10.12.08

Sifu

No blog do Sakamoto, jornalista e doutor em Ciência Política.

Um vendedor ambulante me disse que entendia a crise, pois Lula estava explicando na língua que ele compreendia. Sem entrar no mérito do índice de verdade presente nos discursos do presidente, a verdade é que os seus 70% de popularidade se devem também à forma como ele se faz entender e não apenas à melhoria dos indicadores econômicos. Se a oposição quer ter resultados na eleição de 2010 tem que aprender a ficar menos indignada diante de “sifus” da vida e de metáforas sobre problemas gastrointestinais e mais preparada para abandonar o tucanês.

17 comentários:

Itajaí disse...

Embora o Dr. Sakamoto não tenha descoberto a pólvora a relexão é válida para essa impenitente república de bacharéis.
Abs, cumpadi.

Unknown disse...

rs..o Dr. conhece essa intercessão entre Mídia e Política, cumpadi, cheia de rastilhos de pólvora.
Grande abs.

Anônimo disse...

Grande Juca...rs...o Mestre dos blogs...segue texto q recebi. Em tempo de crise, rs...A C R I S E
Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente.
Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes. Ele se preocupava com a divulgacão do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava. As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha.Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender uma grande quantidade de fregueses, e o negócio prosperava . . . Seu cachorro quente era o melhor de toda região ! Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu, e foi estudar economia numa das melhores faculdades do país. Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele :
- Pai, então você não ouve radio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Esta tudo ruim. O Brasil vai quebrar. Depois de ouvir as considerações do filho doutor, o pai pensou: bem, se meu filho que estudou economia, lê jornais, vê televisão, acha isto então só pode estar com a razão. Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato ( e é claro, pior ) e começou a comprar salsichas mais barata ( que era, também, a pior ). Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.
Abatido pela noticia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta. Tomadas essas “providências”, as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar economia na melhor escola, quebrou. O pai, triste, então falou para o filho: - “Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise.” E comentou com os amigos, orgulhoso:
- “Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise ..." É isso aí Juca...sds do Mediador de Emoção passando por cima da crise...

Anônimo disse...

Com todo o respeito ao doutor, discordo de sua "tese". Não é por ser humilde que o cidadão gosta de ouvir baboseiras, escatologias, palavras de baixo calão e metáforas indignas. Ao contrário, não precisa utilizar-se deste mecanismo para ter a simpatia de parcela da população. Comportamento puramente demagógico e lógico, com despreparo mesmo.
O que o o povão vê é o assistencialismo e não nota a política macroeconômica do governo, pois não a conhece, mas sente na melhora do poder aquisitivo.
É motivo de orgulho ver um homem da classe operária chegar ao topo da administração de um país. Isto vale mais do que tudo, inclusive rindo das estrepulias do mesmo.
E mais grave, relevando os desmandos, traquinagens, afiloponias e mamparras de seus compradiços.
O chefe da nação, com a desculpa de falar a mesma língua de seus iguais, não pode "viajar na maionese" e exagerar na dose do remédio, senão o paciente pode "sifu".
A desculpa do tolo é achar que todo mundo o é.
Mas é assim o modo de operação deles; infelizmente para quem acredita e ainda elogia.
E assim nasce a criatura!

Anônimo disse...

O lula pensa que é o último biscoito do pacote, e ainda tem gente que acredita.

Anônimo disse...

Em cheio, concordo totalmente.

Sifú à mídia(quase)toda.
Um Sifú tambem para oposição que hoje dá em que, 7% ?
Para quem ficou indignado com a expressão que todos usam, inclusive os indignados, vai um... relaxa e goza.
Agora se continuar a sacanear... uma Banana a lá Marco Aurélio Garcia é o que merecem.

Eu prefiro as expressões populares, ao linguajar papo furado da torba elitista e preconceituosa que vive insultando o "nosso torneiro mecânico".

Tiberio Alloggio

Anônimo disse...

Grande Juca, como ainda tem gente expelindo veneno preconceituoso contra o "operário presidente". Tadinho do Obama como vai penar lá pelas suas bandas, com a hipócrita turma que pensa dessa forma. Mas que eles todos "SIFÚ", pq estão incomodados(as) com a aprovação "nunca vista" (mais de 70%) pela população de um Presidente da República.

Anônimo disse...

Égua, com tanta coisa pra fazer e vocês ficam preocupados porque o Presidente falou um "sifu", meu filho, isso pode ser a abreviatura de "si fumou" na linguagem cabocla. Rsrsrsr... Não dá pra entender... O FHC tinha um linguajar muito rebuscado, o Lula, muito tosco. E aí? Qual o problema? O meu avô dizia que quem se incomoda compalavrão, ou é, ou foi ou será. Será???

Abração Juca.

Mamá

Unknown disse...

rsrs...grande vovô...ahah
Bjão, querida.

Anônimo disse...

Lá vem as comparações, que mania feia!
Mas de qualquer forma vamos comparar, falar a língua deles:

Barack Obama, nasceu em Honolulu, Sua mãe, Ann Dunham (mulher branca nascida no Kansas e filha de um veterano da 2ª Guerra Mundial), e seu pai, Barack Obama (um queniano negro, filho de um pastor de cabras), conheceram-se enquanto se matriculavam na Universidade do Havaí. Formou-se na Columbia University em 1983 com bacharelado em ciências políticas. Depois, foi para a Escola de Direito de Harvard, onde recebeu seu Doutorado em 1991.Em Harvard, Obama foi o primeiro presidente negro da Harvard Law Review. Ele supervisionava um jornal mensal direcionado aos estudantes que publica cerca de 2.000 páginas por edição. Obama se casou em 1992 com Michelle Robinson, uma veterana da Harvard Law. Os dois se conheceram na firma de advocacia de Chicago onde trabalhavam. Além de praticar a advocacia, Obama também atuou como palestrante júnior sobre leis na Escola de Direito da Universidade de Chicago. Além de "Dreams from My Father," Obama também publicou o bestseller "The Audacity of Hope" em 2006. Obama iniciou sua carreira política como um senador estadual de Illinois, onde atuou de 1997 a 2004. Ele ficou conhecido nos círculos políticos de Chicago por suas duras táticas políticas. Obama saltou do Senado estadual para o Senado dos EUA por Illinois quando foi eleito ao Congresso em 2004. Desde então, ele atuou em vários comitês do Senado: Relações Exteriores; Saúde, Educação, Trabalho e Pensões; Segurança Interna e Assuntos do Governo; Subcomitê Permanente de Investigações; Assuntos Veteranos; Subcomitê de Gerenciamento Federal de Finanças; Informação do Governo; Serviços Federais e Segurança Internacional; e Subcomitê de Preparação e Integração de Setores Estaduais, Locais e Privados.

Igualzinho ao Lula...

fonte: HowStuffWorks Brasil

Anônimo disse...

Não acredito. O anônimo das 7:08 deve ser, com certeza absoluta, o FHC.

Essa sua comparação me faz lembrar da campanha em que o José Serra Levou uma surra do Lula. Naquela época, no auge do desespero, o Serra veiculou uma propaganda em que ele afirmava que o Lula não tinha Know How para tratar com os figurões internacionais, aí aparecia a imagem do Bush, do Blair, dentre outros.
Meu caro, nem só o Lula deu um baile no quesito relações internacionais, como acabou virando Parceiro estratégico dos EUA na Latinoamérica, e o mais inportante, modelo a ser seguido pelas maiores potências em relação ao trato público, quando explodiu a crise.

Portanto ô FHC de araque. Vai tomar banho. E vê se, pelo menos, valoriza as coisas que são nossas.
Não se esqueça: SE a brasa é pouca, meu peixe primeiro.

P.S. Não sou petista, ao contrário. Mas sei reconhecer quando algo tem valor.

Anônimo disse...

Ao anônimo das 7:29 PM .
O anônimo das 7:08 PM não quis denegrir a imagem do Lula. Ao contrário da cegueira que o domina (típica daqueles que preferem ser espertos e não inteligente) o anônimo das 7:29 Pm apenas quis valorizar a preparação do ser humano. Estudar é sim fundamental. Nosso país só mudará com bastante estudo. Só quem estuda sabe o benefício que a cultura traz.
Quanto a você, ou é petista ou gosta de ser sempre esperto.

Anônimo disse...

Caro anônimo não-petista das 7:29 PM,
Ao contrário de você, não tenho a certeza absoluta que você é um não-petista, até porque, não tenho bola de cristal, muito menos acredito em duendes e fadas. Mas vou lhe dar o crédito, na dúvida. Meu comentário se baseou em argumentos (vide anônimo das 5:45 PM) recorrentes de comparar o Lula, petistas e PT não necessariamente nesta ordem, com tudo que é o máximo, bonito, honesto e transcendental ou com tudo que é feio, desonesto e terreno, dependendo da ocasião. Aliás, ocasião é uma coisa muito bem empregada na retórica lula-petistas-apaniguados.
Como você demonstra em seu comentário, direito seu inclusive, ao qual não concordo, mas respeito, comparando-me, ou melhor, me chamando de FHC. Quisera eu ter a inteligência do Sr. Fernando Henrique combinado com a humildade, verve e honestidade do Sr. Luiz Inácio. Aí sim, eu acreditaria em gnomos.
Nunca gostei do político Fernando Henrique, mas o admiro como profissional, pois tive a oportunidade de ouvi-lo algumas poucas vezes. Jamais, admito, gostei do sindicalista, operário, político Lula. Porque também, tive a oportunidade de conversar com o mesmo e, ao contrário de muitos, ele nunca me enganou. É um direito meu e gostaria que ele fosse respeitado.
Lula deu baile, onde cara pálida? Em você, que acredita nas mentiras ditas mil vezes até virarem suas verdades?
Banho? Obrigado! Já tomei... Aliás, banho de vergonha na cara é que alguns deveriam tomar ao tentarem a todo custo, limpar o churdo.
Tenho o maior orgulho de ser brasileiro e defendo com garra as cores, valores e instituições deste lindo, mas maltratado país. Sei diferenciar o público do privado, tenho respeito à instituição Presidência da República e acho que tem haver cuidado e dedicação, pois ela não é do Lula ou de qualquer outro que ocupou ou ocupará no futuro, ela é do povo. Quando você fala como chefe da nação, há de ter um comportamento digno e respeitoso com a função de servidor público, inclusive igual a todos, só que com responsabilidades enormes para com o país. Se em um churrasco, boteco ou roda de amigos Lula fala o que lhe vem do intestino, problema dele. A vida particular dele não me interessa. Em sua casa, entre quatro paredes ele pode fazer o que bem quiser, dentro da legalidade e que não interfira na paz e bem-estar de seus vizinhos.
Por fim, não vou entrar no mérito de seu juízo de valor.

Anônimo disse...

QUA QUA QUA QUA !!!

Quem cantou no baile da América latina foram Hugo Chavez, Evo Morales, Rafael Correa... Eu só vi o lula dançar.

Anônimo disse...

Sarney disse uma frase que resume tudo:
"A liturgia do cargo tem de ser respeitada".

Anônimo disse...

Caro Juvêncio, beleza do momento histórico que estamos vivenciando através deste blog que exercita de fato ações democráticas através da informação sem rabo preso. Anôn. 7:08 preste atenção que o problema não somente de acumular conhecimentos acadêmicos ou não, a questão é que muitos doutores, quando investidos de cargos públicos, aplicam seus estudos em benefício de grupos dominantes que sempre exploraram a sociedade. Não agem com ética na administração dos recursos públicos. São competentes sim, mas no enriquecimento ilícito. Os mais carentes que se ferrem na linguagem empolada desses acadêmicos.Ou seja, o modelo político-administrativo que vem sendo exercitado há mais de 500 anos só tem servido às elites dominantes corruptas.

. disse...

Comentário aprofundados à parte, cada dia mais eu idolatro o bom velinho!