13.11.08

Sai Daí, Roberto!

Por pouco não foi aprovado ontem, na sessão da AL, o aumento dos técnicos em educação no estado, disse uma fonte ao blog que viu o deputado Roberto Santos (G-10) ser literalmente puxado para fora do Plenário, a modo de não dar quorum à votação.

6 comentários:

Anônimo disse...

Do PSDB só ficou o líder Megale, isso pq pediu verificação de quorum e não pode sair. Os outros, que haviam feito a maior onda pra banda dos técnicos, sairam na surdina. Até o Bira, que tinha acabado de assumir, sumiu. Regina Barata foi à tribuna e mandou ver, lembrou aos técnicos que o projeto é do executivo, e que a oposição, quando foi situação, não atendeu as reivindicações dos pedagogos.

Anônimo disse...

Juvencio,eu conheço esse deputado. É o Pastor ROberto da Universal, mais conhecido como Ratinho, o mesmo que responde uma ação popular de nepotismo cruzado...é so ver no site do TJE...

Anônimo disse...

E depois o G não quer ser chamado e identificado como grupo de fisiologistas, já nem sei qual a palavra certa. Em resumo: um bando de picaretas que transformam a Assembléia em verdadeiro balcão de negócios.
Enquanto isso o povo... Ora, o povo, tst, tst, tst

Anônimo disse...

O fisiologiso nesta legislatura está elevado a máxima potencia.
Só de emendas parlamentares cada deputado tem a bagatela de R$ 750.000,00, quantia nunca dantes vista e liberadas, pois o governo tem cumprido com a sua parte.
O que querem mais suas excelencias.
Inclusive já não há tanto rigor na liberação, povoando nas hordas dos nobres deputados várias entidades fantasminhas camaradas para as quais boa parte desta dinheirama vai.
Foram acostumar mal, a fome é insaciável e o os que estão dando de comer atordoados e perdidos.

Anônimo disse...

O doutor Bira Barbosa foi outro mesmo. Havia acabado de fazer discurso de posse, mas não votou. Nem a fórceps, o agora tucano. Foi de 31 x 20 de novo a relação entre as “excelências” que registraram presença e as que votaram, respectivamente. Ou seja, regimentalmente não havia quorum mínimo para abrir votação, mas ainda assim foi feita, resultando na aprovação em primeiro turno do projeto. Apenas três deputados estão licenciados. Cadê os demais: Haroldo Martins, Sefer, Márcio Miranda, José Neto, Salame, Adamor Aires, Júnior Hage, Alexandre Von, Ana Cunha, Bosco Gabriel, Ítalo Mácola, Suleima Pegado, Tete...?? O que têm a dizer ao povo que os elegeram? Que estão fazendo beicinho pro governo? O que o povo tem a ver com essa disputa de caciques? Disse bem Carlos Martins, que o Legislativo tem que se portar como autônomo que é, independente de suas disputas com o Executivo. E Regina Barata reiterou aos pedagogos presentes que gravassem bem o nome dos 20 que ficaram para votar o projeto, porque demonstraram seu compromisso com a categoria e com a população em geral. E não esquecessem também dos discursos falaciosos de quem prega na tribuna o que não são capazes de sustentar no voto.

Anônimo disse...

Esse projeto é uma reivindicação histórica das pedagogas (perdão pela universalização do gênero, pois elas são maioria absoluta) que há anos suportam a humilhação de trabalhar 150h e receber 100h por não exercerem a regência de classe. Lamentável a ação do G-10 que para medir força com o governo, quase jogam por terra essa reparação. A profª Salomé, uma das mais combativas na luta por essa reparação, ainda em agosto durante a assinatura da pecúnia pela Governadora do Estado, declarou em alto e bom som o quanto foram massacradas pelo governo anterior que sempre recusou debater essa reivindicação. Amargaram recusas e indiferenças de Izabel Amazonas e Rosa Cunha. Na gestão de Mário Cardoso e de Bila, a SEDUC concedeu parecer favorável, após a fundamentação consistente dos técnicos da SEAD e enviou munita para a Governadoria transformar em Projeto de Lei. Tudo isso para que essas profissionais possam ver reparado um erro histórico que anos a fio, o Estado recusou reconhecer e quase são atropeladas pelo fisiologismo. O emblemático é que essa reposição eleva o salário dessas profissionais para um pouco mais de 605,00 de vencimento básico, haja vista que o Governador Simão Jatene em 2005, sob recomendação de Tereza Cativo e Rosa Cunha, rebaixou a condição categorial desses trabalhadores de "especialistas em Educação" para "técnicos em Educação", mesmo com seus diplomas de nível superior nessa área, o que os igualou aos agentes administrativos em termos de carga horária, e por conseguinte, gerando um efeito cascata para baixo, em relação à remuneração. Daí, terem trabalhado todo esse tempo 150h, mas recebendo 100h. Parabéns às educadoras que deveriam voltar ao passado e dar um "puxão de orelhas" e uma boa "surra de palmatória" em alguns nobres parlamentares que esqueceram ou desconhecem que mediar a relação professores e alunos no ambiente escolar, nas condições atuais, é tarefa para Hércules.