A jornalista e blogueira Ana Célia Pinheiro volta a dar uma raquetada no Hangar, o centro de convenções que os tucanos construíram e os petistas usufruem. A rainha do centro, Joana Pessoa é novamente citada em supostas irregularidades na administração da organização social que leva o barco para águas cada vez mais revoltas.
Mas a principal personagem da série de 4 matérias prometidas pela jornalista é Thaís Montenegro, irmã de Edson Montenegro, sócio proprietário da Gráfica Delta, que fez todo o material gráfico da campanha petista em 2006.
Poucas horas após a postagem, a blogueira recebeu um telefonema de Montenegro, supostamente drunk, com ameaças e intimidações, repelidas pela jornalista.
As duas postagens podem ser lidas aqui e aqui.
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Há um trecho interessante nas postagens de Ana Célia, que me permito reproduzir aqui:
E nunca, em toda essa sofrida trajetória, que abrangeu até mesmo os tempos da ditadura; nunca vi nada parecido com o que vem acontecendo no Pará, em termos de censura à imprensa, em termos de intimidação aos que “ousam” enfrentar esses corruptos patológicos que estão aí.
O Quinta Emenda concorda com Ana Célia. Não vivemos, Ana e eu, os tempos imundos do baratismo, período onde as perseguições e corrupção eram frequentes, e quem "ousava" combatê-las não raro era contido na bala, na porrada ou recebia baldes de merda na cabeça.
O fato é que o desespero pelo roubo e a compulsão pelo achaque assumiram níveis alarmantes neste estado, mercê da impunidade e da condescendência dos Poderes constituídos, ou mediante a ausência deles, ou, pior dos mundos, contando com seus concursos.
Esta espiral, iniciada em 1983, só aumenta e se espalha pelos quatro cantos do estado.
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Não será surpresa para o blog se Joana Pessoa submergir dentro de algum tempo.
Seu nome aparece, com o resplendor do centro de convenções que dirige, nas últimas declarações do assassino e financiador ilegal de campanhas Chico Ferreira ao Diário do Pará.
Joana é uma pessoa que está na agenda de interesses de Jader Barbalho.
3 comentários:
É de doer a sanha de perseguição aos servidores que ousam discordar de qualquer das práticas de alguns setores desse governo.O que vemos são atitudes bem semelhantes às mais cruéis das ditaduras. Servidores com anos de serviços prestados à esfera pública sendo massacrados ou jogados no limbo, só porque pensam diferente e tem coragem de expor suas opiniões. E, pasmem! São acusados de conspiração. Acho que já vimos esse filme na década de 60. Tomara que dessa vez ele passe mais rápido.
Juvencio, Mano Velho, é atribuída ao jornalista e escritor Oliveira Vianna a frase "nada mais conservador que um liberal no poder. Nada mais liberal que um conservador na oposição".
Já se vão aí uns 60 anos da morte de Oliveira Vianna, e a crítica irônica dele soa como vaticínio, no Pará e no Brasil de hoje.
Sinceramente, seria um prato cheio para um sociólogo, historiador ou cientista político, se escrevesse sobre a absoluta falta de diferenças entre Oposição e Governo hoje.Digo, falta de diferenças nos atos. No discurso e no figurino eles continuam bem separadinhos...
Acho que a única coisa no qual ainda divergem ambos é sobre servidores e serviços públicos: Tucanos os odeiam abertamente (vide as últimas declarações do José Serra sobre aumento aos servidores públicos) e publicamente, enquanto Petistas lhes são simpáticos (quanto a esta assertiva, Parente, falo com propriedade: conheci os oito anos de governo FHC e vou emplacando os oito anos de Lula).
Aliás, minto: Tucanos odeiam os servidores públicos de carreira. Porque os DAS da vida eles amam de paixão...
Juro que ouvi de um petista: A Joana é o Chico Ferreira de saia.
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