O Diário Sobrancelhudo não publicou a nota da OAB e da Comisão e Justiça e Paz da CNBB, entidades que compõem o Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral, que protesta veementemente contra a liminar concedida pelo juiz André Bassalo que reconduziu ao cargo o comprador de votos Ubiratan Almeida Barbosa (no município de Chaves), segundo denunciam as entidades.
Do IVCezal nem é preciso falar. Nem ler.
O Público fez o devido, e mais.
Publicou a nota e repercutiu o assunto no editorial sob o título A Revolta Toma Nota. No centro do editorial, um "olho" diz:
A nota publicada pelo MCCE, é um clarim na ante sala de um processo que tranborda a indignação e avança para o questionamento do próprio TRE no âmago de suas contraditórias decisões.
Não há dúvida que começou - e só acabará quando houver a reversão das tendências descritas nas manifestações - um amplo processo de questionamento público sobre decisões judiciais que, de acordo com a nota das entidades, possa restaurar os valores democráticos e restabeleça o império da lei que exemplarmente pune aqueles que exploram o eleitor pela compra de votos, prática que deve ser abolida definitivamente da política brasileira.
O repúdio a tais decisões, efetivamente, transborda as conversas de grupos, nos lares e nas ruas, e passa a frequentar a pauta de movimentos sociais e entidades com representatividade e influência nacionais, como a OAB e a CNBB, e se legitima enquanto processo justamente por essa institucionalização.
A comprovação da assertiva acima também está consignada em outro trecho do editorial do Público quando diz que o caso de Chaves deve ser a senha para pressionar o TRE de modo a trazer à agenda de sentenças as pilhas de caso similares.
A coincidência dos termos e percepções entre a nota da OAB e da CJP/CNBB e do editorial do Público - que representam com eufemismos as vozes da opinião pública - convida o TRE a uma reflexão madura e serena.
Deve conduzi-la, sem delongas, seu presidente, desembargador João Maroja, que tenta empreender oportunas ações de formação do eleitor na contramão da farra desenfreada da malsinada e hedionda compra de votos que se instalou às escâncaras no Pará.
10 comentários:
a primeira coisa era acabar com essa estória de advogado - jurista na composição dos tribunais eleitorais, basta ver que as decisões desse pessoa é meio complicada mesmo... inda mais numa decisão solitária, hem....?
O Diário não publicou e O Liberal passou batido, talvez até multado, por uma arara instalada logo no começo da Mário Covas, depois do viaduto, para quem vai à Cidade Nova: com velocidade máxima indicando 40 km, e sinalização instalada somente em abril, a armadilha funciona desde final de dezembro e está levando à loucura milhares de motoristas que passam por lá. No final de abril era de 50 reclamações ao Demutram (em frente de onde fica a tal arapuca de reais), a média diária. Alunos da Esmac, moradores da Cidade Nova e frequentadores e donos de motéis querem a cabeça do Barbalhinho aprendiz. Tem gente que nunca tinha levado multa e agora corre risco de ter suspensa a habilitação por causa da pontuação negativa. As fotos de gente circulando pela madrugada na rua de entrada dos motéis são valiosas nas mãos de achacadores de plantão. Vamos ver como vai terminar essa pilantragem.
Voltando à picaretagem da armadilha a motoristas, em Ananindeua, no início da Mário Covas, na descida do viaduto em direção à Cidade Nova: até hoje os fios que medem a velocidade não estão demarcados, o aviso de multa está depois da máquina fotográfica. Os donos de motéis estão uma arara.
o Diário não pode falar nada
ex-vi RE 4031
consultem o site do TRE/PA
aí vão entender porque o Diário pisa miudinho com o TREPA
Mudando um pouco de assunto (e com todo o repeito ao blogger botafoguense): não há qualquer sombra de dúvida: o Bota é mesmo FREGUESÃO do Mengo. Já tá virando complexo... 9 decisões e apenas 1 vencida pelo Bota. Na maior final, a do Campeonato Brasileiro de 92, deu Mengão (de goleada). Agora, o Tri em cima do Bota! Muito mais vitórias na história do confronto direto. O que dizer, galera?!!!
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Prof. Israel Lima
O quinto constitucional oxigena os tribunais, é necessário até porque leva novas visões para a carreira judiciária. Da decisão de juiz recorre-se, que é o que deve acontecer no presente caso, levando ao plenário a decisão singular para apreciação coletiva. Aí sim é hora de rever conceitos e auferir verdades, que são sempre provisórias.
Concordo com vc com a afirmação de que o quinto oxigena os tribunais.
Mas a também correta apreciação sobre o recurso ao plenário em nada desconsidera a importância, a legitimidade e a oportunidade da manifestação das entidades.
Obrigado por seu comentário.
Os diretores do Diário Camilo Centeno e Jáder Filho precisam comprar muito óleo de peróba para passar na cara. Querem fazer acreditar que o jornal que dirigem faz jornalismo.
Faz jornalismo, mas de ocasião.
Me engana que eu gosto.
esperamos que o TRE, em sua composição plena, reveja a decisao que isoladamente proferiu o advogado Bassalo. Afinal, Justiça seja feita.
Ubiratan (Birao), Vera e cia, sao figuras carimbadas do Tribunal.
Quem nao lembra do falso casamento orquestrado por ele no pleito de 2004 com a finalidade de permanecer no poder?!!
Amém
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