O jornalista Walter Rodrigues , difamado por uma pocilga safada do Maranhão, o Jornal Pequeno, postou a pérola que transcrevo a seguir.
Maranhão e Pará, sabemos todos, guardam profundas semelhanças.
Ambientais, políticas, econômicas e sociais. Semelhantes estados da arte açoitam as sociedades de ambas as unidades federativas.
Walter, nesta postagem, eviscera os intestinos de uma família midiática maranhense que construiu, num cinismo chocante, uma história sobre a lama, a patifaria, o conchavo com a corrupção, mentindo e difamando.
Bem, as semelhanças entre o Pará e o Maranhão vão impressionar voces.
Claro, aqueles que não conhecem o Maranhão e suas quadrilhas.
Há poucos dias me ligou de Brasília um advogado maranhense para me declarar que Lourival Bogéa não sabia das agressões e patifarias em geral que estavam sendo publicadas contra mim no Jornal Pequeno. Que nesse assunto não havia a patola de Doutor Peta, pois o indigitado estaria viajando.
Tenho esse advogado em boa conta. Aceito que falou a verdade. Patoleiro que põe a patola em tanta coisa, desta vez Lourival Peta Bogéa seria.
Quem é o chefe dos culpados, então? Olho no expediente e puxo pela memória. Em termos editoriais, lá só quem manda é Peta — único jornalista do mundo que se proclama doutor em mentira — e dona Hilda Bogéa. Então, como naquela fábula de Esopo, se não foste tu, foi tua mãe.
Conheço bem dona Hilda. Oriunda de tradicional família do bairro do João Paulo, conhece a vida o suficiente para saber que quem faz, paga. E que é dando que se recebe, como diz a “oração de São Francisco” apreciada pelos justos e deturpada pelos bandalhos.
Vale a regra para os desaforos, também. Bateu, levou. Bateu mentindo, petando, apanha ouvindo verdades. Dona Hilda é a matriarca da família. Uma vez eu lhe disse, meio na brincadeira, que naquela casa só ela ainda tinha 50% de juízo. Concordou enfaticamente. Me pergunto se a exceção deixou de existir.
A caminho do Calhau
Que seu jornal vive de pilantragens as mais ousadas, ninguém duvida. Que não tenha princípios, nem ideologia, nem mesmo partido ou lado, idem. Dona Hilda deve estar lembrada de quando acertou com Eduardo Lago, por intermédio da sobrinha Josilma Bogéa, a Maninha, uma visita noturna à casa do senador Sarney para “acabar com a briga”. Não fez por mal. Fez para garantir o feijão das crianças, que são muitas. E dos pais das crianças. Penso ainda que combinou com pelo menos uma banda da parentela.
Estava a caminho quando o celular lhe deu um susto. Um dos seus fora agarrado pela polícia no bairro da Ilhinha, confundido com usuário de merla ou outra porcaria semelhante. Engano, decerto. Mas foi o bastante para que dona Hilda, boa mãe, desse meia volta e fosse cuidar do mais urgente.
Segundo Eduardo, fez-se ainda uma segunda tentativa de marcar a conversa com Sarney, mas o senador, desinformado e desconfiado, achou que a história da Ilhinha era falsa, que ela faltara ao encontro por pressão de algum dos filhos, e decidiu deixar tudo como estava.
Essa história — menos a parte do filho, que omiti então por gentileza — a própria dona Hilda me confirmou, na presença de outras pessoas, num dia em que estava doente de cama e fui visitá-la.
Creio que dona Hilda sabe de quanto a Assembleia Legislativa ajudava o JP nos tempos de Manoel Ribeiro, de todas as mentiras que seu jornal publicou na tentativa de dar um quinto mandato de presidente ao benfeitor e de como, passada a eleição, a própria matriarca foi encarregada de “quebrar o gelo” com Tatá Milhomen, que afinal tinha vencido e assumido a chave do cofre...
Obviamente também não ignora que Manoel Ribeiro foi acionado porLourival Bogéa para pedir ao senador Sarney que intercedesse junto a Jorge Murad pela liberação de determinada quantia — pagamento de publicidade — que o marido de Roseana relutava em lhe entregar. E que acabou pagando.
Para terminar — por enquanto — dona Hilda haverá de lembrar-se do aniversário dos 50 anos do JP, ponto culminante da tentativa de “fazer as pazes” com a família Sarney. Foi nessa época que o jornal inaugurou seu saite e nele introduziu uma “história do JP” cuidadosamente preparada para o grande salto.
O mais interessante nessa “história oficial” do JP é que não há uma linha sobre a briga do jornal do velho Bogéa com o governador Sarney, nem qualquer vestígio de anti-sarneísmo. Nada. Mas há “corajosas” referências ao suposto enfrentamento com a oligarquia pregressa de Victorino Freire, a quem Sarney destronara e sucedera. Tudo sob medida.
Como aquela visita noturna de dona Hilda, a manobra dos 50 anos também não deu certo. Mão de vaca, Jorge Murad não topou o preço. Mas ficou na memória o cerco e a bajulação de dona Hilda e Lourival a Roseana, na festa de aniversário comemorado no Espaço Renascença, enquanto o editor do Colunão, Walter Rodrigues, crítico duro, firme e justo da administração da governadora, era recebido com frieza e malmente citado pelo mestre-de-cerimônias. Para não incomodar a convidada de honra.Um único Bogéa, Eduardo, pastor residente nos EUA, que ignorava muita coisa mas não era cego, incomodou-se com o nhenhenhém mercenário: “Façam o que quiserem, mas não mexam no coração do Bogéa”, trovejou ao microfone, referindo-se ao pai fundador.
Furacão social
Não serei eu, por conseguinte, quem deve agora ser difamado de “sarneísta” ou “a serviço de Sarney” por uns picaretinhas flatulentos, só porque permaneço independente e os Bogéa fizeram e fazem com José Reinaldo e Jackson Lago os bons negócios apenas esboçados com Roseana. Que artigo Lourival Bogéa ou dona Hilda escreveram contra Roseana quando ela estava no governo? Quando foi que arriscaram algo mais que a própria reputação?Dona Hilda tenha juízo e ponha-se no seu lugar. Faça com que continuem a respeitá-la como “locomotiva” da sociedade, como dizem os colunistas sociais. Mais do que locomotiva, como o furacão que arrebanha anualmente velhos e novos para o seu Baile da Terceira Idade, gastando do seu para se dar esse prazer.
Madame, ponha ordem na casa.
Um comentário:
Não entendi nada! peleja muito longa!
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