Paulo Castelo, por Aldenor Jr.
Arquivo-vivo, Paulo Castelo vai amargar um bom tempo de cadeia. É certo que o crime pelo qual foi condenado data de quase uma década atrás, nos alegres anos de FHC. Ocorre que neste período pode aperfeiçoar bastante seus métodos deliquenciais. Tornou-se um PhD, um competente quadro da bandidagem de colarinho branco.
Ele soube como ninguém soldar alianças e cevar relações estreitas com outros experts na concorrida seara de assaltantes do erário público. Isso talvez lhe proporcione alguma tranquilidade para enfrentar os tempos sombrios de infortúnio. Talvez.
Na solidão do cárcere, quem sabe, ele não será forçado a fazer um profundo exame de consciência, para chegar a conclusão de que está na hora de por um ponto final em sua carreira de malfeitorias. Quem sabe, então, se não aproveita as circunstâncias para contar tudo que sabe em troca de uma eventual redução de pena.
Deleção premiada existe para isso mesmo.
6 comentários:
Vai descobrir como o sol pode ser quadrado.
Boa semana Juca
abr
Vai sim, Milton.
Por um tempo.
Boa semana pra vc também e um abs.
Aldenor Jr. está equivocado, Juvêncio. A delação premiada beneficia o indivíduo que abre a boca no curso do processo, para que a redução da pena já possa ser incluída na sentença. A esta altura do campeonato, o cara pode falar o que bem entender, que para ele não fará diferença. Juridicamente, bem entendido. Mas talvez ele se sentisse melhor com a própria consciência, se tiver uma.
E mais: não basta delatar. É preciso que da delação se consiga algum proveito, tais como a recuperação do produto do crime. Não é o caso, claro.
Tb não sabia desses detalhes, sua especialidade. Acho muito interesante o instituto da delação premiada.
Quanto à consciência do marginal, bem, acho difícil.
Seria triste se não fosse trágico.
Paulo Castelo é investigador da Polícia Civil do Pará. Acho que a Instituição policial tem bastante motivos para expulsá-lo.
Mata no peito e chuta Benassuly.
SE ELE FALAR, O DUDU SÍFU!
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