Chove, mas faz calor em Santarém. O que aquece o clima é a segunda derrota seguida - jurídica, bem entendido - da prefeita reeleita Maria do Carmo, ameaçada de não poder sequer participar da nova eleição, prevista para acontecer entre janeiro e fevereiro do ano que vem, salvo se o STF suspender a decisão do TSE, que cassou o registro da candidata petista.
As opiniões de juristas dividem-se, tal o placar do TSE ( 4x3).
Walmir Brelaz, um dos advogados da prefeita, aposta na reversão da sentença no Supremo.
José Ronaldo Campos idem, mas já vê com bons olhos a possibilidade de uma nova eleição. Outra fonte jurídica ouvida pelo blog avalia que nem para o MP, Maria, promotora de Justiça, teria condições de voltar.
Na guerra do marketing, pelo sim pelo não já iniciada, os partidários da prefeita jogam nas costas de Lira Maia (DEM), segundo colocado na eleição de outubro, a culpa pela iminente cassação da vontade popular.
Os simpatizantes do democrata contra atacam, arguindo que a ação deu entrada em julho, antes das eleições, portanto, e esnobam: como é que uma promotora de Justiça não conhece a lei?
Maria deixou Santarém ontem à tarde na direção de Nova Déli, acompanhada do secretário e cobra criada Osmando Figueiredo (PDT).
O PMDB movimenta-se.
E um ótimo campo para uma pesquisa de clima eleitoral se forma na cidade.
Chove e faz calor em Santarém.
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Atualizada às 13:35
No blog do Jeso, que bate todos os records de audiência.
Do outro lado do Atlântico, o Samsung com 2 chips do advogado Helenilson Pontes não tem parado de tocar nas últimas 48 horas.
90% das ligações são originárias de Santarém.
O estranho é que ninguém pergunta pra ele sobre as touradas espanholas, e muito menos a classificação do Real Madri.
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