No embalo da notícia da incorporação de uma inovação tecnológica pelo Judiciário amapense, o desembargador trabalhista José de Alencar faz considerações deveras interessantes sobre, digamos, status científico. Interessantíssimas, aliás. Aqui.
2 comentários:
Anônimo
disse...
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Da Redação Agência Pará
O Governo do Estado do Pará esclarece que, diante das reivindicações dos delegados de polícia do Estado, recebeu a categoria em audiência, nesta segunda-feira (17), no Palácio dos Despachos. Durante a reunião foi esclarecido que o cumprimento da isonomia salarial para um determinado número de delegados depende de esgotamento de alternativas judiciais, não havendo capacidade orçamentária do estado para seu cumprimento imediato.
Esclareceu-se, ainda, que a disposição do governo é convocar novamente reunião para tratar de alterações no padrão remuneratório para o conjunto dos delegados, pois assim não haverá maior interstício entre aqueles que iniciam a carreira e os demais, valorizando toda a categoria dos delegados de polícia.
Somente hoje pude ver o video (http://www.youtube.com/watch?v=IEep_qabML8) que mostra, parcialmente, a ação dos bandidos que mataram o empresário e advogado José Francisco, do Grupo Líder. É impressionante que alguém ache que isso foi um assalto frustrado. O cara entrou friamente, cabeça erguida, altivo; atirou e saiu. Foi de uma objetividade absurda. Nada de se esgueirar para não ser visto, nada de se esconder com máscara ou boné. Se fosse um assalto, ele levaria algo como produto do risco que correu. O relógio Rolex do morto, o carro, a porta cédulas. Não aparece, mas creio que o que ele fez foi esperar o cara sair do carro, que deve ser blindado, e atirou três vezes, o último tiro, com o empresário já caído, pegou na base do crâneo, o que denota execução. O atirador era um rapaz de vinte e poucos anos. Jovem, vestido como um jovem (tênis, camiseta de marca, bem ajustada ao corpo, logomarca Cavalera no peito, e jeans), parecia que ia ao cinema com a namorada num domingo a tarde. O rapaz negro que estava junto atrasou e quando chegou, o portão já tinha fechado. Ele tirou o boné e coçou a cabeça. Não parecia preocupado em entrar (se fosse um assalto precisaria dos dois para render o casal e ainda se apropriar de algum bem de valor). Quando o Diário do Pará colocou, na Coluna Repórter Diário, um pequeno esboço das brigas internas e disputadas intestinas do grupo, uma grita geral aconteceu e, curiosamente, no dia seguinte apareceram os "assaltantes". Quando Lauande foi morto por assaltantes, o assalto estava totalmente configurado. Aqui não. O que vemos é um cara entrando, matando outro e correndo para o carro duas portas (para um roubo, o ideal é uma vã ou um carro quatro portas, para acomodar o produto do assalto) e fugindo. Um segundo antes, vemos o carro da polícia passando, provavelmente diante da casa no momento exato em que o homem estava sendo assassinado. Isso precisa ter fim.
2 comentários:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Da Redação
Agência Pará
O Governo do Estado do Pará esclarece que, diante das reivindicações dos delegados de polícia do Estado, recebeu a categoria em audiência, nesta segunda-feira (17), no Palácio dos Despachos. Durante a reunião foi esclarecido que o cumprimento da isonomia salarial para um determinado número de delegados depende de esgotamento de alternativas judiciais, não havendo capacidade orçamentária do estado para seu cumprimento imediato.
Esclareceu-se, ainda, que a disposição do governo é convocar novamente reunião para tratar de alterações no padrão remuneratório para o conjunto dos delegados, pois assim não haverá maior interstício entre aqueles que iniciam a carreira e os demais, valorizando toda a categoria dos delegados de polícia.
Governo do Estado do Pará
Somente hoje pude ver o video (http://www.youtube.com/watch?v=IEep_qabML8) que mostra, parcialmente, a ação dos bandidos que mataram o empresário e advogado José Francisco, do Grupo Líder. É impressionante que alguém ache que isso foi um assalto frustrado. O cara entrou friamente, cabeça erguida, altivo; atirou e saiu. Foi de uma objetividade absurda. Nada de se esgueirar para não ser visto, nada de se esconder com máscara ou boné. Se fosse um assalto, ele levaria algo como produto do risco que correu. O relógio Rolex do morto, o carro, a porta cédulas. Não aparece, mas creio que o que ele fez foi esperar o cara sair do carro, que deve ser blindado, e atirou três vezes, o último tiro, com o empresário já caído, pegou na base do crâneo, o que denota execução. O atirador era um rapaz de vinte e poucos anos. Jovem, vestido como um jovem (tênis, camiseta de marca, bem ajustada ao corpo, logomarca Cavalera no peito, e jeans), parecia que ia ao cinema com a namorada num domingo a tarde. O rapaz negro que estava junto atrasou e quando chegou, o portão já tinha fechado. Ele tirou o boné e coçou a cabeça. Não parecia preocupado em entrar (se fosse um assalto precisaria dos dois para render o casal e ainda se apropriar de algum bem de valor). Quando o Diário do Pará colocou, na Coluna Repórter Diário, um pequeno esboço das brigas internas e disputadas intestinas do grupo, uma grita geral aconteceu e, curiosamente, no dia seguinte apareceram os "assaltantes". Quando Lauande foi morto por assaltantes, o assalto estava totalmente configurado. Aqui não. O que vemos é um cara entrando, matando outro e correndo para o carro duas portas (para um roubo, o ideal é uma vã ou um carro quatro portas, para acomodar o produto do assalto) e fugindo. Um segundo antes, vemos o carro da polícia passando, provavelmente diante da casa no momento exato em que o homem estava sendo assassinado. Isso precisa ter fim.
Cláudio Vale da Costa
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