9.11.08

As Fraudes, Sempre Elas

É imperdível a mais nova edição do Jornal Pessoal, de Lucio Flavio Pinto, já nas bancas. Da charge de capa - Jader e Maiorana Jr. , a notória dupla, tentando laçar os cofres públicos - à divulgação da ação que o MPF ingressou em agosto contra os irmãos Maioranas por fraudes na Sudam, passando pelas diversas análises - sobre o PMDB, Duciomar e Jordy - do quadro que emerge das eleições de 2008, além da sempre agradabilíssima "Memória do Cotidiano".
Esta, aliás, é a medida da velhice que se aproxima do poster, testemunha ou leitor contemporâneo de algumas pautas da seção.

----

Tem também um comentário sobre o Público, e seu protagonismo no empréstimo das bobinas de papel da Imprensa Oficial, que teria sido solicitado à IOE pela distribuidora de papéis, a KSR.
LFP, com razão, faz ressalvas ao primeiro mês de circulação da folha.

----

O governo do Pará estaria investindo R$ 200 mil mensais no veículo, segundo uma fonte peemedebista que garante não ser mensal o aporte ao Diário do Pará. Daí a chiadeira sobrancelhuda.
Somados aos R$ 300 mil que a fonte garante que são investidos na emissora de televisão do grupo marabaense, temos aí meio milhão de reais irrigando todos os meses o sistema de comunicação que não exibiria, em seu expediente, o verdadeiro dono do jornal do grupo, o empresário Leonildo Rocha, segundo matéria da antepenúltima edição do JP.
Tal prática conspira contra a reconhecida inteligência empresarial do suposto dono do jornal, ao não perceber que, neste ramo de negócio, o melhor patrimônio é a reputação. Principalmente quando a concorrência não tem, o que também é público.
Entre bobinas e laranjas, pode estar se esprememdo - mais rápido do que pensava e gostaria a Secom do governo do Pará - a terceira via que tantos desejam e poucos acreditam.
O blog entre os últimos.

-----

Atualizada às 9:53 do dia 10.

A quem interessa possa, reproduzo a nota que publiquei na edição anterior do Jornal Pessoal, da 1ª quinzena:
Não há qualquer relação comercial do grupo empresarial que lançou o jornal semanal gratuito Livre e, em seguida, o diário Público, com o grupo Leolar, de Marabá, ao contrário do que informou matéria a respeito, na edição passada. O único elo, circunstancial, é o namoro que há um ano um dos três diretores dos dois jornais, Sebastião Ribeiro de Miranda, mantém com uma das filhas do dono do grupo Leolar. Sebastião declara que os recursos utilizados para sustentar o investimento na mídia impressa originam-se principalmente da receita das emissoras de televisão da sua família, que ele e dois irmãos dirigem, e de financiamento obtido junto à rede bancária. Nem mesmo há qualquer forma de associação com seus tios políticos, um dos quais, o Tião, é prefeito de Marabá. “Somos um grupo empresarial autônomo”, garante.
Um abraço, Lúcio Flávio Pinto

16 comentários:

Anônimo disse...

É a terceira via pela qual Almir Gabriel e Simão Jatene passaram incólumes ao resistirem trilhar, apesar de vontade não faltar. Era óbvio.
Ainda não li o JP. Espero que esclareça essa prática que a KSR só não usou nos dois mandatos de Almir - isso pode-se garantir com absoluta segurança.
No governo de Barbalho, era ainda mais comum. Os veteranos funcionários da IOE estão ainda por lá para confirmar. Um parente de Jader era então diretor da IOE. Foi nessa épooca que sumiram 45 mil folhas de cartolina, de uma compra de 50 mil, posto que apenas 5 mil deram entrada, de fato, no almoxarifado da autarquia. O resto ficou sob "custódia" do fornecedor, alegando-se que não havia espaço no gigantesco e vazio almoxarifado do Chaco. As folhas nunca foram entregues e jamais foram encontradas.
Quem quiser investigar, passados cerca de 15 anos, a Junta Comercial pode revelar que entre os sócios dessa empresa "fornecedora" de insumos gráficos, constava o sobrenome da família do então governador.

Unknown disse...

Talvez não tenha sido tão incólume assim. Minhas fontes, essas não peemedebistas, dizem que no governo Jatene a irrigação ao grupo marabaense era de...R$ 200 mil!

Anônimo disse...

Aí, nos deparamos em notícia no Diário do Pará em que diz q o governo está com dificuldades de viabilizar as folhas de pagamento de dezembro de décimo terceiro...
O dinheiro está indo para "outras folhas" - narigudas, etc...
É assim mesmo.
Você quer conhecer as pessoas, dê a elas: CARGO e CARRO.

Unknown disse...

Se as despesas da Secom estiverem dentro do permitido pela lei, vc deve se queixar ao bispo.
Com todo o respeito, é claro.

Anônimo disse...

Cada vez mais se concretiza o fato de que a Imprensa é a Corrupta maior em nosso Estado .

Unknown disse...

eheh...não sei se é a maior, mas que é danada , é.

Anônimo disse...

Obrigado, Juvêncio, por essa embalada no JP. Deve ser observado o silêncio obsequioso de O Liberal, que nada disse até agora sobre essa questão. E dos partidos políticos. Quem tem telhado de vidroi tem medo, costuma dizer o povo, com outra referência - bem menos conspícua - na cabeça. Um abraço a todos, Lúcio Flávio Pinto

Unknown disse...

Oi, Lucio. Obrigado à vc pela embalada que vc dá às informações na terrinha, isso sim.
O Liberal anda relativamente satisfeito com o quadro.
Os partidos, e seus telhados, andam todos ...er...apertadinhos, por assim dizer.
Abs pra vc.

Anônimo disse...

Juvencio,
O mais novo aliado do Jornal Liberal, é o investigador Raimundo Rivas, que responde entre outros Processos, um Crime de Latrocinio, na Comarca de Redenção. todos os Domingos, o mesmo, emplaca materia, na Coluna Reporter 70, contra o Governo. Dizem, inclusive, que com apoio de alguns Delegados da Cupula da Policia Civil. na tentativa de queimar um Delegado, ligado ao Partido dos Trabalhadores.

Unknown disse...

Quer dizer que O Liberal quer queimar o delagado Miguel Cunha porque ele é ligado ao PT?
Qual é o problema de "alguns delegados da cúpula" da puliça civil com o delagdo Cunha?
Ora...tem alguma coisa errada nessa história.

Unknown disse...

"Telhado de vidro", não se aborreça.
Joque o jogo.
Vc pode roubar, tudo bem.
Mas a gente pode meter o dedo em sua cara e dizer: LADRÂO!
Essa é parada.
Entendeu ou quer que eu desenhe?

Hiroshi Bogéa disse...

Vixe Maria, parceiro, vc tá brabo! Quem manda chamar a gente pra briga depois de uma derrota do time da alma, né? Rs rs
Mas gostei, é assim mesmo! Cacete nesses danados, como gostas de dizer.
Pode marcar o jogo do dia 23...
Boa semana, irmão.

Unknown disse...

rs...nada de brabeza não, Hiroshi. Só reciprocidade...eheh
Na derrota ou na vitória.
E mais uma vez vc passa por aqui e a gente não se vê, pô!
Mas dia 23 tá certo.
Boa semana pra ti tb, irmão.

Anônimo disse...

Lucio Flávio esta totalmente equivocado.Posso afirmar categoricamente que "O Público" não pertence ao grupo LEOLAR, do marabaense Leonildo Rocha.
É possível encontrar o sobrenome de outra família marabaense na constituição societária deste empreendimento: MIRANDA, leia-se, Felix Gonçalves de Miranda e seu filho Sebastião Miranda Neto.

Anônimo disse...

A quem interessa possa, reproduzo a nota que publiquei na edição anterior do Jornal Pessoal, da 1ª quinzena:
Não há qualquer relação comercial do grupo empresarial que lançou o jornal semanal gratuito Livre e, em seguida, o diário Público, com o grupo Leolar, de Marabá, ao contrário do que informou matéria a respeito, na edição passada. O único elo, circunstancial, é o namoro que há um ano um dos três diretores dos dois jornais, Sebastião Ribeiro de Miranda, mantém com uma das filhas do dono do grupo Leolar. Sebastião declara que os recursos utilizados para sustentar o investimento na mídia impressa originam-se principalmente da receita das emissoras de televisão da sua família, que ele e dois irmãos dirigem, e de financiamento obtido junto à rede bancária. Nem mesmo há qualquer forma de associação com seus tios políticos, um dos quais, o Tião, é prefeito de Marabá. “Somos um grupo empresarial autônomo”, garante.
Um abraço, Lúcio Flávio Pinto

Unknown disse...

Das 12:50, aposto que vc vai voltar aqui e dizer qual é o nome do M.