20.11.08

20/11: Dia da Consciência Negra

Alma Negra


Minh'alma negra
Inda chora...
Chora a crueldade do Preconceito.
Que há muito o mundo,
Miseravelmente,
Tem feito.


Meus olhos choram
Lágrimas de sangue
Pois só vêem dor
e Maldade...


Irmãos negros,
pela cor Subjugados,
Mundo afora humilhados.


Meu coração negro
Clama justiça ao meu povo
Milhares morrem de fome
E infinitas doenças...


Esmagados no esquecimento
Por preconceito e violência
Minh'alma negra e forte
Grita por respeito e igualdade


Não apenas
Um dia de consciência
Direitos a dignidade...
Por toda a nossa existência!



Sirlei L. Passolongo

4 comentários:

Anônimo disse...

Salve a raça negra. Viva Zumbi!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Trecho do livro de Roberto Ventura:

Casa-Grande & Senzala teve o impacto de um manifesto cultural e político por sua contundente crítica ao racismo e pelo enfoque inovador da escravidão, da monocultura e do latifúndio, sob a ótica da cultura e da economia. Formulava, já no prefácio, sua ruptura com as teorias racistas e relatava sua conversão quase mística à abordagem culturalista, ensinada por Franz Boas no departamento de antropologia de Columbia. O jovem Freyre transformava o anti-racismo de Boas em profissão de fé, que iria substituir seu protestantismo dos tempos de aluno do Colégio Americano Gilreath no Recife ou de pregador batista nos bairros pobres da cidade, e ainda enquanto estudante com bolsa de estudos da Igreja protestante na Universidade de Baylor, em Waco, Texas.

(Folha on line)

Unknown disse...

Multiculturalismo, grande avenida.
Obrigado por suas contribuições, comentaristas.

Cássio de Andrade disse...

"Os dias são outonos,
Choram, choram
Há crisântemos roxos
Que descoram.
Há murmúrios dolentes de segredo
Evocam nossos sonhos
Estendem os braços..."
(Florbela Spenca).

Viva o outono da liberdade. Viva Zumbi!