No blog da Fransinete Florenzano, ontem.
O licenciamento ambiental é uma das principais preocupações dos municípios paraenses. Apesar de o epicentro da crise mundial estar na União Européia e nos Estados Unidos, já estamos sentindo seus efeitos danosos. Não concordamos com a prática das demissões, mas sim com propostas criativas para superar as dificuldades."
(Helder Barbalho, prefeito de Ananindeua e presidente da Famep, em reunião com a governadora Ana Júlia Carepa, prefeitos e representantes de associações e consórcios municipais, ontem, no Palácio dos Despachos.)
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O Sobrancelhudinho precisa de um ghost writer melhor preparado, ou de um ventríloquo mais atento à dinamica da crise atual. Um dos epicentros da crise é justamente o crash ambiental, que o prefeito tenta estimular com esse discurso de justificar a predação pelo suposto nível de emprego.
A criatividade que pede o "orgulho do papai", em verdade, já engendrou algumas alternativas ambientalmente sustentáveis para ajudar a sair da crise. Mas é preciso coragem pra encarar, e Helder não encarou.
Taí Ananindeua pra mostrar. Se o Pará quiser ver, é claro.
6 comentários:
Juva,sem entrar nas questoes politicas, mas concordo que nao da para o estado crescer no momento em que trata na mesma prioridade, a licenca ambiental de uma casa de farinha e um projeto estrategico para determinada regiao ,que possibilitara a geracao de centenas de empregos.Alem de diversas obras que nao sairam do papel por nao terem a licenca.Defendo o respeito incondicional ao meio ambiente mas o que esta e debate e a morosidade nas analises em funcao da centralizacao, e nao o desejo de diminuir os criterios de respeito ao meio ambiente.
juvencio a resolucao do CONAMA estabelece o que pode ser licenciado pelos municipios ou consorcios.Basta isso.
A demora no licenciamento ambiental é necessária e justa, pois trata-se de evitar problemas maiores no futuro que o próprio desemprego. A prova disso está no vazamento do tanque da Eletronorte em Barcarena, que a empresa responsabiliza "um volume de chuva que nunca aconteceu antes". Pois, houvesse seriedade das autoridades e respeito ao meio ambiente e, mais que isso, à população, a possibilidade de chuvas acima do normal deveria ser prevista no projeto inicial. Liberar projetos com a furada justificativa de "mais emprego" é simplesmente desonesto, é permitir que, em alguma ocasião, uma empresa nenhum pouco preocupada com os prejuízos que pode causar à população diga a mesma coisa que a Alunorte, desonestamente, está dizendo, chegando ao cinismo de afirmar que não houve dano ambiental com soda cáustica tomando conta do rio. A proposta deveria ser: se não houve dano ambiental, que a alta direção da Alunorte passe a tomar apenas água da área afetada, que tome banho no rio contaminado, que coma os peixes que ali existem.
Mais de 20 municípios ja foram descentralizados no atual governo quanto ao resto devem se adequar.
O Luluquesogrão não deve ter gostado nem umpouco desse comentário. Agora, ele é unha e carne com o sobrancelhudinho em busca de uma luz nas trevas.
O comentario, que diz ser a favor da demora na expediçao das liçenças, me parece ser defensor da tese de que demora e sinonimo de criterio ou lisura,quem dera,hoje a demora na SEMA se deve ao ato de criar dificuldade para VENDER facilidade .
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