3.12.08

De Volta ao Campo

Além da UFPA, há eleições hoje no Sebrae, o mico que difunde a crença da micro e pequena empresa. O atual presidente, o ex vice governador Hildegardo Nunes, enfrentará o quase ex prefeito de Marabá, Tião Miranda. Pela segunda vez em 24 horas a coalizão de governo tensiona.

17 comentários:

Anônimo disse...

Juca, muito bem denominado: mico. O Sebrae é um engodo. As histórias são várias. Conto uma: chegou um cidadão, com sotaque paulistano, numa praia do litoral paraense. Perguntava onde estavam os barraqueiros da praia. Os moradores disseram que não havia barraqueiros naquela praia, somente 3 restaurantes e um bar. O visitante: ah, mas o Sebrae me mandou aqui para dar um curso de manipulação de alimentos para os barraqueiros desta praia. Bem, então foi pedir uma cervejinha e aproveitar o dia nessa linda paisagem...

Anônimo disse...

Os tucanos governaram este Estado com a benevolencia da elite.
Queria vê eles governarem sob tensão como Ana.
Senão vejamos.
Com os madereiros era beijos e abraços, pouco importava se estavam devastando a floresta.
Com os sojeiros era só alegria, considerados futuro promissor,pautavam o desenvolvimento do Pará pela fronteira do Mato Grosso que na época até questionava e os tucanos aplaudiam.
Com a Vale a tensão era fogo de palha e jogo de cena,
perderam todos os contenciosos com a empresa,depois havia o acerto. O povo caiu no conto das casas populares.
Com a mídia era só afagos e que afagos. No ultimo ano que o Diario começou a bater por conta do rompimento de ocasião. O Liberal vivia as espensa do poder seja através da Funtelpa ou do jatinho.(assim até eu enriqueço).
Na Alepa era rolo comprensor. E ainda houve comentários que quase não havia interferencia do Executivo sobre o Legislativo(então tá).
Com setores do empresariado era só amores.
Ou seja, não passaram por nenhuma prova de fogo.Não governaram em conflito de classe ou de interesses, porque o governo tucano era claramente elitista e excludente.
Massacre mesmo só com o povo, mas isso, não dá manchete nos jornalões.
Na periferia o capitalismo se mostra em sua forma mais cruel com os setores populares e governo bom é aquele que preserva os interesses da classe que extrai a mais valia em seu grau mais elevado preservando cada vez mais os privilégios da burgfuesia.
Governo para os ricos é fácil.

Anônimo disse...

Tia Miranda não pode ser o candidato, pois não é empresário. Na condição de prefeito, não pode integrar composição societária de nenhuma empresa. Logo... Sei que ele é engenheiro eletricista
De qualquer forma, uma prguntinha: Dom Sebastião é empresário de ramo?

Anônimo disse...

Boa tarde, Juca querido:

o comentário do Anônimo das 10:41 merece reparos: em se tratando de benevolência de elites, acho que quem tem ensinado muito é o governo Lula e a sua aluna aqui parece não ter dificuldades em seguir a lição. Se assim não fosse, os maiores bancos nacionais (Unibanco, Itaú e Bradesco) não teriam nos últimos quatro anos os maiores lucros das duas últimas décadas. E, ao que sei, nenhum dos nossos empresários reclama do tratamento cordial que vem recebendo.

Salvo se o anônimo considerar que a briga do Liberal com o Governo – ou vice-versa - representa "divergências " de elites. Aí, acho que é o caso de não reduzir a não tão brilhante elite paraense, é verdade, ao padrão Maiorana. O conjunto da nossa "elite", por mais conservador que seja, é um pouco mais generoso do que aquele grupo, com o qual, aliás, o atual Governo liquidou recentemente grande parte do seu débito.

A Vale, esta vai muito bem obrigada. Jogo de cena é o que faz o atual governo, enquanto o governo federal concede à Vale o que ela necessita e mais uns brindes. Parece-me, ao contrário do que comenta o anônimo, que agora sim é que estamos brincando por alguns trocados. Prefiro citar Lucio Flávio Pinto: "Com nome e marca novas, a Companhia Vale do Rio Doce continuará infiel ao significado que podia ter para as regiões que explora, ao invés de desenvolver. Infiel à própria propaganda e ao discurso de responsabilidade social, feito para inglês ouvir e chinês aplaudir."

Quanto aos madeireiros, espero até hoje relatórios ou resultados que demonstrem que a Operação Tailândia não foi uma Ópera Bufa, com perdão ao gênero musical pela comparação. Até porque atividade marginal merece ser punida, administrativamente, policialmente e juridicamente. Faltam-me informações sobre dois destes três ítens.

Há uma comparação que o anônimo omitiu na terra de direitos. A "portentosa" Operação Paz no Campo, que primou pela truculência e “privilegiou” na pancadaria, tortura e prisões as famílias que estavam acampadas na da Fazenda Forkilha cujo pretenso proprietário Jairo Andrade é contumaz “operador” de trabalho escravo (cheque no site do MTb, as informações do grupo Tático de Fiscalização).

Na Audiência Pública para tratar desta questão, realizada em Redenção pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia, especialmente acionada pelo Deputado Arnaldo Jordy, os trabalhadores confirmaram suas denúncias. E, dos que se manifestaram, ali, 14 foram assassinados em menos de 5 meses. Não sei se é uma questão estratégica ou aritmética: matar aos poucos é diferente de matar de uma vez? 14 é muito menos do que 19? Ou matar aos poucos não é chacina. Especialmente no Governo Democrático e Popular que "governa na adversidade".

Adversidade por ele mesmo cevada, na própria mesquinharia, na falta de um projeto de estado - substituído por um projeto chinfrim de manutenção de poder - engalfinhando-se aos trancos e barrancos com adversários, aliados, correligionários, parceiros e colegas de agremiação.

Beijão, Juca.

Anônimo disse...

Que argumento mais estúpido de acobertar a incompetência do governo petista.

Anônimo disse...

A Dieferença é que no governo da ^Ana^ (como o próprio comercial institucional do governo diz), só quem tem direito é a governadora e seus atuais e ex-secretários(a) .
Se o nosso Hangar falasse!!!!

Anônimo disse...

Justiça seja feita, o Sebrae faz um bom trabalho há muito tempo com o pessoal do miriti de Abaetetuba. Hoje eles são conhecidos nacionalmente e internacionalmente. Em outras áreas também, mas o que é obrigação ninguém reconhece.

Anônimo disse...

...e governar para os amigos, melhor ainda, anônimo das 10:41 AM. O Hangar anda muito mal explicado, os parentes e aderentes nos cargos DAS, gente incompetente em lugar de técnicos, e por aí vai. O que o PT faz no poder é a mesma coisa que os outros fizeram, com uma grande diferença: os outros pelo menos conseguiam manter a rotina administrativa do estado, o PT nem isso consegue. O caos administrativo é claro em diversas secretarias, e na ponta quem sofre é a população.

Anônimo disse...

10:41, é por tudo isso, que esse governo tem a obrigação de ficar ATENTO. O que se vê, é um DeSlumbramneto.

Anônimo disse...

Os tucanos venceram a queda de braço com a Governadora e adiaram a eleição no Sebrae. Agora ela vai ter que pedir ajuda, de novo, para o JB. Ai certamente, as indicações devem mudar, e não vai ser para agradar os microempresários, mas sim para agradar o PMDB.

Anônimo disse...

A chapa apresentada pelo Governo para dirigir o Sebrae no Pará pode até ajudar a governadora na sua difissílima tarefa de reeleição, mas não muda em nada o aparelhamento do Sebrae pelos políticos paraenses.

Anônimo disse...

Gostei das indicações da Governadora. Acho que tem empresários competendes e representativos no interior nosso Estado. Já passou da hora desta panelinha de Belém largar o osso.
É a direção do Sebre-Pará e não do Sebrae-Belém que esta em jogo.

Anônimo disse...

Poxa os tucanos andam bastante animados, pois os comentários foram em cima do anonimo das 10 41.
Nunca vi tanta viuva chorando.
A proposito o deputado Arnaldo Jordy é da base aliada ou oposição.

Anônimo disse...

Candidata do Fiuza aperdeu feio em Marabá

Anônimo disse...

Tudo indica que os nomes da Governadora Ana Júlia Carepa ao Sebrae não irão emplacar. O Sebrae prestou excelentes serviços a prefeitos do PSDB e do PMDB. Já os indicados da Governadora opusseram-se, em Marabá, ao Jader e ao Jatene e não têm apoio dos empresários da capital nem de quem decide no Sebrae.

Anônimo disse...

Nessa disputa politica pelo Sebrae quem sai perdendo saos os micro e pequenos empresarios e os funcionarios, que neste momento estao apavorados. Jã era hora de um funcionario de carreira do Sebrae assumir uma vaga na dirercao do Sebrae, pelos menos a empresa nao vai ficar parada um ano ate que os novos dirigentes tomem conhecimento dos projeto que sao desenvolvidos pelo sebrae.

Anônimo disse...

Boa tarde, Juza querido:

caro anônimo das 10:42: considero o deputado Arnaldo Jordy da base da assembléia legislativa do estado do Pará. É o que eu esperava também dos outros 40.

Beijão, Juca.