A secretária de Saúde Laura Rosseti deixou o cargo sob genéricas justificativas. Alegando ser apenas uma técnica, silenciou sobre as verdadeiras razões de sua demissão.
O secretário de Obras, deputado peemedebista Chicão, um desaparecido em dois anos e meio de governo pode seguir-lhe o caminho.
Lívio Assis, diretor geral do Detran pediu o boné, junto com toda a diretoria do Hospital Ofhir Loyola.
O barbudo do Bamerindus, Rubens Nazeazeno de Brito, já levou um pé na bunda da Adepará.
Nas últimas semanas os jornais da capital se esmeraram em denúncias de corrupção, em geral procedentes.
Na Assembleia Legislativa, o governo tem dificulades de locomoção, por assim dizer.
Priante vai na Rádio Tabajara e detona a governadora, livrando a cara do PT.
Ao que parece, só na Paratur não há queixas.
Aliados, PMDB à frente, anunciam o fim da coalizão. Será?
O que acontece, na vera, é que os vermelhos de bolinhas pretas não se sentiam representados nesses lugares, e em outros. Reclamam que o cerco que fazem os petistas no segundo escalão desses órgãos inviabilizava qualquer trabalho.
Tentaram, por muito tempo, convencer o governo que em casa que todo mundo manda, todos gritam e ninguém tem razão.
Mas a casa petista é assim. O PMDB cansou e agora quer mandar em seus espaços, coisa que o governo não deixou. Não deixa até entre uma corrente e outra, dentro do próprio partido. E o controle não produziu resultados, senão casos como o sucateamento criminoso do Ofhir Loyola, entre outros
Mas a negociação vai prosseguir, só que, agora, em Brasília.
Fazendo as contas para 2010, Lula deverá chamar Ana Julia e Jader, e aparar as arestas. Não será difícil, mas a repactuação, necessariamente, vai raspar o PT até no osso.
Acostumado com as tensões provocadas pelas pressões peemedebistas, Lula sabe muito do que falará. Anda aborrecido com Ana Julia e vai chamá-la à realidade, a mesma que ele vive desde 2003.
Moral da história: a coalizão poderá ser refeita, com o PMDB mais forte do que antes, tal e qual aconteceu no plano nacional.
16 comentários:
Juvêncio, pelo jeito o movimento do PMDB é nacional, olha só:
Enviado por Lucia Hippolito - 21.5.2009| 7h47m
eleições 2010
Esquentando os tamborins
O estado de saúde da ministra Dilma Rousseff acendeu a luz vermelha no PMDB, e o partido decidiu acelerar o passo em direção às eleições de 2010.
Três notícias aparentemente sem conexão mostram que o partido se prepara para desembarcar do governo. Não todo o partido, evidentemente. Enquanto for possível manter cada pé numa canoa, os peemedebistas vão levando. São mestres no equilibrismo.
Na CPI da Petrobrás, o partido está reivindicando uma diretoria da Petrobrás para apoiar o governo e não fechar posição com a oposição. Adivinhem qual diretoria: aquela mesma, a que "fura poço e descobre petróleo"!! A Diretoria de Produção e Exploração, encarregada, entre outras atividades, de coordenar a exploração do pré-sal.
Enquanto isso, oito estados já registram o rompimento da aliança entre PMDB e PT. O partido desembarca dos governos estaduais e começa a armar seus palanques, com boas chances de manter a liderança no número de governadores. Além da maioria na Câmara e no Senado, naturalmente.
Não será surpresa se o PMDB propuser ao presidente Lula que a ministra Dilma Rousseff seja candidata a vice-presidente, e que a cabeça da chapa seja ocupada por um peemedebista.
É aí que entra a terceira notícia. O deputado fluminense Eduardo Cunha (sempre este homem fatal!) está propondo que se altere a lei da fidelidade partidária. Hoje exige-se um ano de filiação partidária e de domicílio eleitoral para que alguém possa se candidatar a um cargo eletivo sem o risco de perder o mandato.
O nobre parlamentar propõe reduzir o prazo para seis meses, isto é, de setembro do ano anterior à eleição para março do ano da eleição.
Com isso, um governador que queira se candidatar a presidente da República é obrigado a se desincompatibilizar do cargo seis meses anos. Assim, este mesmo governador poderia mudar de partido também seis meses antes, sem qualquer prejuízo ao exercício do cargo.
Sai do governo, muda de partido e se candidata a presidente da República.
Se alguém pensar que o PMDB está batendo pestanas para o governador Aécio Neves, não será acusado de delirante.
Nunca é demais lembrar: o PMDB não é para amadores.
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/luciahippolito/posts/2009/05/21/esquentando-os-tamborins-188195.asp
Abraços
Tudo orquestrado, o PMDB preparou uma estratégia nacional para abocanhar mais poder.
Quer sugar e esfolar até o osso tudo que puder tirar do PT que, por sua vez, não quer sair do poder e sabe que só dessa forma tem condições de assim permanecer, pelo menos até as próximas eleições.
2010 promete muito e só políticos competentes terão vez.
Oxalá, nessa altura, o eleitor saiba que não deve vacilar e tem que mandar para o arquivo-morto esses safardanas que sistematicamente só se lembram dele (o eleitor) para votar.
Este governo da Ana Júlia é cheio de amadores incompetentes politicamente. O Barbalho, não se pode negar, foi que articulou para a Ana Julia sser candidata e ganhar e agora quer o naco dele e o PT não quer dar. Ai ele manda o seu porta voz na ALEPA mandar bala. Com dois discursos na ALEPA o Parsifal detonou a confusão que está ai. Se ele fizer mais um o Governo cai. Isto é bricandeira para gente grande. A turma do PT devia deixar esfriar o se queimam.
O Diário de hoje detonou. Colocou a tarja de corrupto no governo Ana Júlia. E essa gente não reage. Se não fizer nada o governo acabou. Se fizer o que o PMDB quer acabou também. Que drama! Oxalá os "luas pretas" do PT encontrem uma saída para esta sinuca de bico. O Estado, que já vai mal das pernas nas estradas, na saúde, na segurança, na educação, etc, agradeceria que tivéssemos pelo menos um pouco de estabilidade para que o governo possa aproveitar seus últimos meses e trabalhar.
Qual o cerne da história? Jáder bate pesado em possíveis aliados de Ana, bate em Paulo Rocha e Ganzer, enfraquece o PSDB com constantes estímulos ao racha interno entre Jatene, Couto e Almir, bate em Marcílio possível candidato da DS a Federal e por aí vai batendo...Meta principal: criar um frágil campo de forças e gerar dependência da máquina que o PMDB criou no interior (inclusive com a ajuda deste Governo do PT que desejam abandonar). Mais ainda: rifam alto a aliança aqui para conseguir no Planalto melhor posição de barganha. Jáder aproveita o excesso de auto-suficiência do núcleo duro de Ana e de lambuja aproveita para vingar-se do tempo em que foi algemado. Enquanto isso Ana Júlia dá um passo atrás ao cogitar Paulo Roberto (amigo de Orly e amissíssimo do Paulo Rocha)e Regina Lima para a comunicação. Êita cenariozinho, em mestre Juva?
JUCA ESQUECERAM DA CEASA QUE E DA COTA PMDB/ELCIONE QUE DESDE O INCIO CONTA COM UM AUDITOR QUE VERIFICA TODOS OS PASSOS DO GAROTO MARQUINHO RAPOSO(PRICESA DA INGLATERRA) E DE QUEM MANDA NA REALIDADE O PAULO BEZZERA.
Só tem um jeito da Ana julia terminar o Governo sem o título de governadora mais medíocre que o Pará já teve. É por para fora o Marcílio, o Ganzer, o Ortega, a Joana, o Puty, o André Farias que é só papo, a Suely, a Edilza, o Trindade, a Ana Claudia e o PMDB.
QUEM PLANTA, COLHE !!!!!!!!
O Lula, ou melhor, a Dilma terá o apoio do Estado com ou sem PMDB. Este partido fisiologista está blefando, não é tão poderoso assim. Democracia é povo, como a propria etmologia da palavra! Quem viver verá.
ACHO QUE O ANONIMO DAS 5:24 ESTA MORANDO EM ESTOCOMO ENÃO NO BRASIL AMIGO DILMA TEM O APOIO DO ESTADO?
ACHO QUE DO POVO PAROARA 99% NEM SABEM QUE ELA E.
O PMDB não é tão poderoso assim? E por que toda esta confusão? O Joaquim Passarinho foi na tribuna e reclamou dos secretários e ninguem deu atenção. Ai veio o Parsifal e falou o mesmo assunto e foi um Deus nos acuda. É porque o PMDB tem bala na agulha. Olha só o Diário de hoje. E dizem que só foi publicado 10% da entrevista do Chico Ferreira e se publicar o resto o PT tá lascado. O negócio é o seguinte. Vamos mudar este negócio e por alguém que nunca foi nem vereador no próximo governo. O PT é tão sujo quanto o PMDB. Agora o PMDB tem profissional e o PT um bando de bobo que pensa que é o bom.
Colega das 6:02, você quer dizer Estocolmo, capital da Suécia? Pode parecer que seja Lula ou Dilma, não é bem isso. Mas o fato é que não sou, certamente, Serra. Quem viver verá. Bye.
Amigo das 6:38, a nossa percepção paraoara de aceitar o Pará como uma jaderlândia deixa poucas alternativas de reflexão. Até as mais legítimas,a democrática.
Juva,
O certo mesmo, é que tanto o PT como o PSDB só ganharão em 2010 com a ajuda do PMDB. Esse partido é o fiel da balança no Pará.
Mas o PMDB tb tem seu dilema. Em 2002 foi decisivo pro PSDB ganhar e em troca não ganhou nada de bom. Deram o traço no Homi. Ficou mordido. Como vingança, em 2006 deu a vitória pro PT e em troca ganhou a cabeça de muitos órgãos mas ficou sem o corpo. Ou seja, presente de grego. Em 2010 vai ter que combinar direitinho com os russos sejam eles quem for. No PSDB o Jatene quer dá o que for preciso mas o Almir não, nem o DEM. No PT a DS não quer aceitar dar as oferendas por inteiro. Qdo dá a galinha e as velas, não dá a cachaça e a farofa e vice-versa.
Resumindo o dilema, o PMDB não pode desatar a aliança sem o compromisso fechado com o PSDB e nem abandonar as conversas com este sem a devida correção da aliança atual.
Na minha humilde opinião, tá mais pro PT fechar com o PMDB, pois o Lula vai chamar a Ana e dizer: "olha, minha filha, esse erro de dá a cabeça e não dá o corpo nós cometemos no primeiro mandato, deu merda. Tem que ser porteira fechada. Ou isso ou vc volta a ser bancária". Como ela tem a caneta, é só despejar no papel e tá resolvido. Já com PSDB vai ser apenas compromisso futuro que não pode ser lavrado em cartório. E de boca nem em Abaeté se fala mais.
Um abraço
Histerias à parte, a relação com o PMDB tem o prazo de validade até junho de 2010, obviamente com o devido acompanhamento das pesquisas eleitorais. Até lá, a aliança está mantida com as pressões fisiológicas de praxe de nossos aliados, com direito a vozes roucas da catilinas cujo objetivo é seguir o roteiro. Dependendo do andamento das pesquisas, nacional e locais, o PMDB decide em junho se fica conosco ou embarca ao ninho tucano.
Esse é o jogo da política, perfeitamente legítimo (não necessariamente ético, haja vista que não estamos nos referindo a nenhum código moral) de nossos aliados. O resto é análise de bar (principalmente acompanhado de loiras sem colarinhos).
"Qdo dá a galinha e as velas, não dá a cachaça e a farofa e vice-versa." Essa foi ótima. Nesse andar da carruagem esse despacho não sai nunca! E o Pará ó...
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