios ao fazendeiro e ingressou com uma ação na Corregedoria do MPE contra o promotor Edson Cardoso, que atuou na condenação do pistoleiro Wellington de Jesus, por ele ter dado declarações afirmando esperar que o TJ reformaria a decisão do juiz de Rondom.
Com a decisão do Tribunal, os advogados da família de Dezinho ingressarão com um pedido de desaforamento do processo, para que o julgamento aconteça em Belém. Delsão tem mais de 130 mil hectares de terra em Rondom e várias serrarias. É suspeito de grilagem de terras e outros crimes.
O processo que apura a morte de Dezinho tramita há sete anos. É um exemplo claro da dificuldade de concluir os processos e condenar os mandantes por mortes no campo.
2 comentários:
acho que o nome fonseca está errada
era precisava ser investigada por esse posicionamento tão favorável a favor do acusado, o que é isso, advogado de defesa ou acusador oficial?
O que a promotora promove? A grilagem e a pistolagem? E o Ministério Público assiste essa pouca vergonha sem fazer nada?
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